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Administração Pública na CF - Arts 37 a 41-2

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
ARTS. 37 A 41
CURSO DELTA 
PROFESSOR. ANDERSON DIÓGENES 
ARTS. 37 A 41
Art. 37 – Regras Gerais 
	Art. 39 – Servidor Público 
ART. 37 – REGRAS GERAIS 
	1. Administração Pública
	2. Agente Público
1. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
	1.1. Conceito de Administração Pública
	1.2. Organização Administrativa 
	1.3. Administração Pública Tributária
	1.4. Licitação e Contratos 
	1.5. Princípios Expressos 
1.1. CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
	Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Em um de seus sentidos, a Administração Pública pode ser compreendida como o conjunto de entes, órgãos e agentes públicos que estão, por lei, incumbidos do poder-dever de exercer a função ou atividade administrativa, consistente em realizar concreta, direta e imediatamente os fins constitucionalmente atribuídos ao Estado.
	“QUALQUER DOS PODERES”
	Tipicamente, quem exerce função administrativa é o Poder Executivo, mas nada impende que o Poder Judiciário e o Legislativo, atipicamente, também o façam. É o que ocorre, por exemplo, quando o um determinado Tribunal Regional do Trabalho (órgão do Poder Judiciário Federal) publica edital de concurso público ou quando o Senado Federal (órgão do Poder Legislativo Federal) publica um edital de licitação visando contratar determinado serviço. Perceba que, em ambos os casos, os poderes referidos NÃO estão desempenhando nem a função jurisdicional nem a função legislativa respectivamente, mas sim uma função meramente administrativa. Nesses casos, portanto, estão atuando como Administração Pública. Dizendo a mesma coisa de forma diferente, podemos concluir que o conceito de Administração Pública NÃO se confunde com o conceito de Poder Executivo. Na verdade, Administração Pública é o Estado, por qualquer de seus poderes, desempenhando uma função administrativa. 
2.2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
	2.2.1. Administração Direta X Administração Indireta
	2.2.2. Criação dos Entes da Administração Indireta
	2.2.3. Criação das Subsidiárias 
	2.2.4. Ampliação da Autonomia 
2.2.1. ADMINISTRAÇÃO DIRETA X ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
O Estado é instituído para promover o bem estar social e realizar os objetivos estampados na Constituição. Ademais, o Estado brasileiro, politicamente, se organiza em quatro entes autônomos: União, Estados-Membros, Municípios e Distrito Federal. 
Além da atividade política, esses entes (denominados de entes políticos ou federativos) desempenham também atividades administrativas, como a prestação de uma série de serviços públicos em prol da coletividade (saúde, educação, previdência, segurança pública, etc). Quando é o próprio ente federativo que presta a atividade administrativa, diz-se que essa prestação ocorre de forma direta ou centralizada. Exatamente por isso tais entes são denominados de entes da Administração Pública Direta/Centralizada. 
Ocorre que os serviços públicos devem ser exercidos de forma eficiente, em virtude do princípio da eficiência, e os entes da federação possuem uma grande quantidade de tarefas, o que, por vezes, os impossibilita de se especializarem em uma determinada atividade. É exatamente por isso que, quando possível e conveniente, os entes da Administração Direta passam instituir novos entes que venham a exercer tão somente uma determinada atividade administrativa de forma especializada. Essa transferência ocorre por meio do instituto da descentralização e os referidos entes são denominados de entes da Administração Pública Indireta/Descentralizada. 
	A União Federal, de acordo com a CRFB, possui uma série de tarefas administrativas, como a prestação dos serviços de saúde, educação e previdência social; visando uma maior eficiência na prestação do serviço de previdência, por exemplo, o referido ente federativo veio a criar uma pessoa especializada para tal, qual seja o INSS (autarquia federal).
A ideia é a de que uma pessoa especializada em determinada atividade poderá prestá-la com uma maior qualidade em relação àquela que exerça a referida atividade e, ao mesmo tempo, várias outras. 
