Producao Conceitual Estagio Supervisionado Modelo Ensino.

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Centro Universitário Educacional Uninter	Comment by -: Olá Kelli! Sou a professora Ana Rosa Massolin Albrecht (Especialista em Gestão e Docência em Educação Infantil; Psicopedagogia Clínica e Institucional e Educação Especial) e vou estar corrigindo sua produção conceitual. Farei alguns apontamentos caso julgue necessário.	Comment by -: INTERNACIONAL	Comment by -: Todos os itens da capa devem ser escritos em negrito.
Produção Conceitual Estágio Supervisionado Híbrido de Ensino 2021
Ensino Fundamental
Kelli Aparecida da Silva
RU 194928
Araucária, 05 de fevereiro de 2022
Sumário	Comment by -: Negrito.
Introdução								03
Desenvolvimento							05
Estado da Arte							05
Relação do Plano de Ação com os aprendizados gerados na pesquisa Estado da Arte
									07
Campo Externo Remoto – Análise Imagética			10
Reflexões Interdisciplinares					12
Relações com formação acadêmica pedagógica		14
Interdisciplinaridade com outras áreas				16
Material Didático: Criação e Reflexão				17
Plano de Ação/Aula							18
Prática do Campo e as teorias: práxis				20
Considerações finais						23
Referências								24								
Introdução	Comment by -: - Os títulos devem ser escritos em fonte Arial tamanho 12, numerados em sequência e alinhados à esquerda. Exceção para SUMÁRIO, REFERÊNCIAS, ANEXOS e APÊNDICES que devem ser centralizados e não numerados.
O Estágio Supervisionado é o encontro da teoria com a prática. A teoria nos prepara direcionando-nos a diversas situações que possivelmente iremos enfrentar. As matérias obrigatórias ao longo do curso de Licenciatura em Pedagogia, nos apresenta técnicas e metodologias de ensino como uma base sólida para nos adaptarmos a realidade da comunidade escolar.
A prática é então consolidada com base em tudo o que aprendemos em nosso período de formação docente. Ressaltando que é na prática e no dia a dia, observando participativamente das atividades escolares junto a professores, alunos, funcionários, equipe pedagógica e pais; e é então é que podemos perceber o quanto todos ainda podem se aperfeiçoar e melhorar, pois a base da educação, os primeiros anos na escola, ajudará a definir o futuro do estudante.
O objetivo do Estágio Supervisionado Ensino Fundamental baseia-se: “ Por meio de observação participante, produção e aplicação de Plano de Aula (docência), obterá evidências e aprendizagens, articulando seu conhecimento acadêmico com a prática vivida, o que contribuirá para a sua formação docente”. Manual de Estágio Híbrido 2021 Área da Educação, página 6.
Dentro do contexto do Manual, podemos destacar os objetivos deste estágio: observar participativamente das rotinas escolares; auxiliar, com autorização da professora titular, em atividades pertinentes ao conteúdo aplicado; procurar perceber e identificar as dificuldades dos alunos e encontrar métodos para saná-las ou amenizá-las.
O estágio foi realizado numa escola pública, localizada no Município de Araucária-PR, de forma presencial e participativa. A escola atende desde a Educação Infantil até ao 5º ano, porém realizei o estágio em todos os primeiros anos, com crianças de seis anos de idade, a maioria de periferia, com problemas familiares, financeiros, inclusive estrangeiros vindos da Venezuela. Os Venezuelanos tinham em torno de 12 anos de idade, porém estavam no primeiro ano com o objetivo de aprenderem a língua portuguesa, para que só então pudessem ir para o ano letivo entre 5º e 6º anos do ensino fundamental. Para isto, iriam passar por provas avaliativas.
O estágio foi estruturado baseado no Manual de Estágio Híbrido 2021, Área da Educação página 8. “ Reconhecer a liberdade de aprender, de ensinar pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; o respeito a liberdade e o apreço à tolerância; a valorização do profissional da educação; a gestão democrática e participativa dos ensinos público e privado; a garantia de um padrão de qualidade; a valorização da experiência extraescolar; a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; o respeito a diversidade étnco-racial e sua valorização, entre os outros; constituem princípios vitais para a melhoria e a desmocratização da gestão e do ensino.”	Comment by -: Étnico-racial
As atividades desenvolvidas neste estágio iniciou desde atividades de coordenação motora ao início da alfabetização; participando de brincadeiras que envolviam música, jogos, desenhos, contação de histórias os quais faziam parte de todo o conteúdo escolar.	Comment by -: iniciaram
A escola estagiada possuía uma biblioteca, uma brinquedoteca, refeitório, sala dos professores, sala da direção de ensino, sala da equipe pedagógica, quadra coberta de jogos ou aulas de educação física, rampas e escadas de acesso (a escola foi construída visando a inclusão), amplo espaço externo, com estacionamento, parquinho de areia e todas as salas eram adequadas para receber os alunos. O prédio da escola era constituído de três andares, pintado por dentro e por fora.
A escola proporcionou a mim como estagiária, todas as condições necessárias para a realização do estágio, visto que, tive orientações da pedagoga responsável por mim, da direção de ensino e das professoras titulares.
Desenvolvimento
A rotina em sala de aula me fez pensar e até mesmo elaborar atividades que trouxesse as crianças estímulo, foco, concentração e interesse.
Os itens e ou atividades que compõem o desenvolvimento do estágio realizado numa escola pública, destaco: observei participativamente de todas as atividades realizadas pela professora titular aos alunos do prmeiro ano; observei e anotei situações que me levaram a refletir a respeito de uma das maiores dificuldades encontradas pelos professores: a falta de comprometimento dos pais com relação aos filhos e a escola.	Comment by -: primeiro
Este fator implica e de fato pude perceber que foi enfático para contribuir negativamente com: problemas de coordenação motora, falta de atenção e falta de interesse por parte dos alunos.
