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PALESTRAS HAM

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. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palestra 1- Suporte Básico de Vida 
 
Fonte: Pediatric basic and advanced life support 2020 american heart association guidelines for cardiopulmonar 
resuscitation and emergency cardiovascular care 
(https://pediatrics.aappublications.org/content/147/Supplement_1/e2020038505D) 
Destaque das diretrizes de RCP e AVE 
PCR extra hospitalar na pediatria 
A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como 
paciente que se encontra irresponsivo, com ausência de 
pulso e gasping ou ausência de respiração. 
 Evento raro 2,28-8,04/100 mil (adulto: 20x 
mais) - alta mortalidade e sequelas neurológicas 
graves 
 PCR pediátrica 1,5-2,2% geralmente devido a 
hipóxia, em adultos as causas são 
majoritariamente cardíacas 
 Idade: 29 dias até um ano// 1 ano até 
puberdade (8 anos) 
 Sobrevida nos EUS: 8,6% na alta- 31% bom 
prognóstico neurológico 
 Asia-3,7% 
American Heart Association (AHA) 
 Primeiro estudo que mostrou que RCP salvaria 
vidas 
 Cursos em todo o mundo BLS, PALS, ACLS 
 Diretrizes de PCR a cada 5 anos 
BLS para leigos 
 Principalmente curso para pais, educadores e 
professor 
 Capacitação ao reconhecimento precoce de 
possível parada cardiorrespiratório (PCR) 
 Iniciar medidas adequadas 
 Acionar serviço de urgência 
Cadeias de sobrevivência 
 Reconhecimento e Prevenção prévia 
 Ativação de resposta de emergência 
 PCR de alta qualidade 
 Ressuscitação avançada/ Desfibrilação 
 Cuidado pós parada 
 Recuperação 
Sistematização 
Faixa etária pediátrica: 
O suporte básico de vida em pediatria (SBVP) é pautado 
na sequência CAB: compressão torácica - abertura de 
via aérea - boa respiração. 
A (retificação ou abertura de via aérea) 
B (Ventilação adequada), 
C (compressão, circulação), 
o geral, ao identificar uma criança vítima de PCR, após 
checagem da segurança do ambiente, deve ser feito 
contato com o paciente, chamando-o ao mesmo tempo 
que o toca para observar se há resposta. Se não houver 
resposta, deve-se gritar por ajuda e acionar o serviço 
médico de emergência pelo próprio celular caso esteja 
só. Somente após isso, é que deve ser feita a checagem 
de pulso e respiração. Em pacientes com pulso, porém 
com respiração alterada, o recomendado é que 
administre ventilação de resgate (1 a cada 3 a 5 
segundos), iniciando a compressão apenas em situação 
de FC 
 Até um ano- avalia o pulso braquial, devido ao 
pescoço pequeno e risco de oclusão 
 1 ano até puberdade- avaliar próximo ao osso 
púbico 
 A cada um minuto de parada perde-se 10% de 
atividade cardíaca, neuro 
Anna Clara de Sousa Marques
https://pediatrics.aappublications.org/content/147/Supplement_1/e2020038505D
 
 
 Movimentação: empurra-> tórax retorna-> 
empurra 
 Em crianças, não há uso de manobra de hiper 
extensão (inclinar cabeça para rás) para vias 
aéreas, só deixar posicionada na altura do 
ombro 
Reconhecer evento inicial- identificar a presença ou 
ausência de um trauma 
Segurança da cena- primeiro a minha segurança para 
garantir que eu possa atender/ assistir outros 
Responsividade 
 Intensidade de estímulo 
Chamar ajuda 
Iniciar a reanimação 
 Reconhecer a falta de pulso não é obrigatório, 
uma vez que atrasar a massagem cardíaca piora 
o estado. Na dúvida, iniciar reanimação. 
 5 a 10s 
 Lactente- artéria braquial 
 Adulto- artéria carótida 
 Não tentar radial, em hipotensão é o primeiro 
que some 
Avaliar respiração 
 Olhar o movimento do tórax 
 Respiração regular- posição de recuperação 
 Apneia ou engasgando- iniciar PCR 
Compressões 
 Logo abaixo da linha intermamilar/ terço 
inferior do esterno 
 “Push fast”- 100-120 compressões/ minutos 
 “Push hard”- 1/3 diâmetro Anteroposterior do 
tórax 
---4 cm lactentes 
----5cm Crianças 
-----5 cm adolescentes/adultos (máximo 6 cm) 
 Permitir retorno completo do tórax após 
compressão 
 Minimizar interrupções (10s) 
Frequência de compressões 
1- Metrônomo (aplicativos) 
---.---.---. 
2- Músicas para treinamento 
Feeling Alive (a, a, a, feeling alive) 
Baby Shark (pediatra) 
Técnicas de compressão 
 Lactente- se tiver dois socorristas comprime 
com os dois polegares 
 Se tiver um socorrista, segurar a cabeça e usar 
dois dedos 
 No terço inferior do tórax 
 Criança- uma mão 
 Adulto/Adolescente- duas mãos 
Abertura de via área 
 Se houver risco de trauma não levantar o 
maxilar ou queixo 
Ventilação 
 Hipóxia- principal causa de PCR em pediatria 
 Se possível ventilar, se não manter as 
compressões efetivas 
 Opções: boca-nariz/ boca-boca + nariz/ ou 
dispositivo de barreira (mascara) 
 Duração de um segundo 
 Necessário para elevação do tórax 
 Evitar ventilar demais 
Compressão + ventilação sincronizada 
 Um socorrista: faz trinta compressões e 2 
ventilações 
 2 socorristas – 15 compressões – 2 ventilações 
 Adolescente e adultos: 30 compressões – 2 
ventilações 
Eficiência da RCP 
Depende da 
 frequência, 
 profundidade, 
 retorno completo do tórax 
 interrupção mínima entre troca de socorristas, 
ventilações efetivas 
 e desfibrilação quando iniciar, se houver 
Até quando massagear? 
 Até retornarem os sinais de vida 
 Chegada de outro socorrista 
 Ou chegada do serviço de emergência e suporte 
avançado 
 
