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aulas de enfermagem

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25/08/2019
1
Profa Raffaela Angel
Profa Marianna Sobral
Profa Sandra Zeitoun
Profa Renata Guzzo
Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório
Funções:
Sustentação da Vida:
• Transporte de Oxigênio e do Dióxido de Carbono
• Respiração
• Ventilação
• Troca de gases com o ar atmosférico
• Assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue
• Controle PH
Trato Respiratório Superior Trato Respiratório Inferior
1
2
25/08/2019
2
Anatomia
• Vias Aéreas Superiores (VAS)
• Nariz/boca
• Faringe (nasofaringe, orofaringe, laringofaringe)
• Laringe
• Vias Aéreas Inferiores
• Traquéia
• Brônquios 
• Bronquíolos 
• Ductos e sacos alveolares
Anatomia VA inferiores
• Alvéolos:
• representam as unidades de trocas gasosas;
• Ácinos:
• São as unidades funcionais dos pulmões.
• Incluindo: bronquíolo respiratório, ductos
alveolares, sacos alveolares e alvéolos
ÁCINOS
ALVÉOLOS
3
4
25/08/2019
3
Mecanismo da Respiração
• Respiração é definida como o processo pelo qual um organismo vivo
troca oxigênio e dióxido de carbono com o meio ambiente.
• Um gradiente de pressão é necessário para gerar um fluxo aéreo.
• Fluxo: velocidade de deslocamento de um volume de uma mistura gasosa de um ponto a outro.
Ritmo respiratórios anormais
5
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25/08/2019
4
Cheyne-Stokes
• Respiração em "crescente e decrescente associada à queda de O2.
• Controle respiratório pelo CO2.
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Saturação 
Valores normais no adulto:
95-100%
COREN. Oximetria de Pulso arterial. 2009
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Ventilação & Capnometria
• Capnometria: medida
• Capnografia: registro
→Capaz de monitorar a cada ciclo respiratório a concentração do CO2 do ar
expirado no final da expiração
→PetCO2 : representa a concentração de CO2 do ar alveolar /expressão da
pressão parcial de CO2 no sangue arterial (PaCO2)
→Parâmetro indicativo de acidose respiratória
→Auxilio no desmame do respirador
Do gás carbônico no final da expiração 
Capnógrafos
• Analisam e registram a pressão parcial de CO2 durante o ciclo
respiratório por um sensor aplicado nas vias aéreas do paciente
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7
Avaliando 
1. PaCO2 de zero na fase inspiratória
2. Ascensão rápida após o inicio da expiração
3. Segue-se um platô alveolar
4. Durante a respiração espontânea há uma nova queda brusca para o CO2 
Ondas Normais
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Ondas Anormais
Ventilação (V): movimento de entrada de ar nos alvéolos
Perfusão (Q): movimento de sangue ao redor dos alvéolos 
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9
Controle da ventilação
Níveis de oxigênio & níveis de 
dióxido de carbono
Transporte de oxigênio
Fisiologia Pulmonar
Volume Corrente (VC): Corresponde ao ar que é inspirado e expirado em 
cada ciclo respiratório.
Volume Minuto (VM): Volume de ar inspirado e expirado durante um 
minuto. 
• VM= VC x FR
Capacidade Vital (CV): Corresponde à maior quantidade de ar que pode 
ser expirado após uma inspiração forçada.
Complacência: capacidade de elasticidade pulmonar
Volumes e Capacidades Pulmonares
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10
Relação Ventilação (V) e Perfusão (Q)
• Adequação das trocas gasosas nos pulmões é determinada pelo 
equilíbrio entre ventilação pulmonar e o fluxo sanguíneo capilar. 
• Expresso pela relação ventilação-perfusão (V/Q)
• A eficiência máxima na troca gasosa entre sangue e alvéolo
• Ocorre quando a ventilação e a perfusão correspondem igualmente .
