Buscar

Teste de Conhecimento Psicologia da Comunicação6

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Disc.: PSICOLOGIA DA COMUN 2019.2 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não 
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. 
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
1. 
 
 
Vamos considerar nossas tomadas de decisão para analisar uma 
das possibilidades de nossas vivências nestas circunstâncias. 
Quando, por exemplo, tomo uma decisão e me encontro, em 
função dela, em uma situação desagradável e irreversível, capaz 
de gerar, em mim, a indagação de como posso ter escolhido ficar 
nessa situação, estou diante de uma situação que exemplifica 
que: 
 
 
quanto maior a responsabilidade pessoal pela situação, maior é a consonância cognitiva. 
 
 
quanto maior a responsabilidade pessoal pela situação, maior a dissonância cognitiva. 
 
quanto maior a não responsabilidade pessoal pela situação, maior é dissonância cognitiva. 
 
dissonância cognitiva e consonância cognitiva não geram sofrimento. 
 
a responsabilidade pessoal pela situação não afeta o que sinto. 
 
 
 
Explicação: 
Quando nos encontramos em uma situação desagradável e irreversível, quanto mais responsabilidade nos 
impusermos por aquela situação, maior será a dissonância. Como eu posso ter escolhido ficar nessa 
situação? É importante lembrar que a dissonância cognitiva, oposta à consistência, será representada pela 
não coerência, pela não harmonia entre os elementos. O modo pelo qual a redução se dará será através 
da reavaliação da atratividade da situação, passando a considerá-la como não tão ruim assim . 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
O fato da realidade possuir características invariáveis possibilita: 
 
 
O fato da realidade ser imutável e estanque. 
 
Termos uma percepção variável das coisas e construirmos as propriedades disposicionais dos 
eventos. 
 
 
Termos uma percepção estável das coisas e construirmos o nexo causal dos eventos. 
 
Percebermos as pessoas em suas características emocionais e psicológicas. 
 
Percebermos como as pessoas reagem sempre de modo invariável às coisas. 
 
 
 
Explicação: 
Às características invariáveis da realidade denominamos propriedades disposicionais. São elas que nos 
permitem perceber o mundo sempre de modo estável e organizado, o que, em termos técnicos, 
chamamos de fazer as coordenações (que são as constâncias perceptivas da realidade). Dito de outro 
modo, temos percepções estáveis, estabilizadas, sobre o que nos rodeia. As propriedades disposicionais 
do objeto percebido e as consequentes coordenações efetuadas pelo percebedor constróem em nós, 
percebedores, uma imagem estável do objeto, ou seja, o modo como nós o encaramos. A esta imagem 
chamamos de percepto. Desta maneira, o percepto que possuímos de um objeto influencia na construção 
do nexo causal de uma situação na qual este objeto estiver envolvido. 
 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
3. 
 
 
Se considerarmos a comunicação profissional e pensarmos nos 
principais obstáculos à interatividade, verificaremos que: 
 
 
a lógica da narrativa em nada interfere na comunicação na interatividade. 
 
uma narrativa sustentada em uma lógica de elementos não-entrosados facilita a interatividade e 
a comunicação. 
 
qualquer narrativa é composta de elementos entrosados e não-entrosados. 
 
os elementos não-entrosados da narrativa é que possibilitam o sentido lógico de análise da 
situação. 
 
 
uma narrativa sustentada em uma lógica de elementos entrosados facilita a interatividade e a 
comunicação. 
 
 
 
Explicação: 
Quando observamos as narrativas, verificamos que, nas sentenças em que há uma lógica de organização 
do pensamento, isto nos possibilita dar sentido às frases. Este sentido só é possível pela relação que 
fazemos entre os diferentes elementos agrupados, que se mostram entrosados. Nas frases em que os 
elementos não se entrosam, verificamos que a relação entre os elementos não nos possibilita um sentido 
lógico de análise da situação. Ou seja, eles não têm lógica. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Considerando a importância da estrutura do discurso para que 
algo possa ser compreendido, é fundamental entender que, ao 
redigirmos um texto ou uma noticia, precisamos ter o cuidado de 
apresentar os diferentes elementos ou argumentos que o 
compõem de modo: 
 
 
sintetizado. 
 
não entrosado. 
 
apenas bem escrito. 
 
ilógico. 
 
 
lógico. 
 
