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http://www.flickr.com/photos/vento-na-praia/ Instalação da Sextafeira Produções em foto de Patrícia Almeida. Agueda, Portugal Águas Pluviais e o Projeto de Arquitetura e Urbanismo Maurício Felzemburgh 2016 Universidade Salvador - Unifacs Faculdade de Arquitetura 1.0. Objetivos da Aula 2.0. Relevância do Tema 3.0. Ciclo Hidrológico Urbano 4.0. Estratégias de Manejo 5.0. Drenagem Urbana 6.0. Instalações prediais de águas pluviais 6.1. Captação e Drenagem 6.2. Sistemas de Aproveitamento da Água Pluvial (SAAP) 7.0. Considerações finais 8.0. Bibliografia Estrutura da Aula 3 1.0. Objetivos Apresentar principais questões relacionadas a águas pluviais de forma aplicada aos projetos de arquitetura e urbanismo, sob um enfoque amplo considerando as práticas atualmente mais recomendadas de manejo, inclusive o uso e infiltração, por exemplo; Abordar principais ações de projeto relacionadas à coleta e manejo de águas pluviais. Apresentar noções de dimensionamento do sistema. 4 Por que estudar instalações hidrossanitárias? 2.0. Relevância do Tema Considerando as áreas de atuação do arquiteto previstas na Lei no 12.378, de 31 de Dezembro de 2010. O tema aplica-se às seguintes áreas. Concepção de projetos de arquitetura e urbanismo. Concepção de projetos específicos de instalações. Concepção de estudos de planejamentos, planos de intervenção, estudos de impacto e outros. Execução de obras; Aspectos relacionados ao uso e manutenção. 6 3.0. Ciclo Hidrológico Urbano a) Em geral oprocesso de ocupação urbana se caracteriza de uma mesma forma, no Brasil e em muitas região do mundo: A ocupação territorial urbana sem o planejamento adequado. Ocupação irregular do solo; Regulamentos urbanísticos permissivos do ponto de vista ocupação e principalmente permeabilidade de solo ou sua inexistência; Inadequação ou ausência de fiscalização adequada; Infraestrutura de drenagem inexistente ou não adequada; Aspectos culturais diversos, a exemplo do descarte de resíduos; 7 3.0. Ciclo Hidrológico Urbano http://waterbydesign.com.au/whatiswsud/ b) O ciclo hidrológico característico da água sofre sensíveis alterações no meio urbano. 8 - A impermeabilização de grandes áreas geradas pela urbanização aumenta o tempo de concentração na área urbana; - Além disso, a ocupação urbana, segundo Righeto, aumenta a velocidade de escoamento superficial e portanto a erosão do solo, o transporte de sedimentos e o assoreamento de rios e lagos, reduzindo o volume útil dos corpos de água e diminuindo sua capacidade de detenção. - Esses fatores estão intimamente associados a ocorrência, entre outros fenômenos, de inundações. 3.0. Ciclo Hidrológico Urbano 9 http://informativogeral.blogspot.com.br/2011/07/familias-atingidas-pela-enchente.html Enchente Montenegro-RS 10 3.0. Ciclo Hidrológico Urbano http://3.bp.blogspot.com/- shlCTEoATc0/TnD_OJfFepI/AAAAAAAABAo/2n0K8L1Gf0M/s1600/Enchente-Brusque-sc-santa- catarina-chuva-3.jpg Enchente Itajaí-SC 11 c) O risco gerado nos conduz ao pensamento de ações adequadas de manejo das águas pluviais em seu ciclo urbano; - Segundo a Lei Federal nº 11.445/2007, o manejo das águas pluviais urbanas corresponde ao conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, do transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, do tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas associadas às ações de planejamento e de gestão da ocupação do espaço territorial urbano. - Não se trata apenas do afastamento e escoamento da água dos pontos considerados críticos, mas de um conjunto de ações mais abrangentes. 