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Apostila_Eletroterapia

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1 
Eletrotermofototerapia Aula 01 
Termoterapia 
Introdução: 
• Calor específico -> Quantidade de energia necessária para elevar em 1°C a . 
temperatura de um grama de um material. 
• Condutibilidade térmica 
Formas de transferência de calor: 
l - Condução: - Necessidade de contato 
- Necessidade de temperaturas diferentes 
- Ocorre nos sólidos 
área de contato x condut. térmica x diferença de temperatura 
Taxa de transferência= 
Espessura do tecido 
- Exemplos: 
2 - Conveccão: - Ocorre nos fluidos 
- É um processo gravitacional 
- Pode ser bombeado mecanicamente 
- Exemplos: 
3 - Radiação: - Não necessita de um meio material 
- Propaga-se no vácuo 
- Radiações eletromagnética' 
- Depende da intensidade da radiação + tamanho relativo da fonte de 
radiação e da área de tto. + da distância + ângulo de incidência 
- Exemplos 
4 - Conversão: - Energia não térmica é convertida em térmica 
- Não requer necessariamente contato entre os corpos 
- Requer meio de transmissão 
- Não é afetada pela temperatura do agente térmico, como na 
condução e convecção, mas sim pela potência da fonte de energia 
- O aquecimento depende da área de tto. + tamanho do aplicador + 
eficiência de.transmissão pelo aplicador + do tipo de tecido 
- Exemplos 
5 - Evaporação: - Transformação de um liquido em vapor ou gás, devido a absorção 
de energia térmica, seja do próprio material, ou outro adjacente, o 
que leva a uma diminuição da temperatura 
- Exemplos 
 
Efeitos fisiológicos do calor: 
Circulatórios: 
-Vasodilatacão: há um aumento da área de secção transversa 
dos vasos sanguíneos devido ao relaxamento da musculatura lisa das paredes dos 
vasos. Isto leva a uma hiperemia localizada. É comprovada por termografia 
por infravermelho e Doppler. 
 
 
 
 2 
-Aumento do fluxo sanguíneo: protege o corpo de aquecimento excessivo e 
consequente lesão tecidual. O calor é retirado por convecção através da corrente sanguínea. 
Viscosidade diminui. 
Por que ocorre a vasodilatação? 
Atividade metabólica: Lei de Van't Hoff; Temperatura ideal x desnaturação de proteínas. O 
calor aumenta a síntese e a liberação de mediadores químicos, atividade e mobilidade 
celular, fagocitose e crescimento celular. 
Extensibilidade de tecidos: O calor aumenta a extensibilidade de tecidos moles, ricos em 
colágeno, como cápsulas, ligamentos, tendões, cicatrizes etc. 
Obs.: Um estiramento residual máximo é atingido com temperatura tecidual mantida 
entre 40 e 45°C durante 5 a 10 minutos. 
Dor: 
Espasmos musculares: O aquecimento diminui a taxa. de disparo das fibras eferentes do 
tipo II do fuso neuromuscular e fibras gama eferentes. Há aumento da taxa de disparo das 
fibras do tipo Ib do OTG. Isso reduz a taxa de disparo dos motoneurônios a, levando a 
diminuição do espasmo. Dor e espasmo muscular são interdependentes, portanto, a 
diminuição de um causará uma redução do outro. 
Condução nervosa: aumenta a velocidade de condução nervosa, em média de 2m/s para 
cada 1°C de acréscimo na temperatura. 
Aumento da mobilidade articular: O calor aumenta a extensibilidade e a viscoelasticidade 
das estruturas periarticulares, além do efeito analgésico. 
Cicatrização tecidual: É aumentada pelo aquecimento, devido ao aumento da circulação 
local e maior disponibilidade de oxigénio para os tecidos. Há aumento da oferta de 
nutrientes e remoção de catabólitos. Ocorre ainda um aumento da dissociação do oxigénio 
da hemoglobina. Não deve ser usado na fase aguda. 
Infecções: O calor facilita a formação de abscesso em lesões superficiais, facilitando a 
drenagem. Nas lesões profundas é contra-indicado, pois há o risco de septicemia. O IV é 
usado como uma forma de calor seco para tratar infecções por fungos. 
Fenómenos reflexos: - Reflexo cuti-músculo-visceral 
- Reação consensual (grande área e temperatura elevada; sem 
efeitos terapêuticos) 
CONTRA INDICAÇÕES DO AQUECIMENTO 
 * .Fase aguda (inflamação ou trauma) 
* Áreas de hemorragia recente ou potencial 
* Áreas de T.V.P. 
* Diminuição da sensibilidade ou déficit 
cognitivo 
* Sobre ou próximo a neoplasia maligna 
* Doenças vasculares periféricas . 
* Tecidos desvitalizados por radioterapia 
Precauções do aquecimento 
 * Diminuição de mecanismos de regulação 
térmica 
 * Gravidez 
 * Edema 
 * Insuficiência cardíaca 
 * Áreas com metal 
 * Sobre feridas abertas 
 * Não deve haver compressão 
 3 
Possíveis efeitos adversos do aquecimento: - Queimaduras 
- Desmaios 
-- Sangramento 
 
Ultra-som terapêutico Introdução 
Definição: ultra-som é o nome dado a ondas sonoras cuja frequência está 
situada acima da faixa audível pelo ouvido humano. Np caso dos US terapêuticos a 
frequência varia entre 0.8 a 3.0 MHz. 
t 
- Biofísica: 
1)Reflexão : 
- A onda emitida volta ao meio de origem, conservando sua freqüência e velocidade. 
- Ocorre com impedância acústica diferente nos meios. 
- Cabeçote sempre acoplado ao ser ligado o ultra-som. 
Reflexão é diretamente proporcional à diferença de impedância entre os meios; 
2) Efeito Piezoelétrico: 
- Pressão aplicada em materiais policristalinos, produzem-se mudanças elétricas na superfície 
externa desse material promovendo mudanças em sua espessura. 
- Cristais de Titanato Zirconato de Chumbo (PZT) ou Titanato de Bário 
3) Campo próximo / Campo Distante 
 Área de Picos de intensidade – Alta BNR 
Zona de Fresnel ---- Alta BNR ( campo próximo) 
Zona de Fraunhoffer ----- Baixa BNR( campo distante) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
OBS: Não se preocupem com os cálculos na figura acima pois não é cobrado em concurso! 
Propriedades do Ultra-som terapêutico: 
- Área de radiação efetiva (ERA) : onde há emissão de ondas sonoras. É maior no campo próximo! 
 
Profundidade de meio valor - não é possível especificar em qual profundidade a. energia é 
toda absorvida, costuma-se falar em termos de meia penetração, ou seja a distância na qual 
metade da energia inicial tenha sido absorvida. 
Atenuação: refere-se à diminuição da intensidade do U.S. à medida que ele atravessa os 
tecidos, como resultado da absorção, refração e reflexão. 
Aquecimento dos tecidos maior em tecidos pouco vascularizados.
Efeitos biofísicos e fisiológicos: 
Efeitos não térmicos: 
- Ondas estacionárias: superposição de uma onda incidente com uma refletida. Pode levar a 
estase de células sanguíneas. Como prevenir ? Movimentando sempre o cabeçote. 
- Cavitação: é a formação, crescimento e pulsação de pequenas bolhas de gás ou vapor. Pode ser 
estável ou instável. 
- Correntes acústicas: fluxo circulatório constante e unidirecional de um líquido no campo de 
radiação devido ao torque de radiação. Ocorrem próximo a uma bolha que esteja vibrando, células 
e fibras teciduais. Podem ser divididas em microcorrentes e macrocorrentes. As microcorrentes 
estão associadas ao aumento na permeabilidade de membrana, o que aumenta a síntese protéica, 
atividade dos mastócitos, aumento da captação de cálcio, aumento na produção do fator de 
crescimento de pelos macrófagos. 
- Micromassagem: 
Efeitos térmicos: dependem de vários fatores. São intensidade dependente. 
Efeitos térmicos X Não térmicos 
 
Regime de emissão de Ultra-som: 
- Contínuo 
- Pulsado 
 
Modo contínuo: 
- Ondas sônicas contínuas. 
- Sem modulação 
- Efeito térmico 
 
 5 
Modo Pulsado: 
- Ondas sônicas pulsadas 
- Modulação em amplitude 
- Efeito térmico minimizado 
 
- Quase todos os aparelhos deultra-som tem uma frequencia de repetição dos pulsos (no 
modo pulsado) fixa em 100hz. 
- Em alguns aparelhos microprocessados pode-se encontrar frequencias de 16 a 48hz. 
- O modo pulsado pode ajustar-se segundo a relação entre a duração do pulso e o período 
de repetição dos pulsos( 1:5 ; 1:10; 1:20, etc..) 
 
- DOSIMETRIA: 
 Intensidade: Potência por área superficial (w/cm2) 
Devemos levar em consideração a tabela de redução de 50% da potência: 
 1MHZ 3MHZ 
Osso 2,1 mm ------- 
Pele 11,1mm 4mm 
Cartilagem 6mm 2mm 
Ar 2,5mm 0,8mm 
Tendão 6,2mm 2mm 
Músculo 9mm 3mm(Tecido Perpendicular) 
 24,6mm 8mm(Tecido Paralelo) 
Gordura 50mm 16,5mm 
Água 11.500mm 3.833mm 
 
Tempo de aplicação terapêutica 
- Tempo = Área / ERA 
EX: Área : largura=5cm ; comprimento = 8cm, então área=40cm2 
ERA: 4cm2 
Tempo = 40/4 = 10 minutos. 
 6 
Tempo de aplicação mais utilizados: 
a) Contato Direto : 
- Superfície razoavelmente plana 
- Substância de acoplamento com impedância acústica próxima da pele. 
- Realizada de 2 formas: 
1 – Semi-estática : Movimento de míniam amplitude 
2 – Dinâmica 
b) Bolsa d’água 
- Superfícies irregulares e onde há ausência do recipiente para ultra-som subaquático, ou 
há impossibilidade de se introduzir o segmento corpóreo – utilizar substância de 
acoplamento. 
- Utiliza-se uma bolsa plástica ou de borracha cheia de água fervida ( “camisinha”) 
- Substânica de acoplamento entre a pele e a bolsa e entre a bolsa e o cabeçote. 
Inflamação e reparo: 
- Tem o potencial de acelerar a resolução da inflamação. 
- Aumenta a difusão de cálcio (segundo mensageiro); 
- Aumenta à liberação de histamina pelos mastócitos e secreção de fatores pelos 
 macrófagos; 
- Aumento da fagocitose e mobilidade celular; 
- Ação pró-inflamatória. 
- Aumento da síntese de colágeno; 
- Aumento de resistência do colágeno 
- Aumento da angiogênese; . . 
- Proliferação de fibroblastos; 
- Aumento da extensibilidade do tecido colágeno maduro, organizando a orientação das fibras 
(aumento da elasticidade); 
- Aumento da cicatrizaçáo de fendas . 
 
