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. Palestra 1- Suporte Básico de Vida Fonte: Pediatric basic and advanced life support 2020 american heart association guidelines for cardiopulmonar resuscitation and emergency cardiovascular care (https://pediatrics.aappublications.org/content/147/Supplement_1/e2020038505D) Destaque das diretrizes de RCP e AVE PCR extra hospitalar na pediatria A parada cardiorrespiratória (PCR) é definida como paciente que se encontra irresponsivo, com ausência de pulso e gasping ou ausência de respiração. Evento raro 2,28-8,04/100 mil (adulto: 20x mais) - alta mortalidade e sequelas neurológicas graves PCR pediátrica 1,5-2,2% geralmente devido a hipóxia, em adultos as causas são majoritariamente cardíacas Idade: 29 dias até um ano// 1 ano até puberdade (8 anos) Sobrevida nos EUS: 8,6% na alta- 31% bom prognóstico neurológico Asia-3,7% American Heart Association (AHA) Primeiro estudo que mostrou que RCP salvaria vidas Cursos em todo o mundo BLS, PALS, ACLS Diretrizes de PCR a cada 5 anos BLS para leigos Principalmente curso para pais, educadores e professor Capacitação ao reconhecimento precoce de possível parada cardiorrespiratório (PCR) Iniciar medidas adequadas Acionar serviço de urgência Cadeias de sobrevivência Reconhecimento e Prevenção prévia Ativação de resposta de emergência PCR de alta qualidade Ressuscitação avançada/ Desfibrilação Cuidado pós parada Recuperação Sistematização Faixa etária pediátrica: O suporte básico de vida em pediatria (SBVP) é pautado na sequência CAB: compressão torácica - abertura de via aérea - boa respiração. A (retificação ou abertura de via aérea) B (Ventilação adequada), C (compressão, circulação), o geral, ao identificar uma criança vítima de PCR, após checagem da segurança do ambiente, deve ser feito contato com o paciente, chamando-o ao mesmo tempo que o toca para observar se há resposta. Se não houver resposta, deve-se gritar por ajuda e acionar o serviço médico de emergência pelo próprio celular caso esteja só. Somente após isso, é que deve ser feita a checagem de pulso e respiração. Em pacientes com pulso, porém com respiração alterada, o recomendado é que administre ventilação de resgate (1 a cada 3 a 5 segundos), iniciando a compressão apenas em situação de FC Até um ano- avalia o pulso braquial, devido ao pescoço pequeno e risco de oclusão 1 ano até puberdade- avaliar próximo ao osso púbico A cada um minuto de parada perde-se 10% de atividade cardíaca, neuro Anna Clara de Sousa Marques https://pediatrics.aappublications.org/content/147/Supplement_1/e2020038505D Movimentação: empurra-> tórax retorna-> empurra Em crianças, não há uso de manobra de hiper extensão (inclinar cabeça para rás) para vias aéreas, só deixar posicionada na altura do ombro Reconhecer evento inicial- identificar a presença ou ausência de um trauma Segurança da cena- primeiro a minha segurança para garantir que eu possa atender/ assistir outros Responsividade Intensidade de estímulo Chamar ajuda Iniciar a reanimação Reconhecer a falta de pulso não é obrigatório, uma vez que atrasar a massagem cardíaca piora o estado. Na dúvida, iniciar reanimação. 5 a 10s Lactente- artéria braquial Adulto- artéria carótida Não tentar radial, em hipotensão é o primeiro que some Avaliar respiração Olhar o movimento do tórax Respiração regular- posição de recuperação Apneia ou engasgando- iniciar PCR Compressões Logo abaixo da linha intermamilar/ terço inferior do esterno “Push fast”- 100-120 compressões/ minutos “Push hard”- 1/3 diâmetro Anteroposterior do tórax ---4 cm lactentes ----5cm Crianças -----5 cm adolescentes/adultos (máximo 6 cm) Permitir retorno completo do tórax após compressão Minimizar interrupções (10s) Frequência de compressões 1- Metrônomo (aplicativos) ---.---.---. 2- Músicas para treinamento Feeling Alive (a, a, a, feeling alive) Baby Shark (pediatra) Técnicas de compressão Lactente- se tiver dois socorristas comprime com os dois polegares Se tiver um socorrista, segurar a cabeça e usar dois dedos No terço inferior do tórax Criança- uma mão Adulto/Adolescente- duas mãos Abertura de via área Se houver risco de trauma não levantar o maxilar ou queixo Ventilação Hipóxia- principal causa de PCR em pediatria Se possível ventilar, se não manter as compressões efetivas Opções: boca-nariz/ boca-boca + nariz/ ou dispositivo de barreira (mascara) Duração de um segundo Necessário para elevação do tórax Evitar ventilar demais Compressão + ventilação sincronizada Um socorrista: faz trinta compressões e 2 ventilações 2 socorristas – 15 compressões – 2 ventilações Adolescente e adultos: 30 compressões – 2 ventilações Eficiência da RCP Depende da frequência, profundidade, retorno completo do tórax interrupção mínima entre troca de socorristas, ventilações efetivas e desfibrilação quando iniciar, se