 
Desfibrilador externo automático (DEA) 
 Disponível em locais de aglomeração (shopping, 
clube, aeroporto, estádios) 
 Seguir as instruções do aparelho 
 Analisa o ritmo -> choque -> ausência de 
retorno-> mais cinco minutos 
 Usa em casos de Taquicardia Ventricular e 
Fibrilação ventricular 
 Função do choque: reorganizar a atividade 
elétrica para que as contrações do coração 
retornem ao normal 
 Indicará a desfibrilação em casos de ritmos 
chocáveis de PCR 
 Carga fixa 250 J atenuador reduz 50-75J 
 Pás ped: 
 
 Algoritmo de parada cardiorrespiratória 
Obstrução de via aérea por corpo estranho 
 Engasgo com corpo sólido 
 Ocorre em qualquer faixa etária 
 Avaliar se há necessidade de manobras de 
obstrução de via aérea superior 
Criança que chora ou emite sons 
 Sem obstrução parcial 
 Acalmar a criança 
 Encaminhar para avaliação em serviço 
de urgência 
Cianótica? Não emite sons 
 Obstrução completa da via aérea 
 Iniciar manobra 
 No lactente- 
 apoiar na perna, na mão ou braço e realizar 
5 tapinhas nas costas com a cabeça mais 
baixa (em direção a cabeça) 
 e 5 compressões observar se o corpo 
estranho está na cavidade oral atentar para 
nível de consciência 
Manobra de Heimlinch 
 punho fechado na região 
subfixóide, movimentos de ‘J” 
 Atentar para nível de consciência 
 Observar saída do corpo estranho 
Quando parar? 
 Caso não reaja, partir para reanimação 
 Quando desobstruir- choro ou emissão de 
sons, acalmar criança e familiares e 
encaminhar serviço de urgência para 
avaliação específica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palestra 2-Exame do sistema nervoso
 
Anamnese: 
1.-Observar faixa etária e afecções mais 
comuns: 
o Infância: infecções 
o Adulto jovem: doença desmielinizante 
o Idoso: doença vascular ou degenerativa 
 Evitar palavras técnicas 
 Registrar a sensação ou relato do sintoma 
 Confirmar ou coletar dados com parentes ou 
amigos (alteração da consciência, demência ou 
crise convulsiva) 
2.Surgimento 
o Agudo- trauma ou vascular 
o Insidioso: neoplasia 
o Após crise: esclerose múltipla 
o Em crise: epilepsia, enxaqueca 
3- Evolução e estado atual 
4- Doenças anteriores e comorbidades 
5- Antecedentes: familiares e pessoais 
6- Tratamentos e exames anteriores 
7- Nascimento e desenvolvimento psicomotor 
8- Vacinação 
9- Hábitos de vida : tabagismo ( aumenta risco de 
doenças cerebrovasculares), etilismo (deficiente 
de tiamina- encefalopatia de ) 
10- Ocupação:intoxicação exógena, LER (lesão por 
esforço repetitivo) 
Principais sinais e sintomas 
o Alteração da consciência – 
hipervigil a hipovigil 
o Cefaleia 
o Tontura/ vertigem 
o Convulsões 
o Ausência 
o Automatismo – movimentos 
involuntários 
o Amnésia – parcial, total, recente ou 
tardia 
o Transtorno do movimento – 
relacionado com a dificuldade em 
realizar movimento voluntário 
o Distúrbio da marcha 
o Distúrbio auditivo 
o Distúrbio visual 
o Paresias/parestesias (sensibilidade) 
o Paralisias (movimento) 
o Plegias (força)- hemiplegia ( só o 
lado), paraplegia (ambos os 
membros) 
o Distúrbio do sono 
o Distúrbio esfincteriano- 
incontinências 
o Distúrbio das funções superiores 
(cognição, comunicação e 
reconhecimento) 
Cefaleia 
o - Localização: crânio, face, cervical, ATM 
o Intensidade e tempo de sintomas 
o Intermitente ou continua 
o Aspecto: pontada, contínua, pulsátil, em queimação 
o Diferenciar:- 
X Vascular – pulsátil, relacionada com a art. 
temporal, relação com embolias ou trombose se for 
cérebro vascular 
 x tensional- relação osteomuscular, pode ser 
pulsátil, trajeto occipital- parietal-frontal 
 x Enxaqueca - pode acompanhado de fotofobia ou 
fonofobia, pode acompanhado de aura (sensação 
de cabeça cheia ou inchada, olhos tremendo, etc), 
unilateral e pulsátil 
o Primaria ou secundária 
 
 
o Cuidado: hipertensão intracraniana 
Tontura 
o Diferenciar tontura de vertigem 
o Sensação rotacional: vertigem – pessoa ou 
ambiente rodando. 
o Hipotensão 
o Hipoperfusão tecidual ou postural- falta de 
mecanismo rápido de controle para manter a 
pressão 
o Desequilíbrio- 
Juntamente com o estimulo visual de fechar os 
olhos : lesão no vestíbulo 
Desequilibrio continuo com olhos abertos: lesão 
no cerebelo 
o Sensação desgradável:tontura ( peso ou cheio na 
cabeça) 
o Crises de ansiedade podem seguir com tontura, 
ocorrem por fatores psicogênicos 
Movimento involuntarios 
Convulsoes: movimento muscular 
Tônico – por pressão 
Clônico- por contratura 
Tonico- clonico- crises convulsivas 
Tetania: crises tônicas 
Fasciculações 
Compromete o feixe muscular 
Breves, ritmicas e limitadas (palpebra tremendo, tecido 
perilabial tremendo – hipoglicemia, ansiedade) 
Amnesia 
Perda de memoria sem alteração de consciência 
Perda das funções superiores (telencéflao 
Temporário ou permanente 
Total ou parcial 
Muito característica : Pós traumática – geralmente é 
parcial e retoma gradativamente, por defesa 
Disturbios visuais e auditivo 
Visuais 
Amaurose: cegueira 
Ambliopia- redução da acuidade 
Hemianopsia- redução do campo visual 
 pode ser homônima ou heterônima- 
 Pode sugerir lesão retiniana 
Diplopia- visão dupla 
Auditivos 
Hipoacusia: redução da audição 
Acusia: perda total da audição 
Zumbido ou tinido: lesão neurossensorial 
Diferenciar localização: 
 Central- da cóclea pra dentro, (cornea, nervo 
auditivo e nucleos ) 
 Periferica- orelha externa, orelha média, conduto 
auditivo até o martelo, timpano, bigorna e estribo 
 Condução- irreversível 
 Neurossensorial- reversível 
 