3.0. Ciclo Hidrológico Urbano 12 http://waterbydesign.com.au/whatiswsud/ 4.0. Estratégias de Manejo A ações de manejo devem essencialmente: - Minimizar os impactos sobre os recursos naturais e sobre a hidrologia natural, protegendo a qualidade da água; - Maximizar a retenção; -Minimizar efluente a ser conduzido pela rede utilizando opções de reutilização e infiltração e aumentar a qualidade do que é gerado. Minimizam-se com isso custos de urbanização 13 http://waterbydesign.com.au/whatiswsud/ 4.0. Estratégias de Manejo 14 Segundo RIGHETTO as medidas de manejo podem ser não estruturais e estruturais: a) Medidas não estruturais. -Educação pública; - Planejamento e manejo da água (superfície com vegetação, áreas impermeáveis desconectadas, telhados verdes etc.); - Prevenção a contaminação por produtos tóxicos (contaminação por combustíveis, drenagem oleosa etc.); - Manutenção dos dispositivos de infiltração nas vias (limpeza, coleta de resíduos etc.); - Controle de conexão ilegal de esgoto evitando contaminação com esgotamento; - Reuso da água pluvial 4.0. Estratégias de Manejo 15 Guz Architect http://modernarchitecturecenter.com 16 http://www.livefromtheroof.com/ Chicago City Hall 17 http://ra08tijuca.blogspot.com.br 18 b) Medidas estruturais. - Detenção do escoamento: bacias de retenção (permanente) ou detenção (temporária); - Sistemas de biorretenção; - Dispositivos de infiltração: Vala e bacia de infiltração / pavimento permeável. 4.0. Estratégias de Manejo 19 4.0. Estratégias de Manejo http://costaesmeraldaportobelo.com.br Bacia de Retenção Áreas Permeáveis Vala de infiltração 20 construindo.org Pavimento permeável; 21 O sistemas de biorretenção se localizam em áreas de conversão do escoamento, mimetizando um ecossistema natural e promovendo a filtragem da água. vwrrc.vt.edu 4.0. Estratégias de Manejo Sistemas de Biorretenção 22 Caso a adoção das estratégias de manejo prioritárias abordadas anteriormente não seja suficiente para o objetivo desejado, faze-se a coleta e afastamento das águas superficiais através do sistema de drenagem urbana. Os elementos mais comuns do sistema são: - Ruas e sarjetas; - Bocas coletoras ou bocas-de-lobo. - Poços de visita. - Coletores e galerias; 5.0. Drenagem Urbana Rua – Exemplo de corte 23 www.skyscrapercity.com baixotu.blogspot.com Ruas e sarjetas Bocas de lobo de guia 5.0. Drenagem Urbana 24 http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Dren01.html 5.0. Drenagem Urbana 25 http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Dren01.html 5.0. Drenagem Urbana Detalhes típicos 26 Galeriais www.jornalexpresso.com.br 27 6.0. Instalações Prediais 6.1. Captação e Drenagem Devem seguir as recomendações da NBR 10844:1989 - Instalações Prediais de Águas Pluviais. Exigências, conforme a NBR 10844: a) recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos legais; b) ser estanques; c) permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação; d) absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas; e) quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas de materiais resistentes a estes choques; f) nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries; g) nos componentes em contato com outros materiais de construção, utilizar materiais compatíveis; h) não provocar ruídos excessivos; i) resistir às pressões a que podem estar sujeitas; j) ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade. 28 6.0. Instalações Prediais 6.1. Captação e Drenagem a) Fatores Metereológicos, segundo a NBR 10844: Intensidade pluviométrica Quociente entre a altura pluviométrica (é a altura ou lâmina d’água registrada em um Pluviômetro) precipitada num intervalo de tempo e este intervalo. Geralmente informadaem mm/h ou mm/min. O índice pluviométrico em milímetros corresponde ao volume em litros de água à chuva precipitada um metro quadrado de área. Deste modo uma chuva de 10 mm corresponde à precipitação de 10 litros de água por metro quadrado no período referido. 