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Benefícios da Equoterapia em Criança com Paralisia Cerebral

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Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n° 2, 2016, p (64-141), 2014 ISSN 18088597 
 
OS BENEFÍCIOS DA EQUOTERAPIA A CURTO PRAZO EM UMA 
CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL: ESTUDO DE CASO
1
 
 
THE BENEFITS OF SHORT TERM EQUOTHERAPY IN A CHILD WITH 
CEREBRAL PARALYSIS: STUDY OF CASE
 
Cássia Cristina Ferreira de Souza
2
 Claudia Karolina Ferreira da Mata² Fernanda A.Vargas de 
Brito e Alves
3
 Mariane Santos Nogueira
4
 Rafael Martins Custódio Mendonça
5
 Renata Pereira 
da Cunha
6
 Thayza de Paula Araújo
7
 Aleandro Geraldo Alves
8
 Eduardo Lino de Souza
9
 
Pedro Henrique Faria Valente
10
 Cláudia Oliveira Cusinato
11
 
 
Resumo 
A Paralisia Cerebral (PC) abrange uma série de síndromes não progressivas de distúrbios 
motores e de postura, que resulta de um dano irreversível no sistema nervoso central em 
desenvolvimento. A equoterapia é uma técnica fisioterapêutica que utiliza o cavalo como 
agente promotor de ganhos físicos, psicológicos e educacionais. Este trabalho tem como 
objetivo identificar os benefícios adquiridos por uma criança com paralisia cerebral após ter 
praticado doze sessões de equoterapia. Participou do estudo uma criança com paralisia 
cerebral com dez anos de idade do gênero feminino. Foram realizadas avaliações pré e pós 
aplicação do método equoterapêutico. Sendo doze atendimentos, um a cada semana todas as 
 
1
 Trabalho de conclusão do curso de Fisioterapia da Faculdade Montes Belos. 
2
 Acadêmicas do 8º período do curso de Fisioterapia da Faculdade Montes Belos. E-mail: 
cassiacfsouza@hotmail.com; ckfdamata@hotmail.com 
3
 Fisioterapeuta, Mestre em Genética, Coordenadora e Docente do Curso de Fisioterapia da Faculdade Montes 
Belos. Email: fernandavargasbra@gmail.com 
4
 Fisioterapeuta, Esp. em Fisioterapia Neurológica, Docente e Supervisora de Estágios da Faculdade Montes 
Belos. Email: nogueira.slmb@hotmail.com 
5
 Fisioterapeuta, Esp. MBA em Gestão de Negócios, Docente e Supervisor de Estágios da Faculdade Montes 
Belos. Email: rafael- -martins@hotmail.com 
6
 Fisioterapeuta, Esp. em Fisioterapia Neurológica, Docente da Faculdade Montes Belos. Email: 
renattinhacunha@hotmail.com 
7
 Fisioterapeuta, Esp. em Fisioterapia Cardiopulmonar e Terapia Intensiva, docente do curso de Fisioterapia da 
Faculdade Montes Belos. E-mail: thayza_araujo@hotmail.com 
8
 Fisioterapeuta, Orientador, Mestre em Genética, docente e coordenador de Estágios do Curso de Fisioterapia 
Faculdade Montes Belos. Email: aleandrogalves@hotmail.com 
9
 Fisioterapia, Especialista em Fisioterapia Geral com Ênfase em Fisioterapia Hospitalar. Email: 
edu_dudu_@hotmail.com 
10
 Fisioterapeuta, docente da Faculdade Montes Belos, Especialista em Gestão Estratégica em Educação. 
Email:pedrohenriquefv@bol.com.br 
11
 Fisioterapeuta, Orientadora, Esp. em Fisioterapia neurológica; docente do curso de Fisioterapia da Faculdade 
Montes Belos. E-mail: cusinatofisio@yahoo.com.br 
 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n° 2, 2016, p (65-141), 2014 ISSN 18088597 
 
terças-feiras no período matutino, com duração de trinta minutos cada sessão. A intervenção 
foi realizada pela fisioterapeuta do local, por um mediador lateral e um auxiliar guia. Para a 
avaliação pré e pós tratamento foram utilizados seis testes, direcionados a avaliar equilíbrio 
estático e dinâmico, postura corporal, marcha e independência, todos com resultados 
negativos antes da intervenção. Na reavaliação três testes mostraram resultados positivos o 
que mostra uma melhora significativa principalmente na postura corporal, equilíbrio estático, 
dinâmico e independência. Concluí-se que a equoterapia em curto prazo apresenta benefícios 
significantes ao tratar uma criança com paralisia cerebral principalmente em relação à postura 
corporal e equilíbrio, acredita-se que se as sessões não se limitassem e o prazo de tratamento 
fosse prolongado os benefícios adquiridos seriam ainda maiores. 
 