A referida transferência do exercício de uma atividade administrativa para outra pessoa jurídica, como já dito, recebe o nome de descentralização e pode ocorrer tanto para um (1) ente estatal criado para exercer a referida atividade, como para um (2) particular, via contrato administrativo de concessão ou permissão. Quando realizada para um ente estatal criado para tal, estaremos diante de um ente da Administração Pública Indireta ou Descentralizada, que podem ser:
a) Autarquia: sempre pessoa jurídica de direito público. 
b) Fundação Pública: pessoa jurídica de direito público ou privado. 
c) Empresa Pública: sempre pessoa jurídica de direito privado. 
d) Sociedade de Economia Mista: sempre pessoa jurídica de direito privado. 
Ademais, os entes da Administração Direta poderão buscar especialização internamente, isto é, criando órgãos especializados, ao invés de transferir a atividade administrativa para outras pessoas jurídicas. Quando isso ocorrer, estaremos diante do fenômeno da desconcentração.
	DESCONCENTRAÇÃO
	DESCENTRALIZAÇÃO
	Criação de órgãos, os quais não possuem personalidade jurídica própria. Exemplos: Ministério da Previdência (órgão da pessoa jurídica União); Polícia Militar do Estado do Ceará (órgão da pessoa jurídica Estado do Ceará); TRT da 7ª Região (órgão da pessoa jurídica União Federal). 
	Criação de entes, os quais possuem personalidade jurídica própria. Também ocorrerá descentralização quando a atividade administrativa for transferida para uma empresa privada (concessionárias, permissionárias e autorizatárias). 
2.2.2. CRIAÇÃO DOS ENTES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
	XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Outro ponto importante presente no artigo 37 é o fato de que a criação de qualquer ente da Administração Indireta depende de prévia lei específica. Dessa forma, NÃO se pode criar um ente da Administração Indireta mediante Decreto, Portaria, Resolução, etc, na medida em que nada disso é lei, mas sim atos administrativos que estão abaixo da lei. 
Deve-se notar que a referida lei é mera lei ordinária (NÃO precisa ser lei complementar). Entretanto, deverá ser uma lei tratando apenas da criação do ente da Administração Indireta. Nesse sentido, não poderia ser criada uma autarquia, por exemplo, por uma lei que tratasse de matéria tributária. É exatamente por isso que se diz que a lei deve ser específica, não podendo veicular qualquer outro assunto que não diga respeito apenas à criação ou autorização do ente da Administração Pública. 
De acordo com a redação do art. 37, XIX, a lei (1) cria autarquia e apenas (2) autoriza a criação dos demais entes, que apenas serão criados com o registro de seus respectivos atos constitutivos.
Entretanto, deve-se ter uma ressalva quanto à fundação pública, pois ela poderá ser de direito público ou privado. Quando for de (1) direito privado, de fato, apenas estará criada com o registro do ato constitutivo. Contudo, quando for de (2) direito público, possuirá natureza de autarquia (fundação autárquica), logo estará de fato criada com a simples entrada em vigor da lei específica.[1: Deve-se ter cuidado ainda pelo seguinte: quando a lei específica está autorizando a criação de (1) empresas públicas ou sociedades de economia mista, sua criação ocorrerá com o registro na Junta Comercial. Entretanto, quando a lei específica estiver autorizando a criaçãode uma (2) fundação pública de direito privado, sua criação ocorrerá com o registro no Cartório de Pessoas Jurídicas (e NÃO na Junta Comercial, na medida em que fundação NÃO possui finalidade lucrativa, logo não exerce atividade comercial). ]
Ainda no que diz respeito à instituição das fundações públicas, deve-se ter em mente que, de fato, a instituição de qualquer fundação pública (de direito público ou privado) deverá ser precedida de lei específica, que, como visto, é lei meramente ordinária. Entretanto, não se poderá instituir uma fundação pública para qualquer finalidade, mas tão somente para aquelas pré-definidas em lei complementar. É dizer, antes de ser instituída qualquer fundação pública, deverá se verificar a finalidade para a qual estão vindo a instituí-la e se a referida finalidade está ou não autorizada em lei complementar do respectivo ente federativo criador. Mas perceba que a lei complementar NÃO institui a fundação, mas tão somente determinada para quais finalidades poderão vir a ser instituídas (por lei ordinária) essas fundações. 
