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aula1 - Estrutura Portuária e Transporte Marítimo Internaciona

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Disciplina: Estrutura Portuária e Transporte Marítimo Internacional
Aula 1: Portos e terminais portuários
Apresentação
Você sabia que cerca de 90% de tudo que entra ou sai de nosso país é via portos?
Dada a importância dos portos para a economia nacional e internacional,
apresentaremos a história portuária brasileira e os principais conceitos relacionados
ao tema, tais como os conceitos de porto e de terminal portuário, seus tipos, suas
características e localizações típicas.
Em seguida, estudaremos os conceitos de ventos, correntes, ondas e marés e as suas
principais características, para compreendermos a importância das obras portuárias
de abrigo e de acostagem, e da sinalização e balizamento náutico.
Por fim, conheceremos os conceitos de canal de acesso e bacia de evolução, e
discerniremos a importância dos serviços de dragagem e de derrocagem, executados
com a utilização de equipamentos mecânicos e hidráulicos.
Objetivos
Identificar as características fundamentais dos portos e dos terminais, e fatores
determinantes de seus projetos;
Analisar os diferentes tipos de obras de engenharia utilizadas nos portos para
fins de proteção e atracação de navios;
Examinar os principais acessos marítimos que viabilizam a entrada e a saída dos
navios para as operações de carga e descarga nos portos.
História
Das instalações rudimentares, implantadas logo após o descobrimento do
Brasil, até os grandes complexos portuários e terminais especializados hoje
existentes ao longo de toda a costa, muitos foram os acontecimentos que
marcaram essa evolução.
1808
A partir de 1808, com a “abertura dos portos às nações amigas”, empreendida
por D. João VI, essa evolução teve pontos de inflexão importantes, tais como
as concessões para exploração dos “portos organizados” e das ferrovias que
os acessam, no final do Século XIX e, mais tarde, com a implantação de
terminais especializados, necessários e compatíveis com a industrialização do
pós-guerra, como instrumento da prioridade exportadora dos Planos Nacionais
de Desenvolvimento (PNDs), nos governos da ditadura militar, destacando-se
aí a atuação da Portobras.
Década de 1990
A partir da década de 1990, os portos de praticamente todos os países
passaram por profundas reformas, a fim de compatibilizá-los com a nova
ordem econômica e política internacional, fato que também ocorreu com os
portos brasileiros, por estarem diretamente correlacionados ao desempenho
portuário mundial, ao acelerado incremento do comércio internacional e à
demanda por ganhos contínuos e exponenciais na eficiência produtiva.
Foi nessa década que se deu início ao processo de “enxugamento”
administrativo que teve por base a extinção abrupta da Portobras, sem deixar,
em seu lugar, uma organização para regular o setor portuário. Surgiu, então,
uma nova legislação chamada de Lei de Modernização dos Portos, a Lei
8.630/93. Com isto, os portos brasileiros aderiram ao processo de amplas
reformas que continuam e, certamente, caracterizam mais um ponto de
inflexão na história portuária brasileira.
Com uma costa de 8,5 mil quilômetros
navegáveis, o Brasil possui um setor portuário
que movimenta anualmente 1,086 bilhão de
toneladas das mais diversas mercadorias e
responde sozinho, por mais de 90% das
exportações.
Balança Comercial 2017
Importações US$ 150,74 bilhões
Exportações US$ 217,74 bilhões
Total US$ 368 bi
90% do total US$ 330 bi

Atenção
Cerca de 1 bilhão de dólares, por dia, entram e saem dos portos
brasileiros.
.............................. 
 
