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UNIDADE 05: PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO - PPCP 1 Prof. Me. Augusto César R. Araújo 2 CONCEITO DE PPCP OBJETIVOS DE PPCP PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO SISTEMAS DE PRODUÇÃO CONTROLE DE ESTOQUE INDICADORES DE QUALIDADE UNIDADE 05: PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO - PPCP 3 CONCEITO DE PPCP CONCEITO DE PPCP • Consiste num conjunto de funções inter-relacionadas que objetivam comandar o processo produtivo e coordená-lo com os demais setores administrativos da empresa; • Trata-se de um sistema de transformação de informações – Recebe informações sobre os estoques existentes , vendas previstas, linhas de produtos, modo de produzir, capacidade produtiva e transforma em ordem de produção 4 CONCEITO DE PPCP 5 CONCEITO DE PPCP 6 CONCEITO DE PPCP • O planejamento, Programação e Controle da Produção estão entre os principiais fatores que influenciam na produtividade industrial; • As empresas devem adaptar-se as condições de mercado, que mudam constantemente afetando o tempo disponível para as tomadas de decisões; • Fornece as informações a gerência e esta possuí a capacidade de decidir melhor como tomar uma decisão. 7 8 OBJETIVOS DE PPCP OBJETIVOS DE PPCP • Atender os clientes dentro do prazo e na condição negociada; • Redução de custos de fabricação; • Fornecer informações sobre a compra de matéria- prima e insumos; • Assegurar a plena utilização da capacidade instalada e do pessoal disponível. 9 OBJETIVOS DE PPCP • Aumentar a velocidade de circulação do material, evitando formação de estoques intermediários desnecessários; • Estabelecer sequência nas operações, elaborar programa de produção; • Realizar análise de demanda. 10 11 PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO • Definir os produtos a serem produzidos; • Quantidade de cada produto; • Avalia a necessidade imediatas da capacidade produtiva; • Define as compras necessárias • Estabelece prioridades entre os produtos. 12 PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO 13 PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO • Sistematização das ordens de fabricação; • Emissão das ordens de produção; • Liberação das ordens; • Movimentação das ordens. 14 PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO • Sistematização das ordens de fabricação – De posse das informações sobre a disponibilidade de materiais e mão de obra e converte em uma ordem e produção; • Emissão da ordem de produção – Preparação da produção e na tomada de providências para se possuir todos os itens necessários (matéria-prima, material de embalagem, rótulo, material auxiliar) 15 PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO • Movimentação das ordens de fabricação – Fornece as informações necessárias do que foi fabricado e tomar providências para fabricar (retirar matéria-prima do estoque, liberar ordens de produção, pesagem, transferências e entregas dos produtos produzidos). 16 PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO • Elaboração da lista de operações; • Distribuir as operações necessárias pelos diversos centro de trabalho; • Determinar a ordem em que as operações serão executadas; 17 PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO • Definir quem fará cada operação; • Listar os tempos de operações de cada fase; • Planejamento de todos os equipamentos e acessórios necessários ao processo produtivo. 18 PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO 19 20 SISTEMAS DE PRODUÇÃO SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Visa facilitar o entendimento das características inerentes a cada sistema de produção e sua relação com a complexidade das atividades de planejamento e controle destes sistemas; • A classificação depende da forma como os sistemas são organizados e não do tipo de produto em si; • Sistemas contínuos – são sistemas que envolvem a produção de bens ou serviços que não podem ser identificados individualmente. 21 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas discretos – São sistemas que envolvem a produção de bens e serviços que podem ser isolados, em lotes ou unidades, particularizando-os uns dos outros; Em massa Em lotes Sob encomenda • As empresas podem conviver com mais de um tipo de sistema produtivo. 22 SISTEMAS DE PRODUÇÃO 23 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Contínuos Automação dos processos Diminui a flexibilidade Altos investimentos Equipamentos e instalações Mão de obra apenas para condução e manutenção das instalações. Baixo Lead time Poucos produtos produzidos 24 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Discretos em Massa Semelhante ao processo contínuo; Sem automação Mão de obra especializada Demanda estável, projetos com poucas alterações; Variação a nível de produto final. 25 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Discretos em Massa Apresenta lead time produtivo baixo e alta demanda e estoques de produtos; Os custos fixos são diluídos e os custos variáveis são negociados em grandes lotes; Atua na redução dos custos. 26 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Discretos em Lotes Produção em volume médio de produtos padronizados; Cada lote segue uma série de operações; Sistema produtivo flexível visando atender os pedidos dos clientes e flutuações de demanda. 