Úlceras de pele e Incisões cirúrgicas: 
• Acelera a cicatrizaçáo de úlceras de pressão e varicosas; 
• Pode acelerar a cicatrização; 
• Reduzir dor; 
• Facilita o desenvolvimento de tecido cicatricial mais forte; 
• Parâmetros provavelmente mais eficazes: 0.5 a 0.8 W/cm2, 20% por 3 a 5 
 minutos, 3 a 5 vezes por semana. 
 
 
 
 7 
Fraturas ósseas: 
Técnicas de aplicação: importância da movimentação do cabeçote / velocidade / padrão de 
movimento. 
1 - Contato direto 
2 - imersão: água desgaseificada; cuidados do terapeuta; área de tratamento 
irregular ou sensível. 
 
3 - Bolsa de água: atenuação. 
4 - Gel estéril sólido: folha de poliacrilamida; uso em feridas, pois é impermeável a 
bactérias. . 
Contra-indicações: 
- Neoplasias; . . . 
- Sobre a região lombar, pelve ou abdómen de pacientes grávidas; 
- Sobre os olhos; 
- Sobre o sistema nervoso central; 
- Sobre áreas com compostos plásticos ou acrílicos implantados; 
- Sobre marca-passo; 
- TVP; 
- Sobre as gônadas; 
- Sobre infecções agudas (risco de septicemia); 
- Sobre tecidos isquêmicos; 
- Hemorragias recentes ou em potencial; 
- Após radioterapia; 
- Áreas de anestesia. 
Precauções: 
- Implantes metálicos superficiais; 
- Inflamações agudas; 
- Sobre placas de crescimento epifisário; 
- Sobre fraturas; 
- Sobre implantes de mamas. 
Fonoforese: 
- É a aplicação de U.S. com a intenção de aumentar a penetração de medicamentos tópicos; 
- Aumenta a permeabilidade do estrato córneo; - 
- Efeito local X sistémico; 
- Contra-indicações: 
 
- sobre o útero gravídico, em virtude da possibilidade de 
cavitação no líquido amniótico e da 
ocorrência de malformações no feto; 
- diretamente sobre o coração, pela modificação no potencial de 
ação e de suas propriedades 
contráteis; 
- diretamente sobre tumores, pode-se acelerar o crescimento e/ou 
as metástases; 
- globo ocular, pela possibilidade de cavitação; 
- diretamente sobre endopróteses; 
- diretamente sobre implantes metálicos; 
- processos infecciosos, pelo risco de disseminação; 
- tromboflebites e varizes, pela deficiência circulatória e pelo risco 
de promover embolias. 
 
 
 
 
 8 
 
Questões 
1)(AERONÁUTICA 2001) Na hidroterapia, o modo de transferência de calor é o/a: 
a) aquecimento superficial por convecção. 
b) aquecimento superficial por condução. 
c) calor superficial por conversão. 
d) diatermia. 
2)(NITERÓI 2000) Os melhores efeitos da utilização do ultra-som para reparação óssea pós-
fratura são obtidos a partir da seguinte técnica: 
a) pulsado, 0.5w/cm2 
b) pulsado, 1.5W/cm2 
c) contínuo, 0.5W/cm2 
d) contínuo, 1.5W/cm2 
3)(MARINHA 2001) Como é denominada a transferência de calor pelo movimento do ar ou de 
um líquido? 
a) Convecção 
b) Condução 
c) Radiação 
d) Evaporação 
e) Regulação 
4)(MARINHA 2001) Assinale a alternativa que NÃO corresponde a um efeito físico do calor: 
a) Aceleração das reações químicas 
b) Produção de uma diferença de potencial elétrico 
c) Aumento da viscosidade dos fluidos 
d) Produção de ondas eletromagnéticas 
e) Emissão termo-iônica 
5)(MARINHA 2001) A transferência de calor por ondas eletromagnéticas de um objeto para 
outro, chama-se : 
a) Convecção 
b) Condução 
c) Radiação 
d) Evaporação 
e) Regulação 
6)(MARINHA 2001) Na terapia por ultra-som, a 3 MHz, a profundidade de meio-valor para o 
tecido conjuntivo mole e irregular é de aproximadamente : 
a) 0,2 cm 
b) 0,1 cm 
c) 4,0 cm 
d) 7,2 cm . 
e) 1,1 cm 
7)(MARINHA 1999) O infravermelho é uma técnica de fisioterapia que produz calor por : 
a) irradiação 
b) condução 
c) convecção 
d) condensação 
e) evaporação 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
8)(TERESÓPOLIS 2000) A terapia Ultra-sônica apresenta dois tipos de transdutores 3MHz e 
l MHz. Com relação aos dois responda. 
a) Ultra-som de 3 MHz sofre uma absorção'tecidual mais rápida que o de l MHz. 
b) Ultra-som de l MHz sofre uma absorção tecidual mais rápida que o de 3 MHz. 
c) Ultra-som de 3 MHz sofre uma absorção tecidual igual ao de l MHz, o que varia é a 
intensidade. 
d) FrequênciaTnodifica apenas o meio de aplicação. 
e) Ultra-som de 3 MHz se propaga no ar. 
 
9)(BOMBEIROS 2001) Que aparelho devemos usar se desejamos realizar fonoforese? 
a) ultra-som 
b) ondas curtas 
c) laser . . 
d) tens 
e) infravermelho 
 
10- Durante a aplicação do ultra-som devem-se executar movimentos circulares constantes 
com o cabeçote do aparelho para prevenir: 
a)analgesia 
b)isquemias 
c) queimaduras 
d) atrofias musculares 
e) relaxamento muscular 
11- A principal complicação na aplicação de infravermelho e do forno de Bier é: 
a) analgesia 
b)emagrecimanento c) queimadura 
na pele d)contratuta muscular e) 
relaxamento muscular 
12-A fração da dose do ultra-som contínuo, no cálculo da dosagem do ultra-som pulsátil é 
de: . 
a) 1/2 
b) 1/3 
c) 1/4 
d)1/5 
e) 1/6 
13- Na técnica do banho de parafina, o método de mergulho obedece a determinados 
princípios terapêuticos. A temperatura, o número de vezes em que o processo deve ser 
repetido e a espessura da camada de parafina são, respectivamente: 
a) 53° a 55°C/-3/3cm 
b)52° a 54°C/ 7/ l cm 
c) 51° a 53°C/ 6 / 2cm 
d)42° a 44°C/ 4/ 4cm 
e)40°a 42°C/5/3cm 
14- A frequência mais usual do ultra-som terapêutico, em quilohertz, situa-se no seguinte 
espectro: 
a)100-200 
b)700 300 
c) 300-400 . 
d) 800-950 
e)1000-3000 
15- O efeito verificado no gerador de ultra-som terapêutico é: 
a)eletromagnético 
b)elastopressórico 
c) magnetoestrição 
d)piezoelétrico inverso . 
e) percussão magnética 
 10 
16- Um dos efeitos terapêuticos do calor é o alívio da dor. Entretanto esta modalidade de 
tratamento não deve ser aplicada em músculos do tipo: 
a) fortes 
b) tensos 
c) fracos 
d) retraídos 
e)contraturados 
 
 
17- Na afecção denominada "cotovelo de tenista", o ultra-som é uma indicação com a 
seguinte técnica e dosagem: 
 
a)direta, 2 a 2,5 w/cm2 - 6 a 8 minutos 
 b)direta, l a 2 w/cm2 - 10 a 12 minutos 
c) direta, 0,5 a Iw/cm2 - 10 a 15 minutos 
d)subaquática, 2 a 2,5 w/cm2 - 10 a 12 minutos 
e) subaquática, 0,5 a l w/cm2 - 6 a 8 minutos 
18- ( Mangaratiba 2003) A medida que o ultra-som atravessa o tecido, parte da onda é 
refletida e parte é absorvida pelos meios que a mesma atravessa. Estes dois mecanismos, 
ou seja, a reflexão e a absorção, favorecem o aparecimento da queda exponencial, 
também conhecida como: 
a) espalhamento 
b) refração 
c) impedância 
d)atenuação 
 
19- ( Mangaratiba 2003) A resistência à passagem do ultra-som pelos tecidos recebe a 
denominação de impedância. Tecidos diferentes, resistem à passagem do ultra-som de forma 
diferente, que propicia o fenómeno da reflexão da onda ultra-sônica. Assinale o nome do 
tecido onde o ultra-som mais reflete: 
a) tecido adiposo 
b) tecido muscular 
c) tecido vascular 
d) tecido ósseo 
 
 
Gabarito das questões: 
1 - a 10- c 19- d 
2 - a 11-c 
3 - a 12-c 
4 - c 13- b 
5 - c 14- e 
 
6 - b 15- d 
7 - a 16-c 
8 - a 17- e 
9 - a 18- d 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
Eletroterapia Aula 02 
 
 
ONDAS CURTAS 
 
Agentes de aquecimento profundo, que, dentro do espectro das radiações eletromagnéticas, 
estão na faixa de freqüência entre 10 a 100 MHz e comprimento de onda entre 3 a 30 metros. 
 
Freqüências terapêuticas: 
Freqüência (MHz) Comprimento de onda (m) 
13,56 22,12 
27,12 11,06 
40,68 7,37 
 
d’Arsonval – d’Arsonvalização 
 
Lei de Joule: Lei de Joule (também conhecida como efeito Joule) é uma lei física que expressa a relação 
entre o calor gerado e a corrente elétrica que percorre um condutor em determinado tempo. 
 
Mecanismos de produção de calor 
 
 Vibração de íons 
 Rotação de dipolos 
 Distorção molecular 
 
Efeitos fisiológicos: 
 
Princípios de aplicação: 
1 - Método Capacitivo: 
 Eletrodos de Schliephack - usa placas metálicas rígidas cobertas por plástico (alguns são 
reguláveis) 
 Eletrodos flexíveis 
 
Técnicas de aplicação: 
 Contraplanar ou transversal 
 Coplanar 
 Fogo cruzado 
 
Padrão de aquecimento no método capacitivo: 
 Distância dos eletrodos - Experiência de Schliephack 
 Tamanho dos eletrodos 
 Maior aquecimento de tecido adiposo 
 
2 - Método Indutivo: 
 Monodo 
 Cabo ou espiral 
 
Técnicas de aplicação: 
 Monodo ou tambor 
 Bobina enrolada como espiral chata 
 Circular 
 
Padrão de aquecimento no método indutivo: 
 Lei de Lenz 
Segundo a lei de Lenz, o sentido da corrente é o oposto da variação do campo magnético que lhe deu 
origem. Havendo diminuição do fluxo magnético, a corrente criada gerará um campo magnético de 
mesmo sentido do fluxo magnético da fonte. Havendo aumento, a corrente criada gerará um campo 
magnético oposto ao sentido do fluxo magnético da fonte. 
 Propriedades elétricas dos tecidos 
 12 
 
 
 
 
Dosimetria: necessária a cooperação do paciente 
 Escala de Schliephack: 
1. Dose mínima. Não deve haver sensação térmica. Fase aguda. 
2. Dose moderada. Pouca percepção do calor. Fase subaguda. 
3. Dose média. Sensação de calor agradável. Fase crônica. 
4. Dose intensa. Aquecimento vigoroso porém bem tolerado. 
 