29 6.0. Instalações Prediais 6.1. Captação e Drenagem a)Fatores Metereológicos, segundo a NBR 10844: Período de Retorno: Número médio de anos em que, para a mesma Duração de precipitação, uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez. T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados; T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços; T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamento ou extravasamento não possa ser tolerado. A duração de precipitação deve ser fixada em t = 5min 30 Para construção até 100m2 de área de projeção horizontal, salvo casos especiais, pode-se adotar: I = 150mm/h. Caso a área seja maior deve ser adotada a Tabela 5 - Chuvas intensas no Brasil (Duração - 5min) da NBR citada. Abaixo indicação para a cidade de Salvador: Local Intensidade pluviométrica (mm/h) período de retorno (anos) 1 5 25 Salvador 108 122 145 6.0. Instalações Prediais 31 NBR 10844 6.0. Instalações Prediais b) Cálculo da área de contribuição 32 http://www.labeee.ufsc.br/ http://www.labeee.ufsc.br/ 6.0. Instalações Prediais b) Cálculo da área de contribuição 33 c) Vazão de projeto A vazão de projeto é calculada pela fórmula: onde: Q = vazão de projeto (l/min); I = intensidade pluviométrica (mm/h); A = área de contribuição (m²). 6.0. Instalações Prediais NBR 10844 34 http://www2.feb.unesp.br/ 6.0. Instalações Prediais d) Calhas Para dimensionamento das calhas pode ser utilizada a fórmula de Manning-Strickler: Onde: Q = vazão da calha (l/min); S = área molhada (m²); RH = raio hidráulico = S/P (m); P = perímetro molhado (m); i = declividade da calha (m/m); n = coeficiente de rugosidade; K = 60000 (coeficiente para transformar a vazão em m³/s para l/min). NBR 10844 35 e) Condutores Horizontais A partir da fórmula de Manning-Strickler, considerando uma altura de lâmina igual a 2/3 do diâmetro, confeccionou-se a seguinte Tabela, que deve ser utilizada no dimensionamento deste item. 6.0. Instalações Prediais NBR 10844 36 6.0. Instalações Prediais f) Condutores Verticais O dimensionamento dos condutores verticais deve ser feito a partir dos seguintes dados: Q = Vazão de projeto, em L/min H = altura da lâmina de água na calha, em mm L = comprimento do condutor vertical, em m O diâmetro interno (D) do condutor vertical é obtido através dos ábacos a seguir, respeitando o diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é 70mm. Para utilizar o ábaco: 1 - Levantar uma vertical por Q até interceptar as curvas de H e L. 2 - Transportar a interseção mais alta até o valor de D. 37 NBR 10844 6.0. Instalações Prediais 38 NBR 10844 6.0. Instalações Prediais 39 6.0. Instalações Prediais f) Condutores Verticais Critério Prático: 40 Diâmetro Vazão Área do Telhado (m²) (mm) (l/s) Chuva 150 mm/h Chuva 120 mm/h 50 0,57 14 17 75 1,76 42 53 100 3,78 90 114 125 7,00 167 212 150 11,53 275 348 200 25,18 600 760 BOTELHO & RIBEIRO Jr. (1998) g) Caixas de Areia Devem ser obrigatoriamente utilizadas: - Encontro de tubulações de água pluvial; - Mudança de direção ou declividade; - A cada trecho de 20 metros nos percursos retilíneos. - Em cada descida (condutor vertical). 