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Aula 07 Administração Pública

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Administração Pública p/ RFB - 2015 
Auditor Fiscal - Com videoaulas 
Teoria e Questões Comentadas 
Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó - Aula 07
AULA 7: Despesa Pública
Classificações Institucional, Funcional e Programática
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA..................................................................... 1
1. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA. .....................................2
2. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL (OU DEPARTAMENTAL). .......................3
3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL. ..............................................................6
4. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA. ............................................................ 10
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF. .......................... 19
MEMENTO VII.......................................................................................33
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA.................................... 36
GABARITO............................................................................................44
Olá amigos! Como é bom estar aqui!
Desejo que você não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois 
sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de ideias. Lute pelo que você ama.
(Augusto Cury)
Sonhe com o seu cargo público! Mas continue estudando com disciplina para 
chegar lá!
Estudadas algumas das classificações orçamentárias da despesa pública na 
aula anterior, agora estudaremos as classificações orçamentárias por esfera, 
institucional, funcional e programática.
Prof. Sérgio Mendes w w w .e s tra te g ia co n cu rs o s .co m .b r 1 de 44
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1. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA
A primeira classificação da programação qualitativa é a classificação por 
esfera orçamentária. A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o 
orçamento é fiscal, da seguridade social ou de investimento das empresas 
estatais, conforme disposto no § 5° do art. 165 da CF/1988:
• Orçamento Fiscal: referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos 
e entidades da Administração direta e indireta, inclusive fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público;
• Orçamento de Investimento: orçamento das empresas em que a 
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com 
direito a voto; e
• Orçamento da Seguridade Social: abrange todas as entidades e 
órgãos a ela vinculados, da Administração direta ou indireta, bem como 
os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
A classificação por esfera aponta "em qual orçamento" será alocada a despesa. 
Na base do SIOP, o campo destinado à esfera orçamentária é composto de 
dois dígitos e será associado à ação orçamentária, com os seguintes códigos:
CÓDIGO ESFERA ORÇAMENTÁRIA
10 Orçamento Fiscal
20 Orçamento da Seguridade Social
30 Orçamento de Investimentos
1) (CESPE - Analista Técnico-Ag ministrativo - SUFRAMA - 2014) Na 
base de dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento, o 
campo de dados destinado à esfera orçamentária é composto por dois 
dígitos e será associado à ação orçamentária.
A classificação por esfera aponta "em qual orçamento" será alocada a despesa. 
Na base do SIOP, o campo destinado à esfera orçamentária é composto de 
dois dígitos e será associado à ação orçamentária.
Resposta: Certa
2) (CESPE - Analista Administrativo - ICMBio - 2014) Na LOA, a 
classificação das despesas restringe-se à esfera fiscal e à seguridade 
social.
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A classificação por esfera tem por finalidade identificar se o orçamento é fiscal, 
da seguridade social ou de investimento das empresas estatais.
Resposta: Errada_________________________________________________
2. CLASSIFICAÇAO INSTITUCIONAL (OU DEPARTAMENTAL)
A SOF tem entre suas atribuições principais a coordenação, a consolidação e a 
elaboração da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos 
fiscal e da seguridade social.
Essa missão pressupõe uma constante articulação com os agentes envolvidos 
na tarefa de elaboração das propostas orçamentárias setoriais das diversas 
instâncias da Administração Federal e dos demais Poderes da União.
Esses órgãos e entidades constam dos orçamentos da União e são identificados 
na classificação institucional, que relaciona os órgãos orçamentários e suas 
respectivas unidades orçamentárias. São eles os componentes naturais do 
Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.
A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de alocação dos 
créditos orçamentários, e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão 
orçamentário e unidade orçamentária.
Segundo o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária o 
agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que 
serão consignadas dotações próprias. As dotações orçamentárias, especificadas 
por categoria de programação em seu menor nível, são consignadas às 
unidades orçamentárias, que são as estruturas administrativas responsáveis 
pelas dotações e pela realização das ações. Órgão orçamentário é o 
agrupamento de unidades orçamentárias.
A classificação institucional aponta "quem faz" a despesa. Ela permite 
comparar imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade 
orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas 
pelo Legislativo, para dado programa. Assim, o agente encarregado do 
gasto pode ser identificado na classificação institucional.
Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a 
uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos 
especiais e com os "órgãos", "transferências a estados, Distrito Federal e 
municípios", "encargos financeiros da União", "operações oficiais de crédito", 
"refinanciamento da dívida pública mobiliária federal" e "reserva de 
contingência". No entanto, são um conjunto de dotações administradas por 
órgãos do Governo que também têm suas próprias dotações.
No SIOP, o código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, 
sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à 
unidade orçamentária:
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1° 2° 3° 4° 5°
Órgão orçamentário Unidade orçamentária
Exemplos: O Órgão 26.000 - Ministério da Educação tem diversas Unidades 
Orçamentárias, como 26.105 - Instituto Benjamin Constant; 26.237 - 
Universidade Federal de Juiz de Fora; 26.290 - INEP. Todas essas UOs 
correspondem a uma estrutura administrativa, com pessoal, espaço físico etc. 
Mas também tem outras unidades orçamentárias sob sua supervisão, como 
74.902 - Recursos sob Supervisão do Fundo de Financiamento ao Estudante 
do Ensino Superior/FIEES - Ministério da Educação (Órgão Operações Oficiais 
de Crédito) e 73.107 - Recursos sobSupervisão do Ministério da Educação 
(Órgão Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios).
São Unidades Orçamentárias, mas não correspondem a uma estrutura 
administrativa, são somente fundos que geram recursos.
Os componentes naturais do Sistema de 
Planejamento e de Orçamento Federal são os 
órgãos orçamentários e suas respectivas 
unidades orçamentárias.
Um órgão ou uma unidade orçamentária não 
Classificaçao Institucional: corresponde necessariamente a uma estrutura
"quem faz" a despesa administrativa.
CAIU 
na prova!
3) (CESPE - Analista Administrativo - Contador - ANP - 2013) O tema 
da política pública é definido na classificação institucional.
A classificação institucional aponta "quem faz" a despesa.
Resposta: Errada
4) (CESPE - Técnico Administrativo - ANS - 2013) Por meio da 
classificação institucional, pode-se identificar o responsável pela 
programação da despesa pública.
A classificação institucional aponta "quem faz" a despesa. Ela permite 
comparar imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade 
orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas 
pelo Legislativo, para dado programa. Assim, o agente encarregado do gasto 
pode ser identificado na classificação institucional.
Resposta: Certa__________________________________________________
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5) (CESPE - Analista Judiciário - Administrativo - STM - 2011) Na 
classificação institucional da despesa, cada unidade orçamentária é 
subdividida em diversos órgãos.
Na classificação institucional da despesa, cada órgão orçamentário é 
subdividido em diversas unidades.
Resposta: Errada_________________________________________________
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3. CLASSIFICAÇAO FUNCIONAL
A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder 
basicamente à indagação "em que" área de ação governamental a despesa 
será realizada.
A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria 42, de 14 de abril de 
1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta por um rol de 
funções e subfunções prefixadas, que serve como agregador dos gastos 
públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo. A 
Portaria 42/1999 atualiza a discriminação da despesa por funções de que trata 
a Lei 4.320/1964; estabelece os conceitos de função, subfunção, programa, 
projeto, atividade, operações especiais; e dá outras providências.