Estado da Arte
Passo 1 – Acessei a base de dados do Google Acadêmico.
Passo 2 – No tema do meu Plano de Ação, separei palavras-chave que o definem, o que nessa metodologia, chamamos de descritores.
Passo 3 – Na busca da base de dados digitei o descritor entre “aspas”. Verifiquei que apareceu diversos artigos, dissertações e teses com as palavras ou expressões.
Passo 4 – Filtrei temas da área de conhecimento da Educação em um período de tempo entre 2010 e 2020.
Passo 5 – Entre os trabalhos que restaram, escolhi temas que conversam com o tema da minha Produção Conceitual.
Passo 6 – Abri os resumos e analisei aqueles que contribuem em teoria e pesquisa prática para o meu tema.
Passo 7 – Montei a tabela com o número total de trabalhos encontrados; o número de analisados; o ano das pesquisas analisadas; um parágrafo de minha análise, por pesquisas informando no que tal pesquisa dialogou com meu tema.
	Trabalhos encontrados
	Trabalhos analisados
	Temas analisados
	Ano das Pesquisas realizadas
	Minha análise
	13
	3
	A Família no Ambiente escolar: perspectivas e contribuições.
	09/02/2018
	Foi um ponto crítico na comparação do artigo. Apesar de todos saberem da importância da família, foram poucos os pais que pude observar terem algum cuidado em acompanhar seus filhos na vida escolar.
	
	
	A Utilização de recursos didáticos como instrumento indispensável para o professor.
	16/03/2018
	A brinquedoteca da escola estagiada era ampla com muitos materiais e apoio para aplicação de conteúdos de forma lúdica.
	
	
	Alfabetização e desenvolvimento motor: um estudo sobre o desenvolvimento da escrita e da motricidade fina em crianças dos 1° e 2° anos do ensino fundamental
	16/09/2014
	Pude comparar o artigo com a grande dificuldade das crianças da escola estagiada com relação ao desenvolvimento motor, pois muitas delas apresentou dificuldades para segurar o lápis ou fazer uma pintura respeitando os contornos dos desenhos ou figuras.
Passo 8 – Relação do Plano de Ação comos aprendizados gerados na pesquisa Estado da Arte.
Título – A família no ambiente escolar: perspectivas e contribuições.
Autor – Araújo, Arleide Gomes Siqueira
Resumo: O conceito da família baseia-se em uma estrutura em que os indivíduos relacionam-se de maneira afetuosa. Nessa estrutura, são construídos valores e princípios éticos que regem o crescimento e desenvolvimento social de cada indivíduo que a integra. A família exerce papel fundamental no ambiente escolar, visto que ambas buscam formar cidadãos com capacidade crítica, apresentando assim, importante papel dentro do ambiente escolar. Diante disso, a referida pesquisa teve como objetivo principal analisar a importância da família no contexto escolar para o ensino-aprendizagem dos estudantes. Tratou-se de uma pesquisa de campo com enfoque qualitativo. Inicialmente, a realização da pesquisa foi feita pela leitura e análise do material bibliográfico; posteriormente, por meio de um questionário respondido por professores e alunos de uma determinada escola, em que buscou-se respostas para questionamentos referentes a importância da família no ambiente escolar e, com isso, respondendo as inquietações propostas pelos objetivos da pesquisa. Ao fim da pesquisa, as respostas dos indivíduos evidenciaram, quase que em sua totalidade, que a família exerce papel fundamental no ambiente escolar, no qual contribui não só para o desenvolvimento de ensino-aprendizagem, mas também para a formação de cidadãos críticos e, que colaboram para o crescimento da sociedade em que vivem.
Disponível em https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/4098 pesquisado em 05/02/2022
	Correlacionando o artigo acima, com minha experiência em observar participativamente, infelizmente identifiquei a total falta de comprometimento da família com os alunos da escola estagiada: crianças chegavam na escola faltando TODO o material escolar, estavam presentes somente com a mochila! Além de outros agravantes como lições de casa sem fazer, perda de atividades, além do total descaso com a crise sanitária internacional, pois a prefeitura da cidade de Araucária, distribuiu kits contendo álcool 70%, máscaras laváveis, pasta e escova de dentes; no entanto, crianças chegavam na escola sem o kit e com máscara suja. A escola então disponibilizava para o aluno as máscaras necessárias para o período das aulas.
Título – A utilização de recursos didáticos como instrumento indispensável para o professor.
Autores – Mello, Erika; Botelho, Arlete de Freitas
Resumo – Este artigo tem como objetivo verificar como os recursos didáticos auxiliam o professor no desenvolvimento das atividades em sala de aula e sua importância para tornar a aula atrativa assim despertando a motivação do educando. O estudo é resultado de 5 observações feitas no decorrer do estágio com aproximadamente 125 alunos em uma Escola Municipal de Formosa, no Ensino Fundamental de 1° ao 5° ano. Trata-se de um relato de experiências, de natureza qualitativa descritiva, fundamentado em autores que abordam o referido assunto. No decorrer da investigação observou-se que as aulas ministradas, nas quais o professor utilizou recursos didáticos como instrumento para auxiliar no conteúdo ensinado, os alunos demonstraram maior interesse de forma que a sala de aula se tornou um ambiente diversificado, ao permitir a interação com o professor. Conclui-se que o professor deve ser criativo e buscar formas de chamar a atenção dos alunos para o conteúdo, recorrendo aos recursos didáticos que oferecerão subsídios para uma aula interativa e produtiva.
Disponível em https://www.anais.ueg.br>article>view pesquisado em 05/02/2022.