 Tempo de tratamento: 20 a 30 minutos 
 
Contra-indicações para a terapia com OC contínuo: 
 
 Marcapassos 
 Implantes metálicos 
 Diminuição da sensibilidade térmica / déficit cognitivo 
 Movimentos involuntários 
 Gravidez 
 Hemorragia (hematomas, hemartroses, menstruação) 
 Isquemia tecidual 
 Neoplasias malignas 
 BK em atividade 
 TVP 
 Estados febris 
 Sobre as gônadas 
 Sobre os olhos 
 Epífises de crescimento 
 Infecções profundas 
 Inflamação aguda 
 Distúrbios cardiológicos severos 
 Lentes de contato 
 
Precauções: 
 Aparelhos eletrônicos nas proximidades (Incluindo marca-passos) 
 Mesas ou cadeiras metálicas 
 Pacientes obesos 
 DIU 
 Remover roupas de tecidos sintéticos 
 Objetos metálicos no campo de aplicação 
 Tecidos molhados 
 Não cruzar os fios 
 Terapeuta não deve ficar próximo durante o tratamento 
 Cápsulas hormonais de liberação lenta 
 
Efeitos adversos: 
 Queimaduras 
 
 
 
Ondas curtas pulsado 
 
Mecanismo de ação nos tecidos biológicos é desconhecido, porém há algumas explicações 
especulativas. 
 
 
Possíveis mecanismos de ação: 
 13 
 A energia eletromagnética “agita” íons, moléculas, membranas e talvez células, o que 
levaria a um aumento da atividade fagocitária, enzimática e aumento da permeabilidade 
de membrana. 
 Aumento da perfusão microvascular. 
 
 Alteração da interação iônica com a membrana celular, o que dispara uma cascata de 
processos biológicos, como ativação de fatores de crescimento nos fibroblastos e 
neurônios, ativação de macrófagos, entre outros. 
 
Indicações clínicas: 
 
 Controle da dor e edema 
 Cicatrização de feridas 
 Regeneração nervosa e óssea (estudos apenas laboratoriais) 
 Lesões teciduais recentes 
 Lesões crônicas 
 
 
Dosimetria: Escala de Schliephack 
 
Contra-indicações: gravidez, neoplasias, BK, estados febris, marca-passos, aparelhos 
eletrônicos. Metais que formem círculos. 
 
Precauções: Esqueletos imaturos 
 
 
 
Micro-ondas 
 
Introdução 
 
Agentes de aquecimento profundo, que, dentro do espectro das radiações eletromagnéticas, 
estão na faixa de freqüência entre 300 MHz a 30 GHz e comprimento de onda entre 1 metro a 1 
centímetro. 
 
Freqüência (MHz) Comprimento de onda (cm) 
2450 12,24 
915 32,79 
433,9 69,14 
 
São produzidas por uma válvula especial, chamada MAGNETRON, que produz uma corrente 
alternada de alta freqüência que é transmitida por um cabo coaxial até uma antena. Isto induz 
um campo eletromagnético que é direcionado até os tecidos por um direcionador reflexivo ao 
redor da antena. 
 
Mecanismos de produção de calor: idem aos das Ondas curtas, porém profundidade será menor 
(meio valor a 3 cm) e será seletivo por tecidos ricos em água. 
 
Efeitos fisiológicos: 
 
Princípios de aplicação: 
 Reflexão, refração e absorção 
 Lei dos cossenos - distância da pele 
 Lei do quadrado inverso  I = 1/d2 
 
 
Dosimetria: 
 Escala de Schliephack 
 Tempo de aplicação: 20 a 30 minutos 
 14 
 
Indicações, contra-indicações e efeitos adversos semelhantes aos do Ondas Curtas. 
 
 
 
 
 
Crioterapia 
Crioterapiapode ser definida como a aplicação terapêutica de qualquer substância que retire 
calor do tecido corporal, baixando sua temperatura. 
Efeitos fisiológicos do resfriamento: 
 Circulatórios – Vasodilatação X vasoconstrição 
 
- Edema e crioterapia 
 
- RICE x PRICE ( Protocolos para lesão aguda ) 
 
 PRICE: (Protection – Proteção) 
 
 A área lesada deve ser protegida contra lesões adicionais pelo uso de órteses ou outros dispositivos para 
imobilização. No caso de uma lesão envolvendo os membros inferiores, recomenda-se o uso muletas para 
permitir marcha sem descarga de peso. Vale ressaltar que as órteses imobilizadoras não se limitam aos 
membros inferiores, existem modelos para membros superiores e coluna. 
 
 RICE: (Rest – Descanso) 
 
 Uma estrutura lesada sem repouso e submetida a movimentos e sobrecargas desnecessárias terá seu 
processo de recuperação atrasado. A recomendação de repouso em uma lesão aguda é importante por dois 
motivos. Primeiro para proteger os tecidos moles afetados de uma lesão adicional. Segundo, o repouso 
permite que o corpo se recomponha de forma mais eficiente. No caso de um atleta, recomenda-se evitar 
treinos e atividades desportivas que envolvam o segmento afetado. 
 
PFC = (PHC + POT) – (POC + PHT + PFE), 
Onde: 
 PFC = Pressão de Filtração Capilar 
 PHC = Pressão Hidrostática Capilar 
 POT = Pressão Oncótica Tecidual 
 POC = Pressão Oncótica Capilar 
 PHT = Pressão Hidrostática Tecidual 
 PFE = Pressão de Forças Externas 
 
 Analgésico  Analgesia via mecanismo anestésico. 
 Teoria das comportas: Fisiologicamente o que ocorre é uma competição de 
estímulos, a área do sistema nervoso central que recebe os impulsos dolorosos é sensibilizada com uma alta 
quantidade de impulsos frios que são diminuídos e bloqueados. Os impulsos sensoriais de frio chegam ao sistema 
nervoso central com maior rapidez que os dolorosos (Teoria das Comportas). 
 Liberação de endorfinas 
 Dor induzida pelo gelo 
 
 Efeito metabólico: Principal efeito da crioterapia. Previne a hipóxia secundária. Uso nas 
lesões traumáticas e queimaduras. Cicatrização de feridas. Inflamação. 
 
 Efeitos neuromusculares: redução na velocidade de condução nervosa; redução de 
reflexos; redução da espasticidade; Efeitos na propriocepção. 
 
 15 
 
 
 
Técnicas de aplicação: 
 Bolsas de gelo 
 Compressas frias 
 Bolsas de Gel 
 Bolsas de gelo artificial 
 Bolsas de resfriamento químico 
 Imersão 
 Turbilhão frio 
 Criomassagem 
 Cryo Cuff 
 Sprays 
 Criocinética 
 Crioestiramento 
 Crioestimulação 
 Banhos de contraste 
 
Precauções: 1- Teste de Baruch ( verificar se o paciente tem alguma reação alérgica ao gelo) 
 2- Teste do cubo de gelo para urticária 
 
Contra-indicações: 
 Não aplicar o gelo diretamente sobre a pele por mais de uma hora contínua. 
 Compressa de gel não deve ser aplicada sob compressão 
 Doença ou fenômeno de Raynaud 
 Acrocianose 
 Livedo reticular 
 Hipersensibilidade ao frio (urticária, hemoglobinúria, púrpura, eritema) 
 Distúrbio cardíaco 
 Comprometimento da circulação local 
 Sobre um nervo periférico em regeneração 
 
Precauções: 
 Sobre feridas abertas 
 HAS 
 Diminuição da sensibilidade e déficit cognitivo 
 Pacientes muito jovens ou idosos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
 
 
Questões: 
 
1- MARINHA 1999 - Os maiores graus de reflexão e absorção, na utilização de energia ultra-
sônica, encontram-se, respectivamente, na superfície: 
A) da pele e tecido subcutâneo. 
B) da camada adiposa e tecido gorduroso. 
C) do ventre muscular e tecido muscular. 
D) dos vasos sanguíneos e lúmen dos vasos sanguíneos 
E) dos ossos e tecido ósseo. 
 
2- AER 2001 - Quanto à diatermia por ondas curtas, pode-se afirmar que 
 
a) o tecido adiposo é um bom condutor, por seu elevado conteúdo iônico. 
b) na terapia por ondas curtas pulsado não ocorre fricção, deslocamento e colisões de pequenas 
partículas no interior dos tecidos, por isso não gera calor. 
c) a terapia por ondas curtas não interfere na rigidez articular. 
d) a única diferença entre ondas curtas contínuo e ondas curtas pulsado é que este último tende 
a transmitir uma potência média mais baixa ao paciente, ocorrendo menor aquecimento. 
 