Trata-se de uma classificação de aplicação comum e obrigatória, no âmbito dos 
municípios, dos estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a 
consolidação nacional dos gastos do setor público.
Essa Portaria dispõe em seu art. 4o que:
"Art. 4° Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em 
termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e 
operações especiais."
Art. 4° da Portaria 42/1999
Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em termos de
funções, subfunções, programas, projetos, atividades e operações especiais.
NO SIOP, a classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois 
primeiros referem-se à função, enquanto os três últimos representam a 
subfunção, e podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de 
atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária.
1.° 2.° 3.° 4.° 5.°
Função Subfunção
A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas 
áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional 
do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação 
com os respectivos Ministérios.
No entanto, tem-se a função "encargos especiais", a qual engloba as 
despesas em relação às quais não se pode associar um bem ou serviço a ser
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gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos, 
indenizações, cumprimento de sentenças judiciais e outras afins, 
representando, portanto, uma agregação neutra.
Nesse caso, as ações estarão associadas aos programas do tipo "operações 
especiais."
A subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à 
função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio 
da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da 
natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. As 
subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais 
estão relacionadas na Portaria 42/1999.
As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua 
área específica. Existe a possibilidade de matricialidade na conexão entre 
função e subfunção, ou seja, combinar qualquer função com qualquer 
subfunção, mas não na relação entre ação e subfunção.
Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão. Assim, 
a programação de um órgão, via de regra, é classificada em uma única função, 
ao passo que a subfunção é escolhida de acordo com a especificidade de cada 
ação.
A exceção à matricialidade encontra-se na função 28 - Encargos Especiais e 
suas subfunções típicas que só podem ser utilizadas conjugadas.
Exemplos:
FUNÇÃO SUBFUNÇÃO
04 - Administração
121 - Planejamento e Orçamento
122 - Administração Geral
123 - Administração Financeira
124 - Controle Interno
125 - Normatização e Fiscalização
126 - Tecnologia da Informação
127 - Ordenamento Territorial
128 - Formação de Recursos Humanos
129 - Administração de Receitas
130 - Administração de Concessões
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131 - Comunicação Social
10 - S a ú d e
301 - Atenção Básica
302 - Assistência Hospitalar e Ambulatorial
303 - Suporte Profilático e Terapêutico
304 - Vigilância Sanitária
305 - Vigilância Epidemiológica
306 - Alimentação e Nutrição
Podemos combinar a subfunção com a função vinculada, como 10.301 - Saúde 
e Atenção Básica. No entanto, pela regra da matricialidade, também podemos 
combinar as subfunções com funções diferentes daquelas vinculadas, como: 
10.128 - Saúde e Formação de Recursos Humanos, usada na classificação da 
capacitação de recursos humanos dos profissionais do Ministério da Saúde. 
Assim, utilizaremos a função que é ligada ao Órgão - Função Saúde e a 
subfunção Formação de Recursos Humanos, que é ligada à ação, ao que vai 
ser efetivamente realizado.
A classificação funcional pode ser usada, na prática, em diversas situações. Por 
exemplo, se tivermos que fazer um estudo sobre as despesas da União com 
Ensino Superior, devemos consultar a respectiva subfunção. Da mesma forma 
ocorreria se tivéssemos que avaliar as despesas com atenção básica a saúde, 
com controle externo, com defesa terrestre etc.
A função pode ser traduzidacomo o maior 
nível de agregação das diversas áreas de 
atuação do setor público.
As subfunções poderão ser combinadas com 
funções diferentes daquelas às quais estejam 
vinculadas (matricialidade entre função e 
subfunção).
^r^iatento!
Classificação Funcional 
"em que" área
^ CAIU
na prova!
6) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - CADE - 2014) A 
estrutura programática da despesa pública definida para a LOA deve 
ser a mesma para todos os entes da Federação, devido aos objetivos 
de consolidação das contas públicas.
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A classificação funcional é de aplicação comum e obrigatória, no âmbito dos 
municípios, dos estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a 
consolidação nacional dos gastos do setor público.
Resposta: Errada
7) (CESPE - Consultor de Orçamentos - Câmara dos Deputados - 
2014) A despesa, classificada por sua subfunção, deve evidenciar cada 
área da atuação governamental, por intermédio da identificação da 
natureza das ações.
Na classificação funcional, a subfunção representa um nível de agregação 
imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação 
governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de 
despesas e identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em 
torno das funções.
Resposta: Certa
8) (CESPE - Analista Judiciário - Administrativa - CNJ - 2013) Um 
servidor público que pretenda identificar em quais áreas da despesa as 
ações de seu órgão serão desenvolvidas poderá observar a 
classificação funcional da LOA.
A questão foi anulada porque estava escrito "poderá observação" no item. 
Feita a correção, vamos ao comentário.
A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder 
basicamente à indagação "em que" área de ação governamental a despesa 
será realizada. Assim, um servidor público que pretenda identificar em quais 
áreas da despesa as ações de seu órgão serão desenvolvidas poderá observar 
a classificação funcional.
Resposta: Certa
9) (CESPE - Agente Administrativo - MTE - 2014) A classificação da 
despesa que permite avaliar o impacto da ação governamental na 
economia do país é denominada classificação funcional, que, por sua 
vez, divide-se em espécies, como educação, saúde e infraestrutura.
A classificação por categorias econômicas permite analisar o impacto dos 
gastos públicos na economia do país.
A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder 
basicamente à indagação "em que" área de ação governamental a despesa 
será realizada. Os critérios de classificação são as funções e as subfunções.
Resposta: Errada__________________________________________________
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4. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA
4.1 Programas e Ações
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a 
realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano 
Plurianual - PPA, que é de quatro anos.
A estrutura programática também tem previsão na Portaria 42/1999. A 
finalidade essencial da classificação programática é demonstrar as realizações 
do Governo e a efetividade de seu trabalho em prol da população. É a mais 
moderna das classificações orçamentárias da despesa, tendo surgido visando 
permitir a representação do programa de trabalho.
A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa 
proporcionar maior racionalidade e eficiência na Administração Pública e 
ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, 
bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos.
O programa é o instrumento de organização da ação governamental visando à 
concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores 
estabelecidos no plano plurianual. No PPA 2012-2015, são divididos em 
Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado:
• Programas temáticos: retratam no PPA a agenda de governo 
organizada pelos Temas das Políticas Públicas e orienta a ação 
governamental. Sua abrangência deve ser a necessária para representar 
os desafios e organizar a gestão, o monitoramento, a avaliação, as 
transversalidades, as multissetorialidades e a territorialidade. O 
programa temático se desdobra em objetivos e iniciativas.
• Programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado: são 
instrumentos do plano que classificam um conjunto de ações destinadas 
ao apoio, à gestão e à manj tenção da atuação governamental, bem 
como as ações não tratadas nos programas temáticos por meio de suas 
iniciativas.
A partir do programa são identificadas as ações sob a forma de atividades, 
projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas 
e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação. A 
finalidade do gasto pode ser observada na estrutura programática.
As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que 
contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também 
no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros 
entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, 
subvenções, auxílios, contribuições, financiamentos etc.
