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1 Eletrotermofototerapia Aula 01 Termoterapia Introdução: • Calor específico -> Quantidade de energia necessária para elevar em 1°C a . temperatura de um grama de um material. • Condutibilidade térmica Formas de transferência de calor: l - Condução: - Necessidade de contato - Necessidade de temperaturas diferentes - Ocorre nos sólidos área de contato x condut. térmica x diferença de temperatura Taxa de transferência= Espessura do tecido - Exemplos: 2 - Conveccão: - Ocorre nos fluidos - É um processo gravitacional - Pode ser bombeado mecanicamente - Exemplos: 3 - Radiação: - Não necessita de um meio material - Propaga-se no vácuo - Radiações eletromagnética' - Depende da intensidade da radiação + tamanho relativo da fonte de radiação e da área de tto. + da distância + ângulo de incidência - Exemplos 4 - Conversão: - Energia não térmica é convertida em térmica - Não requer necessariamente contato entre os corpos - Requer meio de transmissão - Não é afetada pela temperatura do agente térmico, como na condução e convecção, mas sim pela potência da fonte de energia - O aquecimento depende da área de tto. + tamanho do aplicador + eficiência de.transmissão pelo aplicador + do tipo de tecido - Exemplos 5 - Evaporação: - Transformação de um liquido em vapor ou gás, devido a absorção de energia térmica, seja do próprio material, ou outro adjacente, o que leva a uma diminuição da temperatura - Exemplos Efeitos fisiológicos do calor: Circulatórios: -Vasodilatacão: há um aumento da área de secção transversa dos vasos sanguíneos devido ao relaxamento da musculatura lisa das paredes dos vasos. Isto leva a uma hiperemia localizada. É comprovada por termografia por infravermelho e Doppler. 2 -Aumento do fluxo sanguíneo: protege o corpo de aquecimento excessivo e consequente lesão tecidual. O calor é retirado por convecção através da corrente sanguínea. Viscosidade diminui. Por que ocorre a vasodilatação? Atividade metabólica: Lei de Van't Hoff; Temperatura ideal x desnaturação de proteínas. O calor aumenta a síntese e a liberação de mediadores químicos, atividade e mobilidade celular, fagocitose e crescimento celular. Extensibilidade de tecidos: O calor aumenta a extensibilidade de tecidos moles, ricos em colágeno, como cápsulas, ligamentos, tendões, cicatrizes etc. Obs.: Um estiramento residual máximo é atingido com temperatura tecidual mantida entre 40 e 45°C durante 5 a 10 minutos. Dor: Espasmos musculares: O aquecimento diminui a taxa. de disparo das fibras eferentes do tipo II do fuso neuromuscular e fibras gama eferentes. Há aumento da taxa de disparo das fibras do tipo Ib do OTG. Isso reduz a taxa de disparo dos motoneurônios a, levando a diminuição do espasmo. Dor e espasmo muscular são interdependentes, portanto, a diminuição de um causará uma redução do outro. Condução nervosa: aumenta a velocidade de condução nervosa, em média de 2m/s para cada 1°C de acréscimo na temperatura. Aumento da mobilidade articular: O calor aumenta a extensibilidade e a viscoelasticidade das estruturas periarticulares, além do efeito analgésico. Cicatrização tecidual: É aumentada pelo aquecimento, devido ao aumento da circulação local e maior disponibilidade de oxigénio para os tecidos. Há aumento da oferta de nutrientes e remoção de catabólitos. Ocorre ainda um aumento da dissociação do oxigénio da hemoglobina. Não deve ser usado na fase aguda. Infecções: O calor facilita a formação de abscesso em lesões superficiais, facilitando a drenagem. Nas lesões profundas é contra-indicado, pois há o risco de septicemia. O IV é usado como uma forma de calor seco para tratar infecções por fungos. Fenómenos reflexos: - Reflexo cuti-músculo-visceral - Reação consensual (grande área e temperatura elevada; sem efeitos terapêuticos) CONTRA INDICAÇÕES DO AQUECIMENTO * .Fase aguda (inflamação ou trauma) * Áreas de hemorragia recente ou potencial * Áreas de T.V.P. * Diminuição da sensibilidade ou déficit cognitivo * Sobre ou próximo a neoplasia maligna * Doenças vasculares periféricas . * Tecidos desvitalizados por radioterapia Precauções do aquecimento * Diminuição de mecanismos de regulação térmica * Gravidez * Edema * Insuficiência cardíaca * Áreas com metal * Sobre feridas abertas * Não deve haver compressão 3 Possíveis efeitos adversos do aquecimento: - Queimaduras - Desmaios -- Sangramento Ultra-som terapêutico Introdução Definição: ultra-som é o nome dado a ondas sonoras cuja frequência está situada acima da faixa audível pelo ouvido humano. Np caso dos US terapêuticos a frequência varia entre 0.8 a 3.0 MHz. t - Biofísica: 1)Reflexão : - A onda emitida volta ao meio de origem, conservando sua freqüência e velocidade. - Ocorre com impedância acústica diferente nos meios. - Cabeçote sempre acoplado ao ser ligado o ultra-som. Reflexão é diretamente proporcional à diferença de impedância entre os meios; 2) Efeito Piezoelétrico: - Pressão aplicada em materiais policristalinos, produzem-se mudanças elétricas na superfície externa desse material promovendo mudanças em sua espessura. - Cristais de Titanato Zirconato de Chumbo (PZT) ou Titanato de Bário 3) Campo próximo / Campo Distante Área de Picos de intensidade – Alta BNR Zona de Fresnel ---- Alta BNR ( campo próximo) Zona de Fraunhoffer ----- Baixa BNR( campo distante) 4 OBS: Não se preocupem com os cálculos na figura acima pois não é cobrado em concurso! Propriedades do Ultra-som terapêutico: - Área de radiação efetiva (ERA) : onde há emissão de ondas sonoras. É maior no campo próximo! Profundidade de meio valor - não é possível especificar em qual profundidade a. energia é toda absorvida, costuma-se falar em termos de meia penetração, ou seja a distância na qual metade da energia inicial tenha sido absorvida. Atenuação: refere-se à diminuição da intensidade do U.S. à medida que ele atravessa os tecidos, como resultado da absorção, refração e reflexão. Aquecimento dos tecidos maior em tecidos pouco vascularizados. Efeitos biofísicos e fisiológicos: Efeitos não térmicos: - Ondas estacionárias: superposição de uma onda incidente com uma refletida. Pode levar a estase de células sanguíneas. Como prevenir ? Movimentando sempre o cabeçote. - Cavitação: é a formação, crescimento e pulsação de pequenas bolhas de gás ou vapor. Pode ser estável ou instável. - Correntes acústicas: fluxo circulatório constante e unidirecional de um líquido no campo de radiação devido ao torque de radiação. Ocorrem próximo a uma bolha que esteja vibrando, células e fibras teciduais. Podem ser divididas em microcorrentes e macrocorrentes. As microcorrentes estão associadas ao aumento na permeabilidade de membrana, o que aumenta a síntese protéica, atividade dos mastócitos, aumento da captação de cálcio, aumento na produção do fator de crescimento de pelos macrófagos. - Micromassagem: Efeitos térmicos: dependem de vários fatores. São intensidade dependente. Efeitos térmicos X Não térmicos Regime de emissão de Ultra-som: - Contínuo - Pulsado Modo contínuo: - Ondas sônicas contínuas. - Sem modulação - Efeito térmico 5 Modo Pulsado: - Ondas sônicas pulsadas - Modulação em amplitude - Efeito térmico minimizado - Quase todos os aparelhos deultra-som tem uma frequencia de repetição dos pulsos (no modo pulsado) fixa em 100hz. - Em alguns aparelhos microprocessados pode-se encontrar frequencias de 16 a 48hz. - O modo pulsado pode ajustar-se segundo a relação entre a duração do pulso e o período de repetição dos pulsos( 1:5 ; 1:10; 1:20, etc..) - DOSIMETRIA: Intensidade: Potência por área superficial (w/cm2) Devemos levar em consideração a tabela de redução de 50% da potência: 1MHZ 3MHZ Osso 2,1 mm ------- Pele 11,1mm 4mm Cartilagem 6mm 2mm Ar 2,5mm 0,8mm Tendão 6,2mm 2mm Músculo 9mm 3mm(Tecido Perpendicular) 24,6mm 8mm(Tecido Paralelo) Gordura 50mm 16,5mm Água 11.500mm 3.833mm Tempo de aplicação terapêutica - Tempo = Área / ERA EX: Área : largura=5cm ; comprimento = 8cm, então área=40cm2 ERA: 4cm2 Tempo = 40/4 = 10 minutos. 