houver Até quando massagear? Até retornarem os sinais de vida Chegada de outro socorrista Ou chegada do serviço de emergência e suporte avançado Desfibrilador externo automático (DEA) Disponível em locais de aglomeração (shopping, clube, aeroporto, estádios) Seguir as instruções do aparelho Analisa o ritmo -> choque -> ausência de retorno-> mais cinco minutos Usa em casos de Taquicardia Ventricular e Fibrilação ventricular Função do choque: reorganizar a atividade elétrica para que as contrações do coração retornem ao normal Indicará a desfibrilação em casos de ritmos chocáveis de PCR Carga fixa 250 J atenuador reduz 50-75J Pás ped: Algoritmo de parada cardiorrespiratória Obstrução de via aérea por corpo estranho Engasgo com corpo sólido Ocorre em qualquer faixa etária Avaliar se há necessidade de manobras de obstrução de via aérea superior Criança que chora ou emite sons Sem obstrução parcial Acalmar a criança Encaminhar para avaliação em serviço de urgência Cianótica? Não emite sons Obstrução completa da via aérea Iniciar manobra No lactente- apoiar na perna, na mão ou braço e realizar 5 tapinhas nas costas com a cabeça mais baixa (em direção a cabeça) e 5 compressões observar se o corpo estranho está na cavidade oral atentar para nível de consciência Manobra de Heimlinch punho fechado na região subfixóide, movimentos de ‘J” Atentar para nível de consciência Observar saída do corpo estranho Quando parar? Caso não reaja, partir para reanimação Quando desobstruir- choro ou emissão de sons, acalmar criança e familiares e encaminhar serviço de urgência para avaliação específica. Palestra 2-Exame do sistema nervoso Anamnese: 1.-Observar faixa etária e afecções mais comuns: o Infância: infecções o Adulto jovem: doença desmielinizante o Idoso: doença vascular ou degenerativa Evitar palavras técnicas Registrar a sensação ou relato do sintoma Confirmar ou coletar dados com parentes ou amigos (alteração da consciência, demência ou crise convulsiva) 2.Surgimento o Agudo- trauma ou vascular o Insidioso: neoplasia o Após crise: esclerose múltipla o Em crise: epilepsia, enxaqueca 3- Evolução e estado atual 4- Doenças anteriores e comorbidades 5- Antecedentes: familiares e pessoais 6- Tratamentos e exames anteriores 7- Nascimento e desenvolvimento psicomotor 8- Vacinação 9- Hábitos de vida : tabagismo ( aumenta risco de doenças cerebrovasculares), etilismo (deficiente de tiamina- encefalopatia de ) 10- Ocupação:intoxicação exógena, LER (lesão por esforço repetitivo) Principais sinais e sintomas o Alteração da consciência – hipervigil a hipovigil o Cefaleia o Tontura/ vertigem o Convulsões o Ausência o Automatismo – movimentos involuntários o Amnésia – parcial, total, recente ou tardia o Transtorno do movimento – relacionado com a dificuldade em realizar movimento voluntário o Distúrbio da marcha o Distúrbio auditivo o Distúrbio visual o Paresias/parestesias (sensibilidade) o Paralisias (movimento) o Plegias (força)- hemiplegia ( só o lado), paraplegia (ambos os membros) o Distúrbio do sono o Distúrbio esfincteriano- incontinências o Distúrbio das funções superiores (cognição, comunicação e reconhecimento) Cefaleia o - Localização: crânio, face, cervical, ATM o Intensidade e tempo de sintomas o Intermitente ou continua o Aspecto: pontada, contínua, pulsátil, em queimação o Diferenciar:- X Vascular – pulsátil, relacionada com a art. temporal, relação com embolias ou trombose se for cérebro vascular x tensional- relação osteomuscular, pode ser pulsátil, trajeto occipital- parietal-frontal x Enxaqueca - pode acompanhado de fotofobia ou fonofobia, pode acompanhado de aura (sensação de cabeça cheia ou inchada, olhos tremendo, etc), unilateral e pulsátil o Primaria ou secundária o Cuidado: hipertensão intracraniana Tontura o Diferenciar tontura de vertigem o Sensação rotacional: vertigem – pessoa ou ambiente rodando. o Hipotensão o Hipoperfusão tecidual ou postural- falta de mecanismo rápido de controle para manter a pressão o Desequilíbrio- Juntamente com o estimulo visual de fechar os olhos : lesão no vestíbulo Desequilibrio continuo com olhos abertos: lesão no cerebelo o Sensação desgradável:tontura ( peso ou cheio na cabeça) o Crises de ansiedade podem seguir com tontura, ocorrem por fatores psicogênicos Movimento involuntarios Convulsoes: movimento muscular Tônico – por pressão Clônico- por contratura Tonico- clonico- crises convulsivas Tetania: crises tônicas Fasciculações Compromete o feixe muscular Breves, ritmicas e limitadas (palpebra tremendo, tecido perilabial tremendo – hipoglicemia, ansiedade) Amnesia Perda de memoria sem alteração de consciência Perda das funções superiores (telencéflao Temporário ou permanente Total ou parcial Muito característica : Pós traumática – geralmente é parcial e retoma gradativamente, por defesa Disturbios visuais e