3- RESIDÊNCIA HUPE 2000 - O posicionamento das placas coplanares de ondas curtas aplicadas na região toracolombar permite: 
A) Igual resistência e condutividade 
B) Maior resistência e alta condutividade 
C) Menor resistência e alta condutividade 
D) Maior resistência e baixa condutividade 
E) Menor resistência e baixa condutividade 
 
4- RESIDÊNCIA HUPE 2000 - A indicação de crioterapia, como recurso no tratamento do 
espasmo muscular é baseada no seguinte efeito fisiológico: 
A) Aumento na velocidade de condução nervosa 
B) Aumento na excitabilidade dos receptores periféricos 
C) Redução da responsividade do fuso muscular 
D) Aumento inicial do fluxo sanguíneo local 
E) Redução tardia do fluxo sanguíneo local 
 
5- TERESÓPOLIS 2000 - A diatermia por ondas curtas pulsada indutiva utiliza que tipo de 
acessório para indução? 
A) Almofadas de feltro de 10 X 15 cm 
B) Placas de acrílico 
C) Placas de metal vulcanizadas 
D) Eletrodos vaginais e retais 
E) Monódio 
 
6- TERESÓPOLIS 2000 - A freqüência utilizada por alguns aparelhos de Micro-ondas é: 
A) 11 Hz 
B) 900 Hz 
C) 11 micro Hz 
D) 900 MHz 
E) 11 MHz 
 
7- MARINHA 2000 - A elevação da temperatura dos tecidos durante a aplicação de diatermia por 
ondas curtas, depende de um fator conhecido como: 
A) Aquecimento por diatermia. 
B) Concentração do campo elétrico 
C) Condutividade do tecido 
D) Intensidade de absorção específica 
E) Propriedades elétricas do tecido 
 
 
 17 
 
 
8- FRIBURGO 2000 - A radiação eletromagnética, utilizada em termoterapia, que provoca 
diatermia e tem sua freqüência em torno de 2.450 MHz é chamada de: 
A) Infravermelho 
B) Micro-ondas 
C) Ultra-som 
D) Raio X 
E) Luz polarizada 
 
9- Sobre a crioterapia, é incorreto afirmar: (1,0) 
A) Tem um papel fundamental na prevenção de lesão por hipóxia secundária 
B) Reduz a velocidade de condução nervosa 
C) Faz analgesia local 
D) É contra-indicado em qualquer paciente diabético ou hipertenso 
E) É contra-indicado em pacientes com distúrbios vasoespásticos, como a doença de Raynaud 
 
10- É um efeito local evidente quando aplica-se aproximadamente 30 minutos de bolsas de 
gelo: 
A) Hiperemia 
B) Lesão tecidual 
C) Queimadura 
D) Palidez 
F) Edema 
 
11- A ação térmica de ondas curtas se produz por: 
A) Ressonância 
B) Indução 
C) Condução 
D) Efeito Piezoelétrico 
E) Efeito Joule 
 
12- O recurso fisioterápico cuja escala de Schiliepack é empregada como dosagem é: 
A) Corrente galvânica 
B) Infravermelho 
C) Hidroterapia 
D) Microondas 
E) Ultra-som 
 
13- A utilização do microondas, no tratamento da bursite trocanteriana póstraumática do fêmur, 
deve ter a distância do foco, intensidade e tempo de aplicação, respectivamente em: 
A) 15 cm, 50 a 100w, 10 min 
B) 10 cm, 50 a 100w, 5 min 
C) 10 cm, 50 a 80 w, 10 min 
D) 15 cm, 50 a 80 w, 5 min 
E) 10 cm, 30 a 50 w, 5 min 
14- Na utilização da diatermia por ondas curtas, os aparelhos disponíveis que operam dentro da 
melhor especificação devem ter uma freqüência com um comprimento de onda respectivamente 
de: 
A) 25,3 MHz; 7 metros 
B) 27,33 MHz; 11 metros 
C) 30 MHz; 10 metros 
D) 15,00 MHz; 5 metros 
E) 40,00MHz; 8 metros 
 
 
 
 
 
 18 
15- O uso terapêutico do microondas deve-se ao fato de serem absorvidos preferencialmente 
por: 
A) Apenas em tecidos com baixa irrigação 
B) Tecidos com baixo teor aquoso 
C) Tecidos com alto teor aquoso 
D) Não há preferência por nenhum tipo de tecido 
E) Pelo tecido muscular e tendões de forma igual 
 
16- Implantes metálicos, marcapasso cardíaco e órteses eletrofisiológicas não deverão ser 
expostas à irradiação de: 
A) Laser 
B) Ondas curtas 
C) Ultravioleta 
D) Infravermelho 
 
17- A indicação de ondas curtas se faz necessário nos casos de: 
A) Artrose, artralgia e contraturas 
B) Neuralgia, pré-cinético e osteomielites 
C) Dorsalgias, lombalgia e afecções vasculares 
D) Epicondilites, periartrites e áreas isquêmicas 
 
18- O meio de produção de calor no organismo humano, quando usamos ondas curtas, ocorre 
por: 
A) convecção 
B) irradiação 
C) condução 
D) impedância tecidual 
E) condutividade tecidual 
 
19- Em uma zona isquêmica, o uso de irradiação por ondas curtas pode, em muito, favorecer: 
A) o agravamento tecidual 
B) o metabolismo local 
C) a regeneração tecidual 
D) a vascularização local 
E) o trofismo local 
 
20- A forma de termoterapia que provoca diatermia e tem sua freqüência em torno de 2450 MHz 
é chamada de: 
A) ondas decimetrais 
B) onda longa 
C) ultra-som 
D) microondas 
E) onda curta 
 
21- Dentre as alternativas abaixo, uma é contra-indicada no tratamento com microondas: 
A) ancilose 
B) contusão 
C) neuralgia 
D) tuberculose pulmonar 
E) prostatite 
 
22- É contra-indicada a aplicação de calor profundo, tipo ondas-curtas, nos casos de: 
A) Neoplasias malignas e dor crônica 
B) Fraturas não-consolidadas e dor crônica 
C) Neoplasias malignas e isquemia tecidual 
D) Calcificação de hematomas e isquemia tecidual 
E) Fraturas não-consolidadas e calcificação de hematomas 
 
 
 
 19 
 
23- O recurso termoterápico por convecção para tratamento de uma coxartrose que não afete o 
órgão sexual feminino é a aplicação de: 
 
A) microondas 
B) ultravioleta 
C) infravermelho 
D) corrente galvânica 
E) ondas curtas contínuas 
 
24- O recurso fisioterápico indicado na doença inflamatória pélvica crônica é: 
 
A) crioterapia 
B) corrente farádica 
C) corrente exponencial 
D) ondas curtas pulsáteis 
E) corrente galvânica interrompida 
 
25- O posicionamento das placas coplanares de ondas curtas aplicadas na região toracolombar 
permite: 
 
A) Igual resistência e condutividade 
B) Maior resistência e alta condutividade 
C) Menor resistência e alta condutividade 
D) Maior resistência e baixa condutividade 
E) Menor resistência e baixa condutividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito questões 2ª. Aula: 
 
1-E;2-D;3-C;4-C;5-E;6-D;7-C ou D;8-B;9-D;10-A;11-E ;12-D ;13-E ;14-B;15-C;16-B; 
17-A;18-D ;19-A ;20-D ;21-E ;22-C ;23-A ;24-D ;25-C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
 
 
 
Eletroterapia Aula 03 
 
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA 
 
Definição: São radiações cujo comprimento de onda encontra-se além do espectro da luz 
vermelha visível, numa faixa que vai de 760 nm a 1mm, logo abaixo das microondas. 
 
São subdivididas em: 
IVA: 760 a 1400nm; 
IVB: 1400 a 3000nm; 
IVC: 3000nm a 1mm. 
 
O infravermelho é produzido em toda a matéria que apresenta vibração molecular, ou seja, todo 
corpo aquecido. 
 
Tipos de lâmpadas: 
 
1) Não Luminosas: - menor penetração 
 - não visível 
 - comprimento de onda entre 3000 e 4000 nm. 
 
2) Luminosas: maior penetração, emite radiação no espectro visível, pico de 
 emissão em torno de 1000 nm, usa filamento de tungstênio. 
 
Riscos: - Queimaduras 
 - Irritação cutânea 
 - Redução da P.A 
 - Lesão dos olhos 
 - Desidratação. 
 
Vantagens do IV: não é necessário contato com a pele, o que reduz risco de infecção, e aquece 
áreas de contorno irregular. A área de tratamento pode ser visualizada. 
 
Desvantagens do IV: não é bom para áreas específicas(localizadas), aquecimento irregular 
devido a diferenças no ângulo de incidência e distância em áreas irregulares. 
 
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA 
 
Definição: São radiações eletromagnéticas situadas entre o espectro visível e os Raios-X. 
Possuem freqüências entre 7,5 x 1014 (400 nm) e 3 x 1015 (100 nm). 
 
Classificação: 
 
UVA 400 a 315 nm 
UVB 315 a 280 nm 
UVC 280 a 100 nm 
 
UVA: UV longo, não ionizante; produz fluorescência em várias substâncias. Penetra mais. 
UVB: UV médio, também não ionizante, produz a maior parte do eritema cutâneo. 
UVC: UV curto, ionizante e germicida. 
 
A radiação UV não produz calor, age por mecanismos não-térmicos. 
 
A maior fonte de UV é o sol, que emite um espectro amplo, incluindo UVA, UVB e UVC. O UVC é 
 21 
filtrado pela camada de ozônio. 
Outras formas de obtenção: lâmpadas fluorescentes, lâmpadas solares com arco de mercúrio, 
lâmpadas de Kromayer. 
A profundidade de penetração será influenciada pela intensidade que chega à pele, o 
comprimento de onda, a potência da fonte, o tamanho da área, a espessura e pigmentação da 
pele, e a duração do tratamento. 
 
 Efeitos Fisiológicos 
 Produção de eritema: é um dos efeitos mais comuns do ultravioleta. É produzido 
principalmente pela exposição ao UVB ou ao UVA após o uso de sensibilizadores. 
- Diferente do produzido por agentes térmicos. 
- Formado pela liberação de histamina e prostaglandinas, quininas e óxido nítrico. 
- Período latente. 
 
 Pigmentação da pele: o UV estimula a produção de melanina, pois aumenta a atividade dos 
melanócitos; neste mecanismo, que não está totalmente compreendido, há ação enzimática e 
hormonal. 
É uma forma de proteção corporal. 
 
 Hiperplasia da epiderme: há aumento na reposição celular de queratinócitos, o que leva a 
espessamento. É uma forma de proteção, é mais evidente com o UVB. 
 
 Síntese de vitamina D. 
 
 Imunossupressão. 
 
 Bactericida. 
 
 Envelhecimento da pele: aumento de rugas e do ressecamento (pele com aspecto de couro). 
Redução da função de glândulas sebáceas e sudoríparas e da elasticidade. 
 
 Aumento do risco de câncer de pele: este aumento é proporcional à idade vezes a dose de UV. 
 
Uso Terapêutico 
 
 No tratamento da psoríase; 
 
 No tratamento da acne: aumenta o crescimento da pele porque a descamação da superfície 
remove as lesões e abre os dutos bloqueados. Produz uma reação inflamatória leve, o que ajuda 
a controlar a infecção. Esteriliza a pele temporariamente e o aumento da pigmentação disfarça 
as manchas. 
 
 Feridas abertas: efeito bactericida; aumento da epitelização 
 
O UVA é mais indicado para: bronzeamento, vitiligo, prurido por cirrose ou uremia, e psicológico. 
 
Teste de dosagem (Saidman): Cuidado com drogas sensibilizadoras, e o aumento da 
dosagem deve ser progressivo. 
 
Cuidados: proteção dos olhos; queimaduras (lâmpada muito próxima, tratamento 
prolongado, pele não protegida, medicamentos, troca de lâmpadas). 
 