6 Tempo de aplicação mais utilizados: a) Contato Direto : - Superfície razoavelmente plana - Substância de acoplamento com impedância acústica próxima da pele. - Realizada de 2 formas: 1 – Semi-estática : Movimento de míniam amplitude 2 – Dinâmica b) Bolsa d’água - Superfícies irregulares e onde há ausência do recipiente para ultra-som subaquático, ou há impossibilidade de se introduzir o segmento corpóreo – utilizar substância de acoplamento. - Utiliza-se uma bolsa plástica ou de borracha cheia de água fervida ( “camisinha”) - Substânica de acoplamento entre a pele e a bolsa e entre a bolsa e o cabeçote. Inflamação e reparo: - Tem o potencial de acelerar a resolução da inflamação. - Aumenta a difusão de cálcio (segundo mensageiro); - Aumenta à liberação de histamina pelos mastócitos e secreção de fatores pelos macrófagos; - Aumento da fagocitose e mobilidade celular; - Ação pró-inflamatória. - Aumento da síntese de colágeno; - Aumento de resistência do colágeno - Aumento da angiogênese; . . - Proliferação de fibroblastos; - Aumento da extensibilidade do tecido colágeno maduro, organizando a orientação das fibras (aumento da elasticidade); - Aumento da cicatrizaçáo de fendas . Úlceras de pele e Incisões cirúrgicas: • Acelera a cicatrizaçáo de úlceras de pressão e varicosas; • Pode acelerar a cicatrização; • Reduzir dor; • Facilita o desenvolvimento de tecido cicatricial mais forte; • Parâmetros provavelmente mais eficazes: 0.5 a 0.8 W/cm2, 20% por 3 a 5 minutos, 3 a 5 vezes por semana. 7 Fraturas ósseas: Técnicas de aplicação: importância da movimentação do cabeçote / velocidade / padrão de movimento. 1 - Contato direto 2 - imersão: água desgaseificada; cuidados do terapeuta; área de tratamento irregular ou sensível. 3 - Bolsa de água: atenuação. 4 - Gel estéril sólido: folha de poliacrilamida; uso em feridas, pois é impermeável a bactérias. . Contra-indicações: - Neoplasias; . . . - Sobre a região lombar, pelve ou abdómen de pacientes grávidas; - Sobre os olhos; - Sobre o sistema nervoso central; - Sobre áreas com compostos plásticos ou acrílicos implantados; - Sobre marca-passo; - TVP; - Sobre as gônadas; - Sobre infecções agudas (risco de septicemia); - Sobre tecidos isquêmicos; - Hemorragias recentes ou em potencial; - Após radioterapia; - Áreas de anestesia. Precauções: - Implantes metálicos superficiais; - Inflamações agudas; - Sobre placas de crescimento epifisário; - Sobre fraturas; - Sobre implantes de mamas. Fonoforese: - É a aplicação de U.S. com a intenção de aumentar a penetração de medicamentos tópicos; - Aumenta a permeabilidade do estrato córneo; - - Efeito local X sistémico; - Contra-indicações: - sobre o útero gravídico, em virtude da possibilidade de cavitação no líquido amniótico e da ocorrência de malformações no feto; - diretamente sobre o coração, pela modificação no potencial de ação e de suas propriedades contráteis; - diretamente sobre tumores, pode-se acelerar o crescimento e/ou as metástases; - globo ocular, pela possibilidade de cavitação; - diretamente sobre endopróteses; - diretamente sobre implantes metálicos; - processos infecciosos, pelo risco de disseminação; - tromboflebites e varizes, pela deficiência circulatória e pelo risco de promover embolias. 8 Questões 1)(AERONÁUTICA 2001) Na hidroterapia, o modo de transferência de calor é o/a: a) aquecimento superficial por convecção. b) aquecimento superficial por condução. c) calor superficial por conversão. d) diatermia. 2)(NITERÓI 2000) Os melhores efeitos da utilização do ultra-som para reparação óssea pós- fratura são obtidos a partir da seguinte técnica: a) pulsado, 0.5w/cm2 b) pulsado, 1.5W/cm2 c) contínuo, 0.5W/cm2 d) contínuo, 1.5W/cm2 3)(MARINHA 2001) Como é denominada a transferência de calor pelo movimento do ar ou de um líquido? a) Convecção b) Condução c) Radiação d) Evaporação e) Regulação 4)(MARINHA 2001) Assinale a alternativa que NÃO corresponde a um efeito físico do calor: a) Aceleração das reações químicas b) Produção de uma diferença de potencial elétrico c) Aumento da viscosidade dos fluidos d) Produção de ondas eletromagnéticas e) Emissão termo-iônica 5)(MARINHA 2001) A transferência de calor por ondas eletromagnéticas de um objeto para outro, chama-se : a) Convecção b) Condução c) Radiação d) Evaporação e) Regulação 6)(MARINHA 2001) Na terapia por ultra-som, a 3 MHz, a profundidade de meio-valor para o tecido conjuntivo mole e irregular é de aproximadamente : a) 0,2 cm b) 0,1 cm c) 4,0 cm d) 7,2 cm . e) 1,1 cm 7)(MARINHA 1999) O infravermelho é uma técnica de fisioterapia que produz calor por : a) irradiação b) condução c) convecção d) condensação e) evaporação 9 8)(TERESÓPOLIS 2000) A terapia Ultra-sônica apresenta dois tipos de transdutores 3MHz e l MHz. Com relação aos dois responda. a) Ultra-som de 3 MHz sofre uma absorção'tecidual mais rápida que o de l MHz. b) Ultra-som de l MHz sofre uma absorção tecidual mais rápida que o de 3 MHz. c) Ultra-som de 3 MHz sofre uma absorção tecidual igual ao de l MHz, o que varia é a intensidade. d) FrequênciaTnodifica apenas o meio de aplicação. e) Ultra-som de 3 MHz se propaga no ar. 9)(BOMBEIROS 2001) Que aparelho devemos usar se desejamos realizar fonoforese? a) ultra-som b) ondas curtas c) laser . . d) tens e) infravermelho 10- Durante a aplicação do ultra-som devem-se executar movimentos circulares constantes com o cabeçote do aparelho para prevenir: a)analgesia b)isquemias c) queimaduras d) atrofias musculares e) relaxamento muscular 11- A principal complicação na aplicação de infravermelho e do forno de Bier é: a) analgesia b)emagrecimanento c) queimadura na pele d)contratuta muscular e) relaxamento muscular 12-A fração da dose do ultra-som contínuo, no cálculo da dosagem do ultra-som pulsátil é de: . a) 1/2 b) 1/3 c) 1/4 d)1/5 e) 1/6 13- Na técnica do banho de parafina, o método de mergulho obedece a determinados princípios terapêuticos. A temperatura, o número de vezes em que o processo deve ser repetido e a espessura da camada de parafina são, respectivamente: a) 53° a 55°C/-3/3cm b)52° a 54°C/ 7/ l cm c) 51° a 53°C/ 6 / 2cm d)42° a 44°C/ 4/ 4cm e)40°a 42°C/5/3cm 14- A frequência mais usual do ultra-som terapêutico, em quilohertz, situa-se no seguinte espectro: a)100-200 b)700 300 c) 300-400 . d) 800-950 e)1000-3000 15- O efeito verificado no gerador de ultra-som terapêutico é: a)eletromagnético b)elastopressórico c) magnetoestrição d)piezoelétrico inverso . e) percussão magnética 10 16- Um dos efeitos terapêuticos do calor é o alívio da dor. Entretanto esta modalidade de tratamento não deve ser aplicada em músculos do tipo: a) fortes b) tensos c) fracos d) retraídos e)contraturados 17- Na afecção denominada "cotovelo de tenista", o ultra-som é uma indicação com a seguinte técnica e dosagem: a)direta, 2 a 2,5 w/cm2 - 6 a 8 minutos b)direta, l a 2 w/cm2 - 10 a 12 minutos c) direta, 0,5 a Iw/cm2 - 10 a 15 minutos d)subaquática, 2 a 2,5 w/cm2 - 10 a 12 minutos e) subaquática, 0,5 a l w/cm2 - 6 a 8 minutos 18- ( Mangaratiba 2003) A medida que o ultra-som atravessa o tecido, parte da onda é refletida e parte é absorvida pelos meios que a mesma atravessa. Estes dois mecanismos, ou seja, a reflexão e a absorção, favorecem o aparecimento da queda exponencial, também conhecida como: a) espalhamento b) refração c) impedância d)atenuação 19- ( Mangaratiba 2003) A resistência à passagem do ultra-som pelos tecidos recebe a denominação de impedância. Tecidos diferentes, resistem à passagem do ultra-som de forma diferente, que propicia o fenómeno da reflexão da onda ultra-sônica. Assinale o nome do tecido onde o ultra-som mais reflete: a) tecido adiposo b) tecido muscular c) tecido vascular d) tecido ósseo Gabarito das questões: 1 - a 10- c 19- d 2 - a 11-c 3 - a 12-c 4 - c 13- b 5 - c 14- e 6 - b 15- d 7 - a 16-c 8 - a 17- e 9 - a 18- d 11 Eletroterapia Aula 02 ONDAS CURTAS Agentes de aquecimento profundo, que, dentro do espectro das radiações eletromagnéticas, estão na faixa de freqüência entre 10 a 100 MHz e comprimento de onda entre 3 a 30 metros. Freqüências terapêuticas: Freqüência (MHz) Comprimento de onda (m) 13,56 22,12 27,12 11,06 40,68 7,37 d’Arsonval – d’Arsonvalização Lei de Joule: Lei de Joule (também conhecida como efeito Joule) é uma lei física que expressa a relação entre o calor gerado e a corrente elétrica que percorre um condutor em determinado tempo. Mecanismos de produção de calor Vibração de íons Rotação de dipolos Distorção molecular Efeitos fisiológicos: Princípios de aplicação: 1 - Método Capacitivo: Eletrodos de Schliephack - usa placas metálicas rígidas cobertas por plástico (alguns são reguláveis) Eletrodos flexíveis Técnicas de aplicação: Contraplanar ou transversal Coplanar Fogo cruzado Padrão de aquecimento no método capacitivo: Distância dos eletrodos - Experiência de Schliephack Tamanho dos eletrodos Maior aquecimento de tecido adiposo 2 - Método Indutivo: Monodo Cabo ou espiral Técnicas de aplicação: Monodo ou tambor Bobina enrolada como espiral chata Circular Padrão de aquecimento no método indutivo: Lei de Lenz Segundo a lei de Lenz, o sentido da corrente é o oposto da variação do campo magnético que lhe deu origem. Havendo diminuição do fluxo magnético, a corrente criada gerará um campo magnético de mesmo sentido do fluxo magnético da fonte. Havendo aumento, a corrente criada gerará um campo magnético oposto ao sentido do fluxo magnético da fonte. Propriedades elétricas dos tecidos 12 Dosimetria: necessária a cooperação do paciente Escala de Schliephack: 1. Dose mínima. Não deve haver sensação térmica. Fase aguda. 