6.0. Instalações Prediais http://www2.feb.unesp.br/eduoliv/public_html/PagWeb/apostilas/Apostila%20AguaPluvial.pdf 41 42 6.0. Instalações Prediais Exercício 1. Considerando um edifício de conforme esquema a seguir, dimensionar seu sistema de águas pluviais. Dados: - Localização Salvador; - Material empregado: metálico; - Dimensões em projeção: 20 m x 10 m; - Altura da cumeeira em relação ao beiral: 1 metro. - Considerar coeficiente multiplicativo de vazão de projeto igual a 1,0; - Considerar declividade igual a 0,5%. http://eec-ufg.tripod.com/IHSP/SPAP.pdf 43 6.0. Instalações Prediais Exercício 2.: http://eec-ufg.tripod.com/IHSP/SPAP.pdf 44 6.0. Instalações Prediais Passo 01. Calcular a área de contribuição. http://eec-ufg.tripod.com/IHSP/SPAP.pdf 45 6.0. Instalações Prediais Passo 01. Calcular a área de contribuição. http://eec-ufg.tripod.com/IHSP/SPAP.pdf A1 = A2 = A3 = A4 = 5m x 10m = 50 m 46 6.0. Instalações Prediais Passo 02. Qual a intensidade pluviométrica a considerar? Local Intensidade pluviométrica (mm/h) período de retorno (anos) 1 5 25 Salvador 108 122 145 NBR 10844 47 6.0. Instalações Prediais Passo 02. Qual a intensidade pluviométrica a considerar? Varia conforme o período de retorno: T 1 = 108 mm/h (para pavimentação externa) T 25 =145 mm/h (para cobertura) http://www.unifra.br/ 48 6.0. Instalações Prediais Passo 03. Qual a vazão de projeto? onde: Q = vazão de projeto (l/min); I = intensidade pluviométrica (mm/h); A = área de contribuição (m²). 49 6.0. Instalações Prediais Passo 03. Qual a vazão de projeto? onde: Q = vazão de projeto (l/min); I = intensidade pluviométrica (mm/h); A = área de contribuição (m²). Para cada área definida: Q = (I x A) / 60 Q = (145 x 50) / 60 = 120,83 l/min Portanto a vazão da calha e do conduto vertical deve ser superior a 120,83 l/min. 50 6.0. Instalações Prediais Passo 04. Dimensionamento da calha em aço galvanizado. Adotaremos i= 0,5% Onde: Q = vazão da calha (l/min); S = área molhada (m²); RH = raio hidráulico = S/P (m); P = perímetro molhado (m); i = declividade da calha (m/m); n = coeficiente de rugosidade; K = 60000 (coeficiente para transformar a vazão em m³/s para l/min). NBR 10844 51 6.0. Instalações Prediais Passo 04. Dimensionamento da calha em aço galvanizado. Adotaremos i= 0,5% Q = [60.000 x 0,005 x ((0,005:0,20)²)⅓ x (0,005)½ ] : 0,011 Q = 164,88 L/min (ok!) Onde: Q = vazão da calha (l/min); S = área molhada (m²); RH = raio hidráulico = S/P (m); P = perímetro molhado (m); i = declividade da calha (m/m); n = coeficiente de rugosidade; K = 60000 (coeficiente para transformar a vazão em m³/s para l/min). http://eec-ufg.tripod.com/IHSP/SPAP.pdf 52 6.0. Instalações Prediais Passo 05. Dimensionamento o condutor vertical Q= 120,83 l/min H = 50,00 mm e L = 3,00 m http://eec-ufg.tripod.com/IHSP/SPAP.pdf 53 6.0. Instalações Prediais Passo 05. Dimensionamento o condutor vertical Q= 120,83 l/min H = 50,00 mm e L = 3,00 m http://eec-ufg.tripod.com/IHSP/SPAP.pdf Neste caso devemos adotar o valor mínimo: 75 mm 54 6.0. Instalações Prediais Passo 06. Dimensionamento os condutores horizontais http://eec-ufg.tripod.com/IHSP/SPAP.pdf T = 1 ano I = 108 mm/h Para PVC n = 0,011 55 6.0. Instalações Prediais Passo 06. Dimensionamento os condutores horizontais (para efeito deste exercício serão desconsideradas as contribuições das fachadas) http://eec-ufg.tripod.com/IHSP/SPAP.pdf T = 1 ano I = 108 mm/h Para PVC n = 0,011 Trecho 1-2 Q pav = A x I/60 = [(8x5)+(5x3)] x 108/60 = 99 Q= 99+ 120,83 = 219,83 Na tabela 4 D =100 para =1% 56 6.0. Instalações Prediais Passo 06. Dimensionamento os condutores horizontais http://eec-ufg.tripod.com/IHSP/SPAP.pdf 6.0. Instalações Prediais 6.2. Sistemas de Aproveitamento de Água Pluvial (SAAP) Devem seguir recomendações da NBR 15527 - Águade chuva - Aproveitamento de Coberturas em Áreas Urbanas para Fins Não Potáveis Comumente ocorre o uso de grandes volumes de água potável para fins não potáveis nas