Contra-indicações: - Lesões dermatológicas agudas 
 - Tecidos desvitalizados por radioterapia 
 - LES 
 - Fotossensibilidade 
 - Febre aguda 
 - Enxertias de pele recentes 
- Sobre os olhos. 
 22 
 
Grau de 
eritema 
Período 
latente 
Aparência da pele 
Duração doeritema 
Edema 
de 
pele 
Desconforto 
na pele 
Desca
mação 
Relação 
com 
dose E1 
E1 
6 a 12 
hs 
Levemente rosada 
Menor que 24 
hs 
Não 
produz 
Nenhum 
Não 
ocorre 
1 
E2 6 hs 
Rosa-avermelhado / 
empalidece à compressão 
2 dias 
Não 
produz 
Nenhum Pó 2,5 
E3 3 hs 
Muito vermelha / não 
empalidece 
3 a 5 dias Algum 
Quente e 
dolorosa 
Folhas 
finas 
5 
E4 
Menos 
de 2 hs 
Vermelho “inflamado” Uma semana Bolha 
Muito 
dolorosa 
Folhas 
espes-
sas 
10 
 
Características do eritema 
INFRAVERMELHO ULTRAVIOLETA 
Efeito físico Efeito químico 
Absorvido como calor Não é absorvido como calor 
Penetração: aproximadamente 3 mm Penetração: 1 mm 
Luminoso ou não Obtido a partir de fontes luminosas 
Eritema imediato (5 a 10 minutos) Eritema tardio 
Dura 20 a 30 minutos Pode durar semanas 
Tolerância ocasional Tolerância progressiva 
Raramente produz descamação da pele Produz descamação 
 
LASER terapêutico 
INTRODUÇÃO: 
 
L.A.S.E.R. É UM ACRÔNIMO, QUE SIGNIFICA LIGHT AMPLIFICATION BY STIMULATED EMISSION 
OF RADIATION 
 
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: 
 MONOCROMATICIDADE OU PUREZA DE COR 
 COERÊNCIA - espacial 
 - temporal 
 COLIMAÇÃO OU PARALELISMO DE ONDAS 
 
MANTÊM AS MESMAS PROPRIEDADES DA LUZ COMUM QUANDO INTERAGEM COM A MATÉRIA: 
 REFLEXÃO 
 REFRAÇÃO 
 ABSORÇÃO 
 
TIPOS DE LASERs: 
Classe Potência Efeitos Uso 
1 Baixa Nenhum na pele ou olhos Leitor de cód. de barras e 
“LASER point” 
2 Baixa 
CW=1mW 
Seguro na pele; Olho protegido por 
respostas de aversão 
“LASER point” 
3A Baixa-média 
CW=5mW 
Contato visual direto com o feixe com 
auxílio óptico pode causar lesões 
Modelos usados em 
fisioterapia 
3B Média 
CW=500mW 
Contato visual direto com o feixe pode 
causar lesões 
Modelos usados em 
fisioterapia 
4 Alta CW > 
500mW 
Lesivo à pele e olhos Destrutivo (modelos 
cirúrgicos) 
 
 
 23 
 AsGa -  = 904 nm e 830 nm (INFRA-VERMELHOS) 
 
 HeNe -  = 632.8 nm (VERMELHO) 
 
  = 670 nm (VERMELHO) 
 
USOS TERAPÊUTICOS: 
 
 Cicatrização teciduaL 
 Analgesia 
 Circulatório 
 
TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 
Em áreas pequenas a aplicação é pontual no local da dor. 
Em áreas grandes a aplicação é em varredura, para atingir uma margem maior. 
 
CUIDADOS: 
- O ângulo de incidência deve sempre estar localizado sobre à área de 
aplicação 
- Fisioterapeuta e paciente devem estar usando proteção ocular específica 
- Pele do paciente deve sempre estar limpa, sem cremes, óleos, ou mesmo 
secreções sebáceas. 
-Antes do uso é importante testar a caneta do LASER 
 
DOSIMETRIA 
A dose do laser é indicada pelo fisioterapeuta conforme o efeito desejado, 
podendo variar de 1 a 6 J/ cm2 
 
Antiinflamatório : 1 a 2 J/cm2 
Analgésico: 2 a 3 J/cm2 
Anti edema: 3 a 4 J/cm2 
Cicatrizante: 4 a 6 J/cm2 
 
CONTRA-INDICAÇÕES: 
 
 Neoplasias 
 Gravidez 
 Hemorragia e infecção no tecido 
 Diretamente sobre os olhos 
 4 A 6 meses após radioterapia 
 Glândulas endócrinas 
 Sobre as gônadas 
 
PRECAUÇÕES: 
 
 Epilepsia 
 Febre 
 Placas de crescimento em adolescentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
Conceitos básicos de eletroterapia 
 
A Eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica. Embora seu desenvolvimento 
tenha se aperfeiçoado mais apenas nas últimas décadas, já na Antiguidade seu uso era empregado. Os 
registros mais antigos datam de 2.750 a.C., quando eram utilizados peixes elétricos para produzir choques 
nos doentes e assim obter analgesia local. 
Os aparelhos de eletroterapia utilizam uma intensidade de corrente muito baixa, são miliamperes e 
microamperes.Os eletrodos são aplicados diretamente sobre a pele e o organismo será o condutor. Na 
eletroterapia temos que considerar parâmetros como: resistência, intensidade, voltagem potência e 
condutividade. 
Resistência é a dificuldade com que os elétrons percorrem um condutor. A resistência é medida em unidades 
chamadas Ohms e é representada pela letra R. Pode-se dizer que quanto maior for a quantidade de 
elementos resistivos se opondo a corrente maior será a resistência encontrada pela mesma ,visto que a 
resistência tem propriedade somatória. A relação existente entre os parâmetros elétricos é definida pela Lei de 
Ohm que simplificadamente nos diz que a corrente, num circuito elétrico, é diretamente proporcional à 
voltagem que é aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito. A Resistência gerada pela pele 
é chamada de impedância cutânea(Z) sendo o maior obstáculo as correntes de baixa frequência. Essa 
impedância também sofre variações por fatores como : 
temperatura, pilosidade, gordura, espessura da pele, suor, umidade, tipo de eletrodo. Em relação à 
intensidade podemos utilizar o estabelecido pela Lei de Ohm. 
Os equipamentos atuais empregam diferentes tipos de correntes, onde o aparelho emite a energia 
eletromagnética que é então conduzida através de cabos condutores até os eletrodos que ficam aderidos à 
pele do paciente. Outras formas incluem a utilização de agulhas ao invés de eletrodos, sendo este emprego 
mais reservado ao uso para terapia estética ou para métodos diagnósticos. 
Existe uma diversidade de correntes que podem ser utilizadas na eletroterapia, cada qual com 
particularidades próprias quanto às indicações e contra-indicações. Mas todas elas tem um objetivo comum: 
produzir algum efeito no tecido a ser tratado, que é obtido através das reações físicas, biológicas e fisiológicas 
que o tecido desenvolve ao ser submetido à terapia. 
 
Uso Terapêutico da Corrente Elétrica 
 Controle da dor aguda e crônica; 
 Redução de edema; 
 Redução de espasmo muscular; 
 Minimização de atrofia por desuso; 
 Facilitação da reeducação muscular; 
 Fortalecimento muscular; 
 Facilitação da cicatrização tecidual; 
 25 
 Facilitação da consolidação de fraturas; 
 Realização da substituição ortésica 
Classificação das Correntes: 
As correntes utilizadas em eletroterapia podem ter efeitos eletro-químicos, motores ou sensitivos. Podem 
variar ainda quanto à freqüência e as formas de onda. Para uma boa compreensão sobre os efeitos da 
eletroterapia, é importante ter em mente alguns aspectos básicos relativos à corrente elétrica, freqüência de 
onda, forma de onda. 
Classificação quanto às freqüências 
 Baixa Freqüência: 1 a 1.000 Hz mas utilizada na prática clínica a faixa de 1 a 200 Hz. Corrente 
Galvânica, Farádica, Diadinâmicas, Tens e FES. 
 Média Freqüência: 1.000 a 100.000 Hz, sendo utilizado na eletroterapia de 2.000 a 4.000 
Hz. Interferencial e Corrente Russa. 
 Alta Freqüência: Acima de 100 mil Hz. Ondas Curtas, Ultracurtas, Decimétricas, Microondas, Ultra-
som (Ultra-som Terapêutico). 
Classificação quanto às formas de ondas 
Formas de ondas: 
 - Retilínea: direta ou contínua, polarizada. Ex: Corrente Galvânica Efeitos: aplicação dos 
medicamentos por ter polaridade definida; hiperemia e vasodilatação. 
 - Quadrática: alternada, despolarizada. Ex: Tens, Ultra-excitante, Corrente Russa, SMS. Efeitos: 
analgesia, contração, estimulação muscular de força. 
 Exponencial: polar e apolar Ex: Corrente Farádica Efeitos: contração muscular 
 Senoidal: alternada, bifásica, simétrica, apolar. Ex: Corrente Interferencial 
 Semi-senóide: monofásica, polar ou apolar. Ex: Diadinâmicas de Bernard: DF, MF, CP, LP, RS. 
 - Triangular: apolar ou polar (dependendo do aparelho),monofásica, alternada. Ex: Corrente 
Farádica. 
 Quadrática com Triangular: apolar, alternada, bifásica, assimétrica. Ex: só existe no TENS. 
 Ondas simétricas: quando a geometria dos semiciclos é invertida em relação ao 0V. 
 Ondas assimétricas: quando a geometria dos semiciclos é diferente. 
 Monofásica: quando a onda existe somente em um dos semiciclos, sendo bloqueada no outro 
semiciclo. Neste caso a onda é necessariamente assimétrica. 
 Bifásica: quando a onda existe nos dois semiciclos. Pode ser simétrica ou assimétrica. 
Eletrodos 
 
 26 
Os Eletrodos constituem a interface que transmite a corrente elétrica através da pele do paciente nas sessões 
de eletroterapia. Com isso há uma grande melhora no desenvolvimento fisico do paciente. Os eletrodos são 
fixados à pele do paciente em duplas, para que a corrente emitida pelo aparelho passe de um eletrodo para o 
outro. Quando a corrente atinge um eletrodo, a energia é então transmitida pelo tecido e irá se propagar 
através dele até atingir o outro eletrodo-par. Sendo assim a corrente elétrica fica correndo pelos tecidos de um 
eletrodo ao outro. No caso das correntes polarizadas haverá sempre um predomínio de direção que 
dependerá do posicionamento dos pólos dos cabos condutores, onde a maior parte das cargas elétricas irão 
ser conduzidas em um único sentido. Esse é o caso da Corrente Galvânica. Já nas correntes não polarizadas 
não existem pólos definidos e a energia é transmitida tanto do eletrodo A para B, como de B para A, sem 
qualquer acúmulo de cargas ou predomínio de sentido da corrente. Estão incluídas aí as 
correntes Farádicas, Diadinâmicas, TENS eInterferencial. 
 