2. Dose moderada. Pouca percepção do calor. Fase subaguda. 3. Dose média. Sensação de calor agradável. Fase crônica. 4. Dose intensa. Aquecimento vigoroso porém bem tolerado. Tempo de tratamento: 20 a 30 minutos Contra-indicações para a terapia com OC contínuo: Marcapassos Implantes metálicos Diminuição da sensibilidade térmica / déficit cognitivo Movimentos involuntários Gravidez Hemorragia (hematomas, hemartroses, menstruação) Isquemia tecidual Neoplasias malignas BK em atividade TVP Estados febris Sobre as gônadas Sobre os olhos Epífises de crescimento Infecções profundas Inflamação aguda Distúrbios cardiológicos severos Lentes de contato Precauções: Aparelhos eletrônicos nas proximidades (Incluindo marca-passos) Mesas ou cadeiras metálicas Pacientes obesos DIU Remover roupas de tecidos sintéticos Objetos metálicos no campo de aplicação Tecidos molhados Não cruzar os fios Terapeuta não deve ficar próximo durante o tratamento Cápsulas hormonais de liberação lenta Efeitos adversos: Queimaduras Ondas curtas pulsado Mecanismo de ação nos tecidos biológicos é desconhecido, porém há algumas explicações especulativas. Possíveis mecanismos de ação: 13 A energia eletromagnética “agita” íons, moléculas, membranas e talvez células, o que levaria a um aumento da atividade fagocitária, enzimática e aumento da permeabilidade de membrana. Aumento da perfusão microvascular. Alteração da interação iônica com a membrana celular, o que dispara uma cascata de processos biológicos, como ativação de fatores de crescimento nos fibroblastos e neurônios, ativação de macrófagos, entre outros. Indicações clínicas: Controle da dor e edema Cicatrização de feridas Regeneração nervosa e óssea (estudos apenas laboratoriais) Lesões teciduais recentes Lesões crônicas Dosimetria: Escala de Schliephack Contra-indicações: gravidez, neoplasias, BK, estados febris, marca-passos, aparelhos eletrônicos. Metais que formem círculos. Precauções: Esqueletos imaturos Micro-ondas Introdução Agentes de aquecimento profundo, que, dentro do espectro das radiações eletromagnéticas, estão na faixa de freqüência entre 300 MHz a 30 GHz e comprimento de onda entre 1 metro a 1 centímetro. Freqüência (MHz) Comprimento de onda (cm) 2450 12,24 915 32,79 433,9 69,14 São produzidas por uma válvula especial, chamada MAGNETRON, que produz uma corrente alternada de alta freqüência que é transmitida por um cabo coaxial até uma antena. Isto induz um campo eletromagnético que é direcionado até os tecidos por um direcionador reflexivo ao redor da antena. Mecanismos de produção de calor: idem aos das Ondas curtas, porém profundidade será menor (meio valor a 3 cm) e será seletivo por tecidos ricos em água. Efeitos fisiológicos: Princípios de aplicação: Reflexão, refração e absorção Lei dos cossenos - distância da pele Lei do quadrado inverso I = 1/d2 Dosimetria: Escala de Schliephack Tempo de aplicação: 20 a 30 minutos 14 Indicações, contra-indicações e efeitos adversos semelhantes aos do Ondas Curtas. Crioterapia Crioterapiapode ser definida como a aplicação terapêutica de qualquer substância que retire calor do tecido corporal, baixando sua temperatura. Efeitos fisiológicos do resfriamento: Circulatórios – Vasodilatação X vasoconstrição - Edema e crioterapia - RICE x PRICE ( Protocolos para lesão aguda ) PRICE: (Protection – Proteção) A área lesada deve ser protegida contra lesões adicionais pelo uso de órteses ou outros dispositivos para imobilização. No caso de uma lesão envolvendo os membros inferiores, recomenda-se o uso muletas para permitir marcha sem descarga de peso. Vale ressaltar que as órteses imobilizadoras não se limitam aos membros inferiores, existem modelos para membros superiores e coluna. RICE: (Rest – Descanso) Uma estrutura lesada sem repouso e submetida a movimentos e sobrecargas desnecessárias terá seu processo de recuperação atrasado. A recomendação de repouso em uma lesão aguda é importante por dois motivos. Primeiro para proteger os tecidos moles afetados de uma lesão adicional. Segundo, o repouso permite que o corpo se recomponha de forma mais eficiente. No caso de um atleta, recomenda-se evitar treinos e atividades desportivas que envolvam o segmento afetado. PFC = (PHC + POT) – (POC + PHT + PFE), Onde: PFC = Pressão de Filtração Capilar PHC = Pressão Hidrostática Capilar POT = Pressão Oncótica Tecidual POC = Pressão Oncótica Capilar PHT = Pressão Hidrostática Tecidual PFE = Pressão de Forças Externas Analgésico Analgesia via mecanismo anestésico. Teoria das comportas: Fisiologicamente o que ocorre é uma competição de estímulos, a área do sistema nervoso central que recebe os impulsos dolorosos é sensibilizada com uma alta quantidade de impulsos frios que são diminuídos e bloqueados. Os impulsos sensoriais de frio chegam ao sistema nervoso central com maior rapidez que os dolorosos (Teoria das Comportas). Liberação de endorfinas Dor induzida pelo gelo Efeito metabólico: Principal efeito da crioterapia. Previne a hipóxia secundária. Uso nas lesões traumáticas e queimaduras. Cicatrização de feridas. Inflamação. Efeitos neuromusculares: redução na velocidade de condução nervosa; redução de reflexos; redução da espasticidade; Efeitos na propriocepção. 15 Técnicas de aplicação: Bolsas de gelo Compressas frias Bolsas de Gel Bolsas de gelo artificial Bolsas de resfriamento químico Imersão Turbilhão frio Criomassagem Cryo Cuff Sprays Criocinética Crioestiramento Crioestimulação Banhos de contraste Precauções: 1- Teste de Baruch ( verificar se o paciente tem alguma reação alérgica ao gelo) 2- Teste do cubo de gelo para urticária Contra-indicações: Não aplicar o gelo diretamente sobre a pele por mais de uma hora contínua. Compressa de gel não deve ser aplicada sob compressão Doença ou fenômeno de Raynaud Acrocianose Livedo reticular Hipersensibilidade ao frio (urticária, hemoglobinúria, púrpura, eritema) Distúrbio cardíaco Comprometimento da circulação local Sobre um nervo periférico em regeneração Precauções: Sobre feridas abertas HAS Diminuição da sensibilidade e déficit cognitivo Pacientes muito jovens ou idosos 16 Questões: 1- MARINHA 1999 - Os maiores graus de reflexão e absorção, na utilização de energia ultra- sônica, encontram-se, respectivamente, na superfície: A) da pele e tecido subcutâneo. B) da camada adiposa e tecido gorduroso. C) do ventre muscular e tecido muscular. D) dos vasos sanguíneos e lúmen dos vasos sanguíneos E) dos ossos e tecido ósseo. 2- AER 2001 - Quanto à diatermia por ondas curtas, pode-se afirmar que a) o tecido adiposo é um bom condutor, por seu elevado conteúdo iônico. b) na terapia por ondas curtas pulsado não ocorre fricção, deslocamento e colisões de pequenas partículas no interior dos tecidos, por isso não gera calor. c) a terapia por ondas curtas não interfere na rigidez articular. d) a única diferença entre ondas curtas contínuo e ondas curtas pulsado é que este último tende a transmitir uma potência média mais baixa ao paciente, ocorrendo menor aquecimento. 