Fisiologia Pulmonar
Ventilação do Espaço Morto
Aumento da ventilação do espaço morto:
• Quando a interface alvéolo-capilar é destruída
• Quando o fluxo sanguíneo é reduzido (Baixo DC)
• Quando os alvéolos são hiperdistendidos (ventilação com pressão
positiva)
Não participa nas trocas gasosas sanguíneas. 
Espaço morto anatômico é o gás nas grandes vias aéreas que não entram em 
contato com os capilares (50% está na faringe)
Espaço morto fisiológico é o gás alveolar que não se equilibra 
completamente com o sangue capilar.
A ventilação do espaço morto é responsável por 20 -30% da ventilação total.
19
20
25/08/2019
11
Shunt Intrapulmonar
Fluxo capilar é excessivo em relação à ventilação (shunt pulmonar). 
Refere a áreas onde a perfusão no pulmão excede a ventilação.
Não participa das trocas gasosas.
A fração de shunt intrapulmonar aumenta quando as pequenas vias 
aéreas estão ocluídas (asma)
Quando os alvéolos se enchem com líquidos (edema pulmonar)
Quando os alvéolos colapsam (atelectasia)
IRpA: Introdução
Distúrbio da função que pode ser causado por diversos fatores. 
É uma das causas mais comuns de internação UTI
Está associada a distúrbios de O2 e CO2 entre o sangue nos capilares 
pulmonares e o gás nos alvéolos refletindo na Pressão de oxigênio 
(PO2) e na Pressão de dióxido de carbono (PCO2)
A IRpA é considerada como uma síndrome definida por alterações 
causadas por uma grande variedade de doenças, não 
necessariamente pulmonares
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12
IRpA: Introdução
Condição em que o sistema respiratório é incapaz de 
atender as demandas metabólicas do corpo
Sistema Respiratório não consegue manter nível de PaO2 e 
PaCO2
PaO2 < 60 mmHg (Normal 80 – 100 mmHg) ou SpO2< 90% 
Tipo I
PaCO2 > 50 mmHg (Normal 35 – 45 mmHg)
Tipo II
Formas de Diagnostico IRpA
1. Exame clínico:
• Dispnéia, cianose, agitação, cefaleia, alterações do ritmo, taquicardia, 
hipotensão, entre outros
2. Gasometria arterial:
• Confirmação diagnóstica
• Define o grau de insuficiência → define tratamento
3. Medidas adicionais: 
• Radiografia de tórax.
Processo de Enfermagem
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13
IRpA Tipo I
Insuficiência Respiratória Aguda Hipoxêmica:
Condição que pode reduzir, 
acentuadamente, a tensão de oxigênio 
arterial. 
Resulta de distúrbios da relação 
ventilação alveolar/perfusão
Caracterizando-se gasometricamente
por hipoxemia sem retenção de CO2.
IRpA Tipo II - Insuficiência Respiratória Aguda Hipercápnica
Hipóxica Insuficiência Ventilatória Aguda:
Resulta da hipoventilação
alveolar
Há eliminação inadequada 
de CO2. 
Caracterizando-se 
gasometricamente por 
hipoxemia associada a 
elevação da PaCO2.
Depressão do Drive 
Respiratório
AVE
Hipertensão Intracrâniana
Hiponatremia / Hipocalemia
Opióides, benzodiazepínicos, Barbitúricos, 
neuromusculares
Hipo / Hiperglicemia
Incapacidade do 
Sistema
Neuromuscular
Miastenia Grave
Tétano
Esclerose Múltipla
Bloqueadores Neuromusculares
Aumento da Carga 
Ventilatória
Cifoescoliose
Derrame Pleural Volumoso
Politrauma
Asma / DPOC
Estenose Traqueal / corpo estranho / edema de glote
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Insuficiência Respiratória Aguda (Tipo I e II)
Classificação PaO2 PaCO2 FR
Tipo I
Hipoxêmica
 
ou normal

Tipo II
Ventilatória
     (início), 
Insuficiência Respiratória Aguda - IRpA
Manifestações Clinicas Gerais
• Pulmonar:
•  FR e profundidade das respirações
•  do trabalho respiratório (uso de
musculatura acessória)
• Cianose
• SNC:
• Agitação, desorientação e confusão
mental
• Rebaixamento do nível de consciência
• Cardiovascular:
–  FC
–  PA (inicial) e  PA (tardia)
– Dor torácica e arritmia
• Outras:
–  débito urinário
–  RHA e distensão gástrica
– Pele pálida e fria
–  enchimento capilar
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Processo de Enfermagem
O processo de enfermagem é o esquema subjacente que
propicia ordem e direção ao cuidado de enfermagem.