Correlacionando o artigo acima, com minha experiência em observar particiativamente, pude contemplar com grande alegria e esperança, um espaço construído e todo planejado por uma professora pós graduada em psicomotricidade, onde ela elaborou diversos materiais didáticos, higienizáveis e onde poderiam ser utilizados em diversas disciplinas e atividades, permitindo assim aulas muito mais interessantes e produtiva. Todos os materiais eram feitos com recicláveis de diversos tipos e formatos de embalagens de coisas que iriam para o lixo. Os materiais estavam disponibilizados na brinquedoteca da escola.
Titulo – Alfabetização e desenvolvimento motor: um estudo sobre o desenvolvimento da escrita e da motricidade fina em crianças dos 1° e 2° anos do ensino fundamental.
Autores – Chultes, Luciana; Valentini, Nadia Cristina
Resumo – Esta pesquisa teve como objetivo investigar 1) a motricidade fina e a aquisição da escrita de escolares matriculados nos 1º e 2° anos do ensino fundamental de duas escolas públicas do Rio Grande do Sul; e 2) as concepções dos professores e as práticas docentes em relação ao ensino e aprendizagem da escrita e ao desenvolvimento das habilidades motoras finas. Participaram do estudo 49 crianças , que foram avaliadas por meio do Ditado Classificatório e da Moviment Assessment Battery for Childrem-2, e quatro professores das crianças que participaram do estudo. Os professores participaram de uma entrevista semi-estruturada. O pesquisador utilizou um diário de bordo para observações das aulas ministradas. Os resultados evidenciaram que um elevado número de crianças se encontrava na fase pré-silábica da aquisição de aprendizagem prática. Professores apresentavam conhecimentos restritos quanto à importância da motricidade fina para o desenvolvimento das crianças.
Disponível em https://www.researchgate.net>publication pesquisado em 05/02/2022.
Correlacionando o artigo acima com minha experiência em observar participativamente pude perceber que muitas crianças segurar o lápis, nem mesmo fazer uma pintura simples num desenho, respeitando os contornos. Este fato, acarretou dificuldade em fazer leitura das letra do alfabeto e dos números. Palavras simples como bola, sol, lua, eram feitas com bastante dificuldade. As crianças que vinham para escola com tarefas de casa realizadas, e que os pais cuidavam para que a criança trouxesse todo o material escolar para a escola, respondiam os recados da agenda enviados pela professora, estes alunos se destacavam em todos os conteúdos aplicados, sem maiores dificuldades.
Campo Externo Remoto – Análise Imagética
	Contexto
	Devido a experiência que tive durante o estágio, resolvi escolher um filme, que para mim vai muito além de um filme de ficção, mas uma triste realidade que muitas crianças, sejam elas ricas ou pobres, estão enfrentando dentro de seus lares.
	O filme escolhido foi Matilda – gênero drama, ano 2009, direção Danny Devito, tema central ação docente/professor aluno com tempo de duração de 102 minutos.
	Matilda é uma criança brilhante que cresceu em meio a pais grosseiros e ignorantes. Ambos ignoram a filha, a ponto de esquecerem de matriculá-la na escola. Desse forma, Matilda fica sempre em casa ou na livraria, onde costuma estimular sua imaginação. Quando Matilda descobre que tem poderes mágicos, Harry, seu pai, resolve enviá-la para escola. O local é controlado por mão de ferro pela diretora Agatha Trunchbull, e Matilda precisa usar seu talento especial para proteger seus amigos e sua professora. Dados retirados do Manual de Estágio Supervisionado página 42.
	O tema central do filme do filme Matilda é ação docente/relação professor aluno. Porém também pude identificar tópicos que me chamou muito a atenção como pais relapsos, abusivos, narcisistas e tóxicos, pois Matilda, desde pequena (anda bebê com dois anos de idade) sofria com descaso, abandono de incapaz, assédio moral e psicológico.
	Abandono de incapaz. “art.133,cp, abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade,e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono: pena – detenção, de seis meses a três anos.” Pesquisado no site https://www.jus.com.br/amp/artigos/90651 em 05/02/2022.	Comment by -: Aqui você deve colocar apenas o autor e o ano da publicação. Como se trata de uma lei, ficaria: (BRASIL, 1940).
	O contexto do filme se passa na cidade,no meio urbano, pois Matilda em várias cenas caminha sozinha em meio as multidões, atravessa as ruas na faixa de pedestres, frequenta a escola e a biblioteca. Matilda também está num ambiente crítico, porém este ambiente é a sua casa e sua família: pai, mãe e irmão.
	Roteiro
	A introdução do filme insere a temática quando Matilda nasce, e em cena aparecem seus pais, discutindo acerca dos valores gastos para a realização do parto, entre outros custos com o hospital. Podemos ver ainda, desde o início, a falta de cuidados com a menina, pois ela é colocada no porta malas do carro, sem qualquer segurança.
	Todos os dias, seu irmão saía para ir a escola, seu pai vender carros usados com preços abusivos e sua mãe ia jogar bingo e se divertir com as amigas. Matilda ficava sozinha em casa. Sabemos que existem órgãos governamentais que fiscalizam este tipo de denúncia contra crianças e adolescentes como: Conselho Tutelar, Juizado da Família, Guarda Municipal, Polícia Civil, entre outros.
	Há uma unidade narrativa e os fatos se encandeiam logicamente do início ao fim. A única temporalidade apresentada é o nascimento de Matilda, quando está com aproximadamente 4 anos e depois o filme todo conta a sua história já na idade de seis anos e meio.
	Há também indícios de ficção científica. Os super poderes de Matilda, principalmente quando ela é intensamente coagida ou estressada ou indignada com alguma situação. Quando ela é forçada por seu pai a assistir a um programa ridículo na televisão, ela foca toda a sua energia e a televisão explode.