3- RESIDÊNCIA HUPE 2000 - O posicionamento das placas coplanares de ondas curtas aplicadas na região toracolombar permite: A) Igual resistência e condutividade B) Maior resistência e alta condutividade C) Menor resistência e alta condutividade D) Maior resistência e baixa condutividade E) Menor resistência e baixa condutividade 4- RESIDÊNCIA HUPE 2000 - A indicação de crioterapia, como recurso no tratamento do espasmo muscular é baseada no seguinte efeito fisiológico: A) Aumento na velocidade de condução nervosa B) Aumento na excitabilidade dos receptores periféricos C) Redução da responsividade do fuso muscular D) Aumento inicial do fluxo sanguíneo local E) Redução tardia do fluxo sanguíneo local 5- TERESÓPOLIS 2000 - A diatermia por ondas curtas pulsada indutiva utiliza que tipo de acessório para indução? A) Almofadas de feltro de 10 X 15 cm B) Placas de acrílico C) Placas de metal vulcanizadas D) Eletrodos vaginais e retais E) Monódio 6- TERESÓPOLIS 2000 - A freqüência utilizada por alguns aparelhos de Micro-ondas é: A) 11 Hz B) 900 Hz C) 11 micro Hz D) 900 MHz E) 11 MHz 7- MARINHA 2000 - A elevação da temperatura dos tecidos durante a aplicação de diatermia por ondas curtas, depende de um fator conhecido como: A) Aquecimento por diatermia. B) Concentração do campo elétrico C) Condutividade do tecido D) Intensidade de absorção específica E) Propriedades elétricas do tecido 17 8- FRIBURGO 2000 - A radiação eletromagnética, utilizada em termoterapia, que provoca diatermia e tem sua freqüência em torno de 2.450 MHz é chamada de: A) Infravermelho B) Micro-ondas C) Ultra-som D) Raio X E) Luz polarizada 9- Sobre a crioterapia, é incorreto afirmar: (1,0) A) Tem um papel fundamental na prevenção de lesão por hipóxia secundária B) Reduz a velocidade de condução nervosa C) Faz analgesia local D) É contra-indicado em qualquer paciente diabético ou hipertenso E) É contra-indicado em pacientes com distúrbios vasoespásticos, como a doença de Raynaud 10- É um efeito local evidente quando aplica-se aproximadamente 30 minutos de bolsas de gelo: A) Hiperemia B) Lesão tecidual C) Queimadura D) Palidez F) Edema 11- A ação térmica de ondas curtas se produz por: A) Ressonância B) Indução C) Condução D) Efeito Piezoelétrico E) Efeito Joule 12- O recurso fisioterápico cuja escala de Schiliepack é empregada como dosagem é: A) Corrente galvânica B) Infravermelho C) Hidroterapia D) Microondas E) Ultra-som 13- A utilização do microondas, no tratamento da bursite trocanteriana póstraumática do fêmur, deve ter a distância do foco, intensidade e tempo de aplicação, respectivamente em: A) 15 cm, 50 a 100w, 10 min B) 10 cm, 50 a 100w, 5 min C) 10 cm, 50 a 80 w, 10 min D) 15 cm, 50 a 80 w, 5 min E) 10 cm, 30 a 50 w, 5 min 14- Na utilização da diatermia por ondas curtas, os aparelhos disponíveis que operam dentro da melhor especificação devem ter uma freqüência com um comprimento de onda respectivamente de: A) 25,3 MHz; 7 metros B) 27,33 MHz; 11 metros C) 30 MHz; 10 metros D) 15,00 MHz; 5 metros E) 40,00MHz; 8 metros 18 15- O uso terapêutico do microondas deve-se ao fato de serem absorvidos preferencialmente por: A) Apenas em tecidos com baixa irrigação B) Tecidos com baixo teor aquoso C) Tecidos com alto teor aquoso D) Não há preferência por nenhum tipo de tecido E) Pelo tecido muscular e tendões de forma igual 16- Implantes metálicos, marcapasso cardíaco e órteses eletrofisiológicas não deverão ser expostas à irradiação de: A) Laser B) Ondas curtas C) Ultravioleta D) Infravermelho 17- A indicação de ondas curtas se faz necessário nos casos de: A) Artrose, artralgia e contraturas B) Neuralgia, pré-cinético e osteomielites C) Dorsalgias, lombalgia e afecções vasculares D) Epicondilites, periartrites e áreas isquêmicas 18- O meio de produção de calor no organismo humano, quando usamos ondas curtas, ocorre por: A) convecção B) irradiação C) condução D) impedância tecidual E) condutividade tecidual 19- Em uma zona isquêmica, o uso de irradiação por ondas curtas pode, em muito, favorecer: A) o agravamento tecidual B) o metabolismo local C) a regeneração tecidual D) a vascularização local E) o trofismo local 20- A forma de termoterapia que provoca diatermia e tem sua freqüência em torno de 2450 MHz é chamada de: A) ondas decimetrais B) onda longa C) ultra-som D) microondas E) onda curta 21- Dentre as alternativas abaixo, uma é contra-indicada no tratamento com microondas: A) ancilose B) contusão C) neuralgia D) tuberculose pulmonar E) prostatite 22- É contra-indicada a aplicação de calor profundo, tipo ondas-curtas, nos casos de: A) Neoplasias malignas e dor crônica B) Fraturas não-consolidadas e dor crônica C) Neoplasias malignas e isquemia tecidual D) Calcificação de hematomas e isquemia tecidual E) Fraturas não-consolidadas e calcificação de hematomas 19 23- O recurso termoterápico por convecção para tratamento de uma coxartrose que não afete o órgão sexual feminino é a aplicação de: A) microondas B) ultravioleta C) infravermelho D) corrente galvânica E) ondas curtas contínuas 24- O recurso fisioterápico indicado na doença inflamatória pélvica crônica é: A) crioterapia B) corrente farádica C) corrente exponencial D) ondas curtas pulsáteis E) corrente galvânica interrompida 25- O posicionamento das placas coplanares de ondas curtas aplicadas na região toracolombar permite: A) Igual resistência e condutividade B) Maior resistência e alta condutividade C) Menor resistência e alta condutividade D) Maior resistência e baixa condutividade E) Menor resistência e baixa condutividade Gabarito questões 2ª. Aula: 1-E;2-D;3-C;4-C;5-E;6-D;7-C ou D;8-B;9-D;10-A;11-E ;12-D ;13-E ;14-B;15-C;16-B; 17-A;18-D ;19-A ;20-D ;21-E ;22-C ;23-A ;24-D ;25-C 20 Eletroterapia Aula 03 RADIAÇÃO INFRAVERMELHA Definição: São radiações cujo comprimento de onda encontra-se além do espectro da luz vermelha visível, numa faixa que vai de 760 nm a 1mm, logo abaixo das microondas. São subdivididas em: IVA: 760 a 1400nm; IVB: 1400 a 3000nm; IVC: 3000nm a 1mm. O infravermelho é produzido em toda a matéria que apresenta vibração molecular, ou seja, todo corpo aquecido. Tipos de lâmpadas: 1) Não Luminosas: - menor penetração - não visível - comprimento de onda entre 3000 e 4000 nm. 2) Luminosas: maior penetração, emite radiação no espectro visível, pico de emissão em torno de 1000 nm, usa filamento de tungstênio. Riscos: - Queimaduras - Irritação cutânea - Redução da P.A - Lesão dos olhos - Desidratação. Vantagens do IV: não é necessário contato com a pele, o que reduz risco de infecção, e aquece áreas de contorno irregular. A área de tratamento pode ser visualizada. Desvantagens do IV: não é bom para áreas específicas(localizadas), aquecimento irregular devido a diferenças no ângulo de incidência e distância em áreas irregulares. RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA Definição: São radiações eletromagnéticas situadas entre o espectro visível e os Raios-X. Possuem freqüências entre 7,5 x 1014 (400 nm) e 3 x 1015 (100 nm). Classificação: UVA 400 a 315 nm UVB 315 a 280 nm UVC 280 a 100 nm UVA: UV longo, não ionizante; produz fluorescência em várias substâncias. Penetra mais. UVB: UV médio, também não ionizante, produz a maior parte do eritema cutâneo. UVC: UV curto, ionizante e germicida. A radiação UV não produz calor, age por mecanismos não-térmicos. A maior fonte de UV é o sol, que emite um espectro amplo, incluindo UVA, UVB e UVC. O UVC é 21 filtrado pela camada de ozônio. Outras formas de obtenção: lâmpadas fluorescentes, lâmpadas solares com arco de mercúrio, lâmpadas de Kromayer. A profundidade de penetração será influenciada pela intensidade que chega à pele, o comprimento de onda, a potência da fonte, o tamanho da área, a espessura e pigmentação da pele, e a duração do tratamento. Efeitos Fisiológicos Produção de eritema: é um dos efeitos mais comuns do ultravioleta. É produzido principalmente pela exposição ao UVB ou ao UVA após o uso de sensibilizadores. - Diferente do produzido por agentes térmicos. - Formado pela liberação de histamina e prostaglandinas, quininas e óxido nítrico. - Período latente. Pigmentação da pele: o UV estimula a produção de melanina, pois aumenta a atividade dos melanócitos; neste mecanismo, que não está totalmente compreendido, há ação enzimática e hormonal. É uma forma de proteção corporal. Hiperplasia da epiderme: há aumento na reposição celular de queratinócitos, o que leva a espessamento. É uma forma de proteção, é mais evidente com o UVB. Síntese de vitamina D. Imunossupressão. Bactericida. Envelhecimento da pele: aumento de rugas e do ressecamento (pele com aspecto de couro). Redução da função de glândulas sebáceas e sudoríparas e da elasticidade. Aumento do risco de câncer de pele: este aumento é proporcional à idade vezes a dose de UV. Uso Terapêutico No tratamento da psoríase; No tratamento da acne: aumenta o crescimento da pele porque a descamação da superfície remove as lesões e abre os dutos bloqueados. Produz uma reação inflamatória leve, o que ajuda a controlar a infecção. Esteriliza a pele temporariamente e o aumento da pigmentação disfarça as manchas. Feridas abertas: efeito bactericida; aumento da epitelização O UVA é mais indicado para: bronzeamento, vitiligo, prurido por cirrose ou uremia, e psicológico. Teste de dosagem (Saidman): Cuidado com drogas sensibilizadoras, e o aumento da dosagem deve ser progressivo. Cuidados: proteção dos olhos; queimaduras (lâmpada muito próxima, tratamento prolongado, pele não protegida, medicamentos, troca de lâmpadas). Contra-indicações: - Lesões dermatológicas agudas - Tecidos desvitalizados por radioterapia - LES - Fotossensibilidade - Febre aguda - Enxertias de pele recentes - Sobre os olhos. 