Conceitos
Porto
É o lugar abrigado, no litoral ou à margem de um rio, lago ou lagoa, dotado
de instalações adequadas para apoiar a navegação e realizar as operações de
carga, descarga e guarda de mercadorias, embarque e desembarque de
passageiros, constituindo um elo entre transportes aquaviários e terrestres.
 Porto do Rio de Janeiro (Fonte: Porto Gente
<https://portogente.com.br/images/porto_do_Rio_3.jpg>
).
Porto Organizado
https://portogente.com.br/images/porto_do_Rio_3.jpg
É o porto construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação
e da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado
pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de
uma autoridade portuária (BRASIL, 1993).
Segundo Porto (2007, p.87), um porto organizado é aquele que possui os
seguintes elementos:
Área definida por
Decreto
Conselho de Autoridade
Portuária (CAP)
Plano de Desenvolvimento
e zoneamento (PDZ)
Administração e
autoridade
constituídas
Órgão Gestor de Mão de
Obra (OGMO)
Programa de arrendamento
Regras
estabelecidas para a
atividade
Tarifas portuárias para
pagamento de serviços
prestados
Licenças ambientais e
outras habilitações
pertinentes
Terminal Portuário
É a menor unidade em que um porto é dividido, e que é administrada
independentemente por um operador portuário privado ou, quando a
administração é estatal, pela União, Estado ou Município. São normalmente
especializados em tipos de cargas ou de navios.
 Terminais Portuários de Santos (Fonte:
Informativo dos Portos
<http://www.informativodosportos.com.br/wp-
content/uploads/2015/10/Santos-Brasil.jpg>
).
.............................. 
 
Classificação dos portos
http://www.informativodosportos.com.br/wp-content/uploads/2015/10/Santos-Brasil.jpg
Conforme a abrangência
Porto
Nacional
O desenvolvimento nacional promovido pela atividade
portuária está relacionado basicamente com as trocas
comerciais feitas pelo país em seu comércio exterior, que
são realizadas, na sua maioria, entre mercados
transoceânicos. Mais de 90% desse comércio (em volume)
passa pelos portos organizados e demais instalações
dessa natureza, entre exportações e importações.
Porto
Regional
Além da atividade produtiva, relacionada ao trânsito de
cargas, configurada pela operação no cais, processos de
manuseio no cais, nos armazéns e pátios ao seu redor,
bem como pelos serviços de apoio aquele trânsito, como
conferência, despacho e liberação, os portos induzem ou
demandam infraestruturas de transportes, de habitação,
comércio e lazer. Assim, o crescimento de suas atividades
leva essas estruturas de apoio ao crescimento em âmbito
regional, muitas delas edificadas pelas cidades do entorno
do porto.
Porto Local
O desenvolvimento local está correlacionado à renda
gerada pelas atividades que se desenvolvem dentro ou
muito próximas dos portos organizados, diretamente
relacionadas ao transporte de cargas portuárias em dois
campos distintos: implantação de infraestrutura portuária
e operação portuária.
Conforme a localização
Os portos podem ser: marítimos, fluviais e lacustres, de acordo com sua
localização em mares, rios e lagos, respectivamente.
Marítimos
São os portos localizados em mares.
Foto: Porto Marítimo – Salvador (BA)
Fluviais
São os portos localizados em rios.
Foto: Porto Fluvial – Manaus (AM)
Lacustres
São os portos localizados em lagos.
Foto: Porto Lacustre - Lagoa da Conceição (SC)
Conforme a Administração
1. Portos Públicos
Possuem uma Administração Portuária, que é a autoridade portuária por força
de Lei, uma área do porto definida por Decreto, um Conselho de Autoridade
Portuária, um regulamento de Exploração da infraestrutura sob sua gestão e
uma estrutura de tarifas definindo o pagamento pela prestação de serviços à
carga e navegação, além do ressarcimento pela manutenção daquela
infraestrutura sob sua gestão.
2. Portos Privados
É comum encontrar entidades privadas que possuam o domínio útil do terreno
dentro dos portos organizados e que tenham nele construído suas próprias
instalações portuárias. Mesmo nesse caso, há que se ter uma autorização para
os serviços ali realizados. Essas instalações não são públicas e são
denominadas Terminais de Uso Privativo (TUP), cabendo uma autorização do
governo.
O Sistema Portuário Brasileiro
A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR) é responsável
pela formulação de políticas e pela execução de medidas, programas e
projetos de apoio ao desenvolvimento da infraestruturados portos marítimos.
Compete ainda à SEP/PR a participação no planejamento estratégico e a
aprovação dos planos de outorgas, tudo isso visando assegurar segurança e
eficiência ao transporte marítimo de cargas e de passageiros.
De acordo com a Secretaria dos Portos (2018), o sistema portuário
brasileiro é composto por 37 portos públicos organizados, entre
marítimos e fluviais. 
 