Tipos de Eletrodos 
 Borracha(Silicone Carbonado): necessita da utilização de um gel para facilitar a passagem da corrente 
elétrica. A borracha dos eletrodos é feita com carbono que aumenta a condutividade. Diferente dos 
chinelos de borracha. 
 Adesivo ou Silicone: dispensa o uso de gel. É só colar. Tem um tempo de vida útil que varia de 10 a 
15 utilizações, sendo depois é descartado. Podem ser molhados para aumentar a condutividade. 
 Esponja: molha, retira o excesso de água e coloca no paciente. Aumenta a condutividade. Utiliza-se 
principalmente para a corrente polar (Galvânica). 
 
 
Contra-indicações gerais para o uso da eletroestimulação: 
 
 Sobre a área cardíaca 
 Sobre o seio carotídeo 
 Sobre fraturas (depende da forma de eletroestimulação) 
 Próximo à laringe 
 Marca-passo 
 TVP 
 Infecção purulenta no campo de aplicação 
 Hemorragia 
 Cardiopatia severa 
 Próximo a aparelhos de diatermia 
 Neoplasias 
 Hipersensibilidade a eletroterapia 
 
Precauções: 
 Gravidez 
 Lesões de pele 
 Alterações de sensibilidade / cognitivas 
 Movimentos involuntários 
 Crianças / senis 
 
 
 
 
 
 27 
Questões: 
1- Na psoríase, o recurso fisioterápico mais indicado é: 
A- Infravermelho 
B- Ultravioleta 
C- Ondas Curtas 
D- Ultra-Som 
E- Forno de Bier 
 
2- Nos pacientes portadores de Lúpus eritematoso sistêmico, o recurso fisioterápico contra-
indicado é: 
A- Ultravioleta 
B- Ondas curtas 
C- Ultra-som 
D- Forno de Bier 
E- Infravermelho 
 
3- Em Tuberculose Osteoarticular, é indicado o uso de radiações do seguinte tipo: 
A- Microondas 
B- Ondas curtas 
C- Ondas longas 
D- Ultravioleta 
E- Infravermelho 
 
4- Como parâmetro para o eletrodiagnóstico, utiliza-se a reobase, que pode ser definida 
como: 
A- A relação entre a intensidade da corrente elétrica e o tempo de latência até surgir 
a resposta motora 
B- A menor intensidade de corrente elétrica necessária para provocar uma resposta 
motora 
C- O estímulo galvânico utilizado no tratamento das neuropatias periféricas 
D- O tempo de que o músculo necessita para responder aos estímulos elétricos 
E- O ponto de maior excitabilidade de um músculo 
 
5- Na aplicação de infravermelho luminoso, para que se proceda a máxima absorção, o 
aplicador, em relação ao tecido, deve estar posicionado a : 
A- 45º 
B- 60º 
C- 90º 
D- 120º 
E- 180º 
 
6- Para excitar um músculo de cronaxia de 200ms, a corrente necessária é do tipo: 
A- Farádica 
B- Senoidal 
C- Sincopada 
D- Exponencial 
E- Interferencial 
7- O anodo da corrente contínua pura apresenta como efeito polar: 
A- Sedação 
B- Liquefação 
C- Reação alcalina 
D- Liberação de hidrogênio 
E- Repulsão de íons negativos 
8- À medida que uma corrente elétrica passa por um tecido humano, ocorre, em relação à 
resistência e à intensidade, a seguinte variação, respectivamente: 
A- Aumento/mesma 
B- Aumento/aumento 
C- Aumento/diminuição 
D- Diminuição/aumento 
E- Diminuição/diminuição 
 28 
9- Para ocorrer uma contração muscular através de estímulos exponenciais, a intensidade 
mínima da corrente deve ser: 
A- 2 x reobase 
B- 3 a 5 x reobase 
C- 2 a 3 x reobase 
D- 5 a 8 x reobase 
E- 8 a 10 x reobase 
 
10- A corrente elétrica é produzida quando elétrons negativos fluem de um terminal para 
outro que, respectivamente, são: 
A- Positivo/negativo 
B- Catodo/negativo 
C- Anodo/positivo 
D- Anodo/catodo 
E- Catodo/anodo 
 
11- Em eletroterapia, o deslocamento de cargas para o lado oposto, propriedade utilizada 
para introduzir radicais químicos, denomina-se: 
A- Iontoforese 
B- Endosmose 
C- Dissociação 
D- Excitação 
E- Narcose 
 
12- Num eletrodiagnóstico, um músculo normal geralmente reage com uma intensidade de 
corrente entre: 
A- 2 a 8 mA 
B- 8 a 14 mA 
C- 14 a 20 mA 
D- 20 a 26 mA 
 
13- Segundo Saidman, o eritema mínimo provocado pelo ultravioleta tem a duração máxima, 
aproximadamente, de: 
A- 3 a 6 horas 
B- 6 a 12 horas 
C- 12 a 24 horas 
D- 24 a 48 horas 
14- Nas afecções dermatológicas como psoríase, pitiríase, alopecia, acne vulgar está indicado 
o uso de: 
A- Infravermelho 
B- Ultravioleta 
C- Turbilhão 
D- Parafina 
 
15- De que forma pode ser constatada eletricamente a propriedade de acomodação da 
musculatura sã? 
A- Através da corrente galvânica com intensidade duas vezes maior que a 
intensidade reobásica 
B- Através da corrente galvânica com intensidade duas vezes menor que a 
intensidade reobásica 
C- Através de pulso exponencial com intensidade três a cinco vezes a intensidade 
reobásica 
D- Através de cronaxia 
16- Denomina-se eletrosmose a transferência de H2O de um pólo para o outro. Essa 
transferência ocorre do: 
A- negativo para o positivo 
B- positivo para o negativo 
C- alcalino para o neutro 
D- alcalino para o ácido 
 
 29 
 
17- O estímulo elétrico também pode iniciar um potencial de ação, o que, para tal, deve-se 
determinar: 
A- Reobase 
B- Cronaxia 
C- Período refratário 
D- Período de acomodação 
 
18- A lei de Ohms descreve as relações entre voltagem, corrente e: 
A- Amperagem e resistência 
B- Resistência e miliamperagem 
C- Miliamperagem e amperagem 
D- Amperagem e microamperagem 
 
19- Pode ser usada como unidade de dosagem na aplicação de irradiação ultravioleta a 
seguinte dose eritematosa: 
A- Mínima 
B- Máxima 
C- De 3º grau 
D- Submáxima 
 
20- A denominação do tempo que o músculo leva para responder à menor intensidade de 
corrente eletromagnética de baixa freqüência é: 
A- Reobase 
B- Cronaxia 
C- Supralimiar 
D- Acomodação 
 
21- Em eletroterapia a intensidade do fluxo de corrente direta por cm² do eletrodo ativo é de: 
A- 0,1 a 0,5 miliampere 
B- 0,5 a 0,25 miliampere 
C- 0,1 a 0,5 microampere 
D- 0,5 a 0,10 microampere 
 
22- A velocidadede fornecimento dos elétrons é denominada fluxo de corrente e é medida 
em: 
A- Volts 
B- Ohms 
C- Watts 
D- Ampéres 
23- Os recursos fisioterápicos mais indicados para tratar calcificação tendinosa são: 
A- Ultra-som, laser, iontoforese, cinesioterapia 
B- Laser, crioterapia, cinesioterapia, acupuntura 
C- Ultra-som, laser, ondas curtas, crioterapia 
D- Ondas curtas, laser, crioterapia, cinesioterapia 
24- Ao utilizarmos a corrente direta(galvânica), a intensidade de fluxo da corrente é 
determinada tendo como parâmetro o eletrodo(placa) do pólo: 
A- Neutro 
B- Passivo 
C- Ativo 
D- Anodo 
E- Catodo 
25- Na propagação de ondas singulares, num meio homogêneo, observa-se amplitude, 
comprimento de onda e velocidade de propagação. Logo a amplitude está diretamente 
relacionada com: 
A- A velocidade de propagação 
B- A freqüência de vibração 
C- O comprimento da onda 
D- O período de vibração 
E- A intensidade da onda 
 30 
26- Uma cronaxia de valor 0,63 ms corresponde a : 
A- Paralisia sensitiva 
B- Paralisia motor 
C- Valor alterado 
D- Lesão parcial 
E- Valor normal 
 
27- A pigmentação ocorrida pela exposição ao infravermelho se deve a : 
A- Retenção de sangue 
B- Vasodilatação superficial 
C- Destruição das hemácias 
D- Estímulo á hematopoiese 
E- Transformação da tirosina 
 
28- O percentual de ultravioleta helioterápico é: 
A- 1 
B- 3 
C- 10 
D- 15 
E- 25 
 
29- Os raios ultravioletas têm ação orgânica estimulante devido: 
A- à vitamina D3 
B- aos raios abióticos 
C- ao eritema de 3ºgrau 
D- ao sistema retículo-endotelial 
E- ao engrossamento da epiderme 
 
30- O eritema de 2º grau evidenciado pelo teste de Saidman é caracterizado por: 
A- Edema marcado 
B- Formação de bolhas 
C- Vermelhidão intensa 
D- Queimadura profunda 
E- Desaparecimento por vitopressão 
 
31- A irradiação infravermelha é contra-indicada nas seguintes patologias: 
A- Estados febris, processo inflamatório agudo 
B- Transtornos tróficos leves, miogelose 
C- Bursite crônica, braquialgia 
D- Lombalgia, cervicalgia 
 
32- Na eletroterapia de baixa freqüência, a corrente elétrica é aplicada com eletrodo de 
superfície, não invasivo, no paciente a uma intensidade medida em: 
A- centímetro quadrado 
B- centímetro cúbico 
C- microamperagem 
D- miliamperagem 
 
33- O recurso fisioterápico contra-indicado na urticária solar denomina-se: 
A- Turbilhão 
B- Ultra-som 
C- Ultravioleta 
D- Ondas curtas 
E- Corrente exponencial 
 
 
 
 
 
 31 
34- Na utilização do infravermelho, a dosagem da intensidade no tratamento obedece ao 
seguinte princípio básico: 
A- Depende da metade da distância do ângulo que forma os raios sobre a superfície 
tratada 
B- Depende de um terço da distância do ângulo que forma os raios sobre a superfície 
tratada 
C- Independe da metade da distância do ângulo que forma os raios sobre a superfície 
tratada 
D- Depende do quadrado da distância do ângulo que forma os raios sobre a superfície 
tratada 
E- Independe do quadrado da distância do ângulo que forma os raios sobre a 
superfície tratada 
 
35- A fototerapia é o tratamento através da luz, e esta pode ser natural, recebida do sol, ou 
artificial, obtida por aparelhos elétricos. Ao fazermos esta afirmação, concluímos que, 
para aplicação de fototerapia, podemos utilizar os seguintes recursos: 
A- Ultra-som e infravermelho 
B- Infravermelho e ultravioleta 
C- Corrente galvânica e ultravioleta 
D- Infravermelho e corrente galvânica 
E- Corrente farádica e corrente galvânica 
 