22 Grau de eritema Período latente Aparência da pele Duração doeritema Edema de pele Desconforto na pele Desca mação Relação com dose E1 E1 6 a 12 hs Levemente rosada Menor que 24 hs Não produz Nenhum Não ocorre 1 E2 6 hs Rosa-avermelhado / empalidece à compressão 2 dias Não produz Nenhum Pó 2,5 E3 3 hs Muito vermelha / não empalidece 3 a 5 dias Algum Quente e dolorosa Folhas finas 5 E4 Menos de 2 hs Vermelho “inflamado” Uma semana Bolha Muito dolorosa Folhas espes- sas 10 Características do eritema INFRAVERMELHO ULTRAVIOLETA Efeito físico Efeito químico Absorvido como calor Não é absorvido como calor Penetração: aproximadamente 3 mm Penetração: 1 mm Luminoso ou não Obtido a partir de fontes luminosas Eritema imediato (5 a 10 minutos) Eritema tardio Dura 20 a 30 minutos Pode durar semanas Tolerância ocasional Tolerância progressiva Raramente produz descamação da pele Produz descamação LASER terapêutico INTRODUÇÃO: L.A.S.E.R. É UM ACRÔNIMO, QUE SIGNIFICA LIGHT AMPLIFICATION BY STIMULATED EMISSION OF RADIATION CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: MONOCROMATICIDADE OU PUREZA DE COR COERÊNCIA - espacial - temporal COLIMAÇÃO OU PARALELISMO DE ONDAS MANTÊM AS MESMAS PROPRIEDADES DA LUZ COMUM QUANDO INTERAGEM COM A MATÉRIA: REFLEXÃO REFRAÇÃO ABSORÇÃO TIPOS DE LASERs: Classe Potência Efeitos Uso 1 Baixa Nenhum na pele ou olhos Leitor de cód. de barras e “LASER point” 2 Baixa CW=1mW Seguro na pele; Olho protegido por respostas de aversão “LASER point” 3A Baixa-média CW=5mW Contato visual direto com o feixe com auxílio óptico pode causar lesões Modelos usados em fisioterapia 3B Média CW=500mW Contato visual direto com o feixe pode causar lesões Modelos usados em fisioterapia 4 Alta CW > 500mW Lesivo à pele e olhos Destrutivo (modelos cirúrgicos) 23 AsGa - = 904 nm e 830 nm (INFRA-VERMELHOS) HeNe - = 632.8 nm (VERMELHO) = 670 nm (VERMELHO) USOS TERAPÊUTICOS: Cicatrização teciduaL Analgesia Circulatório TÉCNICA DE APLICAÇÃO: Em áreas pequenas a aplicação é pontual no local da dor. Em áreas grandes a aplicação é em varredura, para atingir uma margem maior. CUIDADOS: - O ângulo de incidência deve sempre estar localizado sobre à área de aplicação - Fisioterapeuta e paciente devem estar usando proteção ocular específica - Pele do paciente deve sempre estar limpa, sem cremes, óleos, ou mesmo secreções sebáceas. -Antes do uso é importante testar a caneta do LASER DOSIMETRIA A dose do laser é indicada pelo fisioterapeuta conforme o efeito desejado, podendo variar de 1 a 6 J/ cm2 Antiinflamatório : 1 a 2 J/cm2 Analgésico: 2 a 3 J/cm2 Anti edema: 3 a 4 J/cm2 Cicatrizante: 4 a 6 J/cm2 CONTRA-INDICAÇÕES: Neoplasias Gravidez Hemorragia e infecção no tecido Diretamente sobre os olhos 4 A 6 meses após radioterapia Glândulas endócrinas Sobre as gônadas PRECAUÇÕES: Epilepsia Febre Placas de crescimento em adolescentes 24 Conceitos básicos de eletroterapia A Eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica. Embora seu desenvolvimento tenha se aperfeiçoado mais apenas nas últimas décadas, já na Antiguidade seu uso era empregado. Os registros mais antigos datam de 2.750 a.C., quando eram utilizados peixes elétricos para produzir choques nos doentes e assim obter analgesia local. Os aparelhos de eletroterapia utilizam uma intensidade de corrente muito baixa, são miliamperes e microamperes.Os eletrodos são aplicados diretamente sobre a pele e o organismo será o condutor. Na eletroterapia temos que considerar parâmetros como: resistência, intensidade, voltagem potência e condutividade. Resistência é a dificuldade com que os elétrons percorrem um condutor. A resistência é medida em unidades chamadas Ohms e é representada pela letra R. Pode-se dizer que quanto maior for a quantidade de elementos resistivos se opondo a corrente maior será a resistência encontrada pela mesma ,visto que a resistência tem propriedade somatória. A relação existente entre os parâmetros elétricos é definida pela Lei de Ohm que simplificadamente nos diz que a corrente, num circuito elétrico, é diretamente proporcional à voltagem que é aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito. A Resistência gerada pela pele é chamada de impedância cutânea(Z) sendo o maior obstáculo as correntes de baixa frequência. Essa impedância também sofre variações por fatores como : temperatura, pilosidade, gordura, espessura da pele, suor, umidade, tipo de eletrodo. Em relação à intensidade podemos utilizar o estabelecido pela Lei de Ohm. Os equipamentos atuais empregam diferentes tipos de correntes, onde o aparelho emite a energia eletromagnética que é então conduzida através de cabos condutores até os eletrodos que ficam aderidos à pele do paciente. Outras formas incluem a utilização de agulhas ao invés de eletrodos, sendo este emprego mais reservado ao uso para terapia estética ou para métodos diagnósticos. Existe uma diversidade de correntes que podem ser utilizadas na eletroterapia, cada qual com particularidades próprias quanto às indicações e contra-indicações. Mas todas elas tem um objetivo comum: produzir algum efeito no tecido a ser tratado, que é obtido através das reações físicas, biológicas e fisiológicas que o tecido desenvolve ao ser submetido à terapia. Uso Terapêutico da Corrente Elétrica Controle da dor aguda e crônica; Redução de edema; Redução de espasmo muscular; Minimização de atrofia por desuso; Facilitação da reeducação muscular; Fortalecimento muscular; Facilitação da cicatrização tecidual; 25 Facilitação da consolidação de fraturas; Realização da substituição ortésica Classificação das Correntes: As correntes utilizadas em eletroterapia podem ter efeitos eletro-químicos, motores ou sensitivos. Podem variar ainda quanto à freqüência e as formas de onda. Para uma boa compreensão sobre os efeitos da eletroterapia, é importante ter em mente alguns aspectos básicos relativos à corrente elétrica, freqüência de onda, forma de onda. Classificação quanto às freqüências Baixa Freqüência: 1 a 1.000 Hz mas utilizada na prática clínica a faixa de 1 a 200 Hz. Corrente Galvânica, Farádica, Diadinâmicas, Tens e FES. Média Freqüência: 1.000 a 100.000 Hz, sendo utilizado na eletroterapia de 2.000 a 4.000 Hz. Interferencial e Corrente Russa. Alta Freqüência: Acima de 100 mil Hz. Ondas Curtas, Ultracurtas, Decimétricas, Microondas, Ultra- som (Ultra-som Terapêutico). Classificação quanto às formas de ondas Formas de ondas: - Retilínea: direta ou contínua, polarizada. Ex: Corrente Galvânica Efeitos: aplicação dos medicamentos por ter polaridade definida; hiperemia e vasodilatação. - Quadrática: alternada, despolarizada. Ex: Tens, Ultra-excitante, Corrente Russa, SMS. Efeitos: analgesia, contração, estimulação muscular de força. Exponencial: polar e apolar Ex: Corrente Farádica Efeitos: contração muscular Senoidal: alternada, bifásica, simétrica, apolar. Ex: Corrente Interferencial Semi-senóide: monofásica, polar ou apolar. Ex: Diadinâmicas de Bernard: DF, MF, CP, LP, RS. - Triangular: apolar ou polar (dependendo do aparelho),monofásica, alternada. Ex: Corrente Farádica. Quadrática com Triangular: apolar, alternada, bifásica, assimétrica. Ex: só existe no TENS. Ondas simétricas: quando a geometria dos semiciclos é invertida em relação ao 0V. Ondas assimétricas: quando a geometria dos semiciclos é diferente. Monofásica: quando a onda existe somente em um dos semiciclos, sendo bloqueada no outro semiciclo. Neste caso a onda é necessariamente assimétrica. Bifásica: quando a onda existe nos dois semiciclos. Pode ser simétrica ou assimétrica. Eletrodos 26 Os Eletrodos constituem a interface que transmite a corrente elétrica através da pele do paciente nas sessões de eletroterapia. Com isso há uma grande melhora no desenvolvimento fisico do paciente. Os eletrodos são fixados à pele do paciente em duplas, para que a corrente emitida pelo aparelho passe de um eletrodo para o outro. Quando a corrente atinge um eletrodo, a energia é então transmitida pelo tecido e irá se propagar através dele até atingir o outro eletrodo-par. Sendo assim a corrente elétrica fica correndo pelos tecidos de um eletrodo ao outro. No caso das correntes polarizadas haverá sempre um predomínio de direção que dependerá do posicionamento dos pólos dos cabos condutores, onde a maior parte das cargas elétricas irão ser conduzidas em um único sentido. Esse é o caso da Corrente Galvânica. Já nas correntes não polarizadas não existem pólos definidos e a energia é transmitida tanto do eletrodo A para B, como de B para A, sem qualquer acúmulo de cargas ou predomínio de sentido da corrente. Estão incluídas aí as correntes Farádicas, Diadinâmicas, TENS eInterferencial. Tipos de Eletrodos Borracha(Silicone Carbonado): necessita da utilização de um gel para facilitar a passagem da corrente elétrica. A borracha