Palavras Chave: equoterapia assistida, paralisia cerebral, equilíbrio postural. 
 
Abstract 
The Cerebral Paralysis (CP) includes a series of syndromes no progressive of motor 
disturbances and of posture, which results of an irreversible damage in the central nervous 
system in development. The hypotherapy is a physiotherapist technique that uses the horse as 
agent promoter of physical, psychological and education earnings. This work has as objective 
identifies the acquired benefits for a child with cerebral paralysis after having practiced 
twelve hypotherapy sessions. It participated of the present study a child with cerebral 
paralysis with twelve years old and feminine gender. Evaluations pre and post the 
hypotherapeutic methods. They were made twelve sessions being one per week every 
Tuesday in the mornings, with duration of thirty minutes each session. The intervention was 
accomplished by the physiotherapist of the place, by a lateral mediator and an assistant guide. 
For the evaluation pre and post treatment six tests were used, addressed to evaluate the static 
and dynamic balance, corporal posture, marches and independence, all with negative results 
before the intervention, in the revaluation three tests showed positive results what shows a 
significant improvement mainly of corporal posture, static and dynamic balance and 
independence. We concluded that the short term hypotherapy shows significant benefits when 
treating a child mainly with cerebral paralysis in relation to corporal posture and balance, we 
believe that if the sessions were not limited and the period of treatment was prolonged the 
acquired benefits would be still larger. 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n° 2, 2016, p (66-141), 2014 ISSN 18088597 
 
 
Key Word: Attended Hypotherapy, Cerebral Paralysis, Postural Balance. 
 
Introdução 
 
Os casos de paralisia cerebral (PC) 
estão entre as deficiências de maior 
ocorrência na infância, chamam a atenção 
por serem as mais comuns entre crianças 
que apresentam incapacidade motora. As 
limitações neuromotoras e sensoriais 
estabelecidas pela PC conduzem à 
instalação de padrões anormais de postura 
e movimento (BRASILEIRO et al, 2009; 
SILVA & DALTRÁRIO, 2008). 
Segundo Rotta (2002), a paralisia 
cerebral foi descrita pela primeira vez em 
1843, pelo ortopedista inglês William J. 
Little, atualmente conhecida como 
encefalopatia crônica não evolutiva da 
infância, sendo uma “patologia ligada a 
diferentes causas e caracterizada 
principalmente, por rigidez muscular”. A 
paralisia cerebral é uma série de síndromes 
não progressivas de distúrbios motores e 
posturais, que resulta da deterioração 
irreversível no sistema nervoso central em 
desenvolvimento (FLETT, 2003). 
Segundo Ashwal et al (2004) apud 
Araújo (2007), a cada 1.000 nascidos vivos 
cerca de três crianças são acometidas de 
algum tipo de PC. Stokes (2000) mostra 
que não há um estudo no Brasil conclusivo 
a respeito, de acordo com a Organização 
Nacional de Saúde surgem 17000 novos 
casos por ano. Considera-se como provável 
que a incidência de PC é alta devido à 
limitada precaução com as gestantes. 
Existem diversas causas que podem 
induzir ao quadro clínico de paralisia 
cerebral: anóxia cerebral perinatal, 
principalmente quando é associada à 
prematuridade, lesão traumática do cérebro 
no nascimento, geralmente de trabalho de 
parto prolongado ou uso de fórceps, 
eritroblastose por incompatibilidade Rh, 
infecções cerebrais (encefalite) na fase 
inicial do período pós-natal, 
desenvolvimento congênito anormal do 
cérebro, particularmente do cerebelo 
(FERNANDES& LEITE, 2004). 
Os fatores etiológicos se devem ao 
suprimento insuficiente de sangue ou de 
oxigênio para o cérebro em 
desenvolvimento, dividindo-se em: pré-
natais, perinatais e pós-natais. Porém, a 
paralisia cerebral é raramente 
diagnosticada nos primeiros meses após o 
nascimento, sendo a causa precisa da lesão 
cerebral em uma criança assiduamente 
especulativa (SHEPHERD, 2006). 
Conforme a distribuição do 
comprometimento motor, a PC é 
classificada em quadriplégica: membros 
superiores, membros inferiores e o tronco
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n° 2, 2016, p (67-141), 2014 ISSN 18088597 
 