	O Estado do Ceará (ente da Administração direta) pretende instituir uma fundação pública destinada à atividade de educação. Isso ocorre mediante lei ordinária, pois, como visto, a lei que institui qualquer dos entes da Administração indireta é lei meramente ordinária. Entretanto, antes da referida fundação ser instituída, deve-se perguntar o seguinte: é possível instituir uma fundação para a área de educação? Onde encontraremos essa resposta? Em uma lei complementar que possui como objetivo tão somente definir as áreas de atuação para as quais será possível a instituição de uma fundação pública. 
2.2.3. CRIAÇÃO DAS SUBSIDIÁRIAS
	XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
A empresa subsidiária (ou controlada) é aquela que presta suporte as empresas estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista). São controladas por essas estatais, possuem personalidade jurídica própria, mas não fazem parte da Administração Pública. Apesar disso, sua criação também está condicionada à autorização legal. 
2.2.4. AMPLIAÇÃO DA AUTONOMIA GERENCIAL, ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
	§8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
III - a remuneração do pessoal."
Em algumas situações, é possível que um órgão/ente da Administração Pública esteja com dificuldades para cumprir seu papel. É dizer, é possível que um órgão/ente esteja ineficiente, por não estar conseguindo atingir a finalidade para a qual veio a ser instituído. Em casos como esses, a Constituição Federal autoriza que o órgão/ente ineficiente venha a celebrar um contrato com o poder público, no intuito de, a partir do referido contrato, ter uma maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira e, com isso, ter condições de voltar a ser eficiente. 
Pois bem, chama-se de agência executiva exatamente o órgão/ente da Administração Pública que está ineficiente e veio a celebrar um contrato com o poder público e, com isso, passou a ter uma maior autonomia. 
Deve-se ficar atento ainda ao seguinte. Se por um lado o ente recebe uma maior autonomia, por outro deverá cumprir uma série de metas de desempenho instituídas no referido contrato. 
QUESTÕES
01. (CESPE/FUB/Administrador/2015) As fundações públicas de personalidade jurídica de direito público, na área federal, são entidades da administração direta.
02. (CESPE/TJ-DFT/Juiz de Direito Substituto/2015/Adaptada) A administração direta compreende os entes federativos e as fundações instituídas com personalidade jurídica de direito público.
03. (CESPE/TJ-DFT/Juiz de Direito Substituto/Adaptada/2015) As fundações públicas e as empresas públicas são entidades da administração indireta.
04. (CESPE/MPU/Analista/2015) A criação de autarquia é uma forma de descentralização por meio da qual se transfere determinado serviço público para outra pessoa jurídica integrante do aparelho estatal.
05. (CESPE/MPU/Técnico/2015) O instrumento adequado para a criação de autarquia é o decreto, pois o ato é de natureza administrativa e de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo.
06. (CESPE/TRE-GO/Analista Judiciário/2015) Considera-se desconcentração a transferência, pela administração, da atividade administrativa para outra pessoa, física ou jurídica, integrante do aparelho estatal.
07. (CESPE/TRE-GO/Analista Judiciário/2015) Na desconcentração, há divisão de competências dentro da estrutura da entidade pública com atribuição para desempenhar determinada função.
08. (TCM-RJ/Técnico de Controle Externo/2016/Adaptada) A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade. 
09. (IF-CE/IF-CE/Auxiliar em Administração/2016/Adaptada) Considerando-se o disposto na redação da Constituição da República Federativa do Brasil, é correto afirmar-se que somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
10. (IF-CE/IF-CE/Auxiliar em Administração/2016/Adaptada) Em conformidade com a Constituição da República Federativa do Brasil, é errado dizer-se que a autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade.