residências brasileiras. Abaixo o exemplo de São Paulo. Considerando que em média, 40% do total de água consumida em uma residência são destinados aos usos não potáveis (Anechinni, 2005). O SAAP nos permite: - Redução significativa do volume de água potável consumida; - Permite o controle da água captada pelas coberturas; - Diminuição dos volumes de transporte e gastos com tratamentos para potabilidade. www.google.com.br 57 http://saisconsultoria.files.wordpress.com a) Visão geral 58 1 Reservatório de autolimpeza 2 By-pass 3 Filtro de macropartícula Parte da sujeira é descartada junto com um pouco de água para a rede. 4 Freio d´água Evita que o sedimentos decantados se agitem e ainda leva oxigênio ao fundo do reservatório. 5 Sifão-ladrão Libera o excesso de água e ao mesmo tempo protege o reservatório da entrada de odores e insetos. 6 Conjunto de sucção Um conjunto boia-mangueira mantem a sucção na superfície da cisterna. 7 Eletronível 8 Tampa de inspeção http://equipedeobra.pini.com.br/ b) Prinicipais componentes 6.0. Instalações Prediais 59 www.homepower.com Sistema de autolimpeza ou first-flush. 60 http://www.aquaquimica.pt/ 61 • O processo de ocupação urbana tradicional, em particular a impermeabilização de grandes áreas, ocasiona sensíveis alterações no ciclo hidrológico gerando impactos ambientais importantes , como a erosão e assoreamento das bacias receptoras entre outros, e acarretando grandes riscos à áreas ocupadas; • No processo de planejamento e projeto urbano, princípios como preservação da permeabilidade e aumento das áreas de detenção e retenção da água pluviais são fundamentais. A hidrologia original devera ser prioritariamente preservada, diminuindo os custos e os riscos do tradicional processo de ocupação; • Do ponto de vista da edificação a reutilização e a disposição através da infiltração são fundamentais para obtenção dos objetos citado no item anterior. Alternativas de detenção como a utilização de coberturas verdes também favorecem a diminuição do impacto no ciclo hidrológico e consequentemente também diminuem os custos e riscos da ocupação; • O arquiteto e urbanista desempenha fundamental papel na realização de ações para utilização e disposição racional das águas pluviais. 7.0. Considerações finais 62 http://www.flickr.com/photos/yu_ting/4143386448/sizes/l/in/photostream/ 63 8.0. Bibliografia ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10844: 1989: instalações prediais de águas pluviais. Rio de Janeiro: ABNT, 1989. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15527:2007: Água de chuva : Aproveitamento de Coberturas em Áreas Urbanas para Fins Não Potáveis. Rio de Janeiro: ABNT, 2007. BRASIL. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. EADIE, M.. Concept Design Guidelines for Water Sensitive Urban Design. Austrália: Health Waterway: 2009. Disponível em <http://waterbydesign.com.au/ > Acesso em 09 de nov. 2013. GHISI, E. GUGEL, C. Instalações Prediais De Águas Pluviais. Santa Catarina: Universidade Federal de Santa Catarina, 2005. Disponível em < http://www2.feb.unesp.br/eduoliv/public_html/PagWeb/apostilas/Apostila%20AguaPluvial.pdf> Acesso em 10 de nov. 2013. NETO, A. Sistemas Urbanos de Drenagem. Ana. Disponível em <ftp://ftp.ifes.edu.br/cursos/Transportes/Zorzal/Drenagem%20Urbana/Apostila%20de%20drenagem%20urbana%20do%20prof% 20Cardoso%20Neto.pdf> Acesso em 09 de nov. 2013. RIGHETTO, A.M. Manejo de Águas Pluviais Urbanas. Projeto PROSAB. Rio de Janeiro: ABES, 2009 http://www2.feb.unesp.br/eduoliv/public_html/PagWeb/apostilas/Apostila%20AguaPluvial.pdf http://eec-ufg.tripod.com/IHSP/SPAP.pdf 64
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