auditivo Visuais Amaurose: cegueira Ambliopia- redução da acuidade Hemianopsia- redução do campo visual pode ser homônima ou heterônima- Pode sugerir lesão retiniana Diplopia- visão dupla Auditivos Hipoacusia: redução da audição Acusia: perda total da audição Zumbido ou tinido: lesão neurossensorial Diferenciar localização: Central- da cóclea pra dentro, (cornea, nervo auditivo e nucleos ) Periferica- orelha externa, orelha média, conduto auditivo até o martelo, timpano, bigorna e estribo Condução- irreversível Neurossensorial- reversível Disturbio da marcha e sensibilidade Disbasia- desequilibrio ao andar, deve-se afastar os pes para aumentar a base e n cair Paresias e plegias- força e movimento Estesias: sensibilidade Anestesia- perda completa da sensibilidade Disquitesia- Dores radiculares: por compressão de raiz nervosa Cervicobraquiaias- dores cervicais com irradiação p braço Lombocitalgias- compressão do nervo ciático e alguns nervos pelvicos Nebralgias intercostais- comum no herpes zóster, infecção por catapora ou varicela, predileção por nervos sacrais, cervicais. Funções Cerebrais superiores Comunicação: fala, escrita e leitura Ex de distúrbios: gagueira, disgrafia, dislexias, afasia Gnosias (reconhecimento) Praxias- perda da atividade gestual Estado mental: comprometimento do SNC- risco de lesão grave com lesão rápida Palestra- Escala de Goma de Glasgow 3 componentes: ocular (4), verbal (5) e motor (6) Introdução de componentes pupilar : reatividade pupilar Minimo 1 ponto, maximo 15 pontos Ocular 4- Espontânea 3-Ao estimulo verbal 2- Ao estimulo pressão 1- Nenhuma NT- Não Testado: cegos! Verbal 5- Orientado 4-Confuso 3- Palavras soltas 2- Emite sons 1- Nenhuma NT- Não testado: mudos Motora 6- Obedece a comandos 5- Localiza estimulo 4- Flexão normal 3- Flexão anormal 2- Extensão anormal 1- Nenhuma NT Não testável: ausência de membros Pupilar Nenhuma -2 Estimulo luminoso -1 Reação bilateral 0 Como avaliar? Verifique se há condição para a realização de exames, identifica transtornos Observe: movimentos espontâneos Estimule Efeitos sonoros: ao lado do ouvido e voz alta Físico: pressão (leito ungueal, trapézio ou supraorbitário) Pontue as reações e as informações importantes e some 2018- Adicionou as pupilas 2021- Trocou estimulo a dor por estimulo de pressão ! Não chegar falando (perde a comunicação verbal espontâneo) ! Não chegar mexendo- perde a identificação motora Palestra Exame neurológico: sensibilidade, sinais meníngeos e radiculares. Subjetiva- paciente refere, paciente sente Objetiva- estimulo propiciado pelo médico Especial: sentidos olfação, visão, gustação e audição Exame neurossensibilidade Avalia vias aferentes que levam o estimulo Seguir os dermátomos (cuidado com face, região pélvica e membros inferiores) Ambiente confortável- temperatura e ruido Manter os olhos fechados- suspender o estimulo visual Evitar sugestão, pergunte: o Sente alguma coisa? O que? Onde? Sempre compare com áreas homologas do corpo Material a ser usado: o Algodão ou pincel macio o Tudo de ensaio quente e frio o Diapasão 128 vibrações/segundo Material para estimulo de pressão: estesiômetro e palito de unha *Delimitação dos dermátomos* Achados do exame Hipoestesia ou hiperestesia- diminui ou aumenta a sensibilidade Anestesia- perca da sensibilidade Parestesia- formigamento ou choque, que pode ser confundido com dor Palestesia- vibratória Disestesia- substituição de um estímulo por outro Barestesia- pressão Batistesia- cinético postural, escolhe-se uma articulação e movimenta ela no sentido do eixo e para, perguntando para o paciente onde parou Esterognosia- identificar um pequeno objeto om as mãos sem estimulo visual, função tátil discriminativo ou epicrítica do lobo parietal. Bibliografia- Exame Clinico Semiologia médica- porto e porto Palestra: Exame neurológico: motricidade tônus e coordenação Sinais meníngeos e radiculares 1. Sindrome meníngea irritação das meninges e das raízes nervosas infecção, inflamação ou hemorragia hemorragia (súbito e inesperado) X meningite (rápido ou insidioso) prova positiva: Kernig,, Brudzinski, Laségue, rigidez de nuca 2. Hipertensão intracraniana: alerta para tríade de Cushing Radicular: estesia sensitiva e sensorial, raquialgia Observar nível da raiz nervosa acometida (cervical, torácica ou lombar) Infecciosa: febre, prostação, astenia, taquicardia Prova de Brudzinski e rigidez de nuca Paciente em decúbito dorsal e membros estendidos, examinador põe uma das mãos no tórax e oura na região occipital realizando movimento de flexão cervical forçada a afim de avaliar a resistência ao movimento e flexão dos joelhos ou expressão de dor. Prova de Kernig Paciente em decúbito dorsal, coxa fletida em 90 graus e joelhos fletidos. Realiza-se o movimento de extensão da perna:se o paciente sentir dor e resistência ao movimento o