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As ações, conforme suas características, podem ser classificadas como 
atividades, projetos ou operações especiais, segundo a Portaria 42/1999:
_ Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o 
objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se 
realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou 
serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplos: "fiscalização 
e monitoramento das operadoras de planos e seguros privados de assistência à 
saúde", "manutenção de sistema de transmissão de energia elétrica"; 
"vigilância sanitária em serviços de saúde". As ações do tipo Atividade mantêm 
o mesmo nível da produção pública.
_ Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o 
objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas 
no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o 
aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplos: "Implantação da rede 
nacional de bancos de leite humano", "implantação de poços públicos", 
"construção da interligação das rodovias BR 040/262/381 no estado de Minas 
Gerais". As ações do tipo Projeto expandem a produção pública ou criam 
infraestrutura para novas atividades, ou, ainda, implementam ações inéditas 
num prazo determinado.
_ Operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção, 
expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta 
um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou 
serviços. Exemplos: Cumprimento de Sentenças Judiciais, Amortização e 
refinanciamento e encargos de financiamento da dívida contratual e imobiliária 
interna e externa; Contribuição à previdência privada; Subvenções econômicas 
e subsídios; Ressarcimentos; Pagamento de aposentadorias e pensões. Asoperações especiais caracterizam-se por não retratar a atividade produtiva no 
âmbito federal, podendo, entretanto, contribuir para a produção de bens ou 
serviços à sociedade, quando caracterizada por transferências a outros entes.
Nos exemplos acima foram citados os títulos da ação. O título é a forma pela 
qual a ação será identificada pela k ociedade e será apresentada nas LOAs. 
Expressa, em linguagem clara, o objeto da ação.
As ações devem expressar a produção pública, ou seja, a geração de bens e 
serviços públicos à sociedade ou ao Estado. No que concerne a atividades e 
projetos, deve-se evidenciar no orçamento somente as que entregam produtos 
e serviços "finais" à sociedade ou ao Estado, minorando assim o alto grau de 
pulverização das programações orçamentárias existentes.
Serão admitidas, no entanto, as seguintes exceções:
_ ações de aquisição ou produção de insumos estratégicos, desde que 
devidamente marcadas no Cadastro de Ações; e
_ única ação de "meios" ou de "insumos compartilhados" por UO e vinculada 
ao Programa de Gestão do órgão. Esta será a ação 2000 - Administração da 
Unidade.
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4.2 Ação padronizada
De acordo com o MTO, a ação é considerada padronizada quando, em 
decorrência da organização institucional da União, sua implementação é 
realizada em mais de um órgão orçamentário e/ou UO. Nessa situação, 
diferentes órgãos/UOs executam ações que têm em comum a subfunção à qual 
está associada; a descrição (o que será feito no âmbito da operação e o 
objetivo a ser alcançado); o produto (bens e serviços) entregue à sociedade, 
bem como sua unidade de medida; e o tipo de ação.
A padronização se faz necessária para organizar a atuação governamental e 
facilitar seu acompanhamento. Ademais, a existência da padronização vem 
permitindo o cumprimento de previsão constante da LDO, segundo a qual: "As 
atividades que possuem a mesma finalidade devem ser classificadas sob um 
único código, independentemente da unidade executora".
Ainda consoante o MTO, considerando as especificidades das ações de governo 
existentes, a padronização pode ser de três tipos:
_ Setorial: ações que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar 
sua execução, são implementadas por mais de uma UO do mesmo órgão. 
Exemplos: Funcionamento dos Hospitais de Ensino; Promoção da Assistência 
Técnica e Extensão Rural - ATER; Administração das Hidrovias;
_ Multissetorial: ações que, dada a organização da atuação governamental, 
são executadas por mais de um órgão ou por UOs de órgãos diferentes, 
considerando a temática desenvolvida pelo setor à qual está vinculada. 
Exemplos: Desenvolvimento de Produtos e Processos no Centro de
Biotecnologia da Amazônia - CBA (implementada no MCT, SUFRAMA e MMA); 
Fomento para a Organização e o Desenvolvimento de Cooperativas Atuantes 
com Resíduos Sólidos (executada no MEC, MDS, MMA e MTE); e Elevação da 
Escolaridade e Qualificação Profissional - ProJovem Urbano e Campo (realizada 
no MEC, MTE e Presidência); e
_ Da União: ações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar 
as especificidades do setor ao qual estão vinculadas. Caracterizam-se por 
apresentar base legal, finalidade, descrição e produto padrão, aplicável a 
qualquer órgão e, ainda, pela gestão orçamentária realizada de forma 
centralizada pela SOF. Exemplos: Pagamento de Aposentadorias e Pensões; 
Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do 
Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais; e Auxílio-Alimentação 
aos Servidores e Empregados.
Em decorrência dessa tipologia, a alteração dos atributos das ações 
orçamentárias padronizadas setoriais compete ao próprio órgão setorial. No 
caso das operações multissetoriais e da União, pelo caráter que apresentam, a 
alteração dos atributos padronizados é realizada somente pela SOF.
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Ação Específica para o Pagamento de Pessoal Civil: a principal alteração 
introduzida na estrutura das ações que compõem o rol das padronizadas da 
União, diz respeito à criação de ação específica para o pagamento de pessoal 
ativo civil da União, dissociando essas despesas das ações voltadas para a 
manutenção administrativa ou similares, como até então se vinha fazendo. 
Além disso, as ações relativas ao pagamento de aposentadorias e pensões civis 
também passaram a ser identificadas em uma única ação. Com essas 
alterações, foi possível conceber ações que agregam tão somente despesas de 
caráter obrigatório, voltadas exclusivamente para o pagamento de pessoal e 
encargos sociais, facilitando, assim, o seu reconhecimento e a transparência 
alocativa dos recursos orçamentários.
4.3 Subtítulo (Localizador do gasto)
A Portaria 42/1999 não estabelece critérios para a indicação da localização 
física das ações, mas a adequada localização do gasto permite maior controle 
governamental e social sobre a implantação das políticas públicas adotadas, 
além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da ação 
governamental.
Segundo o MTO, as atividades, projetos e operações especiais serão 
detalhados, ainda, em subtítulos, utilizados especialmente para especificar a 
localização física da ação, não podendo haver, por conseguinte, alteração da 
finalidade da ação, do produto e das metas estabelecidas (a não ser que se 
altere a LOA).
A finalidade expressa o objetivo a ser alcançado pela ação, ou seja, o porquê 
do desenvolvimento dessa ação. O produto é o bem ou serviço que resulta da 
ação, destinado ao público-alvo, ou o investimento para a produção deste bem 
ou serviço. Cada ação deve ter um único produto, como "servidor treinado" e 
"estrada construída". A unidade de medida é o padrão selecionado para 
mensurar a produção do bem ou sera iço.
A localização do gasto poderá ser de abrangência nacional, no exterior, por 
Região (NO, NE, CO, SD, SL), por estado ou município ou, excepcionalmente, 
por um critério específico, quando necessário. A LDO da União veda que na 
especificação do subtítulo haja referência a mais de uma localidade, área 
geográfica ou beneficiário, se determinados.
Segundo o MTO, é notório que algumas ações orçamentárias têm uma singular 
dificuldade em serem planejadas sob a perspectiva territorial antes do início de 
sua execução, principalmente considerando sua estratégia de implementação. 
São exemplos as ações que dependam da adesão prévia de entes subnacionais 
a editais ou processos seletivos.