Disturbio da marcha e sensibilidade 
 
Disbasia- desequilibrio ao andar, deve-se afastar os 
pes para aumentar a base e n cair 
Paresias e plegias- força e movimento 
Estesias: sensibilidade 
Anestesia- perda completa da sensibilidade 
Disquitesia- 
Dores radiculares: por compressão de raiz nervosa 
Cervicobraquiaias- dores cervicais com irradiação p 
braço 
Lombocitalgias- compressão do nervo ciático e 
alguns nervos pelvicos 
Nebralgias intercostais- comum no herpes zóster, 
infecção por catapora ou varicela, predileção por 
nervos sacrais, cervicais. 
 
Funções Cerebrais superiores 
Comunicação: fala, escrita e leitura 
Ex de distúrbios: gagueira, disgrafia, dislexias, 
afasia 
Gnosias (reconhecimento) 
Praxias- perda da atividade gestual 
Estado mental: comprometimento do SNC- risco de 
lesão grave com lesão rápida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palestra- Escala de Goma de Glasgow 
3 componentes: ocular (4), verbal (5) e motor (6) 
Introdução de componentes pupilar : reatividade 
pupilar 
Minimo 1 ponto, maximo 15 pontos 
Ocular 
4- Espontânea 
3-Ao estimulo verbal 
2- Ao estimulo pressão 
1- Nenhuma 
NT- Não Testado: cegos! 
Verbal 
5- Orientado 
4-Confuso 
3- Palavras soltas 
2- Emite sons 
1- Nenhuma 
NT- Não testado: mudos 
Motora 
6- Obedece a comandos 
5- Localiza estimulo 
4- Flexão normal 
3- Flexão anormal 
2- Extensão anormal 
1- Nenhuma 
NT Não testável: ausência de membros 
Pupilar 
Nenhuma -2 
Estimulo luminoso -1 
Reação bilateral 0 
 
Como avaliar? 
 Verifique se há condição para a realização de 
exames, identifica transtornos 
 Observe: movimentos espontâneos 
 Estimule 
Efeitos sonoros: ao lado do ouvido e voz alta 
Físico: pressão (leito ungueal, trapézio ou 
supraorbitário) 
 Pontue as reações e as informações 
importantes e some 
2018- Adicionou as pupilas 
2021- Trocou estimulo a dor por estimulo de pressão 
! Não chegar falando (perde a comunicação verbal 
espontâneo) 
 
 
! Não chegar mexendo- perde a identificação motora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palestra Exame neurológico: sensibilidade, sinais meníngeos e radiculares. 
 
 
Subjetiva- paciente refere, paciente sente 
Objetiva- estimulo propiciado pelo médico 
Especial: sentidos olfação, visão, gustação e audição 
Exame neurossensibilidade 
 Avalia vias aferentes que levam o estimulo 
 Seguir os dermátomos (cuidado com face, 
região pélvica e membros inferiores) 
 Ambiente confortável- temperatura e ruido 
 Manter os olhos fechados- suspender o 
estimulo visual 
 Evitar sugestão, pergunte: 
o Sente alguma coisa? O que? Onde? 
 Sempre compare com áreas homologas do 
corpo 
 Material a ser usado: 
o Algodão ou pincel macio 
o Tudo de ensaio quente e frio 
o Diapasão 128 vibrações/segundo 
 Material para estimulo de pressão: 
estesiômetro e palito de unha 
*Delimitação dos dermátomos* 
Achados do exame 
Hipoestesia ou hiperestesia- diminui ou aumenta a 
sensibilidade 
Anestesia- perca da sensibilidade 
Parestesia- formigamento ou choque, que pode ser 
confundido com dor 
Palestesia- vibratória 
Disestesia- substituição de um estímulo por outro 
Barestesia- pressão 
Batistesia- cinético postural, escolhe-se uma articulação 
e movimenta ela no sentido do eixo e para, 
perguntando para o paciente onde parou 
 
 
Esterognosia- identificar um pequeno objeto om as 
mãos sem estimulo visual, função tátil discriminativo ou 
epicrítica do lobo parietal. 
 
Bibliografia- Exame Clinico 
Semiologia médica- porto e porto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palestra: Exame neurológico: motricidade tônus e coordenação 
Sinais meníngeos e radiculares 
1. Sindrome meníngea 
 irritação das meninges e das raízes nervosas 
 infecção, inflamação ou hemorragia 
 hemorragia (súbito e inesperado) X meningite 
(rápido ou insidioso) 
 prova positiva: Kernig,, Brudzinski, Laségue, 
rigidez de nuca 
2. Hipertensão intracraniana: alerta para tríade de 
Cushing 
Radicular: estesia sensitiva e sensorial, raquialgia 
 Observar nível da raiz nervosa acometida (cervical, 
torácica ou lombar) 
Infecciosa: febre, prostação, astenia, taquicardia 
Prova de Brudzinski e rigidez de nuca 
 
 
Paciente em decúbito dorsal e membros estendidos, 
examinador põe uma das mãos no tórax e oura na 
região occipital realizando movimento de flexão cervical 
forçada a afim de avaliar a resistência ao movimento e 
flexão dos joelhos ou expressão de dor. 
Prova de Kernig 
 
 
 
Paciente em decúbito dorsal, coxa fletida em 90 graus e 
joelhos fletidos. Realiza-se o movimento de extensão da 
perna:se o paciente sentir dor e resistência ao 
movimento o resultado é positivo. 
Sinal meníngeo ou radiculopatia ciática, trajeto do 
nervo ciático 
Prova de Laségue 
 