dos eletrodos é feita com carbono que aumenta a condutividade. Diferente dos chinelos de borracha. Adesivo ou Silicone: dispensa o uso de gel. É só colar. Tem um tempo de vida útil que varia de 10 a 15 utilizações, sendo depois é descartado. Podem ser molhados para aumentar a condutividade. Esponja: molha, retira o excesso de água e coloca no paciente. Aumenta a condutividade. Utiliza-se principalmente para a corrente polar (Galvânica). Contra-indicações gerais para o uso da eletroestimulação: Sobre a área cardíaca Sobre o seio carotídeo Sobre fraturas (depende da forma de eletroestimulação) Próximo à laringe Marca-passo TVP Infecção purulenta no campo de aplicação Hemorragia Cardiopatia severa Próximo a aparelhos de diatermia Neoplasias Hipersensibilidade a eletroterapia Precauções: Gravidez Lesões de pele Alterações de sensibilidade / cognitivas Movimentos involuntários Crianças / senis 27 Questões: 1- Na psoríase, o recurso fisioterápico mais indicado é: A- Infravermelho B- Ultravioleta C- Ondas Curtas D- Ultra-Som E- Forno de Bier 2- Nos pacientes portadores de Lúpus eritematoso sistêmico, o recurso fisioterápico contra- indicado é: A- Ultravioleta B- Ondas curtas C- Ultra-som D- Forno de Bier E- Infravermelho 3- Em Tuberculose Osteoarticular, é indicado o uso de radiações do seguinte tipo: A- Microondas B- Ondas curtas C- Ondas longas D- Ultravioleta E- Infravermelho 4- Como parâmetro para o eletrodiagnóstico, utiliza-se a reobase, que pode ser definida como: A- A relação entre a intensidade da corrente elétrica e o tempo de latência até surgir a resposta motora B- A menor intensidade de corrente elétrica necessária para provocar uma resposta motora C- O estímulo galvânico utilizado no tratamento das neuropatias periféricas D- O tempo de que o músculo necessita para responder aos estímulos elétricos E- O ponto de maior excitabilidade de um músculo 5- Na aplicação de infravermelho luminoso, para que se proceda a máxima absorção, o aplicador, em relação ao tecido, deve estar posicionado a : A- 45º B- 60º C- 90º D- 120º E- 180º 6- Para excitar um músculo de cronaxia de 200ms, a corrente necessária é do tipo: A- Farádica B- Senoidal C- Sincopada D- Exponencial E- Interferencial 7- O anodo da corrente contínua pura apresenta como efeito polar: A- Sedação B- Liquefação C- Reação alcalina D- Liberação de hidrogênio E- Repulsão de íons negativos 8- À medida que uma corrente elétrica passa por um tecido humano, ocorre, em relação à resistência e à intensidade, a seguinte variação, respectivamente: A- Aumento/mesma B- Aumento/aumento C- Aumento/diminuição D- Diminuição/aumento E- Diminuição/diminuição 28 9- Para ocorrer uma contração muscular através de estímulos exponenciais, a intensidade mínima da corrente deve ser: A- 2 x reobase B- 3 a 5 x reobase C- 2 a 3 x reobase D- 5 a 8 x reobase E- 8 a 10 x reobase 10- A corrente elétrica é produzida quando elétrons negativos fluem de um terminal para outro que, respectivamente, são: A- Positivo/negativo B- Catodo/negativo C- Anodo/positivo D- Anodo/catodo E- Catodo/anodo 11- Em eletroterapia, o deslocamento de cargas para o lado oposto, propriedade utilizada para introduzir radicais químicos, denomina-se: A- Iontoforese B- Endosmose C- Dissociação D- Excitação E- Narcose 12- Num eletrodiagnóstico, um músculo normal geralmente reage com uma intensidade de corrente entre: A- 2 a 8 mA B- 8 a 14 mA C- 14 a 20 mA D- 20 a 26 mA 13- Segundo Saidman, o eritema mínimo provocado pelo ultravioleta tem a duração máxima, aproximadamente, de: A- 3 a 6 horas B- 6 a 12 horas C- 12 a 24 horas D- 24 a 48 horas 14- Nas afecções dermatológicas como psoríase, pitiríase, alopecia, acne vulgar está indicado o uso de: A- Infravermelho B- Ultravioleta C- Turbilhão D- Parafina 15- De que forma pode ser constatada eletricamente a propriedade de acomodação da musculatura sã? A- Através da corrente galvânica com intensidade duas vezes maior que a intensidade reobásica B- Através da corrente galvânica com intensidade duas vezes menor que a intensidade reobásica C- Através de pulso exponencial com intensidade três a cinco vezes a intensidade reobásica D- Através de cronaxia 16- Denomina-se eletrosmose a transferência de H2O de um pólo para o outro. Essa transferência ocorre do: A- negativo para o positivo B- positivo para o negativo C- alcalino para o neutro D- alcalino para o ácido 29 17- O estímulo elétrico também pode iniciar um potencial de ação, o que, para tal, deve-se determinar: A- Reobase B- Cronaxia C- Período refratário D- Período de acomodação 18- A lei de Ohms descreve as relações entre voltagem, corrente e: A- Amperagem e resistência B- Resistência e miliamperagem C- Miliamperagem e amperagem D- Amperagem e microamperagem 19- Pode ser usada como unidade de dosagem na aplicação de irradiação ultravioleta a seguinte dose eritematosa: A- Mínima B- Máxima C- De 3º grau D- Submáxima 20- A denominação do tempo que o músculo leva para responder à menor intensidade de corrente eletromagnética de baixa freqüência é: A- Reobase B- Cronaxia C- Supralimiar D- Acomodação 21- Em eletroterapia a intensidade do fluxo de corrente direta por cm² do eletrodo ativo é de: A- 0,1 a 0,5 miliampere B- 0,5 a 0,25 miliampere C- 0,1 a 0,5 microampere D- 0,5 a 0,10 microampere 22- A velocidadede fornecimento dos elétrons é denominada fluxo de corrente e é medida em: A- Volts B- Ohms C- Watts D- Ampéres 23- Os recursos fisioterápicos mais indicados para tratar calcificação tendinosa são: A- Ultra-som, laser, iontoforese, cinesioterapia B- Laser, crioterapia, cinesioterapia, acupuntura C- Ultra-som, laser, ondas curtas, crioterapia D- Ondas curtas, laser, crioterapia, cinesioterapia 24- Ao utilizarmos a corrente direta(galvânica), a intensidade de fluxo da corrente é determinada tendo como parâmetro o eletrodo(placa) do pólo: A- Neutro B- Passivo C- Ativo D- Anodo E- Catodo 25- Na propagação de ondas singulares, num meio homogêneo, observa-se amplitude, comprimento de onda e velocidade de propagação. Logo a amplitude está diretamente relacionada com: A- A velocidade de propagação B- A freqüência de vibração C- O comprimento da onda D- O período de vibração E- A intensidade da onda 30 26- Uma cronaxia de valor 0,63 ms corresponde a : A- Paralisia sensitiva B- Paralisia motor C- Valor alterado D- Lesão parcial E- Valor normal 27- A pigmentação ocorrida pela exposição ao infravermelho se deve a : A- Retenção de sangue B- Vasodilatação superficial C- Destruição das hemácias D- Estímulo á hematopoiese E- Transformação da tirosina 28- O percentual de ultravioleta helioterápico é: A- 1 B- 3 C- 10 D- 15 E- 25 29- Os raios ultravioletas têm ação orgânica estimulante devido: A- à vitamina D3 B- aos raios abióticos C- ao eritema de 3ºgrau D- ao sistema retículo-endotelial E- ao engrossamento da epiderme 30- O eritema de 2º grau evidenciado pelo teste de Saidman é caracterizado por: A- Edema marcado B- Formação de bolhas C- Vermelhidão intensa D- Queimadura profunda E- Desaparecimento por vitopressão 31- A irradiação infravermelha é contra-indicada nas seguintes patologias: A- Estados febris, processo inflamatório agudo B- Transtornos tróficos leves, miogelose C- Bursite crônica, braquialgia D- Lombalgia, cervicalgia 32- Na eletroterapia de baixa freqüência, a corrente elétrica é aplicada com eletrodo de superfície, não invasivo, no paciente a uma intensidade medida em: A- centímetro quadrado B- centímetro cúbico C- microamperagem D- miliamperagem 33- O recurso fisioterápico contra-indicado na urticária solar denomina-se: A- Turbilhão B- Ultra-som C- Ultravioleta D- Ondas curtas E- Corrente exponencial 31 34- Na utilização do infravermelho, a dosagem da intensidade no tratamento obedece ao seguinte princípio básico: A- Depende da metade da distância do ângulo que forma os raios sobre a superfície tratada B- Depende de um terço da distância do ângulo que forma os raios sobre a superfície tratada C- Independe da metade da distância do ângulo que forma os raios sobre a superfície tratada D- Depende do quadrado da distância do ângulo que forma os raios sobre a superfície tratada E- Independe do quadrado da distância do ângulo que forma os raios sobre a superfície tratada 35- A fototerapia é o tratamento através da luz, e esta pode ser natural, recebida do sol, ou artificial, obtida por aparelhos elétricos. Ao fazermos esta afirmação, concluímos que, para aplicação de fototerapia, podemos utilizar os seguintes recursos: A- Ultra-som e infravermelho B- Infravermelho e ultravioleta C- Corrente galvânica e ultravioleta D- Infravermelho e corrente galvânica E- Corrente