Para os casos em que não seja possível a regionalização durante o processo de 
elaboração orçamentária, foi criado um atributo que permitirá se fazer a
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regionalização na execução. Quando o campo "Regionalizar na execução" 
for marcado, o módulo de Acompanhamento solicitará, a partir de 2013, a 
execução física e também a região onde a despesa ocorreu.
Na União, o subtítulo representa o menor nível de categoria de programação e 
será detalhado por: esfera orçamentária, grupo de natureza de despesa, 
modalidade de aplicação, identificador de uso epor fonte de recursos, sendo o 
produto e a unidade de medida os mesmos da ação orçamentária.
Na base do SIOP, o campo que identifica o Programa contém quatro dígitos.
1.° 2.° 3.° 4.°
Programa
Já a Ação é identificada por um código alfanumérico de oito dígitos:
1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.°
Ação Subtítulo
Ao observar o 1.° dígito do código pode-se identificar o tipo de ação:
1° Dígito Tipo de Ação
1, 3, 5 ou 7 Projeto
2, 4, 6 ou 8 Atividade
0 Operação Especial
Repare que os números ímpares são projetos (exceto o nove) e os pares são 
atividades (exceto o zero).
4.4 Plano Orçamentário
De acordo com o MTO, o Plano Orçamentário (PO) é uma identificação 
orçamentária, de caráter gerencial (não constante da LOA), vinculada à ação 
orçamentária, que tem por finalidade permitir que tanto a elaboração do 
orçamento quanto o acompanhamento físico e financeiro da execução ocorram 
em um nível mais detalhado do que o do subtítulo (localizador de gasto) da 
ação.
Apesar de o PO, na maioria dos casos, ser opcional, será obrigatório para as 
ações orçamentárias que requerem acompanhamento intensivo. Nessa
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situação, haverá um campo no cadastro da ação, marcado pela SOF, que 
indicará essa obrigatoriedade.
Em termos qualitativos, os POs estão relacionados a uma ação orçamentária, 
considerando a esfera, a unidade orçamentária, a função, a subfunção e o 
programa. Ou seja, uma ação de um mesmo programa, mas com duas UOs 
diferentes, terá dois cadastros de PO, um para cada UO.
Porém, em termos quantitativos, os POs serão vinculados aos 
subtítulos/localizadores de gasto da ação. Ou seja, só podem receber meta 
física e previsão financeira, bem como ter sua execução acompanhada, quando 
associados a um subtítulo.
Para contemplar as diferentes formas de acompanhamento das ações 
orçamentárias, o PO poderá se apresentar de três maneiras:
• Produção pública intermediária: quando identifica a geração de 
produtos ou serviços intermediários ou a aquisição de insumos utilizados 
na geração do bem ou serviço final da ação orçamentária. Exemplo: Ação 
de Fomento à Educação Ambiental, cujos POs podem ser três: Formação 
de Educadores Ambientais; Produção e Difusão de Informação Ambiental 
de Caráter Educativo; Gestão Compartilhada da Educação Ambiental.
• Etapas de projeto: quando representa fase de um projeto cujo
andamento se pretende acompanhar mais detalhadamente. Não haverá 
obrigatoriedade de todos os projetos a serem detalhados em POs. No 
entanto, haverá um campo no Cadastro de Ações, marcado pela SOF, 
indicando caso haja obrigatoriedade. Exemplos: Instalação da
Hemeroteca Nacional, cujos POs podem ser cinco: Projeto Inicial; 
Materiais e Serviços; Instalações; Reformas; Aquisição de Mobiliário e 
Equipamentos de Informática.
• Mecanismo de acompanhamento intensivo: quando utilizado para 
acompanhar um segmento específico da ação orçamentária. Exemplo: 
Ação Implantação de Obras e quipamentos para Oferta de Água, cujos 
POs podem ser dois: Oferta de água (Brasil Sem Miséria) e Oferta de 
água (Demais).
Estrutura Programática:
Finalidade da despesa
A partir do programa são identificadas as ações sob a 
forma de:
Atividade: modo contínuo e permanente 
Projeto: limitado no tempo
Operações especiais: não resulta um produto e não 
gera contraprestação direta
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Estratégia
r n n r ii p <; n <:C O N C U R S O S
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CAIU 
na prova!
10) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - CADE - 2014) As ações 
orçamentárias de um órgão devem expressar a produção pública, ou 
seja, a geração de bens e serviços públicos para fornecimento à 
sociedade ou ao Estado; admitidas como exceções as ações de 
aquisição ou produção de insumos estratégicos e uma única ação de 
meios ou de insumos compartilhada por unidade orçamentária e 
vinculada ao programa de gestão do órgão.
As ações devem expressar a produção pública, ou seja, a geração de bens e 
serviços públicos à sociedade ou ao Estado. Serão admitidas, no entanto, as 
seguintes exceções:
_ ações de aquisição ou produção de insumos estratégicos, desde que 
devidamente marcadas no Cadastro de Ações; e
_ única ação de "meios" ou de "insumos compartilhados" por UO e vinculada 
ao Programa de Gestão do órgão.
Resposta: Certa
11) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - CADE - 2014) De 
acordo com as especificidades das ações orçamentárias de governo 
existentes, a padronização dessas ações pode ser local ou 
interfederativa.
De acordo com as especificidades das ações orçamentárias de governo 
existentes, a padronização pode ser de três tipos: setorial, multissetorial ou 
da União.
Resposta: Errada
12) (CESPE - Administrador - Polícia Federal - 2014) As atividades, os 
projetos e as operações especiais devem ser detalhados na estrutura 
programática em subtítulos, não podendo haver alterações de sua 
finalidade, do produto e das metas estabelecidas, a não ser que sejam 
feitas por meio de projeto de lei que altere a lei orçamentária anual.
Segundo o MTO, as atividades, projetos e operações especiais serão 
detalhados, ainda, em subtítulos, utilizados especialmente para especificar a 
localização física da ação, não podendo haver, por conseguinte, alteração da 
finalidade da ação, do produto e das metas estabelecidas (a não ser que se 
altere a LOA).
Resposta: Certa
13) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - SUFRAMA - 2014) Para 
se incluir, no orçamento da União, uma ação orçamentária que
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dependa da adesão prévia de entes subnacionais, deve-se utilizar o 
marcador de regionalização na execução.
Segundo o MTO, é notório que algumas ações orçamentárias têm uma singular 
dificuldade em serem planejadas sob a perspectiva territorial antes do início de 
sua execução, principalmente considerando sua estratégia de implementação. 
São exemplos as ações que dependam da adesão prévia de entes subnacionais 
a editais ou processos seletivos.
Para os casos em que não seja possível a regionalização durante o processo de 
elaboração orçamentária, foi criado um atributo que permitirá se fazer a 
regionalização na execução. Quando o campo "Regionalizar na execução" for 
marcado, o módulo de Acompanhamento solicitará, a partir de 2013, a 
execução física e também a região onde a despesa ocorreu.
Resposta: Certa
14) (CESPE - Administrador - Polícia Federal - 2014) O plano 
orçamentário é obrigatório para todas as ações que tenham sido 
aglutinadas na passagem de um exercício financeiro para outro.
