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Página 1 de 3 PILARES DE CANTO São submetidos a flexão oblíqua. As excentricidades iniciais ocorrem nas direções das bordas. 1ª QUESTÃO: O exemplo a seguir é de pilar de canto, biapoiado na base e no topo, de nós fixos (contraventados) e sem forças transversais atuantes. Dados: • Concreto C20; • Aço CA-50; • d’ = 4,0 cm; • Coeficientes: γc = γf = 1,4 e γs = 1,15; • Nk = 820 kN; • M1d,A,x = – M1d,B,x = 2.041 kN.cm (e1x,A = – e1x,B = 1,78 cm); • M1d,A,y = – M1d,B,y = 1.726 kN.cm (e1y,A = – e1y,B = 1,50 cm) • Seção 20x50 cm (Ac = 1.000 cm2); • lex = ley = 280 cm. a) Esforços solicitantes A força normal de cálculo é: Nd = γn . γf . Nk = 1,0 . 1,4 . 820 =1.148 kN. com γn determinado na Tabela 13.1 da NBR 6118/2014, em função da menor largura da seção transversal do pilar. b) Índice de esbeltez 𝝀𝒙 = 𝟑, 𝟒𝟔 . 𝒍𝒆𝒙 𝒉𝒙 = 𝟑, 𝟒𝟔 . 𝟐𝟖𝟎 𝟐𝟎 = 𝟒𝟖, 𝟒 𝝀𝒚 = 𝟑, 𝟒𝟔 . 𝒍𝒆𝒚 𝒉𝒚 = 𝟑, 𝟒𝟔 . 𝟐𝟖𝟎 𝟓𝟎 = 𝟏𝟗, 𝟒 Página 2 de 3 c) Momento fletor mínimo 𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏 = 𝑵𝒅 (𝟏, 𝟓 + 𝟎, 𝟎𝟑𝒉) Direção x 𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏,𝒙 = 𝑵𝒅(𝟏, 𝟓 + 𝟎, 𝟎𝟑𝒉) = 𝟏. 𝟏𝟒𝟖 (𝟏, 𝟓 + 𝟎, 𝟎𝟑. 𝟐𝟎) = 𝟐. 𝟒𝟏𝟎, 𝟖 𝒌𝑵. 𝒄𝒎 𝒆𝟏𝒙,𝒎í𝒏 = 𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏,𝒙 𝑵𝒅 = 𝟐. 𝟒𝟏𝟎, 𝟖 𝟏. 𝟏𝟒𝟖 = 𝟐, 𝟏𝟎 𝒄𝒎 Direção y 𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏,𝒚 = 𝑵𝒅(𝟏, 𝟓 + 𝟎, 𝟎𝟑𝒉) = 𝟏. 𝟏𝟒𝟖 (𝟏, 𝟓 + 𝟎, 𝟎𝟑. 𝟓𝟎) = 𝟑. 𝟒𝟒𝟒, 𝟎 𝒌𝑵. 𝒄𝒎 𝒆𝟏𝒚,𝒎í𝒏 = 𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏,𝒚 𝑵𝒅 = 𝟑. 𝟒𝟒𝟒 𝟏. 𝟏𝟒𝟖 = 𝟑, 𝟎𝟎 𝒄𝒎 d) Esbeltez limite 𝝀𝟏 = 𝟐𝟓 + 𝟏𝟐, 𝟓 . 𝒆𝟏 𝒉 𝜶𝒃 Com 35 < λ1 < 90. Direção x: A excentricidade de 1a ordem e1 na direção x é 1,78 cm. Os momentos fletores de 1 a ordem nesta direção são M1d,A,x = – M1d,B,x = 2.041 kN.cm, menores que o momento fletor mínimo (M1d,mín,x = 2.410,8 kN.cm), o que leva a αb = 1,0. Assim: 𝝀𝟏,𝒙 = 𝟐𝟓 + 𝟏𝟐, 𝟓 . 