27 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Discretos em Lotes A quantidade solicita é insuficiente para massificação da produção; Os lotes econômicos absorvem os custos de preparação do processo (setups); Como existem muitos setups o lead time é maior do que o produzido em massa. 28 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Discretos em Lotes Produção empurrada - Processo produtivo planejado em uma previsão de demanda, onde cada processo produz uma determinada quantidade independente da etapa seguinte; 29 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Discretos em Lotes Produção empurrada - vantagens Estático em relação a demanda; Apresenta melhor resultado pela produção; Maior centralização pelo PCP Aceita maior variabilidade de produtos; 30 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Discretos em Lotes Produção empurrada - desvantagens Alta dependência de estoques (MP e processo); Requer controle com softwares; Não há comunicação entre processos; Maior custo operacional; Difícil identificar e corrigir as falhas do processo 31 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Discretos em Lotes Programação puxada – Sistema de produção onde cada ciclo de fabricação puxa a etapa do processo anterior, na qual a ordem e produção sai a partir de demanda dos clientes para só então ser produzida. 32 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Discretos em Lotes Programação puxada – também chamado de sistema Just in Time. Tempo decorrido desse o pedido do cliente até a entrega final do produto ou serviço – Lead Time 33 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Discretos em Lotes Produção puxada - vantagens Dinâmica em relação à demanda; Reduz ou elimina estoques; Evita excessos, superprodução, encurta o lead time; Diminui o custo operacional; Mais confiabilidade do sistema. 34 SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Sistemas Discretos em Lotes Produção puxada - desvantagens Pode gerar ciclos ociosos em baixa demanda; Vulnerabilidade da produção a fontes internas e externas; É dependente da qualidade de entrega do fornecedor; Restrição a variabilidade de produtos. 35 36 CONTROLE DE ESTOQUES • Estabelece que uma pequena parcela dos itens do estoque responde pela maior parte dos investimentos. • Sendo assim será provável que menos de 20% dos itens respondam por 70 ou até 80% do investimento total sendo classificado como itens classe A; • Um grupo intermediário deitens formado por 20% dos itens respondem por 20% dos investimentos sendo chamados de itens B 37 CONTROLE DE ESTOQUES • E um grupo de 60 a 70% dos itens que contribuem com cerca de e10% do investimento inicial sendo classificados como itens classe C • A curva formada representa os itens e valores acumulados na ordem de proteção do investimento total; • Desta forma podem ser estabelecido níveis de serviço, reduzindo o capital investido em estoques. 38 CONTROLE DE ESTOQUES • E um grupo de 60 a 70% dos itens que contribuem com cerca de e 10% do investimento inicial sendo classificados como itens classe C • A curva formada representa os itens e valores acumulados na ordem de proteção do investimento total; • Desta forma podem ser estabelecido níveis de serviço, reduzindo o capital investido em estoques. 39 CONTROLE DE ESTOQUES CONTROLE DE ESTOQUES 40 41 CONTROLE DE ESTOQUES Produto Consumo Mensal Valor Valor Total Ordem (Valor Total) 1 50 R$ 200,00 R$ 10.000,00 3 2 100 R$ 50,00 R$ 5.000,00 5 3 200 R$ 80,00 R$ 16.000,00 2 4 180 R$ 130,00 R$ 23.400,00 1 5 20 R$ 100,00 R$ 2.000,00 6 6 10 R$ 600,00 R$ 6.000,00 4 42 CONTROLE DE ESTOQUES Produto Consumo Mensal Valor Valor Total % % acumulado Classificaçã o 4 180 R$ 130,00 R$ 23.400,00 37,500 37,50 A 3 200 R$ 80,00 R$ 16.000,00 25,641 63,14 A 1 50 R$ 200,00 R$ 10.000,00 16,026 79,17 B 6 10 R$ 600,00 R$ 6.000,00 9,615 88,78 B 2 100 R$ 50,00 R$ 5.000,00 8,013 96,79 C 5 20 R$ 100,00 R$ 2.000,00 3,205 100,00 C SOMATÓRIO R$ 62.400,00 100,00 43 INDICADORES DE QUALIDADE INDICADORES DE QUALIDADE • Seguir de perto todas as etapas de execução de um plano de produção, fornecendo informações sobre seu andamento e possibilitando as correções necessárias para que o objetivos sejam atingidos; • Deve-se ter em mãos alguns indicadores como: • Índice de produtividade, Índice de Eficiência, Índice de Perdas 44 INDICADORES DE QUALIDADE 45 INDICADORES DE QUALIDADE • Índice de Eficácia • Eficácia = Resultados alcançados x 100 • Índice de Eficiência • Eficiência = Resultados alcançados x 100 46 Metas programadas Padrão INDICADORES DE QUALIDADE • Qualidade • Qualidade = Total conforme especificações x 100 • Produtividade • Produtividade = Custo total das saída 47 Total realizado Custo total das entradas INDICADORES DE QUALIDADE A empresa Ginkgo funciona em um turno de 8 horas/dia/mês, sendo o mês composto por 20 dias úteis. Tem estabelecido que a meta para o mês de Outubro de produção é 37 un/h/mês. Os dados levantados foi que a empresa realmente produziu 34 un/h/mês. Sabendo que fabricante da máquina informa que ela consegue produzir 30 un/h. A quantidade de unidade produzidas com qualidade foi 31 un/h/mês. O custo unitário foi R$ 150,00/peça e o custo total da produção foi R$1.200.00,00. Informe: 48 INDICADORES DE QUALIDADE a) Eficácia do sistema b) Eficiência do sistema c) Qualidade do sistema d) Produtividade da produção 49
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