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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
UNIDADE SANTO ANDRÉ
LETRAS
KÁTIA DE FARIA AUGUSTO VAZ 
rESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME
VERMELHO COMO O CÉU
Santo André - SP
ABRIL DE 2017
KÁTIA DE FARIA AUGUSTO VAZ - RA: 1299140855
RESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME
VERMELHO COMO O CÉU
Trabalho apresentado à disciplina de Métodos e Abordagens no Ensino da Língua Inglesa do curso de Letras, turno noturno, da Anhanguera Educacional, sob a orientação do professor: Fernando Ribeiro.
 
Santo André - SP
abril de 2017
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo realizar a resenha crítica do filme “Vermelho como o céu” do diretor Cristiano Bortone interligando-o às aulas sobre Métodos e abordagens no ensino da língua inglesa.
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1. RESENHA CRÍTICA – FILME “VERMELHO COMO O CÉU”
Quando assisto a um filme, não assisto nunca sem esperar nada. Sempre tento tirar alguma reflexão sobre o que assisti. O filme italiano “Vermelho como o céu” levou-me à diversas reflexões acerca da educação, da inclusão social, das dificuldades que as crianças encontram na aprendizagem e das dificuldades encontradas pelo professor que tenta desviar do método de aprendizagem utilizado na escola em que leciona.
O filme transcorre nos anos 1970 e conta a história do garotinho Mirco Mencacci, personagem inspirado na história real do renomado editor de som italiano homônimo, que fica praticamente cego devido a um acidente doméstico com a arma de seu pai. Após o acidente, o médico aconselha os pais de Mirco a mandarem-no para estudar num colégio interno especial para cegos, o que era imposto por lei, para que, assim, o garoto recebesse os cuidados e atenção necessários para seu aprendizado dali em diante. O filme também deixa evidente a forma limitada como as pessoas percebiam o deficiente visual, levando os pais de Mirco a crerem que não lhe seria possível um futuro normal devido às limitações geradas pela deficiência.
Mas como nem tudo são rosas, logo observamos os problemas que Mirco enfrenta na nova escola. De início, somos apresentados à dificuldade do garoto em fazer novas amizades e adaptar-se à nova escola, tão diferente da anterior. Nesse contexto, percebemos que o próprio garoto sofre em aceitar sua nova deficiência e misturar-se aos demais alunos. Mirco também apresenta dificuldades de aprender utilizando-se da metodologia imposta pela escola. Porém, ao invés de simplesmente desistir dos estudos e trancar-se, ele toma uma atitude diferenciada. Ele encontra um gravador de fita k7 e, com muita persistência, aprende a utilizá-lo, acabando, mais tarde, por fazer uso do mesmo para a confecção do trabalho solicitado pelo professor.
Tendo em vista que o garoto demonstrava ter problemas com a metodologia utilizada para a aprendizagem do braile, ele desenvolve seu trabalho com o gravador encontrado. Mirco, apropriando-se de seu problema de visão, utiliza-se de seus outros sentidos para desenvolver seu trabalho de geografia. Captando sons de água, passarinhos, folhas, o pequeno faz um excelente trabalho de geografia e apresenta-o em sala de aula, porém, acaba sendo repreendido em sala pelo diretor. O professor até tenta apoiá-lo, mas é em vão.
Nesse ponto, podemos observar de forma bastante explícita a forma como algumas escolas e métodos de abordagens privam o aluno na busca pelo aprendizado, podando suas formas diferentes de expressar o conteúdo aprendido. Temos a definição da escola como algo plástico, sistemático, metódico e que não foge jamais do que se programa a fazer. Entretanto, a prática não funciona dessa forma perfeita e sistemática. Muitos alunos encontrarão dificuldades de aprender com a metodologia e abordagem utilizadas por seu professor. E então, o que fazer? Devemos simplesmente deixar o aluno e seu conhecimento e vontade de aprender, de lado apenas por não se encaixarem no padrão, ou devemos valorizar sua forma de expressar seus conhecimentos e noção do mundo à sua volta?
Na disciplina de Métodos e Abordagens no Ensino da Língua Inglesa, aprendemos que o aluno deve ser solicitado a realizar atividades significativas desde o início do processo de aprendizagem, logo, na película, o diretor e o professor não deveriam ter aceitado o trabalho de Mirco, gravado em fita k7, que exemplificava grandemente o proposto no trabalho. 