Apesar de o PO, na maioria dos casos, ser opcional, será obrigatório para as 
ações orçamentárias que requerem acompanhamento intensivo (e não
para todas as ações aglutinadas). Nessa situação, haverá um campo no 
cadastro da ação, marcado pela SOF, que indicará essa obrigatoriedade. 
Resposta: Errada
15) (CESPE - Analista Técnico-Administrativo - Ministério da 
Integração - 2013) As classificações institucional, funcional e por 
programas são relevantes no plano administrativo-gerencial,pois 
fornecem informações necessárias às etapas de programação, de 
tomada de decisões, de execução e de controle.
As classificações institucional, funcio n al e por programas são relevantes para 
todos aqueles que trabalham com o orçamento público. A classificação 
institucional aponta "quem faz" a despesa. A classificação funcional busca 
responder basicamente à indagação "em que" área de ação governamental a 
despesa será realizada. A classificação programática responde "para que" 
serão gastos os recursos alocados.
Resposta: Certa
(CESPE - Analista Administrativo - Contador - ANP - 2013) As ações 
orçamentárias são classificadas como
16) operações especiais, quando contribuem para a expansão ou 
aperfeiçoamento de ação governamental.
As ações orçamentárias são classificadas como operações especiais, quando 
não contribuem para a expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental.
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Resposta: Errada
17) projetos, se realizadas de modo contínuo e permanente.
As ações orçamentárias são classificadas como atividades, se realizadas de 
modo contínuo e permanente.
Resposta: Errada
18) atividades, quando envolvem operações limitadas no tempo.
As ações orçamentárias são classificadas como projetos, quando envolvem 
operações limitadas no tempo.
Resposta: Errada
19) (CESPE - Agente Administrativo - MTE - 2014) Na estrutura 
programática da despesa, as despesas decorrentes de sentenças 
judiciais, por não gerarem produtos, podem ser classificadas como 
operações especiais.
As operações especiais correspondem a despesas que não contribuem para a 
manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais 
não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de 
bens ou serviços. Exemplos: Cumprimento de Sentenças Judiciais, Amortização 
e refinanciamento e encargos de financiamento da dívida contratual e 
imobiliária interna e externa; Contribuição à previdência privada; Subvenções 
econômicas e subsídios; Ressarcimentos; Pagamento de aposentadorias e 
pensões.
Resposta: Certa
20) (CESPE - Analista Administrativo - ICMBio - 2014) De acordo com 
a estrutura programática do plano plurianual (PPA), o pagamento de 
pensões e aposentadorias faz parte das despesas que não contribuem 
para a manutenção, expansão ou o aperfeiçoamento das ações de 
governo.
As operações especiais correspondem a despesas que não contribuem para a 
manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais 
não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de 
bens ou serviços. Exemplos: Cumprimento de Sentenças Judiciais, Amortização 
e refinanciamento e encargos de financiamento da dívida contratual e 
imobiliária interna e externa; Contribuição à previdência privada; Subvenções 
econômicas e subsídios; Ressarcimentos; Pagamento de aposentadorias e 
pensões.
Resposta: Certa__________________________________________________
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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF
21) (ESAF - Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2010) 
Segundo definido no Manual Técnico de Orçamento para o exercício de 
2010 - MTO-2010, o sistema de planejamento e orçamento federal é 
integrado pelos seguintes órgãos:
a) Todos os órgãos e entidades públicas e privadas que são 
responsáveis pela aplicação de recursos oriundos do orçamento.
b) Unidades setoriais de orçamento de cada ministério ou órgão.
c) Aqueles identificados na classificação institucional do orçamento e 
que relacionam os órgãos orçamentários e suas respectivas unidades 
orçamentárias.
d) Órgãos de programação orçamentária e financeira dos Poderes da 
União.
e) Unidades orçamentárias não relacionadas com estruturas 
administrativas.
A classificação institucional relaciona os órgãos orçamentários e suas 
respectivas unidades orçamentárias. São eles os componentes naturais do 
Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.
Resposta: Letra C
22) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008) 
Assinale a opção que indica a correta definição de Funções de Governo, 
segundo a regulamentação vigente.
a) É o maior no nível de agregação das diversas áreas de despesa que 
competem ao setor público.
b) É a classificação dos gastos do governo, segundo o tipo de bem a 
ser adquirido.
c) É a classificação dos gastos de governo, segundo a atividade 
desempenhada por cada órgão.
d) Permite a agregação dos gastos no menor nível dentro da unidade 
orçamentária.
e) Demonstra o menor nível de agregação dos recursos no Plano 
Plurianual.
A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas 
áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional 
do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação 
com os respectivos Ministérios.
Resposta: Letra A
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23) (ESAF - Técnico de Nível Superior - SPU/MPOG - 2006) De acordo 
com a estrutura programática adotada a partir da Portaria n. 42/1999, 
o instrumento de programação para alcançar o objetivo de um 
programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de 
modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário 
à manutenção da ação de governo, é classificado como:
a) função.
b) subfunção.
c) programa.
d) projeto
e) atividade.
O instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, 
envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e 
permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação 
de governo, é classificado como atividade.
Resposta: Letra E
24) (ESAF - Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) De 
acordo com a Portaria n. 42, de 14 de abril de 1999, entende-se por 
Atividade:
a) o instrumento de organização da ação governamental visando à 
concretização dos objetivos pretendidos.
b) o maior nível de agregação das diversas áreas da despesa que 
competem ao setor público.
c) as despesas que não contribuem para a manutenção das ações do 
governo.
d) um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um 
programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de 
modo contínuo e permanente das quais resulta um produto necessário 
à manutenção da ação do governo.
e) as despesas em relação às qup is não se possa associar um bem ou 
serviço a ser gerado no processo produtivo corrente.
a) Errada. Segundo o art. 2° da Portaria 42/99, entende-se por programa, o 
instrumento de organização da ação governamental visando à concretização 
dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no 
PPA.
b) Errada. Consoante o § 1° do art.1°, como função é o maior nível de 
agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.
c) Errada. Segundo o art. 2°, entende-se por operações especiais as 
despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das 
quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma 
de bens ou serviços.
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d) Correta. Conforme o art. 2°, entende-se por atividade um instrumento de 
programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um 
conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das 
quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.
e) Errada. Consoante o § 2° do art. 1°, a função "Encargos Especiais" 
engloba as despesas em relação às quais não se possa associar um bem ou 
serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, 
ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma 
agregação neutra.
Resposta: Letra D
25) (ESAF - AFC/CGU - 2008) A classificação funcional e a estrutura 
programática visam ao fornecimento de informações das realizações 
do governo e é considerada a mais moderna das classificações 
orçamentárias da despesa. A junção das duas, quando da execução da 
despesa no SIAFI , forma o Programa de Trabalho com a seguinte 
estrutura:
Programa de Trabalho: AA.BBB.CCCC.DDDD.EEEE 
Com relação ao assunto, indique a opção correta.
a) Na estrutura do Programa de Trabalho, a codificação CCCC 
representa o Programa e a codificação EEEE a ação governamental.
b) A ação, reconhecida na estrutura pelo código DDDD, determina a 
escolha da subfunção, reconhecida pela codificação BBB, 
estabelecendo uma relação única.
c) A subfunção, código BBB, poderá ser combinada com qualquer 
função, código AA, em razão da competência do órgão responsável 
pelo programa.
d) Quando o primeiro dígito da codificação DDDD for um número ímpar 
significa que a ação é uma atividgde.
e) As operações especiais são ações que não contribuem para a 
manutenção das ações de governo, das quais não resultam um 
produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou 
serviços e são identificadas pelo primeiro dígito da codificação EEEE.