GABARITO
	01
	02
	03
	04
	05
	06
	07
	08
	09
	10
	E
	E
	C
	C
	E
	E
	C
	C
	C
	E
1.5. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Os princípios, assim como as regras, são dotados de poder impositivo. Ambos são espécies do gênero “norma jurídica”. Estudar os princípios que regem a atuação da Administração Pública é compreender o conjunto de normas que regem todo o atuar do Estado no desempenho de função administrativa. Esse conjunto de normas principiológicas é denominado de Regime Jurídico Administrativo. 
Dessa forma, pode-se definir o regime jurídico administrativo como o conjunto harmônico de princípios de direito público que norteia toda a atuação da Administração Pública, aplicável aos órgãos e entes que compõem a Administração Pública, bem como aos agentes públicos em geral.
	ATENÇÃO! Não há hierarquia entre os princípios administrativos. 
O art. 37, caput, traz cinco desses princípios de forma expressa, quais sejam: legalidade; impessoalidade; moralidade; publicidade; eficiência. Além deles, existem outros princípios expressos na CRFB (contraditório e ampla defesa) e outros implícitos no texto constitucional (proporcionalidade, razoabilidade, finalidade, motivação, etc). Vamos nos ater aos cinco princípios expressos no art. 37. 
A) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
A Administração Pública apenas poderá atuar quando a lei determinar. Exatamente por isso, fala-se em princípio da subordinação à lei, ao contrário do que ocorre na iniciativa privada, em que se fala em princípio da não contradição à lei, isto é, os particulares podem fazer tudo o que não contrariar a lei. Diferentemente, não havendo permissivo legal, a Administraçãonão pode atuar. 
B) PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
i. Em relação aos particulares (não discriminação)
ii. Em relação aos agentes públicos (não promoção pessoal) 
I – EM RELAÇÃO AOS PARTICULARES – NÃO DISCRIMINAÇÃO 
A ideia tradicional deste princípio é a de que a Administração deve atuar sem discriminar as pessoas, seja para beneficiá-las seja para prejudica-las. Pouco importa quem será atingido pelo ato, pois a atuação da Administração deve ser impessoal. 
II – EM RELAÇÃO AOS AGENTES PÚBLICOS – VEDAÇÃO À PROMOÇÃO PESSOAL 
	§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
A atuação sem discriminar quem será beneficiado/prejudicado pela prática do ato, segundo a doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, é uma manifestação do princípio da impessoalidade na (1) ótica do administrado. Entretanto, o referido princípio também deve ser analisado da (2) ótica do agente, isto é, da Administração Pública, no sentido de que quem atua não é a pessoa do agente que pratica o ato, mas sim o próprio Estado (órgão ou ente ao qual o agente esteja vinculado), conforme se depreende da teoria do órgão analisada na aula de organização administrativa. Exemplo: prefeito de um determinado Município que faz propaganda pessoal por obra realizada pela municipalidade. É exatamente nesse sentido a proibição do art. 37, § 1º, CF. 
C) PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
Também conhecido como princípio da honestidade, da boa-fé de conduta, da atuação não corrupta. Possui relação com o trato com a coisa pública, isto é, o administrador, ao tratar com a coisa pública deve ser honesto. 
D) PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
É a ideia de transparência, no intuito de garantir não apenas um melhor (1) controle da atuação estatal, mas, também, que alguns atos venham a (2) produzir seus efeitos. 
	Administrador assinou um ato na repartição proibindo que se estacione em determinada via, sendo o ato existente e válido, mas ainda sem eficácia, eis que não houve publicação. 
Com base nesse princípio, é proibida a edição de atos secretos. Entretanto, importante notar que, como todo princípio, este não é absoluto, na medida em que a própria CRFB/88 ressalva que, havendo comprometimento da intimidade ou motivo de interesse social, a Administração poderá, de forma fundamentada, excepcionar o referido princípio. [2: Art. 5º (...) LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;]
	§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Nesse sentido, veio a ser editada a Lei 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação. 