36- Na terapia por ultravioleta, terão indicação precisa as seguintes condições clínicas: 
A- Psoríase, acne e dorsalgia 
B- Psoríase, alopecia e vitiligo 
C- Cicatrização, alopecia e câncer de pele 
D- Inflamação crônica, vitiligo e câncer de pele 
E- Acne, inflamação articular e infecção crônica 
 
37- A região central de uma célula do corpo humano possui carga elétrica: 
A- Positiva 
B- Negativa 
C- Neutra 
D- De baixa impedância 
E- Não possui carga elétrica 
 
38- A atividade elétrica nas células do corpo deve-se: 
A- Aos prótons 
B- Ao DNA 
C- Aos nêutrons 
D- À eletricidade estática 
E- Ao movimento de íons 
 
39- O fenômeno produzido por um distúrbio do potencial elétrico da membrana da fibra 
nervosa é denominado: 
A- Impulso elétrico 
B- Tique neroso 
C- Descarga elétrica 
D- Impulso nervoso 
E- Despolarização 
 
40- O fluxo unidirecional contínuo de partículas com cargas nos tecidos é denominado: 
A- Corrente direta terapêutica 
B- Corrente indireta terapêutica 
C- Corrente positiva 
D- Corrente contínua 
E- Corrente alternada 
 
 
 32 
41- O movimento dos íons, o responsável pela atividade elétrica das células do corpo, é 
denominado: 
A- corrente contínua 
B- corrente alternada 
C- correntes de convecção 
D- movimento atômico 
E- movimento iônico 
42- Dentre os efeitos fisiológicos da corrente direta podemos citar: 
1- Estimulação sensorial e hiperemia 
2- Eletrotônus e dano tissular 
3- Alívio da dor 
4- Acelereção da cicatrização 
 
 
 Assinale as afirmativas corretas: 
A- 1-2-3 
B- 2-3-4 
C- 1-3-4 
D- 1-4 
E- 1-2-3-4 
 
43- A hiperemia é um dos efeitos fisiológicos do uso terapêutico da corrente direta que se 
apresenta como: 
A- Febre elevada 
B- Eritema cutâneo 
C- Formigamento 
D- Cicatrização 
E- Nenhuma das opções acima 
 
 
 Gabarito: 
 
 1 B 11 A 21 A 31 A 41 C 
 2 A 12 A 22 D 32 C 42 E 
 3 D 13 D 23 A 33 C 43 B 
 4 B 14 B 24 C 34 D 
 5 C 15 C 25 E 35 B 
 6 D 16 B 26 E 36 B 
 7 A 17 A 27 C 37 B 
 8 D 18 A 28 A 38 E 
 9 B 19 A 29 D 39 D 
 10 E 20 B 30 E 40 A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
 
 
Eletroterapia Aula 04 
 
CORRENTE GALVÂNICA 
 
Definição: é a corrente que mantém a mesma magnitude e direção ao longo do tempo. 
Terapeuticamente Gad Alon definiu que seria necessário manter mais de um segundo. Por 
definição a C.G. não tem pulsos, forma de onda, ou parâmetros de pulso. 
 
Sinonímia: Corrente direta, corrente contínua, corrente constante. 
 
Efeitos Fisiológicos: 
 
- Eletrotônus: não excita o complexo neuromuscular mas pode reduzir ou aumentar o 
limiar de excitabilidade. A membrana mais negativa reduz o limiar (cateletrotônus) e a 
membrana mais positiva eleva o limiar (aneletrotônus). 
 
- Dissociação eletrolítica: corrente polarizada quebra ligações iônicas. Transforma 
moléculas em íons. 
 
Efeitos Polares: 
 
 Pólo positivo (anodo - atrai ânions): 
 - sedação; 
 - analgesia; 
 - acidez; 
 - Hidratação; 
 - coagulação de proteínas (em doses elevadas); 
 
Pólo negativo (catodo – atrai cátions): 
- Irritação; 
- Estimulação; 
- Alcalinidade; 
- desidratação; 
- Liquefação de proteínas (doses elevadas); 
 
- Eletro-osmose: O fenômeno da eletro-osmose é definido como sendo o 
deslocamentode um líquido ao longo de uma parede sólida sob o efeito de um campo elétrico 
paralelo àquele. 
 
- Aceleração da cicatrização: aumenta a consolidação de fraturas e formação de calo 
 ósseo. Aumenta a cicatrização de feridas abertas. Evidências de aumento de 
 proliferação de células epiteliais e tecido conjuntivo. 
 
- Hiperemia: deve-se à irritação capilar, pela deposição de radicais livres na pele. 
 
Dosimetria: na prática usam-se doses entre 0,1 a 0,3mA/cm2 
 
Tempo de tratamento: 15 a 30 minutos 
 
Riscos: Queimadura química. 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
 
CORRENTE FARÁDICA 
 É uma corrente que possui pulsos bifásicos assimétricos, de duração de 1ms. Na maior 
parte dos aparelhos só é possível ajuste de freqüência entre 1 a 60Hz, não é possível ajuste na 
duração do pulso. Alguns mais modernos permitem aumento e redução gradual da intensidade 
(rampas). Eles eram originalmente gerados pela bobina farádica. Tem sido usada desde o século 
XIX. 
Forma de onda: 
 
Pulso farádico  pulso do tipo farádico. 
 
Indicações: 
- Estimulação de nervos e músculos; 
 Paresias; 
 Estética; 
 Hipotrofia por desuso; 
 Fraturas; 
 Edemas; 
 Lesão tendínea. 
 
Contra-indicações: 
 Áreas cardíacas; 
 Neuromas 
 Espasticodade; 
 Varizes trombosadas; 
 Marcapasso; 
 Útero gravítico; 
 Genitália; 
 Tumor maligno. 
 
 
 
 35 
CORRENTE ULTRA-EXCITANTE 
 
 É uma corrente monofásica interrompida com pulsos de 2ms de duração separados por 
intervalos de 5ms. 
 
Sinonímia: corrente de Trabert, corrente 2/5. 
 
Freqüência: aproximadamente 142pps 
 
Efeitos: 
- Estimulação muscular; 
- Relaxamento muscular; 
- Redução da dor; 
- Aumento da circulação. 
 
Tempo de tratamento: aproximadamente 15 minutos. 
 
 
CORRENTES DIADINÂMICAS 
 
 São correntes monofásicas desenvolvidas no início do séc XX pelo odontólogo Pierre 
Bernard. Suas características de formas de ondas derivam do processamento eletrônico da 
corrente alternada simétrica senoidal. 
 
Sinonímia: Correntes de Bernard; correntes moduladas. 
 
Tipos: 
 
1) Monofásica fixa: é obtida a partir de uma corrente senoidal com retificação de meia onda, 
eliminando-se assim a fase negativa. 
Freqüência: 50 a 60Hz. 
 
Efeitos: 
- Dinamógeno: gera contração muscular; 
- Menor acomodação; 
- Vasomotor. 
 
2) Difásica fixa: obtida a partir de retificação de onda completa da corrente senoidal. 
Freqüência: 100 a 120Hz 
Efeitos: 
- Analgesia principalmente; 
- Grande acomodação. 
Alguns autores recomendam o uso desta corrente antes do tratamento com qualquer outra. 
 
 
 
 36 
 
 
3) Curtos períodos: é a produção alternada de MF e DF. O aparelho emite cada uma durante um 
segundo. Há alternância de efeitos e freqüência (50-60 ou 100-120Hz). 
 
4) Longos períodos: é a junção da MF + MF modulada em amplitude (aumenta e diminui a 
intensidade da corrente) 
 
Freqüência: 100 a 120Hz. 
 
Efeitos: 
- Analgesia; 
- Menor acomodação. 
 
 
5) Ritmo sincopado: é uma MF com intervalos. 
 
Freqüência: 50 a 60Hz 
 
Efeitos: 
- Potencializa o efeito dinamógeno da MF 
- Menor acomodação. 
 
- Tempo de tratamento: no máximo 12 minutos; 
 
- Intensidade não deve ser dolorosa. 
 
Desvantagens: 
 
- É desconfortável, devido aos pulsos de longa duração; 
 
- Há risco de dano tecidual devido aos efeitos polares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
 
Corrente bifásica simétrica de baixa freqüência 
 
 
 
 
 
 
TENS 
 
TRANSCUTANEOUS ELECTRICAL NERVE STIMULATION 
É termo usado normalmente para classificar a estimulação elétrica sensorial com baixa 
intensidade utilizada para analgesia. 
 
Eletrodos: 
Existem dois tipos de eletrodos no mercado: 
1) Os siliconizado carbonados que tem uma duração média de seis meses 
e podem ser limpos com álcool a 70% 
2) E os descartáveis, que devem ser utilizados e descartados, uma vez que 
não podem ser limpos. 
O tamanho do eletrodo deve ser compatível com a área a ser tratada. 
Assim, áreas maiores devem receber eletrodos maiores, áreas menores, 
eletrodos menores. 
Para facilitar a passagem da Tens a área a ser tratada de vê estar limpa 
(sem pêlos, e oleosidade).Os eletrodos devem ser fixados de forma a 
ficarem bem aderidos a pele. 
 
Posicionamento dos eletrodos: 
Existem várias maneiras de se posicionar os eletrodos. O posicionamento é 
fundamental para a obtenção do êxito no tratamento. Dentre as maneiras mais utilizadas 
podemos citar: 
1)-Unilateral: Consiste na colocação de um eletrodo em um dos lados 
de uma articulação. 
2)-Bilateral: Consiste na colocação de dois eletrodos de um mesmo 
canal em um único lado das costa, do abdome, do braço, etc. 
3)-Cruzada: Consiste na utilização de 2 canais, dispondo os eletrodos 
de modo cruzado, obtendo uma elevada densidade de corrente na 
região da dor. 
4)- Proximal: Consiste na colocação dos eletrodos na parte superior 
da lesão. Esta forma de aplicação é bastante eficaz no tratamento de 
lesões medulares e nervos periféricos. 
 
 38 
5)- Distal: Consiste na colocação de pelo menos um eletrodo na região 
da dor para garantir que seja percebida a parestesia em toda área 
afetada pela dor. 
 
Indicações: 
Dores crônicas em geral; dores pós- operatória; dores lombares(ciatalgia), 
cervicais; bursites; 
 
Contra-indicações: 
A tens não deve ser aplicada sobre: 
As regiões das carótidas; portadores de marcapasso; na região abdominal de 
mulheres grávidas; pálpebras; e em casos de dores não diagnosticadas; A 
utilização da TENS em crianças, epiléticos e idosos deve ser acompanhada por 
um Fisioterapeuta. 
 