	Ambiente/espaço
	Os locais onde os fatos principais ocorrem são: a casa da menina, a biblioteca, a loja de carros usados de seu pai, a escola e a casa da sua professora. Nas cenas predominam e se destacam mais os elementos emocionais/psicológicos. Os ambientes apenas servem como subsídios para a localização dos acontecimentos.
	Personagens principais
	Sobre as características que compõem os personagens, analisei os aspectos psicológicos que se destacam em cada um:
	Mara Wilson é Matilda Wormwood – uma criança com certeza de QI elevado, interessada e curiosa. Diverte-se com os livros, mesmo ainda nunca ter ido a escola. Ela percebe o descaso dos pais, que constantemente a incentivam a ir para frente da televisão. Matilda chorava. Ela era serena, objetiva, bondosa, porém em alguns momentos devido a pressão que sofria, teve seus dias de fúria.
	Danny Devito é Harry Wormwood – pai de Matilda, proprietário de uma loja de carros usados, com preços abusivos, de caráter duvidoso, não sabe nem a idade da filha e é indiferente com a importância de matriculá-la na escola.
	Rhea Perlman é Zinnia Wormwood – uma mãe despreocupada com a vida em si, e muito menos com a filha. Apóia as trapaças do marido, pois sua vida é jogar bingo, cuidar da aparência ou fazer coisas fúteis sem sentido algum.
	Embeth Davidtz é a senhorita Jenny Honey – é a professora de Matilda. Quando ela é finalmente matriculada na escola, ela logo percebe que Matilda não é uma criança comum para a sua idade. Ela tenta comunicar a diretora, e não tem retorno algum. Então fica frustrada ao comunicar aos pais de Matilda, que também fazem descaso da descoberta. Elas se tornam muito amigas e confidentes.
	Pam Ferris é Agatha Trunchbull – a diretora Agatha é uma pessoa difícil de lidar, sem qualquer preparo para dirigir uma escola. Ela tem adversidades contra crianças, aplicando castigos cruéis a elas.
	Sobre as características que compõem os personagens podemos dizer que Matilda é uma criança bondosa em busca de atenção e amor. É isto que ela encontra em sua professora Honey que também é uma professora bondosa, dedicada e atenciosa com todos os seus alunos. 
	A família de Matilda posso dizer que além de maquiavélicos, são extremamente tóxicos e narcisistas. Como já havia mencionado sobre a diretora Agatha, ela é além de uma pessoa agressiva, maquiavélica e autoritária é impossível acreditar que existam docentes com o comportamento dela, para mim, é um personagem verdadeiramente de ficção.
	O uso destes aspectos mencionados conduz de alguma maneira a construção da própria narrativa, pois há uma semelhança entre o sofrimento de Matilda em sua casa com o sofrimento de sua professora Honey na escola.
	Alguns elementos que destaca para a composição e o andamento da narrativa. *Matilda apesar de ser uma criança doce e inteligente é desprezada por sua família e de maneira alguma se enquadrará em seus modos de vida; *a professora Honey apesar de ser uma professora dedicada em ensinar seus alunos, tem que conviver com as loucuras da diretora Agatha; * O momento em que Matilda e a professora Honey se encontram, há uma ligação forte entre as duas, uma proximidade que somente teremos com aqueles com quem nos identificamos.
Reflexões Interdisciplinares
	Após assistir ao filme Matilda, tive a triste impressão que a realidade da enina de seis anos e meio é a mesma de muitas crianças que conheci durante o período e estágio. Matilda, vivia num bairro de classe média, numa casa confortável onde nada aparentemente lhe faltava. Porém, sua família tóxica e maquiavélica não permitia que a menina vivesse num lar de verdade.
	As crianças que convivi, provavelmente, não tinham as mesmas condições financeiras de Matilda, muitas delas moravam em invasões, vinham para a escola sem café da manhã e ou sem almoço. Então nasce discussão com relação ao controle de natalidade, os pais não têm culpa de serem pobres, porém o fato de não se preocuparem com o futuro de seres humanos, que são seus filhos, que colocam no mundo, cria em torno desses pais a culpabilidade pelas mazelas de seus filhos. 
	Existem em postos de saúde vários métodos contraceptivos, tanto para homens quanto mulheres. A pessoa em estado de pobreza, se tiver um filho ou dois no máximo, mesmo com dificuldades, consegue de alguma forma suprir as necessidades destas crianças; porém famílias com muitos filhos não conseguem dar conta de sapatos, roupas, alimentos, higiene e principalmente dar afeto e atenção a vida escolar dessas crianças.
	Haviam crianças na escola estagiada que vinham para a escola com máscara suja ou sem máscara, descalças, sem alimentação e para me deixar ainda mais estarrecida vinham apenas com a mochila vazia! Sem os materiais disponibilizados pela escola através da prefeitura como: cadernos, lápis, borracha, apontador, apostilas, kit de higiene, etc...
	Ao longo do filme pude estabelecer relações com outro filme chamado “ O menino que descobriu o vento” de 2019, baseado numa história real. Um garoto constrói um cata-vento que alimenta um dínamo e este aciona uma bomba d’água que enfim regava a terra que estava seca, para prepara-la para o plantio, e assim salvou o vilarejo onde morava da fome. O garoto Willian apesar de toda a extrema pobreza em que vivia, foi incentivado pela sua família a estudar.
	Diante disto, podemos chegar as seguintes conclusões: a) a pobreza está também no espírito da família; b) riqueza e bens materiais não suprem o afeto; c) as pessoas mais sábias são as que gostam de ler, são as curiosas e aquelas que são críticas ao selecionarem locais para buscar conhecimento; d) a insistência e a perseverança é a chave para o sucesso; e) ambos as crianças tanto Matilda quanto Willian eram superdotadas.