Desse total, 18 são delegados, concedidos ou têm sua operação
autorizada à administração por parte dos governos estaduais e
municipais. 
 
Na esfera de competências da SEP, segundo as atribuições definidas no
art. 65 da Lei nº 12.815/2013, encontram-se outros quatro portos
fluviais delegados a estados e municípios. 
 
Existem 39 Portos Fluviais sob as competências da SEP. 
 
Portos Organizados - Brasil

Leitura
Sistema Portuário Nacional
<http://www.transportes.gov.br/sistema-portuário.html> .
http://www.transportes.gov.br/sistema-portu%C3%A1rio.html
.............................. 
 
Localização típica dos portos
Um porto geralmente estimula a economia da região em que está situado,
pois atrai empresas, incentivando a prestação de serviços associados ao
transporte marítimo e ao comércio local, atuando como gerador de empregos
e de benefícios.
A figura a seguir representa graficamente a configuração típica de um porto e
seus subsistemas principais: acesso terrestre; infraestrutura e superestrutura;
acesso marítimo na realização da interface terra-mar na carga e descarga de
mercadorias.
A escolha do local e da concepção do “arranjo” (distribuição das estruturas) de
uma obra portuária depende de diversas características básicas, típicas de
obras marítimas.
Para estabelecer um arranjo portuário eficiente, alguns fatores devem ser
considerados:
1
Abrigo
Condições seguras e adequadas de acostagem.
2
Profundidade e Acessibilidade
Compatível com as dimensões da embarcação-tipo.
3
Áreas de influência
Hinterland, vorland e umland.
4
Acessos a outros modos de transporte
Acessos terrestres (rodoviários, ferroviários, dutoviários) ou aquaviários.
.............................. 
 
Localização de um porto
Muitos portos importantes estão localizados à beira de rios, como:
Os do Norte da Europa;
Roterdã no rio Nieuwe Maas;
O porto de Santos se localiza em um estuário, e
O de Salvador na Baía de Todos os Santos.
A figura a seguir apresenta as possibilidades de localização de instalações
portuárias junto ao curso-d’água.
Estudos para a implantação dos
portos
Ventos
Causas, definições, frequência, observação e medição. Como consequência, é
necessário o estudo das ondas e das marés, pois por meio desse estudo o
poder destrutivo da natureza pode ser avaliado.
Avaliação da topografia de fundo
As batimetrias.
Condições da área de fundeio
Espera para atracação.
Canal de acesso marítimo
Bacia de evolução
Manobra de posicionamento dos navios junto aos berços dos terminais.
O local ideal para a locação de um porto é
aquele onde se encontra uma enseada abrigada,
com acesso amplo e com profundidade de água
suficiente para a aproximação das embarcações
previstas, sem obras adicionais de abrigo,
dragagens ou derrocagem.
.............................. 
 