farádica e corrente galvânica 36- Na terapia por ultravioleta, terão indicação precisa as seguintes condições clínicas: A- Psoríase, acne e dorsalgia B- Psoríase, alopecia e vitiligo C- Cicatrização, alopecia e câncer de pele D- Inflamação crônica, vitiligo e câncer de pele E- Acne, inflamação articular e infecção crônica 37- A região central de uma célula do corpo humano possui carga elétrica: A- Positiva B- Negativa C- Neutra D- De baixa impedância E- Não possui carga elétrica 38- A atividade elétrica nas células do corpo deve-se: A- Aos prótons B- Ao DNA C- Aos nêutrons D- À eletricidade estática E- Ao movimento de íons 39- O fenômeno produzido por um distúrbio do potencial elétrico da membrana da fibra nervosa é denominado: A- Impulso elétrico B- Tique neroso C- Descarga elétrica D- Impulso nervoso E- Despolarização 40- O fluxo unidirecional contínuo de partículas com cargas nos tecidos é denominado: A- Corrente direta terapêutica B- Corrente indireta terapêutica C- Corrente positiva D- Corrente contínua E- Corrente alternada 32 41- O movimento dos íons, o responsável pela atividade elétrica das células do corpo, é denominado: A- corrente contínua B- corrente alternada C- correntes de convecção D- movimento atômico E- movimento iônico 42- Dentre os efeitos fisiológicos da corrente direta podemos citar: 1- Estimulação sensorial e hiperemia 2- Eletrotônus e dano tissular 3- Alívio da dor 4- Acelereção da cicatrização Assinale as afirmativas corretas: A- 1-2-3 B- 2-3-4 C- 1-3-4 D- 1-4 E- 1-2-3-4 43- A hiperemia é um dos efeitos fisiológicos do uso terapêutico da corrente direta que se apresenta como: A- Febre elevada B- Eritema cutâneo C- Formigamento D- Cicatrização E- Nenhuma das opções acima Gabarito: 1 B 11 A 21 A 31 A 41 C 2 A 12 A 22 D 32 C 42 E 3 D 13 D 23 A 33 C 43 B 4 B 14 B 24 C 34 D 5 C 15 C 25 E 35 B 6 D 16 B 26 E 36 B 7 A 17 A 27 C 37 B 8 D 18 A 28 A 38 E 9 B 19 A 29 D 39 D 10 E 20 B 30 E 40 A 33 Eletroterapia Aula 04 CORRENTE GALVÂNICA Definição: é a corrente que mantém a mesma magnitude e direção ao longo do tempo. Terapeuticamente Gad Alon definiu que seria necessário manter mais de um segundo. Por definição a C.G. não tem pulsos, forma de onda, ou parâmetros de pulso. Sinonímia: Corrente direta, corrente contínua, corrente constante. Efeitos Fisiológicos: - Eletrotônus: não excita o complexo neuromuscular mas pode reduzir ou aumentar o limiar de excitabilidade. A membrana mais negativa reduz o limiar (cateletrotônus) e a membrana mais positiva eleva o limiar (aneletrotônus). - Dissociação eletrolítica: corrente polarizada quebra ligações iônicas. Transforma moléculas em íons. Efeitos Polares: Pólo positivo (anodo - atrai ânions): - sedação; - analgesia; - acidez; - Hidratação; - coagulação de proteínas (em doses elevadas); Pólo negativo (catodo – atrai cátions): - Irritação; - Estimulação; - Alcalinidade; - desidratação; - Liquefação de proteínas (doses elevadas); - Eletro-osmose: O fenômeno da eletro-osmose é definido como sendo o deslocamentode um líquido ao longo de uma parede sólida sob o efeito de um campo elétrico paralelo àquele. - Aceleração da cicatrização: aumenta a consolidação de fraturas e formação de calo ósseo. Aumenta a cicatrização de feridas abertas. Evidências de aumento de proliferação de células epiteliais e tecido conjuntivo. - Hiperemia: deve-se à irritação capilar, pela deposição de radicais livres na pele. Dosimetria: na prática usam-se doses entre 0,1 a 0,3mA/cm2 Tempo de tratamento: 15 a 30 minutos Riscos: Queimadura química. 34 CORRENTE FARÁDICA É uma corrente que possui pulsos bifásicos assimétricos, de duração de 1ms. Na maior parte dos aparelhos só é possível ajuste de freqüência entre 1 a 60Hz, não é possível ajuste na duração do pulso. Alguns mais modernos permitem aumento e redução gradual da intensidade (rampas). Eles eram originalmente gerados pela bobina farádica. Tem sido usada desde o século XIX. Forma de onda: Pulso farádico pulso do tipo farádico. Indicações: - Estimulação de nervos e músculos; Paresias; Estética; Hipotrofia por desuso; Fraturas; Edemas; Lesão tendínea. Contra-indicações: Áreas cardíacas; Neuromas Espasticodade; Varizes trombosadas; Marcapasso; Útero gravítico; Genitália; Tumor maligno. 35 CORRENTE ULTRA-EXCITANTE É uma corrente monofásica interrompida com pulsos de 2ms de duração separados por intervalos de 5ms. Sinonímia: corrente de Trabert, corrente 2/5. Freqüência: aproximadamente 142pps Efeitos: - Estimulação muscular; - Relaxamento muscular; - Redução da dor; - Aumento da circulação. Tempo de tratamento: aproximadamente 15 minutos. CORRENTES DIADINÂMICAS São correntes monofásicas desenvolvidas no início do séc XX pelo odontólogo Pierre Bernard. Suas características de formas de ondas derivam do processamento eletrônico da corrente alternada simétrica senoidal. Sinonímia: Correntes de Bernard; correntes moduladas. Tipos: 1) Monofásica fixa: é obtida a partir de uma corrente senoidal com retificação de meia onda, eliminando-se assim a fase negativa. Freqüência: 50 a 60Hz. Efeitos: - Dinamógeno: gera contração muscular; - Menor acomodação; - Vasomotor. 2) Difásica fixa: obtida a partir de retificação de onda completa da corrente senoidal. Freqüência: 100 a 120Hz Efeitos: - Analgesia principalmente; - Grande acomodação. Alguns autores recomendam o uso desta corrente antes do tratamento com qualquer outra. 36 3) Curtos períodos: é a produção alternada de MF e DF. O aparelho emite cada uma durante um segundo. Há alternância de efeitos e freqüência (50-60 ou 100-120Hz). 4) Longos períodos: é a junção da MF + MF modulada em amplitude (aumenta e diminui a intensidade da corrente) Freqüência: 100 a 120Hz. Efeitos: - Analgesia; - Menor acomodação. 5) Ritmo sincopado: é uma MF com intervalos. Freqüência: 50 a 60Hz Efeitos: - Potencializa o efeito dinamógeno da MF - Menor acomodação. - Tempo de tratamento: no máximo 12 minutos; - Intensidade não deve ser dolorosa. Desvantagens: - É desconfortável, devido aos pulsos de longa duração; - Há risco de dano tecidual devido aos efeitos polares. 37 Corrente bifásica simétrica de baixa freqüência TENS TRANSCUTANEOUS ELECTRICAL NERVE STIMULATION É termo usado normalmente para classificar a estimulação elétrica sensorial com baixa intensidade utilizada para analgesia. Eletrodos: Existem dois tipos de eletrodos no mercado: 1) Os siliconizado carbonados que tem uma duração média de seis meses e podem ser limpos com álcool a 70% 2) E os descartáveis, que devem ser utilizados e descartados, uma vez que não podem ser limpos. O tamanho do eletrodo deve ser compatível com a área a ser tratada. Assim, áreas maiores devem receber eletrodos maiores, áreas menores, eletrodos menores. Para facilitar a passagem da Tens a área a ser tratada de vê estar limpa (sem pêlos, e oleosidade).Os eletrodos devem ser fixados de forma a ficarem bem aderidos a pele. Posicionamento dos eletrodos: Existem várias maneiras de se posicionar os eletrodos. O posicionamento é fundamental para a obtenção do êxito no tratamento. Dentre as maneiras mais utilizadas podemos citar: 1)-Unilateral: Consiste na colocação de um eletrodo em um dos lados de uma articulação. 2)-Bilateral: Consiste na colocação de dois eletrodos de um mesmo canal em um único lado das costa, do abdome, do braço, etc. 3)-Cruzada: Consiste na utilização de 2 canais, dispondo os eletrodos de modo cruzado, obtendo uma elevada densidade de corrente na região da dor. 4)- Proximal: Consiste na colocação dos eletrodos na parte superior da lesão. Esta forma de aplicação é bastante eficaz no tratamento de lesões medulares e nervos periféricos. 