	§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
O referido dispositivo possui relação com o princípio da publicidade na medida em que confere instrumentos a possibilitar que o cidadão exerça o chamado controle popular em face dos atos praticados pelo Poder Público. Tais instrumentos, como a representação administrativa, o direito de petição apenas serão viáveis se o particular tiver acesso aos atos praticados pela Administração. 
E) PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Princípio que se tornou expresso com o advento da EC 19/98. A ideia é produzir o máximo possível gastando-se o menos possível. É possível vislumbrá-lo, por exemplo, no art. 41 da CRFB/88, que condiciona a aquisição de estabilidade por parte do servidor público à aprovação em avaliação periódica de desempenho. [3: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (...) §4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)]
QUESTÕES
01. (2015/CESPE/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) O princípio da eficiência, considerado um dos princípios inerentes à administração pública, não consta expressamente na CF.
02. (2015/CESPE/TCU/Técnico Federal de Controle Externo) Se for imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, será permitido o sigilo dos atos administrativos. 
03. (2015/CESPE/TCU/Técnico Federal de Controle Externo) Ofenderá o princípio da impessoalidade a atuação administrativa que contrariar, além da lei, a moral, os bons costumes, a honestidade ou os deveres de boa administração.
04. (2015/CESPE/FUB/Administrador) A ação administrativa tendente a beneficiar ou a prejudicar determinada pessoa viola o princípio da isonomia.
05. (2015/CESPE/FUB/Administrador) O agente público só poderá agir quando houver lei que autorize a prática de determinado ato.
06. (2015/CESPE/TJ-PB/Juiz Substituto/Adaptada) A administração pública deve dar publicidade aos atos administrativos individuais e gerais mediante publicação em diário oficial, sob pena de afronta ao princípio da publicidade.
07. (2015/CESPE/FUB/Assistente em Administração) A pretexto de atuar eficientemente, é possível que a administração pratique atos não previstos na legislação.
08. (2015/CESPE/FUB/Assistente em Administração) De acordo com o princípio da moralidade, os agentes públicos devem atuar de forma neutra, sendo proibida a atuação pautada pela promoção pessoal.
09. (2015/CESPE/FUB/Assistente em Administração) Apesar de o princípio da moralidade exigir que os atos da administração pública sejam de ampla divulgação, veda-se a publicidade de atos que violem a vida privada do cidadão.
10. (2015/CESPE/FUB/Assistente em Administração) Na hierarquia dos princípios da administração pública, o mais importante é o princípio da legalidade, o primeiro a ser citado na CF.
11. (2015/CESPE/TRE-GO/Técnico Judiciário) Por força do princípio da legalidade, o administrador público tem sua atuação limitada ao que estabelece a lei, aspecto que o difere do particular, a quem tudo se permite se não houver proibição legal.
12. (2015/CESPE/TRE-GO/Técnico Judiciário) Em decorrência do princípio da impessoalidade, previsto expressamente na Constituição Federal, a administração pública deve agir sem discriminações, de modo a atender a todos os administrados e não a certos membros em detrimento de outros.
13. (CESPE/TRT8/Técnico Judiciário/2016) Assinale a opção correta a respeito dos princípios da administração pública.
a) Em decorrência do princípio da hierarquia, nega-se o direito de greve e de livre associação sindical para funcionários do Poder Judiciário.
b) Em decorrência do princípio da legalidade, é permitido ao agente público praticar atos administrativos que não sejam expressamente proibidos pela lei.
c) A observância dos princípios da eficiência e da legalidade é obrigatória apenas à administração pública direta.
d) A proibição de nomear parentes para ocupar cargos comissionados na administraçãopública é expressão da aplicação do princípio da moralidade.
e) O princípio da publicidade não está expressamente previsto na CF.