Relações com minha formação acadêmica pedagógica
	Os aspectos que mais se relacionam com meu curso, são sem dúvida a importância da família como apoiadores e incentivadores da criança na escola e com a escola; como lidar com famílias relapsas em relação as suas crianças na escola; como ensinar e incentivar crianças desfavorecidas de atenção em casa a se manterem motivadas na escola; qual a importância de uma aula preparada de forma adequada para crianças desmotivadas pela vida; compreender, refletir e buscar recursos pedagógicos, afim de atender deficiências psicológicas, afetivas e familiares a crianças recém chegadas a escola.
	Portanto as relações do filme citado, o estagio supervisionado, ampliou minha visão que o dia a dia do professor é plantar sementes,ter a paciência no percurso de desenvolvimento da plantinha (crianças/alunos) e só então, com muito cuidado colher os frutos.
	O estágio em si é o momento importante para o futuro professor. As contribuições para a unidade curricular vão desde o momento em que se espera a criança em sala de aula, a aula aplicada e o resultado final.
	Devemos sim buscar um resultado em tudo o que fazemos e com nossos futuros cidadãos, não poderia ser diferente. Os temas em que o filme Matilda poderiam ser associados a grade curricular do meu curso de licenciatura em Pedagogia, destaco alguns como Sociedade, família e instituição escolar – UTA – Educação Infantil; Psicologia da Educação – UTA – aprendizagem e cognição; Prática de pesquisa e formação do professor – UTA – escola contemporânea; Conteúdos, tendências e metodologias – UTA – Educação infantil.
	A forma em que vários temas do filme Matilda poderiam ser utilizados, foram no decorrer de todo o curso, até o presente momento, os estudos de caso e portfólios com temas inerentes a minha formação como futura docente. Sempre buscando e permitindo que eu como aluna fosse instigada a realizar pesquisas, desenvolver projetos pedagógicos e entender a rotina de uma sala de aula.
	Além de elaborar aulas de forma lúdica com jogos, brincadeiras, pinturas, desenhos e etc... Enfim, o filme Matilda contribuiu para a minha formação além de entender a realidade das famílias, a realidade das crianças e a realidade da escola; e que dentro de todas as circunstâncias, ainda que negativas, na grande maioria, posso e devo ter o comprometimento de fazer a minha parte.
	Eu tenho que estar motivada, eu tenho que acreditar, eu tenho que ter esperança e devo transmitir isto para os meus futuros alunos. 
Ficha técnica
Título do filme – Matilda
Ano de produção – 1996
País de Origem – Estados Unidos da América
Palavras chave – 
Idade recomendada do filme – Livre para todos os públicos
Gênero do Filme – Comédia, família, fantasia
Cor do Filme – Colorido
Direção do Filme – Danny Devito
Idioma – Inglês
Elenco Principal – Mara Wilson, Danny Devito, Rhea Perlman, Embeth Davidtz e Pam Ferris
Duração do Filme : 1h e 38 minutos
Informações de produção – orçamento US$ 36 milhões, receita US$ 33.084.249. O filme foi recebido com críticas geralmente positivas, apesar de arrecadar menos que o custo.
Restrições – de acordo com Wikipédia e Netflix, não há restrições de idade
Sinopse do filme – Matilda é uma criança brilhante que cresceu em meio a pais grosseiros e ignorantes. Ambos ignoram a filha , a ponto de esquecerem de matriculá-la na escola. Dessa forma Matilda fica sempre em casa ou na biblioteca, onde costuma estimular a imaginação. Quando Matilda percebe que tem poderes mágicos, Harry, seu pai, resolve enviá-la para escola. O local é controlado com mão de ferro pela diretora Agatha Trunchbull e Matilda precisa usar seu talento especial para proteger seus amigos e sua professora Honey.
	Conteúdos Explicítos – Abandono de incapaz, abandono intelectual. O abandono que Matilda sofre é apresentado desde o seu nascimento por parte dos seus pais. Só isto, configura todo o círculo de indiferença que seus pais explicitamente reproduzem em seus diálogos como: não sabem a idade da menina, não veem importância da menina frequentar uma escola ou creche, não se menciona qualquer diálogo afetivo com a menina.
	Conteúdos Implícitos – A menina tem boa casa para morar, alimentação adequada, roupas. Materialmente falando menina tem “tudo”. Porém o que mais ela almeja o tempo todo é ser amada no seio da família, ser aceita. Há momentos em que a menina se vinga da família, chora e finalmente encontra alguém com quem se identifica, sua professora.
Interdisciplinaridade com outras áreas
	Com certeza o filme Matilda, mostra uma triste realidade pela qual passam muitas crianças. Apesar da brutalidade que Matilda passa o sua família, ela não transmite ou reproduz na escola. Porém, temos visto, crianças agressivas, nervosas; com problemas de concentração e sociabilidade; crianças que não aceitam uma rotina sadia; crianças que choram ou fazem birra por qualquer coisa, visando chamar a atenção.
	Quando nós, como futuros professores, identificarmos crianças com estes ou outros comportamentos anormais, podemos sim, acionar a equipe pedagógica da escola, chamar os pais ou responsáveis, comunicar ao Conselho Tutelar ou Assistência Social do Bairro.
Material Didático: Criação e Reflexão
	Quando tinha onze anos de idade, estava na 5º série do antigo ensino fundamental. Havia uma brincadeira, que se fazia comumente entre a turma da sala e se expandia para outras turmas, bem como a professores e funcionários da escola chamado: “Caderno de Confidências”. Ali, o dono do caderno elaborava diversas perguntas, as quais tinha curiosidade de saber a respeito das pessoas que ali respondias às perguntas. Começava pelo nome, idade, data de nascimento, local de nascimento, signo do zodíaco, etc... As linhas eram numeradas. Desde um, até a última linha da frente e verso. O primeiro a responder as perguntas era o dono d “Caderno de Confidências”.
