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LEGISLACAO (2)

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CONCEITUA OS TIPOS DE EMPREGADOS E TRABALHADORES.
DIRETOR DE SOCIEDADE: O conceito de empregado é dado pelo Direito do
Trabalho, a partir do art. 3º da CLT. Retrata desde o diretor eleito na forma do
estatuto social – verdadeiro “órgão da sociedade” – até meros empregados
graduados, aos quais, por motivos de marketing ou recursos humanos, a
sociedade outorga o título de diretor.
TRABALHADOR TEMPORÁRIO: É a pessoa física que presta serviço a uma empresa
para atender à necessidade transitória de substituição de pessoal regular e
permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços (art. 2º da Lei 6.019 de
03/01/74).
TRABALHADOR EVENTUAL: É o trabalhador que presta serviços sem qualquer
caráter de permanência, só o fazendo esporadicamente. Portanto, o elemento
diferenciador do eventual e do empregado é a continuidade. Presente à
continuidade, a figura será a do empregado. Ausente este requisito, o trabalho
será eventual. exemplo: pintor, encanador.
TRABALHADOR AVULSO: Aquele que sindicalizado ou não, presta serviços de
natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício, com intermediação
obrigatória do sindicato da categoria (fora da faixa portuária) ou do OGMO
(órgão gestor de mão obra - na área portuária).
TRABALHADOR AUTÔNOMO: É todo aquele que exerce sua atividade profissional
sem vínculo empregatício, por conta própria, assumindo seus próprios riscos. O
autônomo trabalha a hora que ele quer, quando ele quer, não há subordinação,
não está sobre o poder de direção de ninguém. Não é regido pela CLT.
Exemplo: taxista, corretor de imóveis, representante comercial etc., desde que
não prestem seus serviços continuamente e subordinados a terceira pessoa,
que lhes remunere regularmente.
TRABALHADOR VOLUNTÁRIO: O trabalhador voluntário é definido pela Lei nº
9.608/1998 como pessoa física que presta serviços ou atividade nãoremunerada
prestada a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição
privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais,
educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive
mutualidade.
ESTAGIÁRIO: É aquele maior de 16 anos, estudante proveniente de escolas de
ensino médio técnico ou faculdades que presta serviços a empresas visando o
aprimoramento profissional na sua área de estudos. Na Legislação brasileira, o
estágio de estudantes é regido pela Lei nº 11788 /2008 e não configura relação
de emprego. Ainda que não possuam os direitos trabalhistas, os estagiários
possuem alguns direitos, como por exemplo o recebimento de uma bolsa (se
estipulado), o cumprimento de uma carga horária carga horária prefixada, e a
realização de seguro obrigatório contra acidentes além de 30 dias remunerados
de férias após 1 ano de estágio. Não podendo ultrapassar o período de 2 anos
de permanência na empresa, pois se isso ocorrer ficará caracterizado vínculo
empregatício, sendo obrigação firmar contrato de trabalho.
TIPOS DE EMPREGADORES
EMPREGADOR NORMAL: Segundo a CLT considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO: O trabalhador temporário é regido pela Lei nº 6.019/74, que foi regulamentada pelo Decreto nº 73.841/74. Considera-se como uma empresa de trabalho temporário a pessoa física ou jurídica cuja atividade consiste em colocar à disposição de outras empresas trabalhadores devidamente qualificados e por elas remunerados e assistidos, para a prestação de atividades temporárias. Como se pode perceber, uma empresa de trabalho temporário tem por finalidade colocar pessoal especializado, por tempo determinado, à disposição de outras empresas que dele necessite. É importante ressaltar que a empresa, seja esta pessoa física ou jurídica, será, obrigatoriamente, de natureza urbana. 
O EMPREGADOR DOMÉSTICO: Empregador doméstico é a pessoa física, que sem finalidade lucrativa, admite o empregado doméstico, também pessoa física, a fim de que preste serviço de natureza contínua para sua própria residência, ou seja, no âmbito familiar. O inciso II do artigo 15 da Lei nº 8.212/91, da seguridade social, define o empregador doméstico, como a pessoa ou família que admite a seu serviço, sem finalidade lucrativa, empregado doméstico.
O EMPREGADOR RURAL: Empregador rural é a pessoa física ou jurídica, que é proprietário ou não, que explore atividade agro econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por meio de prepostos e com auxílio de empregados, conforme dispõe o art. 3º da Lei nº 5.889/73. 
TIPO DE EMPREGADOR
EMPREGADOR: Vide art. 2º da CLT. Para a CLT empregador é a empresa,
individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Ainda, complementa a norma
celetista, que se equiparam ao empregador, para os efeitos exclusivos da
relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência,
as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que
admitem trabalhadores como empregados.
EMPREGADO DOMÉSTICO: É a pessoa física maior de 16 anos, que presta
serviço de natureza continua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família
no âmbito residencial destas. O empregado doméstico não é regido pela CLT,
mas é amparado pela lei 5.859/72. Exemplos de empregados domésticos:
mordomo, cozinheira, jardineiro, governanta, etc.
EMPREGADO RURAL: É toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio
rústico, que presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob
a dependência deste e mediante salário. O empregador rural é a pessoa física
ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agro econômica, em
caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com
auxílio de empregados.
O trabalho rural está regulado pela Lei n 5.889/73, regulamentado pelo Decreto
Nº 73.626/74 e no artigo 7º da Constituição Federal/88.
EMPREGADO EM DOMICÍLIO: É aquele que presta serviços em sua residência ou
em oficina de família, por conta do empregador que o remunere (art. 83 da
CLT).Empregado Aprendiz. O parágrafo único do art. 80 da CLT define aprendiz
como “o menor de 12 a 18 anos sujeito a formação profissional metódica do
ofício em que exerça o seu trabalho”. O menor aprendiz tem todos os direitos
do trabalhador comum. A Carta Magna de 88 proíbe o trabalho do menor de 16
anos (art. 7º, XXXIII), salvo na condição de aprendiz, limitando o labor nestas
condições para a idade de 14 anos (Emenda Constitucional nº 20). Analisando se
o conteúdo do inciso XXX do art. 7º da C.F. de 88 verificaremos que não é
permitida qualquer discriminação de salários por motivo de idade, razão pela
qual entendemos que não se pode mais admitir que o empregado aprendiz
perceba menos que um salário mínimo legal. Tal posicionamento nos leva a
concluir pela revogação da antiga redação dada pelo art. 80 da CLT
(pagamento de meio salário mínimo na primeira metade do contrato e 2/3 na
segunda metade). Caracteriza-se tal contrato de trabalho pelo seu caráter
discente.
EMPREGADO PÚBLICO: é, no Brasil, o exercício da função pública por meio de
um contrato de trabalho regido pela CLT, ao contrário do serviço estatutário,
que é regido pelo Estatuto dos Funcionários Públicos.
APRENDIZ: A Constituição Federal proíbe qualquer trabalho de menores de 16
anos de idade, salvo na condição de aprendizes, são os adolescentes dos 14
aos 18 anos e os jovens dos 18 aos 24 anos, não havendo limite de idade se o
aprendiz for portador de deficiência. O aprendiz é o adolescente que trabalha e,
ao mesmo tempo, recebe formação técnico-profissional, por meio de um curso
teórico, na profissão à qual está se capacitando.

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