A parte da estrutura programática extraída pela questão é a seguinte:
Função: AA 
Subfunção: BBB 
Programa: CCCC 
Ação: DDDD 
Subtítulo: EEEE
a) Errada. Na estrutura do Programa de Trabalho, a codificação CCCC 
representa o Programa e a codificação EEEE é o Subtítulo.
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b) Correta. A ação, reconhecida na estrutura pelo código DDDD, determina a 
escolha da subfunção, reconhecida pela codificação BBB, estabelecendo uma 
relação única. As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que 
representam sua área específica.
c) Errada. A subfunção, código BBB, poderá ser combinada com qualquer 
função, código AA, mesmo que diferentes daquelas às quais estão relacionadas 
na Portaria 42/99. No entanto, trata-se de uma classificação independente 
dos programas. Cuidado ainda com a exceção à matricialidade, a função 28 - 
Encargos Especiais e suas subfunções típicas que só podem ser utilizadas 
conjugadas.
d) Errada. Quando o primeiro dígito da codificação DDDD for um número ímpar 
significa que a ação é um projeto, com exceção do dígito 9.
e) Errada. As operações especiais são ações que não contribuem para a 
manutenção das ações de governo, das quais não resultam um produto, e não 
geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços e são 
identificadas pelo primeiro dígito (zero) da codificação DDDD.
Resposta: Letra B
26) (ESAF - Analista Tributário - Receita Federal - 2009) Assinale a 
opção correta, em relação à classificação programática e econômica da 
despesa, no âmbito da Administração Federal.
a) Os programas são compostos por ações que, articuladas, concorrem 
para o cumprimento de um objetivo comum, enquanto que a 
classificação econômica define objeto do gasto.
b) Os programas delineiam as áreas de atuação e a classificação 
econômica define a origem dos recursos a serem aplicados.
c) A classificação programática co nstitui-se na definição das áreas de 
atuação do governo e a classificação econômica define os critérios de 
pagamentos da despesa.
d) A classificação econômica se preocupa com a origem dos recursos, 
enquanto os programas definem as prioridades do ponto de vista 
macroeconômico.
e) A classificação programática tal como a classificação econômica 
pode ser mensurada por indicadores de desempenho.
O programa é o instrumento de organização da atuação governamental que 
articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um 
objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no 
plano, visando à solução de um problema ou o atendimento de determinada 
necessidade ou demanda da sociedade.
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Já a classificação econômica ou por natureza da despesa é composta pela 
categoria econômica, pelo grupo a que pertence a despesa, pela modalidade 
de aplicação, pelo elemento de despesa e pelo desdobramento facultativo do 
elemento. Possibilita tanto informação macroeconômica sobre o efeito do gasto 
do setor público na economia, através das primeiras três divisões, quanto para 
controle gerencial do objeto final do gasto, através do elemento de despesa 
e seu desdobramento facultativo.
Resposta: Letra A
27) (ESAF - AFC/CGU - Auditoria e Fiscalização - 2006) A classificação 
institucional da despesa é um critério indispensável para a fixação de 
responsabilidades e os consequentes controles e avaliações. Aponte a 
única opção que não pode ser considerada vantagem do critério 
institucional.
a) Permite comparar imediatamente os vários órgãos, em termos de 
dotações recebidas.
b) Usado de forma predominante, impede que se tenha uma visão 
global das finalidades dos gastos do governo, em termos das funções 
precípuas que deve cumprir.
c) Permite identificar o agente responsável pelas dotações autorizadas 
pelo Legislativo, para dado programa.
d) Serve como ponto de partida para o estabelecimento de um 
programa de contabilização de custos dos vários serviços ou unidades 
administrativas.
e) Quando combinado com a classificação funcional, permite focalizar 
num único ponto a responsabilidade pela execução de determinado 
programa.
a) Correta. A classificação institucional permite comparar imediatamente as 
dotações recebidas por cada órgão ou unidade orçamentária.
b) É a incorreta. Trata-se de uma desvantagem. Na classificação institucional 
temos o agente encarregado do gasto, ou seja, o órgão e a unidade 
orçamentária. Para que se tenha uma visão global das finalidades dos gastos 
do governo, é necessário combiná-la com outras classificações, como com a 
estrutura programática assim determinada pela Portaria n° 42/99 e com a 
classificação por natureza da despesa.
c) Correta. A classificação institucional aponta "quem faz" a despesa, 
permitindo identificar o agente responsável pelas dotações autorizadas pelo 
Legislativo, para dado programa.
d) Correta. é um ponto de partida importante, pois a classificação institucional 
nos leva ao agente encarregado do gasto, fundamental para a implantação de 
um sistema de custos no nível serviço, órgão ou unidade.
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e) Correta. Combinada com outras, a classificação institucional nos permite 
chegar a diversas informações, como focalizar dentro de um programa a 
responsabilidade por sua execução.
Resposta: Letra B
28) (ESAF - Analista Contábil-Financeiro - SEFAZ/CE - 2007) A 
classificação administrativa legal da despesa pública no Brasil, sob a 
ótica do programa de trabalho da entidade, não inclui:
a) o órgão.
b) a função.
c) o projeto.
d) a origem dos recursos.
e) a atividade.
a) Correta. O órgão compõe a classificação institucional da despesa.
b) Correta. A função compõe a classificação funcional da despesa.
c) Correta. O projeto compõe a classificação programática da despesa.
d) É a incorreta. A origem dos recursos compõe a classificação por natureza da 
receita.
e) Correta. A atividade compõe a classificação programática da despesa. 
Resposta: Letra D
29) (ESAF - Analista - Administração e Finanças - SUSEP - 2010) A 
respeito da classificação orçamentária da despesa e da receita pública 
na esfera federal, é correto afirmar, exceto:
a) as despesas obedecem a uma classificação econômica, enquanto as 
receitas se submetem a uma classificação programática.
b) a classificação da receita pública por natureza procura identificar a 
origem do recurso segundo o seu fato gerador.
c) a classificação institucional da despesa indica, por meio do órgão e 
da unidade orçamentária, qual instituição é responsável pela aplicação 
dos recursos.
d) a classificação da despesa por função indica em que área de 
atuação do governo os recursos serão aplicados.
e) ao classificar economicamente a despesa e a receita na elaboração 
do orçamento, a administração pública sinaliza para a sociedade o tipo 
de bens que irá adquirir e a origem dos recursos que irá arrecadar.
a) É a incorreta. Tanto as despesas como as receitas obedecem a várias 
classificações, entre elas a classificação econômica. No entanto, a classificação 
programática se aplica apenas às despesas.
b) Correta. As naturezas de receitas orçamentárias procuram refletir o fato 
gerador que ocasionou o ingresso dos recursos aos cofres públicos.