resultado é positivo. Sinal meníngeo ou radiculopatia ciática, trajeto do nervo ciático Prova de Laségue Paciente em decúbito dorsal e membros inferiores estendidos, realiza-se o movimento de elevação de um membro de cada vez. Caso o paciente sinta dor até o ângulo 30 do quadril o sinal é positivo. Também é um sinal meníngeo ou radiculopatia ciática (trajeto do nervo ciático). Marcha: ato de andar individualizado e próprio que nevolve aspectos físicos, osteoarticulares, neurológico e culturais. Conforme o tipo de movimento pode-se suspeitar de lesões neurológicas e/ou diagnostico sindrômico. Ao avaliar a marcha, avaliamos o equilíbrio dinâmico. Disbasia: qualquer distúrbio da marcha uni ou bilateral Marcha Helicópode, ceifante ou hemiplégica Membro superior com cotovelo fletido 90 graus e punho com leve pronação e mão fechada Membro inferior ipsilateral estendido com espasticidade (não tem flexão de joelho) Ao mover o membro inferior, o paciente arraste, ele tem extensão realizando um movimento de semicírculo Geralmente ocorre nos pacientes com hemiplegia, exemplo AVE Marcha anserina ou de pato: Paciente acentua a lordose lombar e inclina o tronco para direita e esquerda Comum nas fraquezas musculares proximais (musculatura pélvica e coxa) Doenças musculares Marcha parkinsoniana Movimento em bloco, enrijecido Perda dos movimentos dos braços Cabeça inclinada para frente e passos curtos e rápidos “como se fosse cair para frente” Ocorre nas síndromes parkinsonianas- comprometimento extrapiramidal Trato extrapiramidal: movimentos involuntários, automático (caminhar ou andar de bicicleta), estereotipados ou associados e manutenção do tônus postural Marcha cerebelar ou do ébrio Realiza um movimento em zigue-zague Incoordenação dos movimentos em lesões cerebelares Marcha tabética Olhar fixo no chão Elevação abrupta e explosivamente dos MMII Os calcanhares tocam o solo de forma intensa Ao fechar os olhos os movimentos pioram ou são impossíveis Lesão do cradão posterior da medula- sensibilidade proprioceptiva Tabes Dorsallis (neurosífilis), mielopatia por deficiência de Ac Fólico, B12, B6 ou cobre (cirurgia bariátrica e idosos), compressões medulares posteriores; Marcha de pequenos passos Passos curtos e arrastando os pés (semelhante a patinar) Pode ocorrer freezing Lesão pseudobulbar, doenças extrapiramidais Marcha vestibular ou em estrela Apresenta lateropulsão ao caminhar (tendência a lateralização) Manobra de caminhar para frente e para tras (movimento de estrela) Piora com os olhos fechados Sindromes labirínticas Marcha Escarvante Paralisia do movimento de flexão dorsal do pé Encosta primeiro a ponta do pé para evitar elevar muito o MMII Passo de ganso (soldados prussianos, exercito alemão) Lesão periférica do N fibular/ radiculopatia catica (pé caído) Marcha em tesoura ou espástica: ▸ Membros inferiores rígidos e semifletidos; ▸ Os membros inferiores se arrastam e cruzam um na frente do outro; Formas espásticas da paralisia cerebral. Marcha claudicante: ► Ao caminhar paciente "manca" em um dos lados; ► Compressão do canal medular lombar; ► Insuficiência arterial periférica ou lesão locomotor; Marcha do idoso: Amplitude de movimento curta do membros inferiores; Redução de movimentos dos membros superiores; ► Alterações no equilíbrio, coordenação, sensibilidade, força muscular Aumento no risco de queda (cuidar obstáculos). Exame neurológico: Equilíbrio estático ▸ Equilíbrio estático: manobras com paciente parado; ▸ Uso de posições sensibilizadoras: alinhamento próximo a linha média; Avalia: vias de propriocepção, vestibular (labirinto) e cerebelar; Cuidar com hemiplegias, paralisas ou paresias; Após avaliação da marcha realiza-se a prova de Romberg; Paciente em pé, com os pés juntos e olhando para frente; Permanece alguns segundo e pede-se que feche os olhos; ► Prova de Romberg negativa: ▸ Sem alterações no equilíbrio ou ligeiras oscilações de correção da posição ► Prova de Romberg positiva Desequilíbrio e forte tendência a queda Desequilíbrio para qualquer lado e logo após fechar os olhos: vais de sensibilidade proprioceptiva Desequilíbrio sempre para o mesmo lado e após trascrever pequeno período de latência: lesão vestibular Prova de Romberg: ▸ Sensibilização: um pé na frente do outro ou elevação dos membros superiores (ombro 90 graus) estendidos; ► Tabes Dorsales, Labirintopatias, lesão do N. vestibular ou polineuropatia periférica; ► Lesões cerebelares: alterações de equilíbrio e incoordenção motora alteração quando fecha os olhos (prova de Romberg negativa) Avaliação da motricidade: voluntária, involuntária e reflexa ► Sistema piramidal: responsável pelo movimento voluntário e atua sobre os demais (inibição, moderação e controle); ► Neurônios motores centrais ou superiores (áreas motoras de Broadmann até medula: trato corticoespinhal); ▸ Neurônios motores periféricos ou inferiores (colunas ventrais da medula até o órgão periférico); ► Motricidade voluntária: espontânea e força muscular ▸ Paciente geralemente sentado ou deitado ▸ Observar limitações musculares e/ou articulares e cicatrizes Solicitar movimentos articulares dos membros: ► Abrir e fechar as mãos; ►Fletir e estender o cotovelos; ► Abduzir e aduzir ombros; ▸ Fletir e estender quadril, joelhos e pés ► Cuidado com movimentos incoordenados; Avaliar amplitude e velocidade do movimento; ► Realizar movimento repetitivo de unir os dedos (ex: polegar e indicador) Avaliar a velocidade (piramidal) e a amplitude (extrapiramidal) Avaliação de força ▸ Solicitar os mesmos movimentos com resistência do examinador em oposição; ▸ Anotar local e graduação da força: 100% ou G5: força normal; ▸ 75% ou G4: mov. completo contra gravidade e resistência aplicada; ► 50% ou G3: mov. contra gravidade; ► 25% ou G2: mov. completo sem a força da gravidade (importante: posição); 10% ou G1: discreta contração muscular; ► 0% ou G1: nenhum movimento ou contração. Palestra: Exame neurológico- reflexos Reflexo- resposta do organismo a um estimulo de qualquer natureza, podendo ser motora ou secretora. A resposta motora divide-se em superficial ou profundo. (arco reflexo) Reflexos superficiais ou externo receptivos 1. Cutâneo-plantar Paciente em decúbito dorsal, com mmi estendidos. Estimula-se a região plantar do pé com estilete rombo: percorre a borda lateral posteroanterior realizando um semicírculo próximo aos dedos. Normal: flexão dos dedos Anormal: abolição, lesão do arco reflexo ou sinal de babinski (extensão do hálux)- lesão piramidal ou corticoespinhal 2. Abdominal Paciente em decúbito dorsal e completo relaxamento abdominal. Estimula a parede abdominal no sentido medial em 3 níveis: superior, médio e inferior, Resposta: contração do musculo abdominal ipsilateral Interrupção do arco reflexo/lesão do trato piramidal Cuidado: obesidade, idoso e multípara- tende a ser diminuído ou ausente Reflexos profundo, musculares ou miotáticos 1.Reflexos proprioceptivos: Fásico ou clônico Tônico ou postural – tônus muscular, postura e equilíbrio Percussão: martelo de percussão o tendão do musculo examinado MMSS: T. flexor dos dedos, pronador, supinador, biciptal e triciptal MMII: aquileu e patelar Sempre comparar com reflexo contralateral Classificação: Arreflexia ou reflexo abolido :0 Hiporreflexia ou reflexo diminuído:- Normorreflexia ou reflexo normal: + Reflexo vivo: ++ Hiperreflexia ou reflexo exaltado:+++ Causas: Hiporreflexia: interrupção do arco reflexo, síndrome piramidal (inicial) Hiperreflexia: síndrome piramidal (AVE, neoplasia, trauma, doença desmielinizante) Exames neurológicos: pares cranianos 12 pares com origem no tronco encefálico, exceto os dois primeiro que são do córtex e o ramo externo do XI que liga-se na medula 1 olfatório 2 óptico 3 oculomotor 4 troclear 5 trigêmeo 6 abducente 7 faciais 8 vestibulococlear 9 glossofaríngeo 10 vago 11 acessório 12 hipoglosso Nervo Olfatório (I) Comum traumas anteroposteriores que acometem essas vias. Relaciona-se diretamente no centro olfatório O teste feito é com o uso de substancia com odores conhecidos: café, perfume, canela, cravo, álcool. Colocado junto às narinas, enquanto a outra é ocluída Paciente sentado e de olhos fechados, pede-se para que o paciente identifique odores. Afastar situações que reduzem o olfato como rinite, resfriado, corpo estranho Anosmia- perda total de cheiro Hiposmia- redução do olfato Alucinações olfativas- sente um cheiro quando não há cheiro nenhum Parosmia- substitui e confunde os cheiros Lesão do bulbo olfatório ou centro corticais no hipocampo, epilepsia uncinada Nervo óptico (II) Responsável pela captação da imagem pelos cones e bastonetes na retina até o centro visual no lobo occipital Nervo, quiasma, trato óptico, corpo geniculado lateral e radiações ópticas : cada porção define uma cor ou um formato relacionado a visão Exame clinico: Acuidade visual: simples ou detalhada (escala de Snellen) Um olho de cada vez Ambliopia : redução Amaurose: abolição pode ser bi ou unilateral Campo visual: campimetria Fixa o olhar do paciente e movimenta um objeto (10cm de distância) até perder o contato visual (horizontal e vertical) Um olho de cada vez Anopsia: perda do campo visual hemianopsia heterônima (dois campos laterais ou mediais), homônima (dois campos do mesmo lado), quadrantanopsia ( ¼ do campo visual perdido) Tipo de lesão importa Fundoscopia: Oftalmoscópio Correlação com o SNC e vascular (acesso a micro vasculatura e SN) Atrofia ou edema de pupila (n. óptico)- HIC Alterações das arteríolas por HAS ou diabete Reflexo fotomotor direto ou consensual Avalia óptico e oculomotor ao mesmo tempo Estímulo a ser encontrado: contração da pupila. Direto: realiza o estimulo no