Fatores que impactam na implantação de
portos
Grande parte da superfície terrestre é abrangida pelos oceanos, grandes
massas de água salgada que se movimentam o tempo todo. Entre os
principais movimentos dessas massas de água podemos citar: ventos, ondas,
marés e correntes marítimas.
Ventos
O vento é fruto do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das
diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas e é influenciado
por efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo. Essas diferenças de
pressão têm uma origem térmica, e estão diretamente relacionadas à
radiação solar e aos processos de aquecimento das massas de ar.
Os ventos se formam a partir de influências naturais como continentalidade,
maritimidade, latitude, altitude e amplitude térmica e, geralmente, são
classificados com base em três fatores: pressão, temperatura e velocidade da
camada de ar.
Ondas
As ondas são movimentos provocados pelos ventos, que sopram sobre a
superfície das águas oceânicas e que, quando se aproximam do litoral, se
dobram e se quebram. Seu tamanho e sua força dependem da intensidade e
da duração do vento, e da distância viajada por sobre a superfície da água.
Marés
As marés correspondem aos movimentos diários de avanço e recuo das
águas, normalmente em períodos de seis horas, provocados pelas forças
gravitacionais que o Sol e a Lua exercem sobre a Terra.
Por ocasião do avanço das águas, ocorre a maré alta ou preamar. Quando
acontece o recuo das águas, tem-se a maré baixa ou baixa-mar.

Exemplo
Clique aqui <galeria/aula1/docs/tabua_de_mares.pdf> para ver
um exemplo de Tábua de Marés.
.............................. 
 
Correntes Marítimas
http://10.8.0.71/disciplinaportal/2018.2/_Aglutinacao/estrutura_portuaria_e_transporte_maritimo_internacional__OREP01/galeria/aula1/docs/tabua_de_mares.pdf
As correntes marítimas são massas menores de água que se deslocam por
distintas direções, mantendo suas características de cor, salinidade e
temperatura.
Esses deslocamentos são provenientes da ação dos ventos e também do
movimento de rotação da Terra. Por esses fatos, as correntes marítimas
deslocam-se diferentemente conforme os hemisférios em que se encontram.
A existência de continentes e ilhas também afeta as
movimentações das correntes, influenciando na pesca, na
vida marinha e no clima.
Obras portuárias de abrigo
A função das obras de abrigo é a criação de área protegida contra as ondas de
gravidade geradas pelo vento (quebra-mares, molhes ou molhes guias-
correntes) ou correntes (espigões).
As finalidades da implantação de obras de abrigo podem ser:
Criação de uma bacia portuária – os quebra-mares (isolados da
costa) e molhes (enraizados na costa) abrigam a bacia portuária da
agitação ondulatória, enquanto os espigões são obras corta-correntes; 
 
Proteção do canal de acesso de portos situados em embocaduras
costeiras, quando se denominam de molhes guias-correntes – por
se desenvolverem a partir da costa até atingirem profundidades
compatíveis com as exigências de navegação; 
 
Manutenção dos fundos – por preservarem correntes de maré com
competência para assegurar as profundidades, garantindo mínimas
necessidades de dragagens; 
 
Estabilidade da embocadura – por interceptarem o transporte de
sedimentos litorâneo da zona de arrebentação; 
 
Defesa do litoral contra a erosão provocada pelas ondas – quebra-
mares isolados e espigões de praia. 
 