14. (CESPE/Técnico Judiciário/Área Administrativa/TJ-SE/2014) No que diz respeito à administração pública e aos servidores públicos, julgue os itens subsequentes. 
Basta a observância da legalidade estrita para que a conduta do agente público seja considerada moralmente adequada do ponto de vista da administração pública. 
15. (IBFC/Cartório/TJ-PR/2014) Assinale a alternativa correta: 
a) A investidura em cargo ou emprego público não depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. 
b) Um dos princípios que rege a Administração Pública é o da eficiência. 
c) Ao servidor público civil não é garantido o direito a associação sindical. 
d) São estáveis após quatro anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 
16. (VUNESP/Cartório/TJ-SP/2014) O artigo 37, caput, da Constituição Federal, dentre outros, estabelece como princípio da Administração Pública a moralidade. Com lastro em tal princípio é possível o reconhecimento da invalidade de um ato formalmente aperfeiçoado de acordo com a lei, mas comprovadamente ofensivo à moralidade administrativa. O raciocínio ora exposto está: 
a) parcialmente correto, na medida em que a anulação só ocorrerá se caracterizado efetivo prejuízo financeiro ao erário. 
b) totalmente correto. 
c) totalmente incorreto, visto ser impossível a anulação de ato produzido formalmente de acordo com a lei. 
d) parcialmente correto, na medida em que o princípio da moralidade administrativa depende de lei complementar para sua aplicação, a ser elaborada. 
17. (FCC/TRF4/Analista Judiciário/2014) O princípio que traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou peculiares denomina-se princípio da
a) responsabilidade.
b) moralidade.
c) publicidade. 
d) supremacia do interesse público.
e) impessoalidade.
18. (FUNRIO/UFRB/Assistente em Administração/2015) Quais os princípios, nos termos da Constituição Federal, regem a administração pública direta e indireta? 
a) Legalidade, pessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
b) Legalidade, impessoalidade, moralidade, sigilo e eficiência.
c) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
d) Legalidade, impessoalidade, improbidade, publicidade e eficiência.
e) Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e formalidade. 
19. (UNIUV/Prefeitura de São Mateus do Sul-PR/Advogado/2015) De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, é CORRETO afirmar que entre os princípios diretos da administração pública, estampados no seu artigo 37, não é originário da promulgação da Constituição o princípio da 
a) legalidade
b) impessoalidade
c) moralidade
d) publicidade
e) eficiência
20. (CESPE/TJ-MA/Juiz/2013/ADAPTADA) A eficiência constitui princípio administrativo previsto na CF. 
21. (CESPE/TRT15/Juiz do Trabalho/2013/ADAPTADA) A Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios é norteada pelos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência. 
22. (CESPE/TRT10/Analista Judiciário/2013) Os princípios constitucionais da administração pública se limitam à esfera do Poder Executivo, já que o Poder Judiciário e o Poder Legislativo não exercem função administrativa. 
23. (MPT/Procurador do Trabalho/2013/ADAPTADA) Os princípios que regem a administração pública – legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência – são aplicáveis inclusive às empresas públicas e sociedades de economia mista federais, estaduais e municipais. 
24. (COPESE-UFT/DPE-TO/Analista Jurídico/2012) Sobre os princípios da Administração Pública dispostos na Constituição Federal, marque a alternativa CORRETA: 
a) Somente a administração pública direta dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
b) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
c) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes, exclusivamente, da União, dos Estados, do Distrito Federal obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
d) A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes, exclusivamente, da União, dos Estados e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
25. (FCM/IFF/Operador de Máquinas Agrícolas/2016) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 prevê que os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência se restringem à administração pública direta e indireta da União.
26. (IFB/IFB/Tecnólogo/2016) É importante que o dirigente máximo da autarquia manifeste seu posicionamento pessoal acerca dos programas desenvolvidos pela instituição, com caráter educativo, informativo e de orientação social, uma vez que os atos da administração precisam ser motivados.