olho e há a contração da pupila desse mesmo olho Consesual: realiza o estímulo e há a contração no olho contralateral. Nervo oculomotor, troclear e abducente (III, Iv e VI) 1. Movimento ocular extrínseco Oculomotor: reto medial, reto superior, reto inferior, e obliquo inferior Troclear: obliquo superior Abducente: reto lateral 2. Movimentação ocular intrínseca Pupila: reflexo fotomotor Fibras aferentes: nervo óptico Fibras eferentes: nervo oculomotor 3. Musculatura elevadora da pálpebra Nervo oculomotor Exame: Paciente sentado com a cabeça fixa. Examina-se um olho de cada vez e depois os dois olhos. Solicita-se que acompanhe o objeto ou o dedo do examinador: horizontal e vertical. Ambos os olhos – fazer a convergência ocular. Proteger um olho ao realizar o reflexo fotomotor com uma lanterna (aproximar pela lateral) Estrabismo: predomínio da musculatura em oposição. Horizontal: convergente ou divergente Vertical: interior ou superior Paralisia de um dos movimentos Pupila: isocoria: estado normal das duas pupilas anisocoria: pupilas com tamanhos desiguais Fotorreagente- reagem a exposição a luz, com midiriase ou miose ou fixa Nervo trigêmeo (V) Nervo misto; motor e sensitivo Raiz motora- inerva músculos da mastigação (masseter, temporal e pterígoideo) Sensitiva: oftálmico, maxilar, mandicular (metade anterior da cabeça) e avalia sensibilidade corneana Exame: Solicitar que realize uma mordida, abertura da boca e movimentação de lateralização mandibular. Testar sensibilidade de cada ramo comparando contralateral com pincel, algodão, etc. Mecha de algodão com leve contato da córnea (reflexo corneopalpebral). Geralmente relaciona-se a lesões por herpes-zóster, traumatismo ou neoplasia Dor: neuralgia do trigêmeo essencial ou idiopática x Secundaria (possui lesão motora) Nervo Facial (VII) Dois ramos motores: temporofacial ou cervicofacial (musculatura mimica facial) Avaliar dois segmentos: superior e inferior (lesão central e periférica) Sup: enrugar a testa, franzir supercílios, fechas pálpebras Inf: mostrar os dentes, abrir ou encher a boca, assobiar, contrair o platisma Paralisia facial ou prosoplegia, quando: Bilateral denomina-se diplegia facial Unilateral: lagoftalmia, ausência do ato de piscar, lacrimejamento e desvio da boca para o lado normal, Dificuldade para realizar os movimentos acima 80% tem caráter benigno, edema por infecção vral Diferenciar paralisia central da periférica Central: lesão da via piramidal, corticonuclear ou feixe geniculado. A paralisia é somente do seguimento inferior da face e contralateral Associada a AVE e neoplasia do SNC Periferica: lesão do nervo facial Paralisia de toda hemiface homolateral Nervo intermediário: trajeto junto ao nervo facial e ele é responsável pela degustação nos 2/3 anteriores da língua Nervo Vestibulococlear VIII Nervo Coclear- audição Nervo Vestibular- equilíbrio Unem-se e formam o vestibulococlear. Exame: 1. Raiz coclear: Avalia a audição Sintomas deficitários: hipoacusia e acusia Sintomas de estimulação: hiperacusia, zumbido ou alucinações (ouvir sons que não existem) Avaliação de perda auditiva por condução X neurossensorial Diminuição gradativa da voz Voz cochicada Atrito suave das polpas digitais próximo a orelha Teste de Weber: vibra o diapasão batendo as duas hastes, com ele vibrando coloca-se o diapasão no crânio. Ao vibrar o crânio, espera-se que o cérebro interpreta o som. Alterado: quando lateraliza em um lado por distúrbio de condução ou contralateraliza em caso de neurossensorial. Teste de Rinne Coloca-se o cabo do diapasão na mastoide e permanece até o paciente referir ausência de som. Logo após coloca-se próxima ao pavilhão auditivo. Positivo: ouve o som ósseo e o aéreo depois. Negativo: ouve o som ósseo e não o aéreo (condução),ouve o aéreo e não ouve o ósseo (neurossensorial) ou não ouve nenhum dos dois. Por Condução: Lesão nos ossículos, orelha média, externa e pavilhão auditivo Causa Neurossensorial: Lesão na cóclea, nervo e região central. Geralmente irreversível. 2. Raiz vestibular Avaliar o equilíbrio Encontra-se sintomas de estados vertiginosos (tontura, vertigem ou cabeça ruim), náuseas, vômitos e desequilíbrios. Avaliação Nistagmo o Movimentos oculares ritmados o Dois componentes: rápido e lento o Horizontal, vertical, rotatório e lento Desvio lateral durante a marcha o Solicita-se que caminhe normalmente depois com um pé na frente do outro/ com olhos abertos e fechados Desvio postural Estímulo do labirinto com agua fria e agua quente instilada no CAE e cadeira giratória (estímulos provocados) o Desvio do olhar para o lado do estímulo (protocolo morte encefálica) Sinal de Romberg Paciente em pé, com os pés juntos e olhando para frente. Permanecem alguns segundos e pede- se que feche os olhos Positiva: desequilíbrio e forte tendência a queda, desequilíbrio para