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AP 3 - GEOGRAFIA URBANA DO BRASIL Aluno: ____________________________________Polo: _________________ 1. Quando se observa o início da ocupação do território nacional, se destacam alguns processos que fizeram a colonização ser basicamente litorânea. Quais os dois processos que iniciaram a interiorização da colonização e consequentemente da urbanização? R.: A fundação de São Paulo, no planalto e a descoberta de ouro em Minas Gerais. 2. Como podemos explicar o crescimento da população urbana e a diminuição proporcional da população rural brasileira durante o século XX? R.: Pela mecanização do campo e o consequente êxodo rural para as cidades. 3. Em relação à metrópole, à metropolização e à região metropolitana, indicar qual é um processo, qual é uma ferramenta de gestão, e qual é uma forma sociespacial. Justificar. R.: A forma socioespacial é a: METRÓPOLE; O processo é a: METROPOLIZAÇÃO; A ferramenta é a: REGIÃO METROPOLITANA 4. O que determina o grau hierárquico de uma cidade dentro da rede urbana brasileira? Justificar, exemplificado. R.: Seu tamanho e sua “região de influência”, ou seja, sua importância para outros centros urbanos. Por exemplo temos a grande metrópole nacional (São Paulo), cuja influência alcança todo o território nacional (outros exemplos também poderiam ser citados) 5. Quais as três escalas de análise possíveis para analisar as regiões metropolitanas e a que cada uma se refere? R.: 1) A que diz respeito à dinâmica urbana nacional, à rede urbana brasileira como um todo; 2) Aquela relacionada à escala estadual, tal qual definido pela Constituição, em que os critérios dizem respeito às realidades estaduais e também à dinâmica política desses estados. 3) E a escala de análise de cada região metropolitana. 6. Como a geografia, através do “olhar geográfico”, analisa a questão da desigualdade socioespacial das cidades brasileiras? R.: O olhar geográfico verá a desigualdade socioespacial por sua manifestação na paisagem urbana, vendo que ela se manifesta, diferencialmente nas habitações para ricos e para pobres. No caso dos pobres, as favelas e aos ricos os condomínios de luxo. 7. O que é fragmentação do tecido sociopolítico-espacial? Exemplificar. R.: A fragmentação do tecido sociopolítico-espacial ocorre quando a cidade se fragmenta, com a formação de enclaves dentro da cidade. Pelo lado das classes pobres a territorialização de certas comunidades pelo tráfico de drogas, torno-as subsistemas fechados. Pelo lado das classes mais ricas o medo da violência na cidade os faz recorrerem a enclaves fortificados sob a forma de condomínios fechados, uma auto-segregação que busca o isolamento da pobreza e violência circundantes. 8. O que significa “direito à cidade” e porque ele se transformou em bandeira para os movimentos sociais urbanos? R.: O direito à cidade reafirma a cidade para os que vivem nela, priorizando, portanto, o valor de uso em detrimento do valor de troca, que vem a ser a cidade do capital imobiliário. Se tornou bandeira pela possibilidade de unificar as lutas por enfocar a questão de quem comanda a conexão entre a urbanização e a utilização do produto excedente. Através do direito à cidade os despossuídos podem assumir o controle sobre o processo de urbanização, revolucionando a cidade como ela tem sido gerida até agora, contemplando os interesses da acumulação capitalista. 9. Analisar duas medidas previstas no Estatuto da Cidade e sua influência para uma cidade mais justa. R.: Destacam-se o “Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios”, que é aplicado a imóveis subutilizados. A penalidade é o “IPTU Progressivo no Tempo”, que em caso de não cumprimento no prazo estabelecido possibilita a desapropriação do imóvel através de “Pagamento em Títulos”. Outro instrumento que pode colaborar com uma cidade mais justa é o “Usucapião Especial de Imóvel Urbano”, que possibilita a regularização de áreas e imóveis ocupados por populações de baixa renda. 10. Relacionar mobilidade urbana com o “direito à cidade”. [CANCELADA]