 
 
Explicação: 
Lógica é um sistema de ordenação do mundo. As pessoas estabelecem uma lógica pessoal para 
harmonizar suas vivências, e o modo pelo qual fazem isso depende de sua capacidade de discernir de 
forma mais ou menos complexa as representações sociais. Dar sentido, entender uma situação, só é 
possível pela relação que fazemos entre os diferentes elementos agrupados. Por conta disto, ao 
redigirmos um texto, os elementos factuais e argumentativos devem ser entrosados de forma lógica. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
5. 
 
 
Neutralidade e Acessibilidade estão intrinsecamente relacionadas. 
Esta relação se traduz na seguinte sentença: 
 
 
A acessibilidade retém a relação ao contexto profissional e a neutralidade cria a identidade 
necessária ao bom fluxo da comunicação. 
 
A acessibilidade mantém a relação enigmática e formal e a neutralidade cria a sedução 
necessária para que o entrevistado diga tudo o que o comunicador deseja saber. 
 
 
A neutralidade retém a relação ao contexto profissional e a acessibilidade cria a identidade 
necessária ao bom fluxo da comunicação. 
 
A neutralidade mantém a relação enigmática e formal e a acessibilidade cria a sedução 
necessária para que o entrevistado diga tudo o que o comunicador deseja saber. 
 
A acessibilidade permite ao comunicador atingir aspectos mais pessoais de seu interlocutor e a 
neutralidade faz com que lide com estes aspectos de modo desinteressado. 
 
 
 
Explicação: 
A Neutralidade implica na construção e adoção, pelo profissional, de uma postura que não pode ser muito 
distante, nem íntima demais, face à exigências do próprio contexto profissional. Neste, qualquer 
demonstração de afeto deslocado, seja positivo ou negativo, deve ser avaliado como um processo 
transferencial. A Acessibilidade, por sua vez, propicia uma identificação e neutraliza certos excessos de 
neutralidade. Funciona como um filtro que regula as trocas afetivas sem pessoalizá-las. Desta forma, a 
relação não se torna fria e impessoal, isto é, todos têm mais ou menos a sensação de possuírem uma 
relação afetiva positiva com o comunicador. No entanto, estas trocas permanecem restritas aos contextos 
profissionais. Estes objetivos estão de fato intrinsecamente relacionados. A Neutralidade retém a relação 
ao contexto profissional e a Acessibilidade, por sua vez, cria a identidade necessária ao rapport empático, 
fundamental ao bom fluxo da comunicação. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
6. 
 
A imagem do fotógrafo Jesco Denzel, que rodou o mundo e ilustra 
a matéria Cinco Perspectivas da Imagem-Símbolo do G7, causou 
rebuliço nas redes sociais depois de ser tuitada pelo porta-voz do 
governo alemão, Steffen Seibert. Ela mostra as negociações 
durante a cúpula do G7 no Canadá, em junho de 2018. Para 
muitos observadores, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, 
aparenta estar decidida, enquanto a postura de Trump foi 
interpretada, entre outras formas, como petulante. Já a imagem 
da mesma cena, mas fotografada de um outro ângulo,
divulgada 
pela assessora de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, 
pouco antes do tuíte dos alemães, mostra uma perspectiva 
diferente sobre a reunião do G7: rodeado por participantes da 
cúpula, Trump parece discutir animadamente com outros líderes 
nacionais, entre eles o presidente francês, Emmanuel Macron, e a 
primeira-ministra britânica, Theresa May; porém, também nessa 
foto, Trump está sentado. Em uma terceira imagem da mesma 
cena, tuitada pelo novo premiê italiano, Giuseppe Conte, o 
presidente americano não desempenha papel nem de 
 
coadjuvante; assim como as outras, esta foto mostra os chefes de 
Estado e de governo debruçados sobre documentos; 
especialmente Merkel, Macron e May atraem as atenções; o 
próprio Conte está no canto esquerdo da imagem. (Extraído e 
adaptado de http://www.dw.com/pt-br/cinco-perspectivas-da-imagem-
s%C3%ADmbolo-do-g7/a-44156486). Resumindo, uma mesma 
cena, fotografada de diferentes ângulos, resultou em diferentes 
interpretações sobre a reunião mencionada, com diferentes 
protagonistas em cada uma destas interpretações. Esta situação 
exemplifica que: 
 
 
minha interpretação de um fato não tem relação com meu conhecimento sobre o mesmo. 
 
o ângulo de meu posicionamento em nada interfere na minha interpretação de um fato. 
 
 
minha interpretação de um fato depende de inúmeras variáveis, dentre elas, do ângulo em que 
observo a situação. 
 
o modo como me coloco frente a uma questão e minha observação do fato não refletem o 
ângulo de meu posicionamento. 
 
um mesmo fato não pode gerar interpretações diferentes. 
 