27. (FCM/IFF/Operador de Máquinas Agrícolas/2016) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 prevê que os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência se restringem à administração pública direta e indireta da União.
28. (IF-CE/IF-CE/Auxiliar em Administração/2016) Considerando-se o disposto na redação da Constituição da República Federativa do Brasil, é correto afirmar-se que a publicidade dos atos, dos programas, das obras, dos serviços e das campanhas dos órgãos públicos poderá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social.
29. (FCC/PGE-MT/Técnico Administrativo/2016) Os princípios da Administração Pública, expressos no art. 37 da Constituição Federal, são:
A) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
B) legalidade, impessoalidade, transparência, publicidade e economicidade. 
C) legalidade, solidariedade, moralidade, publicidade e eficácia. 
D) legalidade, solidariedade, ética, transparência e eficiência.
E) legalidade, impessoalidade, ética, publicidade e economicidade.
GABARITO
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	C
	B
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	E
	E
	E
	A
	
2. AGENTES PÚBLICOS 
2.1. Conceito e Espécies 
2.2. Requisitos de Acesso 
2.3. Direito de Associação
2.4. Direito de Greve
2.5. Remuneração
2.6. Acumulação Remunerada de Cargos, Empregos e Funções Públicas
2.7. Improbidade Administrativa 
2.8. Responsabilidade Civil do Estado
2.1. CONCEITO E ESPÉCIES
Todo aquele que (1) exerce uma função pública (2) em nome do Estado, concursado ou não, de forma permanente ou temporária, sendo remunerado ou não. Tais agentes públicos, para a doutrina majoritária, podem ser divididos da seguinte forma: 
	
	
Agentes 
Políticos
	- Detentores de Mandato Eletivo
- Ministros e Secretários de Estado
- Magistrados
- Membros do Ministério Público
	
Agentes Administrativos
	- Servidores Públicos Estatutários
- Servidores Públicos Celetistas
- Servidores Públicos Temporários
	
Militares
	- Estaduais (policiais militares e bombeiros militares)
- Federais (Exército, Marinha e Aeronáutica)
	
Particulares em Colaboração
	- Honoríficos/Designados/Requisitados
- Voluntários
- Delegatários
- Credenciados
AGENTES ADMINISTRATIVOS – SERVIDORES PÚBLICOS (SENTIDO AMPLO)
	EMPREGADO PÚBLICO
	SERVIDOR PÚBLICO
	SERVIDOR TEMPORÁRIO
	Concurso públicoConcurso Público 
	Dispensa Concurso Público
	Vínculo contratual 
(contrato de emprego) 
	Vínculo legal 
(termo de posse)
	Vínculo contratual 
(contrato temporário)
	Sem Eventualidade
	Sem Eventualidade[4: Lembrando que, apesar de não haver eventualidade, como ocorre com o servidor temporário, o estatutário que ocupar cargo em comissão terá vínculo precário com a Administração, podendo ser exonerado a qualquer momento, inclusive de forma ad nutum (sem motivação). ]
	Eventualidade 
	Regime da CLT 
(para qualquer ente)
	Regime Estatutário 
(varia com o ente)[5: Lei 8.112/90, se servidor público federal.]
	Regime Especial 
(varia com o ente)[6: Lei 8.745/93, se servidor temporário federal.]
	Sem Estabilidade
	Estabilidade[7: EXCEÇÃO: servidor ocupante de cargo em comissão. Este não possuirá estabilidade.]
	Sem Estabilidade
QUESTÕES 
 
01. (VUNESP/DPE-MS/Defensor Público/2012) Os servidores das empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações privadas regem-se pela legislação trabalhista. Para as empresas públicas que exercem atividade econômica, esse regime, no entanto, não é obrigatório. 
02. (CESPE/2009/Ministério do Meio Ambiente) Na CF vigente, servidor público é gênero, sendo espécies os civis e os militares. 
03. (FCC/TRT1/Juiz do Trabalho/2012/Adaptada) São considerados agentes públicos os servidores públicos, os agentes políticos, os militares e os particulares em colaboração com o Poder Público. 