38 5)- Distal: Consiste na colocação de pelo menos um eletrodo na região da dor para garantir que seja percebida a parestesia em toda área afetada pela dor. Indicações: Dores crônicas em geral; dores pós- operatória; dores lombares(ciatalgia), cervicais; bursites; Contra-indicações: A tens não deve ser aplicada sobre: As regiões das carótidas; portadores de marcapasso; na região abdominal de mulheres grávidas; pálpebras; e em casos de dores não diagnosticadas; A utilização da TENS em crianças, epiléticos e idosos deve ser acompanhada por um Fisioterapeuta. TENS Convencional Usa alta freqüência e baixa intensidade, produzindo apenas estímulo sensorial (não deve produzir contração muscular). Largura do pulso (Width) entre 50 e 80 segundos; Freqüência de repetição do pulso (Rate) dentro da faixa que vai de 50 e 100 Hz; Intensidade de corrente suficiente para gerar uma sensação agradável, sem contração muscular. Alívio da dor pela teoria das comportas Tempo de tratamento: 30 a 60 minutos Produz até 2 hs de analgesia TENS acupuntura Usa baixa freqüência e alta intensidade, produzindo contrações musculares visíveis. Largura do pulso (Width) entre 150 e 300 segundos; Freqüência de repetição do pulso (Rate) em 14 Hz; Intensidade de corrente dentro do limite considerado tolerável, gerando contrações musculares intensa. Alívio da dor pela liberação de opióides Tempo de tto: 20 a 40 minutos Produz até 6 hs de analgesia TENS Burst ou trens de pulso Usa baixa freqüência e alta intensidade, produzindo contrações musculares visíveis. Freqüência equivale a 100hz e as rajadas fixas em 2hz Alívio da dor por dois mecanismos 39 TENS Breve e intenso Usa alta freqüência e alta intensidade Largura do pulso (Width) entre 150 e 300 segundos; Freqüência de repetição do pulso (Rate) entre 100 e 150Hz; Intensidade de corrente dentro do limite considerado tolerável; gerando, dependendo da região de aplicação, contrações musculares intensas. O tempo de analgesia é em torno de 15 minutos e o tempo de aplicação de 20 minutos. Alívio da dor por bloqueio da condução nervosa. Analgesia de pequena duração TENS modulação - Largura do pulso (Width) entre 100 e 180 segundos; - Modulação dos pulsos (V. BURST) em 0,5Hz; - Freqüência de repetição do pulso (Rate) em 70 a 100 Hz; - Intensidade de corrente dentro do limite considerado tolerável, gerando contrações musculares na freqüência da corrente de modulação. - A aplicação deve ser de no minimo 20 minutos, podendo chegar a 1hora. Combinando a modulação de 2 ou 3 parâmetros. Ex: TENS VIF Contra-indicações: Marcapasso Área pré-cordial Sobre o seio carotídeo Gravidez Dores não diagnosticadas Sobre a laringe Simultaneamente ao uso de máquinas No caso de estímulos mais intensos não usar sobre fraturas não consolidadas, TVP ou crânio. Corrente Russa HISTÓRICO: Na década de 70 foram divulgados os estudos do pesquisador russo Y. M. Kotz em um congresso no Canadá, no qual foram atribuídos ganhos de força de 30 a 40 % em atletas olímpicos da equipe soviética, atribuídos ao uso de eletroestimulação associado ao treinamento. Tratava-se de uma corrente de 2500 Hz interrompida, que gerava mais força que a CVM. PROCESSO DE OBTENÇÃO: trata-se de uma corrente alternada senoidal de média frequência (2500 a 5000 Hz) modulada em bursts que ocorrem 50 vezes por segundo. (modulada no tempo) Cada Burst tem duração de 10 ms e intervalos também de 10 ms. Com isso a duração de pulso fica em 400 s e a fase em 200 s. Como é uma corrente de média nula não tem efeitos polares. 40 EFEITOS FISIOLÓGICOS: Fortalecimento muscular Treinamento de endurance Reeducação muscular Melhora de edemas crônicos através de bomba muscular Analgesia Controles do aparelho: Freqüência portadora / carreadora (carrier) Freqüência moduladora (Burst rate) Corrente Interferencial INTRODUÇÃO: É uma corrente de média freqüência, alternada e de amplitude modulada. É um fenômeno que ocorre quando se aplicam duas ou mais correntes oscilando simultaneamente em um mesmo ponto ou em pontos em série de um meio. Foi descrita pela primeira vez por um cientista austríaco, Hans Nemec, que além de introduzir o conceito, sugeriu seu uso terapêutico, há aproximadamente 50 anos em Viena. PROCESSO DE OBTENÇÃO: Interferência construtiva X destrutiva Efeito de batimento ou heteródino MÉTODOS DE APLICAÇÃO: Campo de interferência estático (“tetrapolar”) Campo de de interferência dinâmico (“vetorial”) Pré-modulado (“bipolar”) EFEITOS FISIOLÓGICOS: Analgesia Fortalecimento / reeducação muscular; Redução de edema crônico Melhora de espasmo muscular e espasticidade; Incremento na circulação; Melhora da incontinência urinária de estresse; Facilitação da cicatrização. Corrente exponencial Estimula músculos denervados seletivamente. A corrente exponencial é uma corrente caracterizada por baixa freqüência, também chamada de corrente capacitativa. Mais usada para estimulação de músculos denervados. Esta corrente é baseada em alguns princípios da biofísica como o Princípio da Estimulação Seletiva, para tratamento de músculos denervados; Teoria de Lapique ou Isocronismo; e Princípio de Nest ou da Acomodação. 41 São usados alguns parâmetros para excitação como a eleição da forma da onda, intensidade da corrente, duração do pulso, verticalidade da onda e duração da pausa. Há três técnicas de aplicação usadas na corrente exponencial, são elas a monopolar, bipolar e multipolar. Entre os efeitos fisiológicos podemos citar analgesia, emunctorial, hiperemia, estimulação neuromuscular denervado. Princípio da Estimulação Seletiva A estimulação seletiva é de grande importância para progresso do tratamento de músculos denervados. A estimulação seletiva consegue atingir apenas a musculatura lesada, com exclusão da musculatura sã adjacente. A musculatura lesada possui um umbral de excitabilidade mais alto que o da musculatura sã. A forma da onda à esquerda da corrente exponencial possibilita atingir apenas a musculatura lesada, por sua característica de ascensão lenta e gradual. Teoria de Lapique É a teoria de Isocronismo Neuromuscular que informa que tanto o músculo como o nervo possuem a mesma cronaxia ( tempo ), porém a reobase ( intensidade ) pode ser diferente. Princípio de Nest ou Princípio da Acomodação Toda vez que estimulamos um complexo neuromuscular íntegro com correntes que tenham ascensão lenta e gradual, necessitamos de intensidade pelo menos 5 vezes superior a que seria utilizada para uma corrente tetânica ( ascensão brusca: farádica, galvânica interrompida). Eleição da forma de onda Vai depender da avaliação física realizada pelo Fisioterapeuta, que vai pesquisar: * tipos de lesão ( ex.: lesão nervosa central ou periférica) * tempo da lesão * se ocorreu algum tipo de tratamento anterior * força muscular * tônus muscular * trofismo muscular Se o músculo estiver inervado, pode-se eleger um pulso farádico. No caso do músculo denervado, a eleição da corrente deve ser mais cuidadosa, para escolher a forma da onda que mais convém ao fisioterapeuta e principalmente ao tipo de lesão. A corrente deve ser modulada quanto : intensidade, duração do impulso, verticalidade e duração da pausa. Intensidade da corrente Não deve ser tão elevada, para não produzir contração muscular máxima e sensação de desconforto ao paciente. Deve existir uma adequada gradual à corrente. Duração de pulso A correlação entre intensidade e temperatura ( I/T ) se deve à curva I/T encontrada no Cronaxidiagnóstico. Geralmente se mantém uma duração breve do pulso e uma pequena intensidade, quando se deseja um pulso mais triangular. Quando se deseja uma estimulação seletiva de fibras lesadas, aumenta-se a duração desse pulso, para que ele obtenha uma ascensão lenta e gradual. 42 Verticalidade ou forma de onda: Se um músculo reage com igual força em diferentes ângulos de elevação da forma de onda, se elegerá em cada caso a forma mais vertical de pulso. A princípio se aumentarmos a verticalidade de onda, o músculo se contrairá mais, quanto menor seu estado. Duração da pausa ou repouso Em geral dura de 1,5 a 3,0 milesegundo. Em períodos menores que o previsto, provocaria irritação ao paciente, sendo impossível o auxílio de uma contração ativa do paciente. Em períodos maiores que o previsto, influenciaria no ritmo correto de uma contração muscular ativa, a qual o paciente estaria realizando. A corrente exponencial produz os seguintes efeitos: * Estimulação neuromuscular para os complexos neuromusculares denervados; * Hiperemia : produzida no local do eletrodo, devido a irritação provocada pela corrente e pela contração muscular produzida; * Analgesia: diminuição da dor devido a contração e o relaxamento * Emunctorial ( alteração do pH) : com aplicação do eletrodo na região abdominal e lombar, aumentando a diurese; * Aumento do fluxo sangüíneo: inibição do sistema nervoso simpático e aumento do mecanismo. Podemos utilizar 3 técnicas de aplicação da corrente exponencial: * Monopolar: eletrodos de tamanhos diferentes. Estimulam a contração. Usam-se em pontos motores dos músculos, feridas ou úlceras ( porque aumenta o fluxo sangüíneo), pontos gatilhos ( pontos de dor ), pontos de acupuntura. * Bipolar: 2 eletrodos do mesmo tamanho. Fecham o circuito. Usam-se para atrofia por desuso,facilitação neuromuscular ( inibir um músculo para facilitar outro), limitações do movimento, espasmo muscular protetor. * Multipolar: aparelhos com 8, 12 ou 16 eletrodos Quanto ao tempo de aplicação, devemos aplicar em média 15 minutos. Podemos enumerar algumas indicações: * Eletrodiagnóstico ( cronaxidiagnóstico
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