Molhes
Estruturas, usualmente constituída de blocos de pedra, construídas em
mar aberto para conter as vagas do mar, e podem dispor de berços para
atracação de navios.
Quebra-mares
Estrutura rígida de engenharia costeira que tem como finalidade principal
proteger a entrada de um porto ou costa da ação das ondas do mar.
Podem ser estruturas do tipo aderente (paredões), do tipo destacado
(construídos a certa distância da costa), ou podem ter uma das
extremidades ancorada em terra (adquirindo normalmente forma
encurvada ou em L).
Espigões
Estrutura rígida de engenharia costeira que tem como função principal a
proteção contra a erosão costeira.
Guias-correntes
Guias-correntes são construídas em barras marítimas, devem apresentar
dragagem lateral e serem levemente convergentes — mantendo
competência das correntes —, devem ter profundidade mantida até o
maior comprimento na região de arrebentação.
Obras portuárias de acostagem
1) Cais
São estruturas físicas em porto de mar, rio, lagos,
onde atracam as embarcações, para embarque e
desembarque de pessoal e carga.
2) Berço de Atracação
Área do cais onde as embarcações acostam
(atracam) com segurança (defensas e dispositivos
de amarração) para desembarque e descarga
(equipamentos de descarregamento).
3) Píer
Píer é a parte do cais que avança sobre o mar em
linha reta ou no formato de L.
4) Dársena
A Dársenacompreende a área onde são realizadas
as diversas manobras de tráfego: entrada e saída,
atracação e fundeio e onde se localizam as
boias/poitas.
5) Pontes de atracação
São pontes destinadas à atracação de embarcações.
6) Dolfins
São colunas de concreto cravadas no fundo do mar
que afloram à superfície e servem para atracar ou
para amarrar navios, dispensando o cais.
7) Boias de amarração
Caixa oca e flutuante, presa ao fundo do mar, cujo
interior geralmente é um compartimento estanque,
oferecendo ao conjunto a necessária rigidez e
garantia de flutuabilidade, destinada à amarração
de embarcações.
8) Canal de acesso
Canal que liga o alto-mar às instalações portuárias,
podendo ser natural ou artificial e dotado de
profundidade adequada, além da devida sinalização,
com o objetivo de dar acesso às embarcações ao
porto.
9) Bacia de evolução
É uma área fronteiriça às instalações de acostagem,
reservada para as evoluções necessárias às
operações de atracação e desatracação dos navios
no porto.
10) Calado do Porto
É o calado máximo que um navio pode ter para
poder atracar no porto (distância da linha d’água ao
fundo do casco). Quanto mais profundo o calado de
um porto, maior será o navio que transitará nele, o
que contribui para a redução do custo por tonelada
transportada.
11) Assoreamento
Deposição de sedimentos no fundo de rios, lagos e
mares.
12) Sinalização
Ato ou efeito de utilizar a boia ou balizas com
finalidade de assinalar ou demarcar canais, lagos,
vaus, entre outros.
13) Farol
Sinal marítimo facilmente identificável, à luz do dia,
por sua construção alta, em forma de torre, e, à
noite, pela luz de longo alcance emitida na parte
superior. O farol é de elevada importância para a
navegação, pois assinala acidentes da costa,
entrada de portos ou canais, ilhas, baixios, entre
outros.
14) Balizas
Qualquer sinal que sirva para guiar os navegantes
podendo ser luminoso ou não.
Medidas de segurança de um canal
de acesso
Principais fatores que balizam as dimensões dos canais e das bacias
portuárias
As tolerâncias para compensar as imprecisões dos processos de
conformação geométrica do leito (dragagem), e para manter um nível
adequado de segurança de navegação;
Tolerâncias de profundidade (squat, maré, calado etc.);
Tolerâncias de largura (manobrabilidade, ventos transversais,
periculosidade da carga etc.);
Tolerâncias de diâmetro (dimensão da embarcação, velocidade etc.);
Previsão da necessidade de auxílio de rebocadores para manobras.

Atenção
O diâmetro de uma bacia de evolução deve ser 1,8 vezes o
comprimento do maior navio previsto;
A largura da bacia de evolução deve permitir o tráfego nos dois
sentidos com, no mínimo, cinco bocas do navio previsto;
O calado máximo deve oferecer pelo menos 1,5 m além do calado
do navio previsto;
As instalações de acostagem devem permitir a atracação do navio
previsto.