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c) Correta. A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de 
alocação dos créditos orçamentários, e está estruturada em dois níveis 
hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. A classificação 
institucional aponta "quem faz" a despesa. Ela permite comparar 
imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade 
orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas 
pelo Legislativo, para dado programa.
d) Correta. A classificação funcional, por funções e subfunções, busca 
responder basicamente à indagação "em que" área de ação governamental a 
despesa será realizada.
e) Correta. Ao classificar economicamente a despesa e a receita na elaboração 
do orçamento, a administração pública sinaliza para a sociedade o tipo de bens 
que irá adquirir, a origem dos recursos que irá arrecadar, o impacto dos gastos 
públicos na economia do país, a capitalização dos bens públicos, etc.
Resposta: Letra A
30) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção verdadeira a 
respeito dos programas de governo.
a) Programa é um módulo integrador entre o plano e o orçamento e 
tem como instrumento de sua realização as ações de governo.
b) Programa é o conjunto de ações de uma unidade orçamentária e 
visa à integração do plano de governo do ente ao orçamento.
c) Um programa, do ponto de vista orçamentário, é o conjunto de 
atividades e projetos relacionados a uma determinada função de 
governo com vistas ao cumprimento da finalidade do Estado.
d) É o conjunto de ações de caráter continuado com vista à prestação 
de serviços à sociedade.
e) Os programas de governo são considerados temporários e 
permanentes, dependendo das Ipondições de perenidade das ações 
desenvolvidas pelo ente público.
O programa é o módulo comum integrador entre o plano e o orçamento. Em 
termos de estruturação, na concepção inicial da reforma orçamentária de 
2000, o plano deveria terminar no programa e o orçamento começar no 
programa, o que confere a esses instrumentos uma integração desde a 
origem. O programa, como módulo integrador, e as ações, como 
instrumentos de realização dos programas. Essa concepção inicial foi 
modificada nos PPA's 2000/2003 e 2004/2007, elaborados com nível de 
detalhamento de ação, e novamente modificada para o PPA 2012-2015, que 
exclui a ação.
Resposta: Letra A
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31) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) Assinale a opção 
verdadeira a respeito da classificação da despesa pública adotada no 
Brasil, conforme Manual da Despesa Nacional.
a) A classificação econômica da despesa, em obediência aos arts. 12 e 
13 da Lei n. 4.320/64, é feita por categoria econômica, elementos de 
despesas e subitem.
b) As ações são operações das quais resultam produtos que 
contribuem para atender ao objetivo de um programa.
c) As subfunções são agregadores de um conjunto de programas e tem 
como objetivo direcionar os recursos para as ações e atividades.
d) A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de 
execução dos créditos e está estruturada em três níveis hierárquicos, a 
saber: órgão, unidade orçamentária e unidade gestora.
e) A classificação programática reflete a alocação dos recursos 
segundo o critério de prioridade do governo e os órgãos executores.
a) Errada. A Lei 4.320/64 trata da classificação da despesa por categoria 
econômica e elementos nos artigos 12 e 13. Assim como no caso da receita, o 
art. 8° estabelece que os itens da discriminação da despesa mencionados no 
art. 13 serão identificados por números de código decimal, na forma de anexos 
dessa Lei. No entanto, não há menção a subitem.
b) Correta. As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou 
serviços), que contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem- 
se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a 
outros entes da federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de 
subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, etc, e os financiamentos.
c) Errada. A subfunção representa um nível de agregação imediatamente 
inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por 
intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e 
identificação da natureza básica A as ações que se aglutinam em torno das 
funções.
d) Errada. A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de 
alocação dos créditos orçamentários, e está estruturada em dois níveis 
hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária.
e) Errada. A finalidade essencial da classificação programática é demonstrar as 
realizações do Governo e a efetividade de seu trabalho em prol da população. 
O programa é o instrumento de organização da atuação governamental que 
articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um 
objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores 
instituídos no plano, visando à solução de um problema ou o atendimento de 
determinadanecessidade ou demanda da sociedade.
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Resposta: Letra B
32) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção verdadeira 
tendo como base as disposições da Portaria MOG n. 42/1999 a 
respeito da discriminação da despesa por função, subfunção e 
programa.
a) A competência para a definição e estruturação dos programas nas 
três esferas de governo é da União, cabendo aos Estados, Distrito 
Federal e Municípios uma competência residual.
b) O uso obrigatório da estrutura de classificação definida nesse 
instrumento normativo alcança a União, Estados, Distrito Federal, 
porém, os Municípios estão dispensados de aplicá-la.
c) Os programas são instrumentos de organização da ação 
governamental cujos indicadores são definidos na lei orçamentária 
anual.
d) Na elaboração da lei orçamentária anual, é permitida a combinação 
de subfunções com funções diferentes daquela a que está vinculada.
e) As operações especiais são aquelas que, embora resulte em um 
produto, não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou 
serviços.
a) Errada. Segundo o art. 3° da Portaria 42/99, a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de 
programas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações 
desta Portaria.
b) Errada. O disposto na Portaria 42/99 se aplica aos orçamentos da União, 
dos Estados e do Distrito Federal para o exercício financeiro de 2000 e 
seguintes, e aos Municípios a partir do exercício financeiro de 2002. Ou
seja, a Portaria tem eficácia há vários anos.
c) Errada. Segundo a referida Pontaria, o Programa é o instrumento de 
organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos 
pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano 
plurianual.
d) Correta. Segundo o art. 1°, as subfunções poderão ser combinadas com 
funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas na forma do Anexo da 
Portaria 42/99.
e) Errada. As Operações Especiais são as despesas que não contribuem para a 
manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não 
geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
Resposta: Letra D
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33) (ESAF - Analista de Finanças e Controle - CGU - 2012) Segundo o 
que dispõe a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, programa de 
governo é definido como:
a) o segundo nível da categoria de programação e destina-se à 
especificação dos gastos governamentais cuja mensuração se faz por 
indicadores do PPA.
b) instrumento de organização dos gastos governamentais, composto 
por ações e mensuração a partir de indicadores da LOA.
c) conjunto de ações e metas de um determinado exercício cuja 
mensuração se faz pelo volume de gasto realizado.
d) mecanismo de organização da ação governamental, detalhado por 
projetos cuja mensuração se faz por indicadores do PPA.
e) instrumento de organização da ação governamental, visando à 
concretização dos objetivos pretendidos cuja mensuração se faz por 
indicadores do PPA.
O programa é o instrumento de organização da ação governamental visando à 
concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores 
estabelecidos no plano plurianual.
A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa 
proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e 
ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, 
bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos.
Resposta: Letra E
34) (ESAF - Analista Contábil-Financeiro - SEFAZ/CE - 2007) A 
Classificação Funcional da Despesa Pública no Brasil substituiu a 
Classificação Funcional-Programática dos dispêndios públicos. 
Segundo a nova estrutura Funcional, identifique a única resposta falsa.
a) A subfunção representa um segmento da função, visando a agregar 
determinado subconjunto de desftesas.
b) O subprograma representa uma agregação do programa.
c) O programa é o instrumento de organização da atuação 
governamental que articula um conjunto de ações concorrentes para 
um objetivo comum.
d) A função representa o nível mais elevado de agregação de 
informações sobre as diversas áreas de despesa que competem ao 
setor público.
e) A atividade é um instrumento de programação que envolve um 
conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e 
permanente.
a) Correta. A subfunção representa um nível de agregação imediatamente 
inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por 
intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e
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identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em torno das 
funções.
b) É a incorreta. Não há previsão de subprogramas, tampouco seriam maiores 
que os programas.
c) Correta. O programa é o instrumento de organização da atuação 
governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a 
concretização de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por 
indicadores instituídos no plano, visando à solução de um problema ou o 
atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.
d) Correta. A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das 
diversas áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão 
institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que 
guarda relação com os respectivos Ministérios.
e) Correta. A atividade é um instrumento de programação utilizado para 
alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações 
que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um 
produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.