 
 
TENS Convencional 
 
 Usa alta freqüência e baixa intensidade, produzindo apenas estímulo sensorial (não 
deve produzir contração muscular). 
 Largura do pulso (Width) entre 50 e 80 segundos; 
 Freqüência de repetição do pulso (Rate) dentro da faixa que vai de 
 50 e 100 Hz; 
 Intensidade de corrente suficiente para gerar uma sensação agradável, sem 
contração muscular. 
 Alívio da dor pela teoria das comportas 
 Tempo de tratamento: 30 a 60 minutos 
 Produz até 2 hs de analgesia 
 
TENS acupuntura 
 
 Usa baixa freqüência e alta intensidade, produzindo contrações musculares visíveis. 
 Largura do pulso (Width) entre 150 e 300 segundos; 
 Freqüência de repetição do pulso (Rate) em 14 Hz; 
 Intensidade de corrente dentro do limite considerado tolerável, gerando contrações 
musculares intensa. 
 Alívio da dor pela liberação de opióides 
 Tempo de tto: 20 a 40 minutos 
 Produz até 6 hs de analgesia 
 
 
 
TENS Burst ou trens de pulso 
 
 Usa baixa freqüência e alta intensidade, produzindo contrações musculares visíveis. 
 Freqüência equivale a 100hz e as rajadas fixas em 2hz 
 Alívio da dor por dois mecanismos 
 
 39 
 
TENS Breve e intenso 
 
 Usa alta freqüência e alta intensidade 
 Largura do pulso (Width) entre 150 e 300 segundos; 
 Freqüência de repetição do pulso (Rate) entre 100 e 150Hz; 
 Intensidade de corrente dentro do limite considerado tolerável; gerando, 
dependendo da região de aplicação, contrações musculares intensas. 
 O tempo de analgesia é em torno de 15 minutos e o tempo de aplicação de 20 
minutos. 
 Alívio da dor por bloqueio da condução nervosa. 
 Analgesia de pequena duração 
 
TENS modulação 
 
 - Largura do pulso (Width) entre 100 e 180 segundos; - Modulação dos pulsos (V. BURST) em 0,5Hz; 
 - Freqüência de repetição do pulso (Rate) em 70 a 100 Hz; 
 - Intensidade de corrente dentro do limite considerado tolerável, gerando 
contrações musculares na freqüência da corrente de modulação. - A aplicação deve 
ser de no minimo 20 minutos, podendo chegar a 1hora. 
 Combinando a modulação de 2 ou 3 parâmetros. Ex: TENS VIF 
 
Contra-indicações: 
 Marcapasso 
 Área pré-cordial 
 Sobre o seio carotídeo 
 Gravidez 
 Dores não diagnosticadas 
 Sobre a laringe 
 Simultaneamente ao uso de máquinas 
 No caso de estímulos mais intensos não usar sobre fraturas não consolidadas, 
TVP ou crânio. 
Corrente Russa 
HISTÓRICO: Na década de 70 foram divulgados os estudos do pesquisador russo Y. M. Kotz em 
um congresso no Canadá, no qual foram atribuídos ganhos de força de 30 a 40 % em atletas 
olímpicos da equipe soviética, atribuídos ao uso de eletroestimulação associado ao treinamento. 
Tratava-se de uma corrente de 2500 Hz interrompida, que gerava mais força que a CVM. 
 
PROCESSO DE OBTENÇÃO: trata-se de uma corrente alternada senoidal de média frequência 
(2500 a 5000 Hz) modulada em bursts que ocorrem 50 vezes por segundo. (modulada no 
tempo) Cada Burst tem duração de 10 ms e intervalos também de 10 ms. Com isso a duração 
de pulso fica em 400 s e a fase em 200 s. Como é uma corrente de média nula não tem 
efeitos polares. 
 
 40 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS: 
 Fortalecimento muscular 
 Treinamento de endurance 
 Reeducação muscular 
 Melhora de edemas crônicos através de bomba muscular 
 Analgesia 
 
Controles do aparelho: 
 Freqüência portadora / carreadora (carrier) 
 
 Freqüência moduladora (Burst rate) 
Corrente Interferencial 
 
INTRODUÇÃO: É uma corrente de média freqüência, alternada e de amplitude modulada. É um 
fenômeno que ocorre quando se aplicam duas ou mais correntes oscilando simultaneamente em 
um mesmo ponto ou em pontos em série de um meio. Foi descrita pela primeira vez por um 
cientista austríaco, Hans Nemec, que além de introduzir o conceito, sugeriu seu uso terapêutico, 
há aproximadamente 50 anos em Viena. 
 
PROCESSO DE OBTENÇÃO: 
 
 Interferência construtiva X destrutiva 
 
 Efeito de batimento ou heteródino 
 
MÉTODOS DE APLICAÇÃO: 
 
 Campo de interferência estático (“tetrapolar”) 
 
 Campo de de interferência dinâmico (“vetorial”) 
 
 Pré-modulado (“bipolar”) 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS: 
 Analgesia 
 
 Fortalecimento / reeducação muscular; 
 
 Redução de edema crônico 
 
 Melhora de espasmo muscular e espasticidade; 
 
 Incremento na circulação; 
 
 Melhora da incontinência urinária de estresse; 
 
 Facilitação da cicatrização. 
 
Corrente exponencial 
 
Estimula músculos denervados seletivamente. 
 
A corrente exponencial é uma corrente caracterizada por baixa freqüência, também chamada de corrente 
capacitativa. Mais usada para estimulação de músculos denervados. 
 
Esta corrente é baseada em alguns princípios da biofísica como o Princípio da Estimulação Seletiva, para 
tratamento de músculos denervados; Teoria de Lapique ou Isocronismo; e Princípio de Nest ou da 
Acomodação. 
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São usados alguns parâmetros para excitação como a eleição da forma da onda, intensidade da corrente, 
duração do pulso, verticalidade da onda e duração da pausa. 
Há três técnicas de aplicação usadas na corrente exponencial, são elas a monopolar, bipolar e multipolar. 
 
Entre os efeitos fisiológicos podemos citar analgesia, emunctorial, hiperemia, estimulação neuromuscular 
denervado. 
 
Princípio da Estimulação Seletiva 
 
A estimulação seletiva é de grande importância para progresso do tratamento de músculos denervados. 
 
A estimulação seletiva consegue atingir apenas a musculatura lesada, com exclusão da musculatura sã 
adjacente. A musculatura lesada possui um umbral de excitabilidade mais alto que o da musculatura sã. 
 
A forma da onda à esquerda da corrente exponencial possibilita atingir apenas a musculatura lesada, por sua 
característica de ascensão lenta e gradual. 
 
Teoria de Lapique 
 
É a teoria de Isocronismo Neuromuscular que informa que tanto o músculo como o nervo possuem a mesma 
cronaxia ( tempo ), porém a reobase ( intensidade ) pode ser diferente. 
 
Princípio de Nest ou Princípio da Acomodação 
 
Toda vez que estimulamos um complexo neuromuscular íntegro com correntes que tenham ascensão lenta e 
gradual, necessitamos de intensidade pelo menos 5 vezes superior a que seria utilizada para uma corrente 
tetânica ( ascensão brusca: farádica, galvânica interrompida). 
 
Eleição da forma de onda 
 
Vai depender da avaliação física realizada pelo Fisioterapeuta, que vai pesquisar: 
 
* tipos de lesão ( ex.: lesão nervosa central ou periférica) 
* tempo da lesão 
* se ocorreu algum tipo de tratamento anterior 
* força muscular 
* tônus muscular 
* trofismo muscular 
 
Se o músculo estiver inervado, pode-se eleger um pulso farádico. 
 
No caso do músculo denervado, a eleição da corrente deve ser mais cuidadosa, para escolher a forma da 
onda que mais convém ao fisioterapeuta e principalmente ao tipo de lesão. A corrente deve ser modulada 
quanto : intensidade, duração do impulso, verticalidade e duração da pausa. 
 
 Intensidade da corrente 
 
Não deve ser tão elevada, para não produzir contração muscular máxima e sensação de desconforto ao 
paciente. Deve existir uma adequada gradual à corrente. 
 
Duração de pulso 
 
A correlação entre intensidade e temperatura ( I/T ) se deve à curva I/T encontrada no Cronaxidiagnóstico. 
 
Geralmente se mantém uma duração breve do pulso e uma pequena intensidade, quando se deseja um pulso 
mais triangular. 
 
Quando se deseja uma estimulação seletiva de fibras lesadas, aumenta-se a duração desse pulso, para que 
ele obtenha uma ascensão lenta e gradual. 
 
 
 
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Verticalidade ou forma de onda: 
 
Se um músculo reage com igual força em diferentes ângulos de elevação da forma de onda, se elegerá em 
cada caso a forma mais vertical de pulso. A princípio se aumentarmos a verticalidade de onda, o músculo se 
contrairá mais, quanto menor seu estado. 
 
Duração da pausa ou repouso 
 
Em geral dura de 1,5 a 3,0 milesegundo. Em períodos menores que o previsto, provocaria irritação ao 
paciente, sendo impossível o auxílio de uma contração ativa do paciente. Em períodos maiores que o previsto, 
influenciaria no ritmo correto de uma contração muscular ativa, a qual o paciente estaria realizando. 
 
A corrente exponencial produz os seguintes efeitos: 
 
* Estimulação neuromuscular para os complexos neuromusculares denervados; 
* Hiperemia : produzida no local do eletrodo, devido a irritação provocada pela corrente e pela contração 
muscular produzida; 
* Analgesia: diminuição da dor devido a contração e o relaxamento 
* Emunctorial ( alteração do pH) : com aplicação do eletrodo na região abdominal e lombar, aumentando a 
diurese; 
* Aumento do fluxo sangüíneo: inibição do sistema nervoso simpático e aumento do mecanismo. 
 
Podemos utilizar 3 técnicas de aplicação da corrente exponencial: 
 
* Monopolar: eletrodos de tamanhos diferentes. Estimulam a contração. Usam-se em pontos motores dos 
músculos, feridas ou úlceras ( porque aumenta o fluxo sangüíneo), pontos gatilhos ( pontos de dor ), pontos 
de acupuntura. 
* Bipolar: 2 eletrodos do mesmo tamanho. Fecham o circuito. Usam-se para atrofia por desuso,facilitação 
neuromuscular ( inibir um músculo para facilitar outro), limitações do movimento, espasmo muscular protetor. 
* Multipolar: aparelhos com 8, 12 ou 16 eletrodos 
 
Quanto ao tempo de aplicação, devemos aplicar em média 15 minutos. 
 
Podemos enumerar algumas indicações: 
 
* Eletrodiagnóstico ( cronaxidiagnóstico

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