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Ficha Neuroadulto

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FICHA DE AVALIAÇÃO NEURO ADULTO
IDENTIFICAÇÃO
Dados importantes: 
sexo
idade
cor
profissão
diagnóstico fisioterapêutico ou disfuncional (seqüela)
diagnóstico clínico ou médico (doença)
APRESENTAÇÃO DO PACIENTE
Andando independente, andando com ajuda de terceiros, cadeirante, com andador, acamado, confuso, consciente, inconsciente. Se a respiração é espontânea ou artificial, se possui sondas, drenos ou alguma monitorização.
ANAMNESE
História atual e pregressa.
O que o paciente sentiu no momento, cuidados imediatos, se teve sintomas anteriormente, se foi internado, se passou por cirurgia, se permaneceu consciente. Se é etilista, tabagista, obeso, hipertenso, diabético, sedentário. Se fazia exames frequentemente, se tem mais casos na família. Se já fez fisioterapia antes, como foi a evolução...
Queixa principal: relato informal sobre a expectativa que o paciente tem com a terapia. (SIC)
MEDICAMENTOS
Se toma e quais
EXAMES COMPLEMENTARES
Se possui e o laudo
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Consciente ou inconsciente (fazer perguntas sobre local, tempo, família, datas...)
TABELA DE GLASGOW
 
FALA
Se é normal ou possui anormalidades (fonoaudiólogo)
FUNÇÕES NEUROVEGETATIVAS
FC
FR
PA
Função genito-urinária e reto-anal: se é continente ou incontinente. E a freqüência diária. Tipo de bexiga.
FUNÇÕES TRÓFICAS (inspeção)
Pele luzidia: pele brilhosa
Hiperpigmentação/hipopigmetação: sinal de inflamação ou desidratação
Ulcerações/escaras: se possui e onde
Unhas quebradiças: desidratação e diminuição do metabolismo
Equimose: infiltração de sangue na malha dos tecidos com 2 a 3 centimetros de diâmetro. Surge devido a ruptura de capilares.
Queda de pelos: desidratação e diminuição do metabolismo
Descamação: desidratação e diminuição do metabolismo
Edema: sinal de inflamação
MUSCULAR (inspeção e palpação)
ATROFIA: perda grave da massa muscular (geralmente ocorre quando a pessoa já nasce com a patologia)
HIPOTROFIA: diminuição da massa muscular/ importante descrever os locais.
HIPERTROFIA: aumento da massa muscular
RETRAÇÕES/ENCURTAMENTOS: descrever os locais
Obs: a perda de trofismo é mais rápida e local em lesões periféricas se comparadas as lesões centrais, que são mais tardias e mais generalizadas.
DEFORMIDADES/PADRÕES
Descrever os locais de deformidades e a existência de padrão neurológico.
SENSIBILIDADE (privar o paciente da visão e promover estímulos)
EXTEROCEPTIVA – superficial (TETA E TETL)
Térmica: (corpúsculo de Ruffini – calor e Corpúsculo de Krause – frio/ TETL)
Dolorosa: (terminações nervosas livres/TETL)
Tátil: tato grosseiro/protopático (Corpúsculo de Meissner e Ruffini/TETA)
PROPRIOCEPTIVA – profunda (fascículo grácil e cuneiforme)
Artroestesia/cinético postural: sensação da posição do corpo
Estereognosia: distinguir formas de objetos
Topognosia: distinguir 2 pontos distintos estimulados ao mesmo tempo
Pressão profunda: pressionar profundamente a região, fazendo comparação bilateral
DISTÚRBIOS SUBJETIVOS DA SENSIBILIDADE
Parestesia, dor, calor, queimação, hiperestesia...
****** TOPOGRAFIA LESIOANAL*******
NERVO PERIFÉRICO: danificará o dermátomo correspondente. Leva a hipo ou anestesia.
RAÍZ NERVOSA: danificará cutaneamente em faixa. Leva a anestesia ou parestesia.
POLINEUROPATIAS: comprometimento de várias raízes nervosas de forma simétrica. Leva a hipo ou anestesia.
SECÇÃO MEDULAR TOTAL: danificará abaixo do nível da lesão. Leva a anestesia.
HEMISSECÇÃO MEDULAR: danificará a sensibilidade profunda homolateral e sensibilidade térmica e dolorosa contralateral. Leva a hipo ou anestesia.
HEMITRONCO CEREBRAL: levará a uma hipoestesia alterna de hemiface homolateral e hemicorpo contralateral.
TÁLAMO: levará a uma anestesia de hemicorpo contralateral.