Paciente em decúbito dorsal e membros inferiores 
estendidos, realiza-se o movimento de elevação de um 
membro de cada vez. Caso o paciente sinta dor até o 
ângulo 30 do quadril o sinal é positivo. Também é um 
sinal meníngeo ou radiculopatia ciática (trajeto do 
nervo ciático). 
Marcha: 
ato de andar individualizado e próprio que nevolve 
aspectos físicos, osteoarticulares, neurológico e 
culturais. Conforme o tipo de movimento pode-se 
suspeitar de lesões neurológicas e/ou diagnostico 
sindrômico. 
Ao avaliar a marcha, avaliamos o equilíbrio dinâmico. 
Disbasia: qualquer distúrbio da marcha uni ou bilateral 
Marcha Helicópode, ceifante ou hemiplégica 
 Membro superior com cotovelo fletido 90 graus 
e punho com leve pronação e mão fechada 
 Membro inferior ipsilateral estendido com 
espasticidade (não tem flexão de joelho) 
 Ao mover o membro inferior, o paciente 
arraste, ele tem extensão realizando um 
movimento de semicírculo 
 Geralmente ocorre nos pacientes com 
hemiplegia, exemplo AVE 
 
Marcha anserina ou de pato: 
 Paciente acentua a lordose lombar e inclina o 
tronco para direita e esquerda 
 Comum nas fraquezas musculares proximais 
(musculatura pélvica e coxa) 
 Doenças musculares 
Marcha parkinsoniana 
 Movimento em bloco, enrijecido 
 Perda dos movimentos dos braços 
 Cabeça inclinada para frente e passos curtos e 
rápidos 
 “como se fosse cair para frente” 
 Ocorre nas síndromes parkinsonianas- 
comprometimento extrapiramidal 
 Trato extrapiramidal: movimentos 
involuntários, automático (caminhar ou andar 
de bicicleta), estereotipados ou associados e 
manutenção do tônus postural 
Marcha cerebelar ou do ébrio 
 Realiza um movimento em zigue-zague 
 Incoordenação dos movimentos em lesões 
cerebelares 
Marcha tabética 
 Olhar fixo no chão 
 Elevação abrupta e explosivamente dos MMII 
 Os calcanhares tocam o solo de forma intensa 
 Ao fechar os olhos os movimentos pioram ou 
são impossíveis 
 Lesão do cradão posterior da medula- 
sensibilidade proprioceptiva 
 Tabes Dorsallis (neurosífilis), mielopatia por 
deficiência de Ac Fólico, B12, B6 ou cobre 
 
 
(cirurgia bariátrica e idosos), compressões 
medulares posteriores; 
Marcha de pequenos passos 
 Passos curtos e arrastando os pés (semelhante 
a patinar) 
 Pode ocorrer freezing 
 Lesão pseudobulbar, doenças extrapiramidais 
Marcha vestibular ou em estrela 
 Apresenta lateropulsão ao caminhar (tendência 
a lateralização) 
 Manobra de caminhar para frente e para tras 
(movimento de estrela) 
 Piora com os olhos fechados 
 Sindromes labirínticas 
Marcha Escarvante 
 Paralisia do movimento de flexão dorsal do pé 
 Encosta primeiro a ponta do pé para evitar 
elevar muito o MMII 
 Passo de ganso (soldados prussianos, exercito 
alemão) 
 Lesão periférica do N fibular/ radiculopatia 
catica (pé caído) 
 Marcha em tesoura ou espástica: 
 ▸ Membros inferiores rígidos e semifletidos; 
 ▸ Os membros inferiores se arrastam e cruzam 
um na frente do outro; 
 Formas espásticas da paralisia cerebral. 
Marcha claudicante: 
 ► Ao caminhar paciente "manca" em um dos 
lados; 
 ► Compressão do canal medular lombar; 
 ► Insuficiência arterial periférica ou lesão 
locomotor; 
Marcha do idoso: 
 Amplitude de movimento curta do membros 
inferiores; 
 Redução de movimentos dos membros 
superiores; 
 ► Alterações no equilíbrio, coordenação, 
sensibilidade, força muscular 
 Aumento no risco de queda (cuidar obstáculos). 
Exame neurológico: Equilíbrio estático 
 ▸ Equilíbrio estático: manobras com paciente 
parado; 
 ▸ Uso de posições sensibilizadoras: 
alinhamento próximo a linha média; 
 Avalia: vias de propriocepção, vestibular 
(labirinto) e cerebelar; 
 Cuidar com hemiplegias, paralisas ou paresias; 
Após avaliação da marcha realiza-se a prova de 
Romberg; 
 Paciente em pé, com os pés juntos e olhando 
para frente; 
 Permanece alguns segundo e pede-se que feche 
os olhos; 
► Prova de Romberg negativa: 
▸ Sem alterações no equilíbrio ou ligeiras oscilações de 
correção da posição 
► Prova de Romberg positiva 
 Desequilíbrio e forte tendência a queda 
 Desequilíbrio para qualquer lado e logo após 
fechar os olhos: vais de sensibilidade 
proprioceptiva 
 Desequilíbrio sempre para o mesmo lado e após 
trascrever pequeno período de latência: lesão 
vestibular 
Prova de Romberg: 
▸ Sensibilização: um pé na frente do outro ou elevação 
dos membros superiores (ombro 90 graus) estendidos; 
► Tabes Dorsales, Labirintopatias, lesão do N. 
vestibular ou polineuropatia 
periférica; 
► Lesões cerebelares: alterações de equilíbrio e 
incoordenção motora alteração quando fecha os olhos 
(prova de Romberg negativa) 
Avaliação da motricidade: voluntária, involuntária e 
reflexa 
► Sistema piramidal: responsável pelo movimento 
voluntário e atua sobre os demais (inibição, moderação 
e controle); 
► Neurônios motores centrais ou superiores (áreas 
motoras de Broadmann até medula: trato 
corticoespinhal); 
 