	Hoje vejo a importância desta brincadeira, sendo este o material concreto dentro da minha experiência de estágio, bem como ao filme assistido.
	Seria uma forma de investigar quem são meus alunos, onde moram, com quem vivem e convivem diariamente, o que gostam de fazer, o que acham da escola, qual matéria escolar se identificam mais, quem são seus pais ou sua família, quantos irmãos têm; enfim uma série de perguntas que ao mesmo tempo em que irei conhecer melhor meus alunos, irão de alguma forma, introduzir seus pais ou responsáveis na sua vida escolar.
	Este recurso, pesquisado e colocado em prática irá trazer para mim, como professora, o conhecimento necessário para saber lidar com cada criança; pois elas com a ajuda de seus pais irão me guiar para ter conhecimento de suas fragilidades, medos, dúvidas ou quaisquer outra situação que dificultem sua aprendizagem diante dos conteúdos da escola. 
	Poderei fazer perguntas: O que te deixa triste? O que seus pais significam para você? Quais brincadeiras você realiza junto com seus irmãos, amigos ou quando está sozinho? Você tem animal de estimação? Você costuma cuidar dele, como? 
	Estes questionamentos e respostas da criança, com a ajuda da família, poderão traçar o perfil desta criança e de sua família. Assim, também verificarei se esta criança é assistida adequadamente pela sua família e se não, quais sequelas apresenta?
	No final do “caderno de confidências” há um momento em que a criança fica livre para escrever ou fazer um desenho para alguém especial.
	Como sabemos, devemos instigar nas crianças curiosidade e interesse. Dentro deste contexto, mesmo que a criança ainda não saiba escrever, o caderno irá incentivá-la para o proposito da leitura, reflexão e escrita. 
Plano de Ação/Aula
1- Identificação
Disciplina: Licenciatura em Pedagogia
Ano/Série: Maio de 2018
2- Conteúdo da Aula ou Projeto de Ensino
Caderno de Confidências – Várias perguntas serão feitas neste caderno, onde a primeira pessoa a responder será a professora
3- Objetivos
Refletir sobre a sua existência
Estimular a leitura, a reflexão e a escrita
Conhecer a si mesmo e aos outros
4- Síntese do assunto
“Procurar conhecer a realidade em que vivem nossos alunos é um dever que a prática educativa nos impõe: sem isso não temos acesso à maneira como pensam dificilmente então, podemos perceber o que sabem e como sabem”. (Freire, 1997, p.53).
“Toda aprendizagem está impregnada de afetividade, já que ocorre a partir das interações sociais, num processo vincular. Pensando especificadamente, na aprendizagem escolar, a trama que se tece entre alunos, professores, conteúdo escolar, livros, escrita, etc. Não acontece puramente no campo cognitivo. Existe uma base afetiva permeando essas relações.” (Tassoni, 2000, p.3).
“A intenção professor-aluno ultrapassa os limites profissionais e escolares, pois é uma relação que envolve sentimentos e deixa marcas para toda a vida. Observamos que a relação professor-aluno,deve sempre buscar a afetividade e a comunicação entre ambos, como base e forma de construção de conhecimento e do aspecto emocional.” (Miranda, 2008, p.2)
“Alguns professores sentem que seu relacionamento com os alunos determina o clima emocional da sala de aula. Esse clima poderá ser positivo, de apoio ao aluno, quando o relacionamento é afetuoso, cordial. Neste caso, o aluno sente segurança, não teme a crítica e a censura do professor. Seu nível de ansiedade mantem-se baixo e ele pode trabalhar descontraído, criar, render mais intelectualmente. Porém, se o aluno teme constantemente a crítica e a censura do professor, se o relacionamento entre eles é permeado de hostilidade e contraste, a atmosfera da sala de aula é negativa. Neste caso, há o aumento da ansiedade do aluno, com repercussões físicas, diminuindo sua capacidade de percepção, raciocínio e criatividade”. (Santos e Silva, 2002, p.12)
5- Desenvolvimento da aula ou do projeto (introdução, desenvolvimento e encerramento)
Primeiro dia de aula, normalmente, ninguém se conhece. Dificilmente alguma criança irá ter a intrepidez para dirigir-se a turma e ao professor e dizer algo a mais que o seu nome. Mas para quase tudo, existe uma solução: “Caderno de Confidências”
O caderno de confidências foi algo muito utilizado por muitos de nós, nascidos nas décadas de 70 e 80. Um caderno de linha, com capa bem enfeitada e chamativa, normalmente encapado com papel de presente.
O professor com a intensão de conhecer melhor cada aluno da sua turma, irá elaborar perguntas como um entrevista sobre a vida, o dia a dia da criança e de sua família.
No caso de crianças ainda não totalmente alfabetizadas, o responsável pela criança ou algum familiar irá lhe dar suporte para anotar no caderno as respostas. O professor irá ler e analisar, desta forma, a família e a criança irá também conhecer o professor, pois este será o primeiro a responder ao questionário. O professor poderá identificar vários aspectos e historicidades das crianças, pelas respostas que elas juntamente com a família irão responder.
Cada dia, um aluno levará o caderno para casa. E então no final, o professor terá uma base de conhecimento sobre a vida de cada criança em específico.
O objetivo e realmente conhecer a rotina desta criança, como é composta sua família, quais valores carregam, quais histórias permeiam suas vidas; e assim o professor poderá saber lidar, com mais cuidado e compreensão, de cada criança de acordo com suas especificidades.
6- Recursos
Um caderno grande de linha, encapado, contendo várias perguntas elaboradas pelo professor.