É a essência da prática da enfermagem é o “instrumento” e a
metodologia da profissão.
Ajuda a enfermeira a tomar decisões e a prevera avaliar as
consequências.
Cuidados Gerais 
Enfermagem & Equipe Multidisciplinar
Vias aéreas
Oxigenioterapia & VMI & VMNI*
Identificação e tratamento da doença subjacente
Monitorização da evolução do paciente
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Processo de Enfermagem 
na IRpA
Dados Subjetivos e Dados Objetivos
Avaliação de Exame Laboratoriais → Gasometria
SSVV
Avaliação Neurológica + Cabeça e Pescoço
Avaliação Pele
Avaliação da Condição Respiratória e Cardiovascular
Avaliação TGI
MMSS e MMII
Processo de Enfermagem na IRpA: Cuidados Gerais
Monitorização SSVV + Exames Laboratoriais
Monitorização de Sinais e Sintomas
Cuidados de Enfermagem com Oxigenoterapia + VMNI + VMI
Mudança de decúbito
Higiene
Cuidado cutâneo
Exercícios de amplitude de movimentos de extremidades
Avaliação da compreensão do paciente quanto às estratégias de 
tratamento
Comunicação Terapêutica
Suporte Nutricional
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1. Determinar a Classificação
2. Determinar a Causa : Respiração & Ventilação
3. Bases para o diagnóstico:
• Os sinais e sintomas clínicos observados podem ser derivados de uma grande
variedade de doenças que podem causar a IRA.
• As manifestações clínicas originam-se das condições de hipoxia e hipercapnia,
não exercendo especificidade sobre o diagnóstico da IRpA
• Para ser precoce e preciso, depende da análise gasométrica do sangue arterial.
4. Sintomatologia:
• Alteração da frequência e/ou ritmo respiratório → obrigatoriamente, presente nesses distúrbios.
• Dispneia: habitualmente observada e de maior relevância na insuficiência respiratória aguda
4.1 - Sinais de alerta:
Dispneia + manifestação de dois ou mais sinais/sintomas determina a presença de distúrbio respiratório 
agudo.
4.2 - Sinal de gravidade:
Indica agravamento do quadro de IRpA - Cianose: manifestação tardia
Pode indicar hipoxemia acentuada (PaO2 < 50 mmHg).
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5 - Intervenções de enfermagem em casos de IRA:
• Processo de Enfermagem*
• Medidas farmacológicas, técnicas físicas, psicossociais e oxigenoterapia.
• Intervenção Multidisciplinar
• Manutenção e permeabilidade das vias aéreas.
• Mobilização das secreções.
• Promoção da expansibilidade torácica.
• Oxigenoterapia.
5.1 - Manutenção da permeabilidade e desobstrução das vias aéreas:
• Técnica da tosse - manutenção da permeabilidade das vias aéreas.
• Aspiração orofaríngea/nasofaríngea e/ou orotraqueal/nasotraqueal.
• Suporte ventilatório invasivo para correção da IRA, caso necessário.
5.2 - Mobilização das secreções:
• Hidratação - manter a limpeza mucociliar normal.
• Umidificação - fluidificar e mobilizar as secreções pulmonares.
• Nebulização - melhorar a limpeza das secreções pulmonares.
• Drenagem postural.
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5.3 - Promoção da expansibilidade torácica:
• Mudança de decúbito - diminuir a dificuldade respiratória, facilitar a expansibilidade 
torácica e mobilização de secreções pulmonares.
• Suporte ventilatório adequado - promover recrutamento alveolar, facilitar a 
expansibilidade torácica.