 
 
Explicação: 
Uma comunicação falha ou distorcida invariavelmente conduz a análises ou interpretações equivocadas ou 
tendenciosas. É importante frisar que, ao contrário do que pode parecer em uma avaliação mais 
superficial, grande parte dos equívocos comunicacionais não é originada por má-fé ou preconceitos, mas 
sim por uma perspectiva produzida por uma percepção tendenciada. Assim, dependendo do modo como 
me coloco frente a uma questão, minha observação deste fato irá refletir o ângulo de meu 
posicionamento. Da mesma forma, o modo como compreendo um fato dependerá também de uma série 
de aspectos que vão desde os conceitos que tenho acerca dos objetos envolvidos no fato até o 
conhecimento que disponho para analisá-lo. Fundamentalmente, temos interferências dos fatores e 
modos como associamos as coisas entre si. Isto é, o modo como estabelecemos relações de causa e 
efeito. Atribuir causa representa posicionar os objetos envolvidos em uma relação em termos de causa e 
efeito. Assim, quando atribuímos causa e efeito, damos um sentido organizacional às ações ou eventos. 
No caso em questão, o ângulo da cena, refletido na imagens divulgadas, determinou múltiplas 
interpretações. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Ao tomarmos uma decisão, nem sempre alcançamos o resultado 
que esperávamos, mesmo ponderando cuidadosamente prós e 
contras envolvidos nas opções envolvidas. Ao avaliar o mau 
resultado obtido, muitas vezes, nos responsabilizamos 
pessoalmente pelo ocorrido e entramos em conflito. A este 
fenômeno dá-se o nome de: 
 
 
sofrimento necessário. 
 
Coerência Decisória. 
 
Autoflagelação. 
 
 
Dissonância Cognitiva. 
 
Consistência Cognitiva. 
 
 
 
Explicação: 
A dissonância cognitiva, oposta à consistência, é representada pela não coerência, pela não harmonia 
entre os elementos de nossa cognição. Consideremos que uma decisão implica na existência de duas ou 
mais alternativas e, que estas, como qualquer fator da realidade, apresentam pontos positivos e pontos 
negativos. Ou seja, nada é absolutamente positivo ou totalmente negativo. Durante o processo decisório, 
dá-se, portanto, um período de ponderação entre os prós e os contras de cada alternativa. Tomada a 
decisão, ao optar por uma das alternativas, opta-se também pelos seus pontos negativos e pelo abandono 
dos pontos positivos da opção rejeitada. Esta situação produzirá dissonância entre as cognições 
envolvidas, visto que representará a consciência da aceitação de pontos negativos e a rejeição de pontos 
positivos. Neste momento se instala o conflito. Esta dissonância necessita ser reduzida; caso contrário, 
acabará por se transformar em frustração, arrependimento e desequilíbrio cognitivo. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
8. 
 
 
Lógica é um sistema de ordenação do mundo. As pessoas 
estabelecem uma lógica pessoal para harmonizar suas vivências, e 
o modo pelo qual fazem isso depende de sua capacidade de 
discernir de forma mais ou menos complexa as representações 
sociais. Entretanto, mesmo no adulto, é mais comum e mais 
coerente a pessoa gostar do que respeita. A este fenômeno dá-se 
o nome de: 
 
 
empatia. 
 
 
homogeneidade emocional. 
 
intolerância. 
 
identidade emocional. 
 
preconceito. 
 
 
 
Explicação: 
A Homogeneidade Emocional é o nome que se dá à harmonização emocional da valoração dos elementos 
que compõem nossas vivências. Pensemos no seguinte: é mais fácil eu gostar de alguém que eu respeito 
ou admiro; aqui, há homogeneidade emocional para gostar e admirar. Contudo, na lógica pessoal do 
adulto, é completamente possível respeitar algo com o que não concordamos ou alguém de quem não 
gostamos; neste caso, não há homogeneidade emocional.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?