CÓRTEX CEREBRAL: hipoestesia ou anestesia contralateral.
CÓRTEX CEREBELAR: hipoestesia ou anestesia ipsilateral.
REFLEXOS AXIAIS DA FACE
Orbicular da pálpebra (nasopalpebral)
Teste: percussão entre os olhos
Resposta esperada: contração da pálpebras (pisca)
Sem esta resposta: lesão central ou periférica acometendo o V e VII pares de nn. cranianos.
Orbicular dos lábios
Teste: percussão nos lábios
Resposta esperada: contração discreta e lenta da boca
Sem esta resposta: lesão central ou periférica acometendo o V e VII pares de nn. cranianos.
Massetérico (mandibular)
Teste: percutir a região do mento
Resposta esperada: mover lentamente a mandíbula
Sem esta resposta: lesão central ou periférica acometendo o V pare de n. craniano.
REFLEXOS SUPERFICIAIS
Cutâneo abdominal
Teste: estímulo lateral à parede abdominal (sup, médio e inf. à cicatriz umbilical)
Resposta esperada: desvio da cicatriz umbilical para o lado estimulado
Sem esta resposta: comprometimento da área de T6-T12
Cutâneo plantar em flexão
Teste: estímulo na borda lateral do pé do calcâneo para o hálux
Resposta esperada: flexão dos artelhos
Sem esta resposta: lesão cortical acometendo a área de L5-S2/ BABINSKI
REFLEXOS PROFUNDOS
Bicipital
Teste: com o cotovelo em semi-flexão percutir o tendão do m. biceps braquial
Resposta esperada: flexão do antebraço (cotovelo)
Sem esta resposta: lesão acometendo o funcionamento do nervo musculocutâneo (C5 e C6)
Tricipital
Teste: com o cotovelo fletido percutir o tendão do m. tríceps braquial
Resposta esperada:extensão do antebraço
Sem esta resposta: lesão acometendo o funcionamento do nervo radial (C7 e C8)
Patelar
Teste: com o joelho fletido a 90 graus percutir o tendão patelar
Resposta esperada: extensão de joelho
Sem esta resposta: lesão acometendo o funcionamento do nervo femural (L2-L4)
Aquiliano
Teste: com o tornozelo em dorsiflexão percutir o tendão aquiliano
Resposta esperada: flexão plantar
Sem esta resposta: lesão acometendo o funcionamento do nervo tibial (L5-S2)
	AQUILIANO
	TIBIAL (RAMO CIÁTICO)
	L5 - S2
	PATELAR
	FEMURAL
	L2 - L4
	TRICIPITAL
	RADIAL
	C7 E C8
	BICIPITAL
	MUSCULOCUTÂNEO
	C5 E C6
ARREFLEXIA: AUSÊNCIA DOS REFLEXOS
HIPORREFLEXIA: DIMINUIÇÃO DOS REFLEXOS
HIPERREFLEXIA: AUMENTO DOS REFLEXOS
NORMORREFLEXIA: REFLEXOS NORMAIS
ALTERAÇÕES DOS REFLEXOS
LESÕES NO SNC PODEM LEVAR A ARREFLEXIA, HIPORREFLEXIA E HIPERREFLEXIA.
LESÕES NO SNP PODEM LEVAR A ARREFLEXIA OU HIPORREFLEXIA
AUTOMATISMOS MEDULARES
SINAL DE BABINSKI: sinal de lesão no TCE (sistema piramidal). Durante o reflexo cutâneo plantar em flexão ocorrerá extensão dos artelhos com possível abdução do hálux. Até 1 ano de idade é comum estar presente.
CLÔNUS: sinal de lesão no TCE. São contrações musculares parciais que ocorrem devido à hiperatividade reflexa. Desencadeados mediante estímulos bruscos e inibidos diante de alongamentos. Locais: punho, patela e tornozelo.
TRÍPLICE FLEXÃO: sinal de lesão no TCE. Paciente em decúbito dorsal com MMII em extensão realiza-se uma flexão plantar brusca, o paciente realizará tríplice flexão de MMII.
TÔNUS MUSCULAR: estado de tensão do músculo, realiza-se através de inspeção (observação do padrão), palpação, mobilização passiva lenta e rápida.
HIPOTONIA: diminuição do tônus
HIPERTONIA ELÁSTICA: aumento do tônus decorrente lesão no sistema piramidal. É comum o sinal de canivete.
HIPERTONIA PLÁSTICA: aumento do tônus decorrente lesão no sistema extrapiramidal. É comum o sinal de cano de chumbo e roda denteada.