Leitura
Manutenção e melhoria de condições de acesso aos portos (e
principais tipos de equipamentos mecânicos de dragagem)
<galeria/aula1/docs/manutancao_e_melhoria.pdf> .
Por causa da importância para o desenvolvimento do país, os portos
brasileiros vêm passando por uma completa reestruturação, visando torná-los
mais ágeis e competitivos frente ao mercado internacional, já que os custos
operacionais ainda são muito superiores aos praticados no exterior.
Na próxima aula, abordaremos a especialização dos
terminais (tipos, características e finalidades) e os
principais equipamentos utilizados nas operações dos
portos e terminais portuários.
http://10.8.0.71/disciplinaportal/2018.2/_Aglutinacao/estrutura_portuaria_e_transporte_maritimo_internacional__OREP01/galeria/aula1/docs/manutancao_e_melhoria.pdf
Atividades
1) Lugar abrigado, no litoral ou à margem de um rio, lago ou lagoa,
dotado de instalações adequadas para apoiar a navegação e realizar as
operações de carga, descarga e guarda de mercadorias, embarque e
desembarque de passageiros, constituindo um elo entre transportes
aquaviários e terrestres. Estamos falando de:
 a) Porto.
 b) Cais.
 c) Terminal.
 d) Molhe.
 e) Trapiche.
2) Estrutura, usualmente constituída de blocos de pedra, construídas em
mar aberto para conter as vagas do mar, podendo dispor de berços para
atracação de navios. Estamos falando de:
 a) Molhes.
 b) Cais.
 c) Pier.
 d) Berço.
 e) Calado.
3) Medida vertical da profundidade que cada navio está submerso na
água. Tecnicamente, é a distância da lâmina de água até a quilha do
navio.
 a) Fundeio.
 b) Derrocagem.
 c) Doca.
 d) Amplitude.
 e) Calado.
4) Processo de retirada ou destruição de pedras ou rochas submersas,
que impedem a plena navegação, readequando o canal de acesso e a
bacia de evolução do local. Estamos falando de:
 a) Dragagem.
 b) Derrocagem.
 c) Assoreamento.
 d) Sucção.
 e) Balizamento.
5) Equipamento, geralmente uma embarcação ou plataforma flutuante
equipada com mecanismos necessários para se efetuar a remoção do
solo. Estamos falando de:
 a) Quebra-Mar.
 b) Molhes.
 c) Guias Corrente.
 d) Draga.
 e) Retroescavadeira.
Referências
ALFREDINI, Paolo; ARASAKI, Emilia. Obras e gestão de portos e costas. 2.ed. São
Paulo: Edgar Blucher, 2009, (parte 3, caps 11, 12, 15, 16; parte 4, cap. 21).
BRASIL. 1993. Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993. Dispõe sobre o regime
jurídico da exploração dos portos organizados e das instituições portuárias e das
outras providências. Diário Oficial da União, DF, pp. 2351.
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL. Obras Portuárias:
2018. Disponível em: <http://www.transportes.gov.br/
<http://www.transportes.gov.br/> > Acesso em: 13 jun. 2018.
PORTO, Marcos Maia. Portos e o Desenvolvimento. São Paulo: Aduaneiras, 2007,
cap. III, p. 53-66; cap. V. 102-137.
ROBLES, Léo Tadeu. Organização e estrutura portuária. Rio de Janeiro: SESES,
2016.
SECRETARIA DOS PORTOS (SEP) Sistema Portuário Nacional: 2018. Disponível
em: <http://www.portosdobrasil.gov.br/
<http://www.portosdobrasil.gov.br/> > Acesso em 13 jun. 2018.
http://www.transportes.gov.br/
http://www.portosdobrasil.gov.br/
Próximos Passos
Terminais portuários especializados (tipos, características e finalidades);
Equipamentos portuários (tipos e características).
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Leia os textos:
Obras portuárias <http://www.transportes.gov.br/investimentos-
portu%C3%A1rios/89-portos-menu-lateral/5418-obras-portu.html?
aacute;rias> .
Programa Nacional de Dragagem (PND)
<http://www.transportes.gov.br/dragagem.html> .
http://www.transportes.gov.br/investimentos-portu%C3%A1rios/89-portos-menu-lateral/5418-obras-portu.html?aacute;rias
http://www.transportes.gov.br/dragagem.html

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