Em sala de aula, o professor deve ser capaz de enxergar as habilidades de seus alunos que, muitas vezes, irão além das regras impostas pela escola e pela metodologia utilizada para o ensino de alguma disciplina. Deve-se aceitar a criatividade do aluno e incentivá-la, a fim de levar o aluno mais adiante na sua busca. O docente precisa analisar as necessidades de aprendizagem dos alunos, o tipo de abordagem e, o principal, o professor deve ouvir o aluno. O aluno precisa ser ouvido ou a abordagem do docente, seja ela qual for, será falha. O professor de Mirco, consegue entender seu aluno quando passa a dar atenção ao que ele produz e, inclusive, posteriormente, quando o diretor da escola confisca o gravador de Mirco, o professor acaba disponibilizando um novo a ele, a fim de que ele continuasse com seus projetos.
A inclusão social também é grandemente trabalhada na película. Vemos no filme a EXclusão social que era imposta aos deficientes visuais. A ideia de que eles jamais poderiam ter uma vida normal e que deveriam ser afastados dos demais para que, assim, houvesse a possibilidade de aprendizado. As crianças internas do colégio eram tratadas pelos outros como se portadores de alguma doença infectocontagiosa. E, ao decorrer do filme, o espectador percebe o deficiente visual como alguém normal, capaz de fazer as mesmas coisas que quaisquer pessoas.
Quando Mirco conhece Francesca, uma garota que mora nos fundos do colégio, ele é inicialmente hostilizado por ela, orientada a agir dessa forma por sua mãe, que trabalha no colégio interno e percebe os deficientes visuais como diferentes dos outros. Uma diferença que, aos olhos dela, não é, de forma alguma, positiva. Francesca, contrariando sua mãe, acaba por fazer amizade com Mirco. A partir dessa amizade, utilizando-se da criatividade fantasiosa de Francesca, crescem os trabalhos de Mirco com seu gravador. E fica claro a possibilidade de amizade entre uma criança com deficiência e uma tida como “normal”.
Os recursos empregados pelo docente de Mirco na película são muito eficazes, tendo em vista que ele investe nos conhecimentos do aluno, nas suas habilidades e criatividade e dá a chance ao discente de preparar, junto a seus amigos, a apresentação do colégio para os pais. Mirco desenvolve um trabalho fantasioso maravilhoso com seus amigos. Um verdadeiro filme sem imagens. E o professor também oferece aos pais uma venda para a apresentação, tendo em vista que a visão não era necessária para a apresentação, apenas a audição. 
O filme me mostrou que muitas vezes o educador exerce um papel fundamental na vida de seus alunos, não apenas na aprendizagem formal em sala de aula, mas em seu crescimento pessoal, social e profissional, haja vista que Mirco tornou-se um editor de som da indústria cinematográfica italiana.
Superação, força, perseverança, inclusão social, muita criatividade e trabalho em conjunto. Essas são apenas algumas das questões abordadas de forma belíssima nessa película italiana, que deixa claro que o professor deve andar ao lado do aluno, auxiliando-o e ouvindo-o, e também que a família tem que trabalhar em conjunto com a escola. 
O filme acaba, as lágrimas alagam meu rosto, mas meus olhos brilham de emoção e alegria pela história tão bem construída. Enchem-me os olhos e o coração, ao verificar, ao final do filme, que as escolas exclusivas para cegos foram abolidas e que teve início a inclusão social, que deveria ser muito mais discutida para que mais pessoas a cada dia possam ter acesso ao bem que ela faz aos alunos que dela fazem parte e que, graçasa ela, passam a se sentir como parte do todo.
Um filme fortemente indicado para ser passado nas escolas, pois com certeza irá inspirar alunos, professores e todo o corpo pedagógico da escola. 
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CONCLUSÃO
Com esse trabalho procurei exemplificar meus sentimentos em relação a esse filme como espectadora e também como parte integrante do sistema de educação de nossa sociedade. Deixando claro como abordagens que aproximem o professor do aluno e levem em consideração seus conhecimentos podem auxiliar na retenção do conteúdo e do aprendizado dos discentes.
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BIBLIOGRAFIA
VERMELHO como o céu. Direção: Cristiano Bortone. [S.I.]: California Filmes, 2006. 1 DVD (96 min).

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