NORMOTONIA: tônus normal
Lesões no SNC podem levar a hipotonia ou hipertonia. Lesões no SNP somente promovem hipotonia. O TCE é um tracto inibitório, enquanto o TRetículoE e o TVE são tractos excitatórios. O maior tracto do SNC é o TCE, portanto mais facilmente lesado promovendo uma queda da inibição dos neurônios ficando os músculos muito excitados.
MOTILIDADE VOLUNTÁRIA E ADM:
Descrever se a movimentação (ADM) está normal ou limitada, não é necessário goniometria.É necessário avaliar a mobilidade de todas as articulações.
FORÇA MUSCULAR
Avaliar os grupos musculares de uma forma generalizada
MANOBRAS DEFICITÁRIAS
M. BRAÇOS ESTENDIDOS: solicitar ao paciente, sentado ou deitado, que estenda os MMSS. Observar o tempo de queda.
QUEDA DE MMII EM ABDUÇÃO: paciente em decúbito dorsal, com joelhos e quadril semi-fletidos, pés juntos e joelhos separados em abdução. Observar o tempo de queda.
MINGAZZINI: paciente em decúbito dorsal, joelhos e quadril fletidos a 90 graus. Observar o tempo de queda.
BARRÉ: paciente em decúbito ventral, joelhos fletidos a 90 graus. Observar tempo de queda.
manutenção dos testes acima de 1 minutos descrevem resultados bons.
PADRÕES DE MOVIMENTOS: observar se durante os movimentos normais o paciente realiza algum movimento associado.
MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS ANORMAIS
TREMORES DE REPOUSO: ocorre quando o segmento corporal está relaxado ou fora da ação da gravidade e que desaparece com ato motor voluntário. Comum no Parkinson.
TREMORES DE AÇÃO: ocorre quando há contração voluntária dos músculos, podendo ser subdividido em: postural, cinético, de posição, de ação específica e isométrico.
MOVIMENTOS COREICOS: movimentos involuntários das articulações proximal e axial; estes movimentos são arritmicos, rápidos e de distribuição variável.
MOVIMENTOS ATETÓSICOS: são movimentos involuntários nas partes mais distais do corpo (dedos, punho, tornozelo) e estes movimentos descrevem-se como lentos, oscilantes, irregulares e arrítmicos.
MOVIMENTOS DISTÔNICOS: espasmos musculares involuntários que produzem movimentos e posturas anormais. 
ATAXIA: movimentos incoordenados e com falta de equilíbrio decorrentes de lesões cerebelares.
COORDENAÇÃO MOTORA FINA E GROSSA: (realizar com olhos abertos e fechados)
Teste índex-nariz/ índex-index/ índex-orelha
Diadococinesia de MMSS e MMII (disdiadococinesia é a alteração destes movimentos alternados)
Teste calcanhar-joelho: deslizar o calcâneo sobre a tíbia de proximal para distal.
Sinal de Romberg: com olhos fechados, o paciente deve ficar em pé com os MMII juntos.
POSTURAS NEUROEVOLUTIVAS E PASSAGENS
Descrever como paciente realiza as seguintes posturas:
Controle cervical (4º mês)
Rolamento para direita/esquerda (4º e 5º mês)
Sentar (6º mês)
Ficar de gato/engatinhar (8º mês)
Ajoelhar (10º mês)
Semi-ajoelhar (11º mês)
Ficar em pé (12º mês)
Andar (12º - 18º mês)
MARCHA
Analisar as fases da marcha:
contato inicial (choque de calcanhar)
apoio médio
balanço (impulsão)
verificar se há equilíbrio, balanceio de braços, simetria nas passadas...
ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E LAZER
Se o paciente demonstra dependência ou independência
TRANSFERÊNCIAS
Descrever se o paciente realiza as transferência de forma independente ou necessita de auxílios (terceiros ou órteses)
OBJETIVOS DE TRATAMENTO
É o que se almeja com a conduta. Ex:
> normalização de tônus muscular
> melhora de ADM
> ganho de força muscular
> melhora de equilíbrio e coordenação
> promoção de higiene brônquica e reexpansão pulmonar
> treino da marcha
> facilitação das transferências
> inibição de movimentos anormais
> correção postural
CONDUTA
São os exercícios aplicados para se alcançar os objetivos. Ex:
alongamentos (onde, número de séries e tempo)
mobilização passiva, ativa, ativo-assistida e resistida (onde, número de séries e tempo)
exercícios na bola, com halteres, theraband, bastões
técnicas específicas: RPG, Pilates, Isso-stretching, Kabat, Osteopatia, Acupuntura...
TUDO BEM DESCRITO
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