7- Referências
FREIRE,Paulo. Professor sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho D’água, 1997
MIRANDA, Elis. A influência da relação professor-aluno para o processo de ensino-aprendizagem no contexto afetividade. In: 8° Encontro de iniciação científica e 8° mostra de pós graduação. FAFIUV, 2008. Disponível em http://www.ieps.org.br/ARTIGOS-PEDAGOGIA.pdf , acesso em 02/02/2022
SANTOS, Roseane; SILVA, Andréa. Relação professor aluno: uma reflexão dos problemas educacionais. Trabalho de Conclusão de Curso. UNAMA 2022.
TASSONI E. C. M. Afetividade e aprendizagem: a relação professor aluno. In: Psicologia, análise e a crítica da prática educacional. Campinas: ANPED, 2000.
“Caderno de perguntas – Apezinho. Disponível em https://apezinho.com.br/contar/caderno-de-perguntas/ acesso em 02/02/2022
Prática do Campo e as teorias: práxis
	Não há dúvidas, que o estágio supervisionado constrói conhecimentos que são tecidos por um conjunto de relações: a escola, o espaço escolar, a sala de aula, acompanhamento do professor titular e da equipe pedagógica, as crianças, os pais, enfim, a família escolar que compõe toda esta estrutura que faz com que o estagiário possa preparar-se para a sua realidade próxima.
	Durante o estágio, pude perceber que ainda que a escola estagiada tenha apresentado toda a condição para receber as crianças, entretanto, devido a falta de participação e interesse da família por suas crianças, a escola por si só, não pôde atender todas as necessidades de seus alunos, pois haviam situações competentes aos pais ausentes.
	A escola é o lugar de sociabilidade, trabalhos em grupo e afetividade: relação professor aluno, relação aluno aluno, relação aluno funcionários e relação família escola.
	Toda esse conjunto de relações, somente fechará o círculo se houver participação e interesse da família.	Comment by -: tODO
	Uma criança, cuja prefeitura, através de sua assistência social, oferece todos os recursos como alimentação, uniforme, material escolar, kit higiene, livros e ainda assim, é enviada para a escola sem alimentação, sem material, fica evidente que a família desta criança está negligenciando a educação do seu filho (a), está negligenciando sua vida escolar e finalmente negligenciando seu crescimento e desenvolvimento social, como cidadão crítico e participativo.
	Pais que não respondem a bilhetes ou anotações nas agendas de seus filhos, pertinentes a sua vida escolar; pais que não participam de reuniões; pais que não cuidam de ver e acompanhar os cadernos , nas questões dos cuidados pertinentes a conservação do material e dos conteúdos aplicados como lições de sala de aula e lições de casa, estão cometendo crime!
	“Entretanto, quando os pais não mandam os filhos em idade escolar, sem justa causa, à escola, existe crime de abandono intelectual. A obrigação vem, primeiramente, no código civil, segundo o qual, em seu artigo 1634, aos pais compete, quanto à pessoa dos filhos menores: I – dirigir-lhes a criação e educação”. Disponível em https://por-leitores.jusbrasil.com.br/notícias/2065637/o-codigo-penal-como-auxiliar-contra-a-evasão-escolar. Acesso em 02/02/2022.
	Durante o curso de Licenciatura em Pedagogia, tive muitos momentos em que pude desenvolver materiais e técnicas pedagógicas voltadas a aprendizagem de forma leve e saudável. Muitas leituras, trabalhos de portfólios e estudos de caso. Sempre bem elaborados e pensados pelos professores, mestres e doutores do Centro Universitário Educacional Uninter e com o apoio do polo presencial.
	Cito algumas atividades como exemplo: no Módulo C – Fase I / 2018, onde os professores da Uninter, sugerem como apresentação de Portfólio para que nós alunos pensássemos e pesquisássemos sobre o tema “ Adaptação de Atividade voltada às necessidades educativas especiais”. No módulo C – Fase I / 2021 no Estudo de Caso, fomos levados a pesquisar sobre os trabalhos de Paulo Freire, que influenciaram projetos fora do Brasil, voltados a Educação.
	Acredito fielmente, que durante esses quatro anos que se completará em maio de 2022, quando irei concluir minha graduação em Licenciatura em Pedagogia, estarei preparada o suficiente para desempenhar um bom trabalho como professora ou pedagoga. As vídeos aulas, o acompanhamento da Tutoria online e a Tutoria do Polo Araucária, contribuíram com eficácia para minha futura formação.
	Os trabalhos propostos pelos professores, contribuíram para minha futura formação e inseriram em mim, características de um professor comprometido com a educação: criatividade, afeto, bom senso, respeito, liberdade, pensamento crítico, didática e empatia.
As técnicas apresentadas pelos professores do Centro Universitário Educacional Uninter, servirão de base para buscar estratégias de ensino, de modo a incluir meus futuros alunos de maneira em que todos venham sentir interesse pelas aulas e atividades propostas.
O estágio supervisionado foi para mim o melhor momento do curso, pois pude sentir o clima de uma escola, sentir o espaço, sentir a sala de aula, sentir a realidade do professor, sentir a realidade das crianças.
É uma experiência infalível para minha formação. Mesmo se eu tivesse experiência profissional com o magistério, seria de grande importância a elaboração do relatório, como faço agora.
A reflexão que trago, ao escrever o relatório de Estágio Supervisionado, me faz pensar que alguém, com maior experiência e conhecimento que eu, aluna, não irá apenas me sujeitara uma nota final, mas refletirá em cada linha escrita como foi minha experiência como estagiária, como está minha escrita, meu pensamento lógico e crítico e se alcancei os objetivos de formação de profissionais com características próprias do Centro Universitário Educacional Uninter e se alcancei os objetivos esperados.