5.4 - Manutenção e promoção da oxigenação:
• Oxigenoterapia - utilização de máscara facial.
• Mudança de decúbito - diminuir a dificuldade ventilatória/respiratória.
Exercícios
• Explique a fisiopatologia da IRpA Tipo I e Tipo II. Diferencie.
• Qual a importância da avaliação da gasometria para o tratamento da
Irpa?
• Quais os sinais e sintomas relacionado com IRpA.
• Descreva quais alterações devem ser observadas no exame físico que
indicam IRpA.
• Quais os cuidados de enfermagem para o paciente em IRpA?
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Referências
1. Gomes TRV. Insuficiência Respiratória Aguda: uma proposta para a
assistência de enfermagem na UTI. Disponível em:
http://apps.cofen.gov.br/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/i
nsuficiencia%20respiratoria%20aguda%20uma%20proposta.pdf.
2. Paes GO; et al. Protocolo de cuidados ao cliente com distúrbio
respiratório: ferramenta para tomada de decisão aplicada à
enfermagem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem. 2014; 18(2):
303 - 310.
3. Brito JI; Gardenghi G. Complicações Pulmonares em pacientes
internados na UTI do Instituto de Neurologia de Goiânia. 2009.
4. 1. Cheregatti AL; et all. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. 
2° ed. São Paulo: Martinari, 2010. 520.
É a impactação de material dentro dos ramos do leito da artéria 
pulmonar. 
Na maioria das vezes são tromboêmbolos
Raramente
• Células neoplásicas
• Gotículas de gordura
• Bolhas de ar,
• Líquido amniótico
• Substâncias exógenas injetadas na circulação
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Profa Ms Raffaela Angel
TEP - Introdução
Sua fisiopatologia está intrinsecamente ligada à da trombose 
venosa profunda (TVP)
Aproximadamente 79% dos pacientes com TEP têm evidência de 
TVP nos membros inferiores
50% dos pacientes com TVP apresentam embolização pulmonar.
Fenômenos tromboembólicos (TVP+TEP) compartilham os 
mesmos fatores de risco.
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Revisão Fisiopatologia
Repercussões hemodinâmicas: mais que 30 a 50 % do leito 
arterial pulmonar está ocluído
Êmbolos grandes
Aumento abrupto da pressão na artéria pulmonar até níveis 
não tolerados pelo VD (grandes êmbolos)
Levando rapidamente a morte por dissociação eletro-
mecânica. 
Baixo débito secundário 
a falência VD
sobrecarga do VD
Insuficiência diastólica
Movimento discinético 
do septo 
interventricular 
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Figura 1: Ilustração de como a sobrecarga aguda do Ventrículo Direito (VD) pode mudar a geometria do
Ventrículo Esquerdo (VE). Acima, em condições fisiológicas durante a sístole há uma redução de volume em
ambos os ventrículos, com a contração do VD não alterando a conformação geométrica do VE.
Abaixo, quando há sobrecarga do VD em decorrência de TEP, o septo interventricular é rebatido para a
esquerda, levando a diminuição do enchimento do VE e perda no recrutamento do mecanismo de Frank-
Starling devido a mudança na geometria da câmara.
Figura 2: Efeito Espaço Morto
À esquerda observamos o funcionamento esquemático do lóbulo pulmonar. O sangue (setas) chega até o alvéolo
(semicírculos), onde é oxigenado.
Em situações em que há TEP ocorre o chamado efeito espaço morto (direita), com alvéolos ventilados e não
perfundidos devido à presença de trombos na luz do vaso (elipses). Este efeito prejudica a oxigenação sanguínea
e pode levar à hipoxemia grave.
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25/08/2019
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Qual o Papel da Enfermagem?