qualquer lado e logo após fechar os olhos: vias de sensibilidade proprioceptiva; desequilíbrio sempre para o mesmo lado e após transcrever pequeno período de latência- lesão vestibular. Negativa:sem alterações no equilíbrio ou ligeiras oscilações Sensibilizações: um pé na frente do outro ou elevação dos membros superiores (ombros 90º) estendidos Tabes Dorsales, Labirintopatias, lesão do n. vestibular ou polineuropatia periférica. Lesões cerebelares: alterações de equilíbrio e incoordenação motora com olhos abertos e fechados. Provas calórica e rotatória Relação VII e VIII pares cranianos (com o facial) Paralisia facial com hiperacusia ou estados vertiginosos. A inflamação de uma certa área pode afetar os dois nervos. Nervo Glossofaríngeo IX e Nervo Vago X Estreita relação de origem, trajeto e inserção. Glossofaríngeo (ramo sensitivo): paladar do terço posterior da língua e controle da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória. Glossofaríngeo (ramo motor): salivação e deglutição Vago: Vago SNAP: disfonia caso atinja a musculatura do aparelho fonador Lesões de disfagis, disgeusia, rouquidão e paralisia do palato mole Lesões do IX e X pares Anamnese Disfagia Disgeusia Rouquidão Regurgitação de líquidos pelo nariz Dor intensa (fossa amigdaliana) Exame físico: Sinal da cortina :Desvio da úvula ou veu palatino para o lado normal ao pedir para o paciente falar A ou E Desvio da parede posterior da faringe para o lado normal (sinal da cortina) ao estímulo Abolição do reflexo velopalatino (realizar estimulo de cada lado) Disgeusia ao estímulo amargo pingado no terço posterior da língua Disfonia isolada: lesão apensa do ramo laríngeo Nervo Acessório XI Nervo motor Interesse clinico: ramo externo- origem medular cervical Inerva: musculo esternocleidomastoideo e porção superior do trapézio Exame físico: realizar contraresistencia e comparar os dois lados Atrofia do musculo comprometido Deficiência na elevação dos ombros Deficiência na rotação da cabeça para o lado oposto do musculo 1- Pedir para empurrar a mão com a mandíbula 2- Levantar os ombros Nervo hipglosso XII NErva a musculatura da língua Exame físico Lesões unilaterais: atrofia e fasciculações do lado comprometido discreta disartria nas consoantes linguais, desvio da ponta da língua para o lado da lesão ao ser exteriorizada Lesões bilaterias: atrofia, fasciculações e paralisisa, dissartria importante e dificuldade para engolir e mastigar -Colocar a língua para fora e movimentar de um lado para o outro -colocar a mão na bochecha e pedir que o paciente empurre a bochecha com a língua Palestra- Sistema Endócrino Manifestações do sistema endócrino afetam o organismo como um todo Sinais e sintomas em vários sistemas O foco é a glândula que produz determinado hormônio substancia exógena, mas a sintomatologia ocorre em outro sistema Anamnese 1. Hipotálamo-hipófise Alterações no crescimento e desenvolvimento Alterações de apetite e peso 2. Tireoide Hipo e Hipertireoidismo 3. Paratireoide Hipopara e Hiperparatireóide 4. Suprarrenais Glicocorticoide, mineralocorticoides, esteroides sexuais, catecolaminas 5. Gonadas Alterações testiculares e ovarianas 6. Metabolismo geral Diabete Hipovitaminoses Eixo hipotálamo-hipófise Alterações no crescimento Nanismo Baixa estatura Gigantismo Acromegalia Observar curva de crescimento Peso X idade e Peso x altura Congênito ou adquirido? Avaliar posição da curva e a velocidade do crescimento Crescimento depende da idade e do sexo: 0-6m, 6m-12m, 1-2ª, 2-5ª, 5ª – puberdade Avaliar cardiopatia, desnutrição, doença óssea, pneumopatias, verminoses e hipovitaminoses Síndromes de hipossecreção hipofisária Hipopituotarismo: baixa estatura percentil 3, partos traumáticos, defeito da linha media, micropenis, hipoglicemia, icterícia neonatal, cirurgias locais, TCE- trauma craniocefálico, irradiação Hipocortismo central ou secundário: fadiga, perda ponderal, sonolência, fraqueza muscular, hipoglicemia, fraqueza muscular Difere do primário por ser mais brando (hipófise não estimula a glândula) Hipotireoidismo secundário: crescimento reduzido, astenia, sonolência, bradicardia, intolerância ao frio, anemia . Mais brando que o primário- tireoide pouco funcionante. Há retardo no crescimento e no intelecto. Hipogonadismo secundário- retardo na puberal, depois: amenorreia, perda da libido, osteoporose, no homem: ginecomastia, hipotrofia testicular, astenia Deficiência de GH- baixa estatura e retardo no crescimento. Adulto: perda de massa muscular, aumento no tecido adiposo visceral. Na criança não há comprometimento intelectual Sindrome de hipersecreção hipofisária Sindrome de Cushing: hipercotisolismo crônico Hipertireoidismo: bócio difuso por hiper estímulo da glândula Excesso de gonadotrofinas: puberdade precoce. M: velocidade do crescimento e telarca (diferenciar de