Sabemos que muitas vezes o dom da pessoa é que irá definir se esta será um bom ou excelente profissional. A força de vontade e o empenho em buscar e adquirir mais conhecimento, também definirá este profissional.
Considerações finais
Portanto, os conhecimentos construídos durante o estágio, articulou a teoria com a prática. Pude sentir as dificuldades das crianças e pensar em como resolvê-las ou amenizá-las; constatei a importância da família, percebi que uma rotina é importante, mas não deve impedir a liberdade do aluno em apresentar diante do professor novas ideias; o dever de observar o aluno é do professor e isto inclui os cuidados no recreio, na hora do lanche e até na higiene como lavar as mãos e ir ao banheiro.
Com a crise sanitária internacional, cabe também ao professor o reforço na observação com higienização de carteiras, mãos, materiais e troca de máscaras dos alunos, nos intervalos determinados pela Secretaria Municipal de Saúde.
Como disse Euclides da Cunha “O sertanejo é, antes de tudo, um forte” em seu Livro Os Sertões; posso reescrever com toda a certeza: “ O professor é, antes de tudo, um forte”.	Comment by -: Nas considerações finais não se deve fazer citações de outros autores, pois é neste momento que você deve utilizar de suas palavras para concluir tudo o que vivenciou ao longo do estágio.
Assim observei e pude então concluir o dia a dia do professor em sala de aula e até mesmo fora de seu horário de trabalho, em atendimento por aplicativos de celular com pais, alunos, professores, pais, funcionários e toda a comunidade escolar.
O professor não se desliga do seu dia a dia, e este compromisso, como já dito, fora das paredes da sala de aula, e ele aceita, sem reclamar.
Referências
Disponível em https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/4098 pesquisado em 05/02/2022	Comment by -: Sugiro rever normas da ABNT para a elaboração de referências. De maneira geral, as referências se constituem da seguinte forma:
Capítulos, volumes ou parte de uma obra:CHAUÍ, Marilena. A questão da autonomia. In:_____. Escritos sobre a universidade. São Paulo: UNESP, 2001. cap. 8, p. 195-203.GOMES, Antônio. Divisões de fé: as diferenças religiosas na escola. In: AQUINO, Júlio (Org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. 9. ed. São Paulo: Summus, 1998. p.107-118. Artigo de periódico:VÁLIO, E. B. M. Biblioteca escolar: uma visão histórica. Transinformação, Campinas, v. 2, n. 1, p. 15-24, 1990.GARCEZ, E. F. O bibliotecário nas escolas: uma necessidade. Revista ACB: biblioteconomia em SC, Florianópolis, v.12, n.1, p.27-41, jan./jun. 2007. Disponível em: <http://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/492/633>. Acesso em: 14 abr. 2014 Documento jurídico:BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.Estatuto da criança e do adolescente: (lei nº 8.069/1990) com as alterações da lei nº 12.010/2009. Erechim: [s.n.], [2009?].Referências de meios exclusivamente eletrônicos (sites):EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Histórico. Disponível em:<http://www.cpao.embrapa.br/unidade/historico.php>. Acesso em: 22 fev. 2012.SADIA. Mitos e verdades sobre a alimentação. Disponível em: <http://www.sadia.com.br/vidasaudavel/25_saude+nota+10/138_mitos+e+verdades+sobre+a+alimentacao/113_mitos+e+verdades+sobre+a+alimentacao>. Acesso em: 17 dez. 2013.Além disso, todos os autores/documentos referenciados devem constar no texto do trabalho através de citações – diretas ou indiretas.
Disponivel em https://www.anais.ueg.br>article>view pesquisado em 05/02/2022
Disponivel em https://www.researchgate.net>publication pesquisado em 05/02/2022
Disponivel em https://www.jus.com.br/amp/artigos/90651 pesquisado em 05/02/2022
Disponivel em https://por-leitores.jusbrasil.com.br/notícias/2065637/o-codigo-penal-como-auxiliar-contra-a-evasão-escolar pesquisado em 05/02/2022
FREIRE,Paulo. Professor sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho D’água, 1997
MIRANDA, Elis. A influência da relação professor-aluno para o processo de ensino-aprendizagem no contexto afetividade. In: 8° Encontro de iniciação científica e 8° mostra de pós graduação. FAFIUV, 2008. Disponível em http://www.ieps.org.br/ARTIGOS-PEDAGOGIA.pdf , acesso em 02/02/2022
SANTOS, Roseane; SILVA, Andréa. Relação professor aluno: uma reflexão dos problemas educacionais. Trabalho de Conclusão de Curso. UNAMA 2022.
TASSONI E. C. M. Afetividade e aprendizagem: a relação professor aluno. In: Psicologia, análise e a crítica da prática educacional. Campinas: ANPED, 2000.
“Caderno de perguntas – Apezinho. Disponível em https://apezinho.com.br/contar/caderno-de-perguntas/ acesso em 02/02/2022	Comment by -: Kelli, este é um momento singular em nossas vidas, você está no processo da formação tão almejada e eu tenho o privilégio de acompanhar sua atividade. Na perspectiva de aprendizagem, irei fazer alguns apontamentos sobre seu trabalho, conforme exposto a seguir:- É preciso ajustar a formatação do seu trabalho conforme comentários ao longo do documento.- Há alguns equívocos de língua portuguesa que já foram apontados ao longo do texto. É sempre muito importante revisar o texto ao final da escrita, para corrigi-lo se necessário.- No mais, seu trabalho está de acordo com a proposta!!Tenha certeza do nosso compromisso com a sua formação. Bons estudos!Profa Ana Rosa Massolin Albrecht (Especialista em Gestão e Docência em Educação Infantil; Psicopedagogia Clínica e Institucional e Educação Especial)