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ENTAMOEBA HYSTOLITICA/DISPAR Gêneros: E. hystolitica → intestino grosso (única que é patogênica) E. díspar → infecções assintomáticas E. coli → comensal (não é patogênica) • E. díspar e hystolitica formam um complexo = diagnóstico por meio de pesquisa nas fezes Complexo E. díspar e hystolitica • Técnicas que comprovam a existência de duas espécies: - Evidências bioquímicas = diferenças no perfil isoenzimático - Métodos imunológicos = através de anticorpos monoclonais - Técnicas genéticas = através de diferenças no DNA dessas amebas - Diferenças nas formas clínicas da doença ENTAMOEBA HYSTOLITICA - apresenta diversos graus de virulência = invasiva - apresenta diversas formas clínicas - é patogênica e pode cair na corrente sanguínea - pode provocar úlcera/lesão e cair na corrente sanguínea = entamoeba extraintestinal - a transmissão é através da ingestão do cisto maduro por alimento/água contaminados Habitat • luz do intestino grosso • tecidos do intestino, fígado, pulmão, rins, raramente no cérebro • anaeróbicos Locomoção • pseudópodes Alimentação • fagocitose • pinocitose Reprodução • multiplicação binária Transmissão • ingestão de cistos maduros com água ou alimentos MORFOLOGIA • Trofozoíto - 1 núcleo bem nítido - citoplasma diferenciado em ECTOPLASMA e ENDOPLASMA Trofozoíto não invasivo (E. díspar) Vive na mucosa do I.G Trofozoíto invasivo (E. hyst.) Corrente sanguínea ENTAMOEBA DISPAR - pode causar erosões na mucosa intestinal, sem invasão - maior parte dos casos assintomáticos e colite não disentérica • disenteria = doença aguda, infecciosa, especifica, com lesões inflamatórias e ulcerativas → eliminação de sangue e muco pelas fezes. MORFOLOGIA GERAL • trofozoíto • cisto • metacisto • pré-cisto Pré-cisto Corpos cromatóides em forma de bastonete no citoplasma Metacisto Emerge do cisto no I.G. Sofre divisões > origina os trofozoítos Cisto 1-4 núcleos Corados por lugol, hematoxilina = núcleos visíveis Trofozoíto Ectoplasma 1 núcleo CICLO BIOLÓGICO Intestinal Ingestão de cistos maduros com água, alimentos contaminados Estômago (resistentes ao suco gástrico) → Final do I.D./Início do I.G. ocorre desencistamento e saída do metacisto através de uma fenda na parede cística → Divisões do metacistos e origem dos trofozoítos → Trofozoítos aderidos na mucosa (comensal) → Sofrem desidratação e originam pré-cistos que logo dão origem aos cistos → Cistos tetranucleados são eliminados juntos as fezes PATOGENIA E VIRULÊNCIA A forma invasiva Hospedeiro em favor do parasito Fatores ligados ao hospedeiro Sexo, raça, idade, resposta imune e etc Fatores ligados ao meio onde vivem Flora bacteriana associada (potencia a virulência da cepa) O mecanismo de invasão não está totalmente esclarecido E. hist. tem um efeito letal direto sobre a célula A adesão da ameba Auxílio dos pseudópodes Enzimas proteolíticas favorecem a destruição dos tecidos Microulcerações Na submucosa: típica ulceração “botão de camisa” ou “colo de garrafa” Os trofozoítos podem induzir uma resposta inflamatória proliferativa → AMEBOMA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Formas assintomáticas = não são invasivas - Amebíase Intestinal assintomática = maioria dos casos - Achado de cisto nas fezes = E. díspar B) Formas Sintomáticas = E. hystolitica 1. Colites Não Disentéricas - forma clínica mais frequente - desconforto abdominal ou cólica - 3 a 4 evacuações por dia = fezes moles ou pastosas 2. Colites Amebianas – Forma Disentérica - Caracteriza-se por evacuações muco-sanguinolentas, cólicas intensas, tenesmo, tremores de frio - 8 a 10 evacuações por dia - Casos agudos e fulminantes: acometem o cólon = disenteria amebiana aguda - Grave desidratação - Perfurações do intestino Complicações mais comuns • perfurações • peritonite • hemorragias • colites pós-disentéricas • apendicite • ameboma Disenteria → doença aguda, infecciosa, especifica, com lesões inflamatórias e ulcerativas, eliminação de sangue e muco pelas fezes. 3. Amebíase Extra Intestinal • Amebíase hepática = dor, febre, hepatomegalia dolorosa • Amebíase cutânea = região perianal • Amebíase em outros órgãos = pulmão, baço, rim, etc. DIAGNÓSTICO Diagnóstico Clínico = Difícil, sintomas comuns a outras doenças intestinais Diagnóstico Laboratorial = Definitivo → Fezes, soro e exsudatos Parasitológico de fezes - Exame a fresco → para identificação - Técnicas de concentração → Faust - Hematoxilina férrica Imunológico: Sorológicos - ELISA - Imunofluorescência Outros exames: retossigmoidoscopia, punção do abscesso PROFILAXIA - Intimamente liada a engenharia e educação sanitária - Educação sanitária - Ingerir água tratada - Tratamento do esgoto - Lavar bem frutas e alimentos ingeridos
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