04. (CESPE/ANS/Técnico Administrativo/2013) Agente público é aquele que exerce emprego ou função pública mediante remuneração. 
05. (CESPE/ANS/Técnico Administrativo/2013) Os ocupantes de cargo ou função em comissão são considerados agentes honoríficos. 
06. (CESPE/TRE-MS/Técnico Judiciário/2013) É possível que um indivíduo, mesmo sem ter uma investidura normal e regular, execute uma função pública em nome do Estado. 
07. (CESPE/TRE-MS/Técnico Judiciário/2013) Servidor público estatutário é aquele submetido a um diploma legal específico e que ocupa cargo público da administração direta e indireta, como autarquias, fundações e empresas públicas. 
08. (CESPE/TRE-MS/Técnico Judiciário/2013) Os litígios que envolvam os servidores públicos estatutários e celetistas devem ser dirimidos na Justiça do Trabalho, especializada em dirimir conflitos entre trabalhadores e empregadores. 
09. (CESPE/TRE-MS/Técnico Judiciário/2013) Considera-se agente público aquele que exerce, mesmo que transitoriamente, cargo, emprego ou função pública, sempre mediante remuneração pelo serviço prestado. 
10. (CESPE/CNJ/Técnico Judiciário/2013) Considere que determinado cidadão tenha sido convocado como mesário em um pleito eleitoral. Nessa situação hipotética, no exercício de suas atribuições, ele deve ser considerado agente político e, para fins penais, funcionário público. 
11. (CESPE/MPU/Técnico Administrativo/2013) Os ministros de Estado são considerados agentes políticos, dado que integram os mais altos escalões do poder público. 
12. (CESPE/ANS/Técnico Administrativo/2013) Um secretário estadual de educação é considerado um agente político. 
13. (TRT3/Juiz do Trabalho/2013/Adaptada) O jurado, no Tribunal do Júri, e o advogado contratado pelo ente público, para sua defesa em juízo, são respectivamente agente honorífico e agente credenciado.
14. (CESPE/TJ-RR/Técnico Judiciário/2012) Os servidores contratados para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público estão sujeitos ao mesmo regime jurídico aplicável aos servidores estatutários. 
15. (FEPESE/MPE-SC/Promotor de Justiça/2014) O pessoal das empresas públicas rege-se pela Consolidação das Leis do Trabalho, mas a investidura nos cargos depende de concurso público. Tratando-se de cargo de provimento efetivo, é-lhe assegurada a estabilidade. 
16. (FGV/DPE-RJ/Técnico Superior Especializado-Administração/2014/Adaptada) Agentes públicos são todos os que, ainda que transitoriamente, com ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, exercem mandato, cargo, emprego ou função nas entidades de direito público. 
17. (TRT15/Juiz do Trabalho/2013/Adaptada) Segundo recente decisão do STF, com repercussão geral, é obrigatória a motivação para a dispensa de empregados de empresas estatais e sociedades de economia mista, tanto da União quanto dos Estados, Municípios, e do Distrito Federal, mesmo não se aplicando a esses empregados a estabilidade prevista no artigo 41 da CF, estabelecendo, inclusive, a necessidade de instauração de processo administrativo disciplinar para fins de motivação da dispensa. 
18. (FUNDEP/DPE-MG/Defensor Público/2014/Adaptada) A declaração de nulidade do contrato de trabalho em razão de ocupação de cargo público sem concurso público assegura ao contratado o direito ao levantamento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). 
19. (VUNESP/TJ-PA/Juiz/2014/Adaptada) Mesário convocado para as eleições de 2014 pode ser classificado como particular em colaboração com a Administração Pública. 
20. (CESPE/2015/STJ/Analista Judiciário) Os agentes putativos são aqueles que praticam e executam atos e atividades em situações de emergência e em colaboração com o poder público como se fossem agentes estatais.
GABARITO
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