• Profilaxia
• Diagnóstico Precoce
• Acompanhamento do tratamento
• Avaliação 
Equipe Médica:
• Profilaxia (farmacológica e Mecânica)
• Diagnóstico: RX – ECG - Dímero D -
Troponina T – I (dano miocárdico)
• Avaliação
Equipe Multidisciplinar
Cuidados de Enfermagem & TEP
Processo de Enfermagem
Exame Físico
Acompanhar exames laboratoriais + SSVV
Manutenção da Oxigenoterapia →manter saturação
Cuidados com Ventilação Mecânica
Acompanhamento das complicações devido tratamento farmacológico
→ Drogas Vasoativas
→ Anticoagulação
Cuidados Gerais: Conforto, higiene, manutenção cutânea
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25/08/2019
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Cuidados de Enfermagem & TEP
Vias Aéreas pérvias
Decúbito 
Balanço hídrico
Comunicação Terapêutica
Apoio Familiar
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Exercícios
• Quais as causas mais frequentes relacionadas com TEP?
• Explique a fisiopatologia do TEP
• Descreva os sinais e sintomas do TEP
• Quais os exames diagnósticos do TEP?
• Durante o exame físico e entrevista quais evidencias relacionam-se 
com o TEP?
• Quais os cuidados de Enfermagem ao paciente com TEP?
Referências
1. Volpe GJ; et al. Tromboembolismo Pulmonar.Medicina (Ribeirão
Preto) 2010;43(3): 258-71.
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Profa Ms Raffaela 
Profa Ms Neisa
Edema Agudo de Pulmão - EAP
Síndrome clínica
Pode resultar de causas diversas.
Decorrem do acúmulo de fluidos nos 
espaços alveolares e intersticiais dos 
pulmões, 
Resultando em hipoxemia, 
complacência pulmonar diminuída, 
trabalho respiratório aumentado e 
relação ventilação-perfusão anormal.
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Causas
Hemodinâmicas: insuficiência ventricular esquerda, obstrução da valva mitral, 
arritmias cardíacas, hipervolemia;
Permeabilidade alterada: endotoxemia, infecções, afogamento, aspiração 
pulmonar, anafilaxia, síndrome da angústia respiratória do adulto;
Pressão oncótica do plasma diminuída;
Excesso de pressão intrapleural negativa: reexpansão de pneumotórax;
Miscelânea: neurogênico após traumatismo craniano, edema pulmonar de 
altitude, embolia pulmonar.
Fisiopatologia
Elevação da pressão hidrostática capilar em decorrência do 
aumento da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo 
durante a falência ventricular;
Aumento da permeabilidade da membrana endotelial do capilar 
pulmonar, levando a um aumento do fluxo de proteínas do 
capilar para o espaço intersticial e;
Redução de pressão oncótica do plasma associada a uma 
moderada elevação da pressão hidrostática capilar
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25/08/2019
29
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico e suas manifestações são 
dependentes do grau de líquido acumulado nos pulmões.
• Taquipnéia
• Taquicardia
• Estertores à ausculta pulmonar
• Ingurgitamento das artérias pulmonares
• Dispnéia
• Saída de líquido róseo das VAS
• Gasometria arterial: EAP leve- alcalose; EAP grave- acidose respiratória, 
↓O2 e ↑CO2
Tratamento
• O tratamento varia conforme a origem do 
edema agudo de pulmão (EAP). 
• IOT
• EAP de origem cardíaca são medidas 
essenciais: 
• elevação de decúbito e
• administração de O2, diuréticos EV e morfina. 
• Este último reduz a ansiedade provocada pelo 
desconforto respiratório, além de reduzir a pré-
carga e os reflexos pulmonares responsáveis pela 
dispnéia. 
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30
Cuidados básicos de Enfermagem
Manter decúbito elevado a 90º
Providenciar acesso venoso periférico calibroso
Monitorização cardíaca e de saturação de O2
Preparar material de IOT e de aspiração de vias aéreas
Manter carrinho de parada próximo ao paciente
Chamar serviço de fisioterapia 
Controle dos sinais vitais e saturação de O2 em intervalos curtos, enquanto paciente 
estiver instável (Ex.: 10/10min na primeira meia-hora, aumentando o intervalo 
conforme o paciente vai estabilizando)
Cateterização vesical de demora (quando prescrito)
Controle rigoroso do débito urinário. BH
59

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