𝟏, 𝟕𝟖 𝟐𝟎 𝟏, 𝟎 = 𝟐𝟔, 𝟏𝟏 Direção y: A excentricidade de 1a ordem e1 na direção y é 1,50 cm. Os momentos fletores de 1 a ordem nesta direção são M1d,A,y = – M1d,B,y = 1.726 kN.cm, menores que o momento fletor mínimo (M1d,mín,y = 3.444,0 kN.cm), o que leva também a αb = 1,0. Assim: 𝝀𝟏,𝒚 = 𝟐𝟓 + 𝟏𝟐, 𝟓 . 𝟏, 𝟓𝟎 𝟓𝟎 𝟏, 𝟎 = 𝟐𝟓, 𝟒 Desse modo: λx = 48,4 > λ1,x = 26,11 : são considerados os efeitos locais de 2ª ordem na direção x; λy = 19,4 < λ1,y = 25,4 : não são considerados os efeitos locais de 2ª ordem na direção y. e) Momento fletor de 2ª ordem • Método do pilar-padrão com curvatura aproximada 𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕 = 𝜶𝒃 . 𝑴𝟏𝒅,𝑨 + 𝑵𝒅 . 𝒍𝒆 𝟐 𝟏𝟎 . 𝟏 𝒓 ≥ 𝑴𝟏𝒅,𝑨 𝒐𝒖 𝑴𝟏𝒅,𝒎í𝒏 M1d,A > M1d,mín Força normal adimensional: 𝝂 = 𝑵𝒅 𝑨𝒄 . 𝒇𝒄𝒅 = 𝟏. 𝟏𝟒𝟖 𝟏. 𝟎𝟎𝟎 . 𝟐, 𝟎 𝟏, 𝟒 = 𝟎, 𝟖𝟎 Página 3 de 3 Curvatura na direção y sujeita aos momentos fletores de 2ª ordem: 𝟏 𝒓 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟓 𝒉 (𝝂 + 𝟎, 𝟓𝟎) = 𝟎, 𝟎𝟎𝟓 𝟐𝟎 . (𝟎, 𝟖𝟎 + 𝟎, 𝟓) = 𝟏, 𝟗𝟐𝟑𝟏 𝒙 𝟏𝟎−𝟒 𝒄𝒎−𝟏 ≤ 𝟎, 𝟎𝟎𝟓 𝟐𝟎 = 𝟐, 𝟓 𝒙 𝟏𝟎−𝟒 𝒄𝒎−𝟏 A excentricidade máxima de 2ª ordem na direção x é: 𝒆𝟐𝒙 = 𝒍𝒆 𝟐 𝟏𝟎 . 𝟏 𝒓 = 𝟐𝟖𝟎𝟐 𝟏𝟎 . 𝟏, 𝟗𝟐𝟑𝟏 𝒙 𝟏𝟎−𝟒 = 𝟏, 𝟓𝟏 𝒄𝒎 Fazendo M1d,A > M1d,mín em cada direção, tem-se o momento fletor total: Direção x: (M1d,A,x = 2.041 kN.cm < M1d,mín,x = 2.410,8 kN.cm) 𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕,𝒙 = 𝟏, 𝟎 . 𝟐. 𝟒𝟏𝟎, 𝟖 + 𝟏𝟏𝟒𝟖 . 𝟐𝟖𝟎𝟐 𝟏𝟎 . 𝟏, 𝟗𝟐𝟑𝟏 𝒙 𝟏𝟎−𝟒 = 𝟒. 𝟏𝟒𝟏, 𝟔 𝒌𝑵. 𝒄𝒎 Direção y: (M1d,A,y = 1.726 kN.cm < M1d,mín,y = 3.444,0 kN.cm) Md,tot,y = 1.726,0 kN.cm > M1d,mín,y = 3.444,0 kN.cm Md,tot,y = 3.444,0 kN.cm f) Cálculo das armaduras Direção x: 𝝁x = 𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕,𝒙 𝒉𝒙𝑨𝒄𝒇𝒄𝒅 = 𝟒𝟏𝟒𝟏, 𝟔 𝟐𝟎 . 𝟏𝟎𝟎𝟎. 𝟐, 𝟎 𝟏, 𝟒 = 𝟎, 𝟏𝟒 𝒅𝒙 ′ 𝒉𝒙 = 𝟒, 𝟎 𝟐𝟎 = 𝟎, 𝟐𝟎 Direção y: 𝝁y = 𝑴𝒅,𝒕𝒐𝒕,𝒚 𝒉𝒚𝑨𝒄𝒇𝒄𝒅 = 𝟑𝟒𝟒𝟒 𝟓𝟎 . 𝟏𝟎𝟎𝟎. 𝟐, 𝟎 𝟏, 𝟒 = 𝟎, 𝟎𝟓 𝒅𝒚 ′ 𝒉𝒚 = 𝟒, 𝟎 𝟓𝟎 = 𝟎, 𝟎𝟖 ≅ 𝟎, 𝟏𝟎 Com ν = 0,80 e utilizando os ábacos de PINHEIRO (15B) para Flexão Composta Oblíqua: ω = 0,50 g) Cálculo das armaduras 𝑨𝒔 = 𝝎 𝑨𝒄 𝒇𝒄𝒅 𝒇𝒚𝒅 = 𝟎, 𝟓𝟎 . 𝟏𝟎𝟎𝟎 . 𝟐, 𝟎 𝟏, 𝟒 𝟓𝟎 𝟏, 𝟏𝟓 = 𝟏𝟔, 𝟒𝟑 𝒄𝒎𝟐 8 ϕ 16mm
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