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EXERCÍCIOS DE REVISÃO DIREITO PENAL III-3

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO – DIREITO PENAL III 
1. Alberto e Carlos, em reunião de prestação de contas da empresa, da qual vários gerentes e diretores 
participaram, imputaram a Antônio, apesar de saberem ser inocente, a conduta de ter constrangido, mediante 
grave ameaça, o contador Jorge a não exercer sua atividade regularmente de modo que os dados de lucros e 
perdas não espelhassem a realidade. 
Antônio teria agido assim com o propósito de se vingar da gerência que não o promoveu ao posto almejado. 
Antônio, sentindo-se ofendido, contratou advogado para promover a medida penal cabível. 
 Nesse sentido, responda: a) Qual o crime praticado por Alberto e Carlos? b) Qual o bem jurídico violado? c) 
Em que momento o crime se consumou? d) Qual a ação penal cabível? 
a) Calúnia, uma vez que foi imputado fato definido como crime à vítima (art. 197 do CP); 
b) Honra objetiva. 
c) Na reunião, quando outras pessoas tomaram conhecimento das ofensas. 
d) Ação penal privada. 
 
2. (TRT 16ª Região (MA) – Juiz do trabalho Substituto) – Os crimes de calúnia (art. 138 do CP), Difamação 
(art. 139 do CP) e Injúria (art. 140 do CP) atingem a honra objetiva da vitima. 
 
Resposta: Errado. 
 
3. (CESPE – TJ – DFT – Juiz de Direito Substituto) – Abel, em conversa com vários colegas de trabalho, 
entre eles Emílio, seu desafeto, referiu-se a este dizendo “você é ladrão e hipócrita”. Nessa situação, a frase 
proferida por Abel configura os delitos de calúnia e difamação em concurso formal, com causa de aumento de 
pena prevista na parte especial do CP. 
 
Resposta: Errado. 
 
4. (CESPE – TRT – 1ª Região (RJ) – Juiz do Trabalho) – A calúnia consiste em imputar falsamente a alguém 
fato definido como crime ou contravenção penal. 
 
Resposta: Errado. 
 
5. (CESPE – MPE-RO – Promotor de Justiça) – A consumação dos crimes de calúnia, difamação e injúria 
ocorre quando terceiro, que não o sujeito passivo, toma conhecimento do fato. 
 
Resposta: Errado. 
 
6. (Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP Prova: VUNESP - 2018 - MPE-SP - Analista Jurídico do 
Ministério Público) - A respeito dos crimes contra a periclitação da vida e da saúde, previstos no Código Penal, 
é correto afirmar que 
a) o crime de abandono de incapaz somente se configura se o dever de cuidado do autor para com o 
incapaz decorre de relação familiar. 
b) o crime de contágio de moléstia grave, para se configurar, exige que a exposição a contágio ocorra por 
relação sexual ou qualquer outro ato libidinoso. 
c) o crime de condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial é próprio de médico, não 
se configurando se a condição é imposta por pessoa diversa. 
d) o crime de omissão de socorro se caracteriza pela conduta de deixar de prestar assistência, quando 
possível, ainda que o agente peça socorro à autoridade pública. 
e) todos, sem exceção, não admitem a modalidade culposa. 
 
Resposta: “e”. 
 
7. (Ano: 2019 Banca: NC-UFPR Órgão: TJ-PR Prova: NC-UFPR - 2019 - TJ-PR - Titular de Serviços de Notas 
e de Registros - Remoção) - Uma mulher que, em razão de acordo verbal com os pais, cuida de uma criança 
percebe que esta caiu por caso fortuito num poço profundo e, embora esteja viva, precisa ser retirada por 
adultos. Voluntariamente, a mulher omite dos grupos de busca que tem conhecimento de onde se encontra a 
criança, que é considerada desaparecida. Passadas algumas horas, a criança morre por falta de alimentação. 
Assinale a alternativa que identifica o crime praticado pela mulher. 
a) Homicídio doloso por comissão (tipo comissivo). 
b) Homicídio doloso por omissão (tipo omissivo impróprio). 
c) Homicídio doloso por omissão (tipo omissivo próprio). 
d) Maus-tratos com resultado morte (tipo comissivo ou omissivo preterdoloso). 
e) Abandono de incapaz com resultado morte (tipo omissivo próprio preterdoloso). 
 
Resposta: “b” 
 
8. (Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PC-ES Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivão de Polícia - Específicos) - 
Juca, portador do vírus HIV, de forma consciente e voluntária, manteve relações sexuais com Jéssica, com o 
objetivo de transmitir-lhe a doença e, ao fim, alcançou esse objetivo, infectando-a. Nessa situação, Juca incorreu 
na prática do crime de perigo de contágio venéreo. 
 
Resposta: Errado. 
 
9. Após discussão em uma casa noturna, Jonas, com a intenção de causar lesão, aplicou um golpe de arte 
marcial em Leonardo, causando fratura em seu braço. Leonardo, então, foi encaminhado ao hospital, onde 
constatou-se a desnecessidade de intervenção cirúrgica e optou-se por um tratamento mais conservador com 
analgésicos para dor, o que permitiria que ele retornasse às suas atividades normais em 15 dias. 
A equipe médica, sem observar os devidos cuidados exigidos, ministrou o remédio a Leonardo sem observar 
que era composto por substância à qual o paciente informara ser alérgico em sua ficha de internação. Em razão 
da medicação aplicada, Leonardo sofreu choque anafilático, evoluindo a óbito, conforme demonstrado em seu 
laudo de exame cadavérico. 
Recebidos os autos do inquérito, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Jonas, imputando-lhe o 
crime de homicídio doloso. 
Diante dos fatos acima narrados o que você alegaria em defesa de Jonas? 
 
Resposta: Jonas cometeu crime de lesões corporais leves. A morte foi resultado de causa superveniente 
relativamente independente, não podendo o erro do hospital ser atribuído à Jonas, nem mesmo à título de 
culpa, já que era imprevisível que isso ocorreria. 
 
10. (2019 - Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXIX - Primeira Fase) 
Sandra, mãe de Enrico, de 4 anos de idade, fruto de relacionamento anterior, namorava Fábio. Após conturbado 
término do relacionamento, cujas discussões tinham como principal motivo a criança e a relação de Sandra com 
o ex-companheiro, Fábio comparece à residência de Sandra, enquanto esta trabalhava, para buscar seus 
pertences. Na ocasião, ele encontrou Enrico e uma irmã de Sandra, que cuidava da criança. 
Com raiva pelo término da relação, Fábio, aproveitando-se da distração da tia, conversa com a criança sobre 
como seria legal voar do 8º andar apenas com uma pequena toalha funcionando como paraquedas. Diante do 
incentivo de Fábio, Enrico pula da varanda do apartamento com a toalha e vem a sofrer lesões corporais de 
natureza grave, já que cai em cima de uma árvore. 
Descobertos os fatos, a família de Fábio procura advogado para esclarecimentos sobre as consequências 
jurídicas do ato. 
 
Considerando as informações narradas, sob o ponto de vista técnico, deverá o advogado esclarecer que a 
conduta de Fábio configura 
a) conduta atípica, já que não houve resultado de morte a partir da instigação ao suicídio. 
b) crime de instigação ao suicídio consumado, com pena inferior àquela prevista para quando há efetiva 
morte. 
c) crime de instigação ao suicídio na modalidade tentada. 
d) crime de homicídio na modalidade tentada. 
 
Resposta: “d”

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