 
▸ Neurônios motores periféricos ou inferiores (colunas 
ventrais da medula até o 
órgão periférico); 
► Motricidade voluntária: espontânea e força muscular 
▸ Paciente geralemente sentado ou deitado 
▸ Observar limitações musculares e/ou articulares e 
cicatrizes 
Solicitar movimentos articulares dos membros: 
► Abrir e fechar as mãos; 
►Fletir e estender o cotovelos; 
► Abduzir e aduzir ombros; 
▸ Fletir e estender quadril, joelhos e pés 
► Cuidado com movimentos incoordenados; 
Avaliar amplitude e velocidade do movimento; 
► Realizar movimento repetitivo de unir os dedos (ex: 
polegar e indicador) 
Avaliar a velocidade (piramidal) e a amplitude 
(extrapiramidal) 
Avaliação de força 
▸ Solicitar os mesmos movimentos com resistência do 
examinador em oposição; 
▸ Anotar local e graduação da força: 
100% ou G5: força normal; 
▸ 75% ou G4: mov. completo contra gravidade e 
resistência aplicada; 
► 50% ou G3: mov. contra gravidade; 
► 25% ou G2: mov. completo sem a força da gravidade 
(importante: posição); 
10% ou G1: discreta contração muscular; 
► 0% ou G1: nenhum movimento ou contração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palestra: Exame neurológico- reflexos 
Reflexo- resposta do organismo a um estimulo de 
qualquer natureza, podendo ser motora ou secretora. 
A resposta motora divide-se em superficial ou 
profundo. 
(arco reflexo) 
Reflexos superficiais ou externo receptivos 
1. Cutâneo-plantar 
Paciente em decúbito dorsal, com mmi estendidos. 
Estimula-se a região plantar do pé com estilete rombo: 
percorre a borda lateral posteroanterior realizando um 
semicírculo próximo aos dedos. 
Normal: flexão dos dedos 
Anormal: abolição, lesão do arco reflexo ou sinal de 
babinski (extensão do hálux)- lesão piramidal ou 
corticoespinhal 
2. Abdominal 
Paciente em decúbito dorsal e completo relaxamento 
abdominal. Estimula a parede abdominal no sentido 
medial em 3 níveis: superior, médio e inferior, 
Resposta: contração do musculo abdominal ipsilateral 
Interrupção do arco reflexo/lesão do trato piramidal 
 
 
Cuidado: obesidade, idoso e multípara- tende a ser 
diminuído ou ausente 
Reflexos profundo, musculares ou miotáticos 
1.Reflexos proprioceptivos: 
 Fásico ou clônico 
 Tônico ou postural – tônus muscular, postura e 
equilíbrio 
 Percussão: martelo de percussão o tendão do 
musculo examinado 
 MMSS: T. flexor dos dedos, pronador, 
supinador, biciptal e triciptal 
 MMII: aquileu e patelar 
Sempre comparar com reflexo contralateral 
 
Classificação: 
Arreflexia ou reflexo abolido :0 
Hiporreflexia ou reflexo diminuído:- 
Normorreflexia ou reflexo normal: + 
Reflexo vivo: ++ 
Hiperreflexia ou reflexo exaltado:+++ 
Causas: 
 Hiporreflexia: interrupção do arco reflexo, 
síndrome piramidal (inicial) 
 Hiperreflexia: síndrome piramidal (AVE, 
neoplasia, trauma, doença desmielinizante) 
 
 
Exames neurológicos: pares cranianos 
12 pares com origem no tronco encefálico, exceto os 
dois primeiro que são do córtex e o ramo externo do XI 
que liga-se na medula 
1 olfatório 
2 óptico 
3 oculomotor 
4 troclear 
5 trigêmeo 
6 abducente 
7 faciais 
8 vestibulococlear 
9 glossofaríngeo 
10 vago 
11 acessório 
 
 
12 hipoglosso 
 
Nervo Olfatório (I) 
 Comum traumas anteroposteriores que 
acometem essas vias. 
 Relaciona-se diretamente no centro 
olfatório 
 O teste feito é com o uso de substancia com 
odores conhecidos: café, perfume, canela, 
cravo, álcool. Colocado junto às narinas, 
enquanto a outra é ocluída 
 Paciente sentado e de olhos fechados, 
pede-se para que o paciente identifique 
odores. 
 Afastar situações que reduzem o olfato 
como rinite, resfriado, corpo estranho 
 Anosmia- perda total de cheiro 
 Hiposmia- redução do olfato 
 Alucinações olfativas- sente um cheiro 
quando não há cheiro nenhum 
 Parosmia- substitui e confunde os cheiros 
 Lesão do bulbo olfatório ou centro corticais 
no hipocampo, epilepsia uncinada 
Nervo óptico (II) 
Responsável pela captação da imagem pelos cones e 
bastonetes na retina até o centro visual no lobo 
occipital 
 Nervo, quiasma, trato óptico, corpo 
geniculado lateral e radiações ópticas : cada 
porção define uma cor ou um formato 
relacionado a visão 
Exame clinico: 
Acuidade visual: simples ou detalhada (escala de 
Snellen) 
 Um olho de cada vez 
 Ambliopia : redução 
 Amaurose: abolição pode ser bi ou 
unilateral 
 
 
Campo visual: campimetria 
 Fixa o olhar do paciente e movimenta um 
objeto (10cm de distância) até perder o 
contato visual (horizontal e vertical) 
 Um olho de cada vez 
 Anopsia: perda do campo visual 
 hemianopsia heterônima (dois campos 
laterais ou mediais), homônima (dois 
campos do mesmo lado), quadrantanopsia ( 
¼ do campo visual perdido) 
 Tipo de lesão importa 
 
Fundoscopia: Oftalmoscópio 
 Correlação com o SNC e vascular (acesso a 
micro vasculatura e SN) 
 Atrofia ou edema de pupila (n. óptico)- HIC 
 Alterações das arteríolas por HAS ou 
diabete 
Reflexo fotomotor direto ou consensual 
 Avalia óptico e oculomotor ao mesmo 
tempo 
 