Resposta: Letra B
35) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) A classificação programática é 
considerada a mais moderna classificação orçamentária de despesa 
pública. A portaria n. 42/99, do Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão, propôs um elenco de funções e subfunções 
padronizadas para a União, Estados e Municípios. Assim, de acordo 
com a referida Portaria, a despesa que não se inclui na nova 
classificação é a despesa por:
a) Função.
b) Subprograma.
c) Projeto.
d) Atividade.
e) Subfunção.
A Portaria 42/99 do MPOG atualiza a discriminação da despesa por funções de 
que tratam o inciso I do § 1° do art. 2° e § 2° do art. 8°, ambos da Lei 
4320/64; estabelece os conceitos de função, subfunção, programa, projeto, 
atividade, operações especiais; e dá outras providências. Essa Portaria dispõe 
que:
Art. 4° Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em 
termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e 
operações especiais.
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Logo, não se incluina nova classificação a despesa por subprograma.
Resposta: Letra B
36) (ESAF - AFC/CGU - Correição - 2006) A Portaria n. 42/1999 
atualizou a discriminação da despesa por Funções e Subfunções de 
Governo. Assim, indique qual é a opção correta com relação ao 
conteúdo da referida portaria.
a) A função visa a agregar determinado subconjunto de despesa do 
setor público.
b) As operações especiais são despesas que não contribuem para a 
manutenção das ações do Governo, mas geram contraprestação direta 
sob a forma de bens e serviços.
c) O programa é um instrumento de programação para alcançar o 
objetivo de um projeto.
d) A Função Indústria tem como subfunção a Subfunção Turismo.
e) Nos balanços e nas leis orçamentárias, as ações serão identificadas 
em termos de função, subfunções, programas, projetos, atividades e 
operações especiais.
a) Errada. A subfunção representa uma partição da função, visando a agregar 
determinado subconjunto de despesa do setor público.
b) Errada. As Operações Especiais são as despesas que não contribuem para a 
manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não 
geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
c) Errada. O projeto é um instrumento de programação para alcançar o 
objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas 
no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o 
aperfeiçoamento da ação de governo;
d) Errada. A Subfunção Turismo pemence originalmente à função Comércio e 
Serviços. Mas vale ressaltar: As subfunções poderão ser combinadas com 
funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas, na forma do Anexo a 
Portaria 42/99.
e) Correta. Segundo a referida Portaria:
Art. 4° Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em 
termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e operações 
especiais.
Resposta: Letra E
37) (ESAF - Analista Administrativo - Contábil - DNIT - 2013) Ao 
introduzir a classificação por estrutura programática na formulação do
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orçamento e na realização da despesa, o poder público indica para a 
sociedade:
a) quais as ações são estratégicas, o volume de recursos a serem 
aplicados, as áreas de atuação da ação governamental e as prioridades 
da administração para o exercício.
b) as prioridades do governo na formulação das políticas públicas, bem 
como os recursos a serem aplicados no seu desenvolvimento.
c) os objetivos específicos de órgão, a área de atuação dos seus 
componentes e os montantes de recursos para o desenvolvimento das 
políticas públicas a eles atribuídas.
d) os objetivos estratégicos e as operações a serem realizadas para o 
seu atingimento, bem como o volume de recursos a serem aplicados 
para a consecução desses objetivos.
e) o montante de recursos a serem aplicados por cada ente da 
administração para a execução das políticas públicas definidas na Lei 
Orçamentária Anual.
A estrutura programática também tem previsão na Portaria 42/1999. A 
finalidade essencial da classificação programática é demonstrar as realizações 
do Governo e a efetividade de seu trabalho em prol da população. É a mais 
moderna das classificações orçamentárias da despesa, tendo surgido visando 
permitir a representação do programa de trabalho. Ao introduzir a classificação 
por estrutura programática na formulação do orçamento e na realização da 
despesa, o poder público indica para a sociedade os objetivos estratégicos e as 
operações a serem realizadas para o seu atingimento, bem como o volume de 
recursos a serem aplicados para a consecução desses objetivos.
Resposta: Letra D
38) (ESAF - Analista Administrativo - Contábil - DNIT - 2013) Assinale 
a opção que indica uma afirmação verdadeira a respeito da 
classificação funcional da despesa pública nos termos da 
regulamentação atual.
a) As funções e subfunções demonstram em que área de atuação 
governamental a despesa foi realizada, constituem-se de um rol fixo e 
têm sua aplicação obrigatória nas três esferas de governo.
b) As funções indicam a área de atuação da ação governamental, 
enquanto a subfunção identifica as ações realizadas por cada Poder ou 
entidade.
c) As funções e subfunções são agregadores da ação governamental e 
indicam o montante dos recursos aplicados pelos vários entes na 
mesma esfera de governo.
d) No âmbito do governo federal, as funções constituem-se de um rol 
fixo, enquanto as subfunções têm seu número variável dependendo do 
Poder a que se referem.
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e) A classificação funcional da despesa na União indica as prioridades 
da ação governamental, enquanto as subfunções detalham cada uma 
das prioridades.
a) Correta. A classificação funcional, por funções e subfunções, busca 
responder basicamente à indagação "em que" área de ação governamental a 
despesa será realizada. A atual classificação funcional foi instituída pela 
Portaria 42, de 14 de abril de 1999, do então Ministério do Orçamento e 
Gestão, e é composta por um rol de funções e subfunções prefixadas, que 
serve como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental 
nas três esferas de Governo.
b) c) e) Erradas. A função pode ser traduzida como o maior nível de 
agregação das diversas áreas de atuação do setor público. A subfunção 
representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve 
evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação 
de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica 
das ações que se aglutinam em torno das funções.
d) Errada. A atual classificação funcional é composta por um rol de funções e 
subfunções prefixadas, que serve como agregador dos gastos públicos por 
área de ação governamental nas três esferas de Governo.
Resposta: Letra A
E assim terminamos a aula 7.
Na próxima aula trataremos do PPA 2012-2015. 
Forte abraço!
Sérgio Mendes
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M E M E N T O V I I
C L A S S I F I C A Ç Ã O P O R E S F E R A O R Ç A M E N T Á R I A
10 - Orçamento Fiscal
20 - Orçamento da Seguridade Social
30 - Orçamento de Investimentos
C L A S S I F I C A Ç Ã O I N S T I T U C I O N A L
1.° e 2.° dígitos: Órgão orçamentário
3.°, 4.° e 5.° dígitos: Unidade orçamentária (UO)
Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a uma 
estrutura administrativa.
As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor 
nível, são consignadas às UOs, que são as estruturas administrativas responsáveis 
pelas dotações e pela realização das ações.
C L A S S I F I C A Ç Ã O F U N C I O N A L
1.° e 2.° dígitos: Função 
3.°, 4.° e 5.° dígitos: Subfunção
A fu n ç ã o pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de 
atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional do órgão.
A s u b fu n ç ã o representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e 
deve evidenciar cada área da atuação governamental, por

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