lipomastia) H: aumento testicular (orquiômetro) Excesso de GH: gigantismo (quadro anterior ao fechamento das epífises) Acromegalia- quando adulto Hiperprolactinemia: glaactorreia, hipoginadismo, amenorreia secundária ou primária. Causada por tumor específico das células produtoras de prolactina Estágios de Tanner Orquiômetro Curva de crescimento Mulheres após a menarca reduzem o crescimento Homens sofrem o “estirão” após a puberdade Tireóide Fácil localização: linha média da traqueia abaixo da musculatura Atrás dela existem as paratireoide, impossíveis de palpar. Visível somente em exames específicos. Hiperfunção da Tireóide Hipersensibilidade ao calor Sudorese Perda de peso – aumento do apetite Taquicardia – arritimia Diarreia- aumento da motilidade intestinal. Exoftalmia- proptose oculal Irritabilidade Bócio Hipofunção da tireóide Cansaço Sonolência Diminuição do metabolismo Lentidão Intolerância ao frio Aumento de peso Xerose- pele mais seca Mixedema Exame físico da tireoide Inspeção; aumento difuso ou lobo, irregularidade 1. Inspeção geral Observa comportamento e postura do paciente Busca sinais de hiperfunção ou hipofunção Tremores de extremidade: testar ele colocando uma folha de papel sobre o dorso da mão quando os braços estão estendidos Observar manifestações oculares e alterações na pele, observando forma, volume, mobilidade e a deglutição. Palpação: aumento difuso, nódulo único ou múltiplos. 2. Palpação geral Palpação anterior: com as polpas digitais dos polegares. Lateraliza-se a glândula que está abaixo da cartilagem cricóidea e palpa com o outro dedão. Mobilização: pede o paciente para deglutir para testar a mobilidade e a amplitude - avaliar tamanho e formato da glândula - presença de nódulos - bócio com consistência amolecida - temperatura e outros sinais fisiológicos -definir se o aumento é localizado ou difuso Dica: palpar e solicitar o paciente para deglutir – elevação da glândula Pode ser palpado posteriormente ou anteriormente. As polpas digitais auxiliam na palpação Pode lateralizar a glândula, se necessário. 3. Ausculta Auscultar com o auxílio do estetoscópio Deverá ser realizada em todos os pacientes com tireotoxicose, pois o aumento do fluxo sanguíneo poderá determinar a ocorrência de sopros sobre a glândula, algumas vezes acompanhados de frêmito. Paciente respira e prende a respiração, ausculta-se o primeiro lobo e pede-se para que volte a respirar, em seguida o paciente prende novamente e ausculta-se o segundo lobo. Sequência de realização no OSCE 1. Apresentação 2.Higienização das mãos 3. Inspeção 4. Palpação 5. Ausculta 6. Finaliza consulta 7. Despedida Paratireoides Não são palpáveis pois sua localização é mais posterior. Localiza-se atrás da tireoide e é produtora do paratormônio que age no metabolismo do cálcio e da vitamina D. Hipoparatireoidismo Hipoparatireoidismo -> Hipocalcemia: alteração do metabolismo do cálcio. Pode ser leve (parestesias, ansiedade, irritabilidade) ou graves ( convulsões e alterações cardíacas) Hiperparatireodiismo: - primário (nefrolitíase e osteíte- liberação de cálcio no osso e sequestro de cálcio no rim) - secundário IRC (hiperfosfatemia e hipocalcemia com aumento de PTH). Sinais importantes Sinais de Trosseau- infla o manguito acima de 20mmhg da pressão arterial sistólica por três minutos. Presença de flexão do punho, extensão das artérias interfalageanas e adução do polegar. Sinal de Chovastek Contração da musculatura da face e do lábio superior a percussão do nervo facial diante do pavilhão auditivo ( 10% das pessoas podem ter esse sinal e não apresentarem hipocalcemia) Palestra- Sistema Urogenital Rins não são palpáveis, mas irritações e inflamações na cápsula de Gibson e é possível percurtir para confirmar sua presença. Palpáveis em magros e indivíduos idosos devido ao tônus muscular e a elasticidade Inspeção Renal Grau de hidratação, se edemas, observação das mucosas, avaliação da massa muscular Ausculta da Artéria Renal Região mesogástrica e as laterais correspondentes com o auxílio de um estetoscópio. Percurssão renal Sinal de Giordano Realiza-se a punho percurssão: com punho cerrado deve-se exercer pressão moderada sob o ângulo costo condral lateral. Palpação renal Método de Devoto Paciente em decúbito dorsal Localiza-se debaixo do rebordo costal Com a mão abaixo da região costal e a outra mão espalmada no rebordo costal A mão abaixo anterioriza o abdomem A mão contralateral palpa profundamente o fígado e o rim só será palpado em casos de patologia Método de Israel Paciente em decúbito lateral com as pernas fletidas Uma mão anterioriza e a contralateral palpam Procura-se sentir e pinçar o pólo inferior do rim Palpação da bexiga Realizada com as mãos espalmadas Na região hipogástrica Avaliar a existência de bexigoma ou massas
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