 
 Estímulo a ser encontrado: contração da 
pupila. 
 Direto: realiza o estimulo no olho e há a 
contração da pupila desse mesmo olho 
 Consesual: realiza o estímulo e há a 
contração no olho contralateral. 
Nervo oculomotor, troclear e abducente (III, Iv 
e VI) 
1. Movimento ocular extrínseco 
 Oculomotor: reto medial, reto 
superior, reto inferior, e obliquo 
inferior 
 Troclear: obliquo superior 
 Abducente: reto lateral 
2. Movimentação ocular intrínseca 
 Pupila: reflexo fotomotor 
 Fibras aferentes: nervo óptico 
 Fibras eferentes: nervo oculomotor 
3. Musculatura elevadora da pálpebra 
 Nervo oculomotor 
 
Exame: 
Paciente sentado com a cabeça fixa. Examina-se um 
olho de cada vez e depois os dois olhos. Solicita-se que 
acompanhe o objeto ou o dedo do examinador: 
horizontal e vertical. Ambos os olhos – fazer a 
convergência ocular. Proteger um olho ao realizar o 
reflexo fotomotor com uma lanterna (aproximar pela 
lateral) 
 
Estrabismo: predomínio da musculatura em oposição. 
Horizontal: convergente ou divergente 
Vertical: interior ou superior 
Paralisia de um dos movimentos 
Pupila: 
 isocoria: estado normal das duas 
pupilas 
 anisocoria: pupilas com tamanhos 
desiguais 
 Fotorreagente- reagem a exposição 
a luz, com midiriase ou miose 
 ou fixa 
 
 
Nervo trigêmeo (V) 
Nervo misto; motor e sensitivo 
Raiz motora- inerva músculos da mastigação (masseter, 
temporal e pterígoideo) 
Sensitiva: oftálmico, maxilar, mandicular (metade 
anterior da cabeça) e avalia sensibilidade corneana 
Exame: 
 Solicitar que realize uma mordida, abertura 
da boca e movimentação de lateralização 
mandibular. 
 Testar sensibilidade de cada ramo 
comparando contralateral com pincel, 
algodão, etc. 
 Mecha de algodão com leve contato da 
córnea (reflexo corneopalpebral). 
 
 
 
 Geralmente relaciona-se a lesões por 
herpes-zóster, traumatismo ou neoplasia 
 Dor: neuralgia do trigêmeo essencial ou 
idiopática x Secundaria (possui lesão 
motora) 
Nervo Facial (VII) 
 Dois ramos motores: temporofacial ou 
cervicofacial (musculatura mimica facial) 
 Avaliar dois segmentos: superior e inferior 
(lesão central e periférica) 
 Sup: enrugar a testa, franzir supercílios, 
fechas pálpebras 
 Inf: mostrar os dentes, abrir ou encher a 
boca, assobiar, contrair o platisma 
Paralisia facial ou prosoplegia, quando: 
 Bilateral denomina-se diplegia facial 
 Unilateral: lagoftalmia, ausência do ato de 
piscar, lacrimejamento e desvio da boca para o 
lado normal, Dificuldade para realizar os 
movimentos acima 
 80% tem caráter benigno, edema por infecção 
vral 
Diferenciar paralisia central da periférica 
 
Central: lesão da via piramidal, corticonuclear ou feixe 
geniculado. 
A paralisia é somente do seguimento inferior da face e 
contralateral 
Associada a AVE e neoplasia do SNC 
Periferica: lesão do nervo facial 
Paralisia de toda hemiface homolateral 
Nervo intermediário: trajeto junto ao nervo facial e ele 
é responsável pela degustação nos 2/3 anteriores da 
língua 
Nervo Vestibulococlear VIII 
Nervo Coclear- audição 
Nervo Vestibular- equilíbrio 
Unem-se e formam o vestibulococlear. 
 
Exame: 
1. Raiz coclear: 
 Avalia a audição 
 Sintomas deficitários: hipoacusia e acusia 
 Sintomas de estimulação: hiperacusia, zumbido 
ou alucinações (ouvir sons que não existem) 
Avaliação de perda auditiva por condução X 
neurossensorial 
 Diminuição gradativa da voz 
 Voz cochicada 
 Atrito suave das polpas digitais próximo a 
orelha 
 Teste de Weber: 
 vibra o diapasão batendo as duas hastes, com 
ele vibrando coloca-se o diapasão no crânio. Ao 
vibrar o crânio, espera-se que o cérebro 
interpreta o som. 
 
 
Alterado: quando lateraliza em um lado por 
distúrbio de condução ou contralateraliza em 
caso de neurossensorial. 
 
 Teste de Rinne 
 Coloca-se o cabo do diapasão na mastoide e 
permanece até o paciente referir ausência de 
som. Logo após coloca-se próxima ao pavilhão 
auditivo. 
Positivo: ouve o som ósseo e o aéreo depois. 
Negativo: ouve o som ósseo e não o aéreo 
(condução),ouve o aéreo e não ouve o ósseo 
(neurossensorial) ou não ouve nenhum dos 
dois. 
 Por Condução: Lesão nos ossículos, orelha 
média, externa e pavilhão auditivo 
 Causa Neurossensorial: Lesão na cóclea, nervo e 
região central. Geralmente irreversível. 
2. Raiz vestibular 
 Avaliar o equilíbrio 
 Encontra-se sintomas de estados 
vertiginosos (tontura, vertigem ou 
cabeça ruim), náuseas, vômitos e 
desequilíbrios. 
Avaliação 
 Nistagmo 
o Movimentos oculares ritmados 
o Dois componentes: rápido e 
lento 
o Horizontal, vertical, rotatório e 
lento 
 Desvio lateral durante a marcha 
o Solicita-se que caminhe 
normalmente depois com um 
pé na frente do outro/ com 
olhos abertos e fechados 
 Desvio postural 
 Estímulo do labirinto com agua fria e 
agua quente instilada no CAE e cadeira 
giratória (estímulos provocados) 
o Desvio do olhar para o lado do 
estímulo (protocolo morte 
encefálica) 
 Sinal de Romberg 
 Paciente em pé, com os pés juntos e 
olhando para frente. 
 Permanecem alguns segundos e pede-
se que feche os olhos 
 Positiva: desequilíbrio e forte tendência 
a queda, desequilíbrio para qualquer 
lado e logo após fechar os olhos: vias de 
sensibilidade proprioceptiva; 
desequilíbrio sempre para o mesmo 
lado e após transcrever pequeno 
período de latência- lesão vestibular. 
 Negativa:sem alterações no equilíbrio 
ou ligeiras oscilações 
 Sensibilizações: um pé na frente do 
outro ou elevação dos membros 
superiores (ombros 90º) estendidos 
 Tabes Dorsales, Labirintopatias, lesão 
do n. vestibular ou polineuropatia 
periférica. 
 Lesões cerebelares: alterações de 
equilíbrio e incoordenação motora com 
olhos abertos e fechados. 
 
 Provas calórica e rotatória 
Relação VII e VIII pares cranianos (com o facial) 
Paralisia facial com hiperacusia ou estados vertiginosos. 
A inflamação de uma certa área pode afetar os dois 
nervos. 
Nervo Glossofaríngeo IX e Nervo Vago X 
Estreita relação de origem, trajeto e inserção. 
 
 
Glossofaríngeo (ramo sensitivo): paladar do terço 
posterior da língua e controle da pressão arterial, 
frequência cardíaca e respiratória. 
Glossofaríngeo (ramo motor): salivação e deglutição 
Vago: 
Vago SNAP: disfonia caso atinja a musculatura do 
aparelho fonador 
Lesões de disfagis, disgeusia, rouquidão e paralisia do 
palato mole 
 
Lesões do IX e X pares 
 Anamnese 
 Disfagia 
 Disgeusia 
 Rouquidão 
 Regurgitação de líquidos pelo nariz 
 Dor intensa (fossa amigdaliana) 
Exame físico: 
Sinal da cortina :Desvio da úvula ou veu palatino para o 
lado normal ao pedir para o paciente falar A ou E 
 
Desvio da parede posterior da faringe para o lado 
normal (sinal da cortina) ao estímulo 
Abolição do reflexo velopalatino (realizar estimulo de 
cada lado) 
Disgeusia ao estímulo amargo pingado no terço 
posterior da língua 
Disfonia isolada: lesão apensa do ramo laríngeo 
Nervo Acessório XI 
 Nervo motor 
 Interesse clinico: ramo externo- origem 
medular cervical 
 Inerva: musculo esternocleidomastoideo e 
porção superior do trapézio 
 Exame físico: realizar contraresistencia e 
comparar os dois lados 
 Atrofia do musculo comprometido 
 Deficiência na elevação dos ombros 
 Deficiência na rotação da cabeça para o lado 
oposto do musculo 
 
1- Pedir para empurrar a mão com a mandíbula 
2- Levantar os ombros 
Nervo hipglosso XII 
NErva a musculatura da língua 
Exame físico 
Lesões unilaterais: atrofia e fasciculações do lado 
comprometido discreta disartria nas consoantes 
linguais, desvio da ponta da língua para o lado da lesão 
ao ser exteriorizada 
Lesões bilaterias: atrofia, fasciculações e paralisisa, 
dissartria importante e dificuldade para engolir e 
mastigar 
-Colocar a língua para fora e movimentar de um lado 
para o outro 
-colocar a mão na bochecha e pedir que o paciente 
empurre a bochecha com a língua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palestra- Sistema Endócrino 
 Manifestações do sistema endócrino afetam o 
organismo como um todo 
 Sinais e sintomas em vários sistemas 
 O foco é a glândula que produz determinado 
hormônio substancia exógena, mas a 
sintomatologia ocorre em outro sistema 
Anamnese 
1. Hipotálamo-hipófise 
 Alterações no crescimento e 
desenvolvimento 
 Alterações de apetite e peso 
2. Tireoide 
 Hipo e Hipertireoidismo 
3. Paratireoide 
 Hipopara e Hiperparatireóide 
4. Suprarrenais 
 Glicocorticoide, mineralocorticoides, 
esteroides sexuais, catecolaminas 
5. Gonadas 
 Alterações testiculares e ovarianas 
6. Metabolismo geral 
 Diabete 
 Hipovitaminoses 
 
Eixo hipotálamo-hipófise 
Alterações no crescimento 
 Nanismo 
 Baixa estatura 
 Gigantismo 
 Acromegalia 
Observar curva de crescimento Peso X idade e Peso x 
altura 
 Congênito ou adquirido? 
 Avaliar posição da curva e a velocidade 
do crescimento 
 Crescimento depende da idade e do 
sexo: 0-6m, 6m-12m, 1-2ª, 2-5ª, 5ª –
puberdade 
 Avaliar cardiopatia, desnutrição, 
doença óssea, pneumopatias, 
verminoses e hipovitaminoses 
Síndromes de hipossecreção hipofisária 
 Hipopituotarismo: baixa estatura 
percentil 3, partos traumáticos, defeito 
da linha media, micropenis, 
hipoglicemia, icterícia neonatal, 
 
 
cirurgias locais, TCE- trauma 
craniocefálico, irradiação 
 Hipocortismo central ou secundário: 
fadiga, perda ponderal, sonolência, 
fraqueza muscular, hipoglicemia, 
fraqueza muscular 
 Difere do primário por ser mais brando 
(hipófise não estimula a glândula) 
 Hipotireoidismo secundário: 
crescimento reduzido, astenia, 
sonolência, bradicardia, intolerância ao 
frio, anemia . 
 Mais brando que o primário- tireoide 
pouco funcionante. Há retardo no 
crescimento e no intelecto. 
 Hipogonadismo secundário- retardo na 
puberal, depois: amenorreia, perda da 
libido, osteoporose, no homem: 
ginecomastia, hipotrofia testicular, 
astenia 
 Deficiência de GH- baixa estatura e 
retardo no crescimento. Adulto: perda 
de massa muscular, aumento no tecido 
adiposo visceral. 
 Na criança não há comprometimento 
intelectual 
Sindrome de hipersecreção hipofisária 
 Sindrome de Cushing: hipercotisolismo 
crônico 
 Hipertireoidismo: bócio difuso por 
hiper estímulo da glândula 
 Excesso de gonadotrofinas: puberdade 
precoce. 
M: velocidade do crescimento e telarca 
(diferenciar de lipomastia) 
H: aumento testicular (orquiômetro) 
 Excesso de GH: gigantismo (quadro 
anterior ao fechamento das epífises) 
Acromegalia- quando adulto 
 Hiperprolactinemia: glaactorreia, 
hipoginadismo, amenorreia secundária 
ou primária. Causada por tumor 
específico das células produtoras de 
prolactina 
Estágios de Tanner 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orquiômetro 
 
Curva de crescimento 
 
 
 
Mulheres após a menarca reduzem o crescimento 
 
Homens sofrem o “estirão” após a puberdade 
 
Tireóide 
 
 Fácil localização: linha média da 
traqueia abaixo da musculatura 
 Atrás dela existem as paratireoide, 
impossíveis de palpar. Visível somente 
em exames específicos. 
Hiperfunção da Tireóide 
 Hipersensibilidade ao calor 
 Sudorese 
 Perda de peso – aumento do apetite 
 Taquicardia – arritimia 
 Diarreia- aumento da motilidade 
intestinal. 
 Exoftalmia- proptose oculal 
 
 Irritabilidade 
 Bócio 
 
 
 
Hipofunção da tireóide 
 Cansaço 
 Sonolência 
 Diminuição do metabolismo 
 Lentidão 
 Intolerância ao frio 
 Aumento de peso 
 Xerose- pele mais seca 
 Mixedema 
Exame físico da tireoide 
Inspeção; aumento difuso ou lobo, irregularidade 
1. Inspeção geral 
 Observa comportamento e postura do 
paciente 
 Busca sinais de hiperfunção ou 
hipofunção 
 Tremores de extremidade: testar ele 
colocando uma folha de papel sobre o 
dorso da mão quando os braços estão 
estendidos 
 Observar manifestações oculares e 
alterações na pele, observando forma, 
volume, mobilidade e a deglutição. 
Palpação: aumento difuso, nódulo único ou múltiplos. 
2. Palpação geral 
 Palpação anterior: com as polpas digitais 
dos polegares. Lateraliza-se a glândula que 
está abaixo da cartilagem cricóidea e palpa 
com o outro dedão. 
 Mobilização: pede o paciente para deglutir 
para testar a mobilidade e a amplitude 
 - avaliar tamanho e formato da glândula 
 - presença de nódulos 
 - bócio com consistência amolecida 
 - temperatura e outros sinais fisiológicos 
 -definir se o aumento é localizado ou difuso 
 
Dica: palpar e solicitar o paciente para deglutir – 
elevação da glândula 
 Pode ser palpado posteriormente ou 
anteriormente. 
 As polpas digitais auxiliam na palpação 
 Pode lateralizar a glândula, se necessário. 
 
3. Ausculta 
Auscultar com o auxílio do estetoscópio 
Deverá ser realizada em todos os pacientes com 
tireotoxicose, pois o aumento do fluxo 
sanguíneo poderá determinar a ocorrência de 
sopros sobre a glândula, algumas vezes 
acompanhados de frêmito. 
 Paciente respira e prende a respiração, 
ausculta-se o primeiro lobo e pede-se para que 
volte a respirar, em seguida o paciente prende 
novamente e ausculta-se o segundo lobo. 
Sequência de realização no OSCE 
1. Apresentação 
2.Higienização das mãos 
3. Inspeção 
4. Palpação 
 
 
5. Ausculta 
6. Finaliza consulta 
7. Despedida 
 
 
 
 
 
 
Paratireoides 
 
 
Não são palpáveis pois sua localização é mais posterior. 
Localiza-se atrás da tireoide e é produtora do 
paratormônio que age no metabolismo do cálcio e da 
vitamina D. 
Hipoparatireoidismo 
 Hipoparatireoidismo -> 
Hipocalcemia: alteração do metabolismo do 
cálcio. Pode ser leve (parestesias, ansiedade, 
irritabilidade) ou graves ( convulsões e 
alterações cardíacas) 
 Hiperparatireodiismo: 
- primário (nefrolitíase e osteíte- liberação de 
cálcio no osso e sequestro de cálcio no rim) 
- secundário IRC (hiperfosfatemia e 
hipocalcemia com aumento de PTH). 
Sinais importantes 
 
Sinais de Trosseau- 
 infla o manguito acima de 20mmhg da pressão 
arterial sistólica por três minutos. Presença de 
flexão do punho, extensão das artérias 
interfalageanas e adução do polegar. 
Sinal de Chovastek 
 Contração da musculatura da face e do lábio 
superior a percussão do nervo facial diante do 
pavilhão auditivo ( 10% das pessoas podem ter 
esse sinal e não apresentarem hipocalcemia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palestra- Sistema Urogenital 
Rins não são palpáveis, mas irritações e inflamações na 
cápsula de Gibson e é possível percurtir para confirmar 
sua presença. 
 Palpáveis em magros e indivíduos idosos 
devido ao tônus muscular e a elasticidade 
Inspeção Renal 
 Grau de hidratação, se edemas, 
observação das mucosas, avaliação da 
massa muscular 
Ausculta da Artéria Renal 
Região mesogástrica e as laterais correspondentes com 
o auxílio de um estetoscópio. 
 
 
 
 
 
Percurssão renal 
Sinal de Giordano 
Realiza-se a punho percurssão: com punho cerrado 
deve-se exercer pressão moderada sob o ângulo costo 
condral lateral. 
 
Palpação renal 
Método de Devoto 
 
 
 
 Paciente em decúbito dorsal 
 Localiza-se debaixo do rebordo costal 
 Com a mão abaixo da região costal e a outra 
mão espalmada no rebordo costal 
 A mão abaixo anterioriza o abdomem 
 A mão contralateral palpa profundamente o 
fígado e o rim só será palpado em casos de 
patologia 
Método de Israel 
 
 Paciente em decúbito lateral com as pernas 
fletidas 
 Uma mão anterioriza e a contralateral palpam 
 Procura-se sentir e pinçar o pólo inferior do rim 
 
 
Palpação da bexiga 
 Realizada com as mãos espalmadas 
 Na região hipogástrica 
 Avaliar a existência de bexigoma ou massas

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