 são acometidos; diplégica: todo 
corpo é afetado, mas os membros 
inferiores são mais acometidos que os 
membros superiores; ou hemiplégica: 
somente um dos lados do corpo é 
comprometido. O membro superior é mais 
comprometido que o inferior e pode ser 
classificada também em tetraparética, 
diparética e hemiparética. O termo paresia 
ou plegia pode ser aplicado 
indistintamente, o primeiro termo significa 
paralisia menos acentuada (FONSECA & 
GAUZZI, 2004). 
Quanto a movimentos involuntários 
classifica-se em espástico: aumento do 
tônus muscular; atetósico: movimentos 
lentos, suaves acometendo a parte distal 
dos membros; hipotônico: diminuição do 
tônus muscular; atáxico: falta de 
coordenação de movimentos que pode 
afetar a força muscular e o equilíbrio e a 
forma mista: onde existe uma combinação 
entre as manifestações anteriores (STYER-
ACEVEDO, 2002). 
Para obter a reabilitação física e 
readaptação social das crianças com 
paralisia cerebral a Fisioterapia vem 
utilizando métodos alternativos, que 
trabalhe o paciente de forma holística, 
englobando vários aspectos importantes, 
dentre os tratamentos complementares a 
equoterapia, cujo principal objetivo é a 
melhora física, social e psíquica dos 
praticantes (IZIDRO, 2005). 
A Equoterapia utiliza o cavalo 
como agente promotor de ganhos físicos, 
psicológicos e educacionais, juntamente 
com uma equipe multidisciplinar. Este 
método busca o desenvolvimento 
biopsicossocial dos praticantes, 
contribuindo também para o 
desenvolvimento da força, tônus muscular, 
flexibilidade, relaxamento, coordenação 
motora e equilíbrio (ANDE-BRASIL, 
2011-B). 
Segundo Wickert (1999), ao 
deslocar-se ao passo o cavalo faz chegar ao 
cavaleiro uma série de estímulos através de 
seu dorso. Estes se dão por um movimento 
tridimensional, isto é, o seu centro de 
gravidade sofre três deslocamentos: para 
cima e para baixo, para os lados, para 
frente e para trás. Ao observar a marcha 
humana o autor notou que ela é idêntica ao 
movimento do cavalo ao passo, é este 
movimento que gera os impulsos que vão 
ativar o sistema nervoso a produzir 
respostas para continuar o movimento. 
[...] “em seu “Livro das Dietas”, 
Hipócrates da Loo (458-370 a.C.), afirma 
que a prática da equitação melhora o tônus 
dos músculos e é indicada principalmente 
no tratamento da insônia...” (HORNE E 
CIRILLO, 2005 apud SILVA, 2006, p.19). 
Silva (2008) mostra a importância 
da Equoterapia em pessoas com 
necessidades especiais, estimulando a 
coordenação motora. Relata também
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n° 2, 2016, p (68-141), 2014 ISSN 18088597 
 
 melhora na questão de interação 
social, coordenação global, equilíbrio 
estático e dinâmico, orientação espacial e 
nos aspectos comportamentais e 
emocionais dos praticantes. 
De acordo com Aquino (2007), a 
equoterapia promove uma maior 
mobilidade da pelve e articulações da 
coluna, normalização do tônus e melhor 
controle da cabeça e do tronco. Esses 
resultados explicam porque algumas 
crianças com paralisia cerebral, após 
sessões de equoterapia, andam com maior 
facilidade, demonstram melhora na função 
motora global e apresentam maior ganho 
funcional, em relação a sua independência. 
Para a implantação do método no 
Brasil foi criada em 10 de maio de 1989 a 
Associação Nacional de Equoterapia - 
ANDE BRASIL. Está é uma sociedade 
civil de caráter filantrópico, terapêutico, 
educativo, cultural, desportivo e 
assistencial sem fins lucrativos, com 
atuação em todo território nacional, com 
sede e foro em Brasília – DF, porém só foi 
reconhecida e declarada como entidade de 
Utilidade Pública Federal em 20.11.1992 e 
está registrada no Conselho Regional de 
Medicina/DF, nº. 763 (ANDE-BRASIL, 
2011-A). Em 27 de março de 2008, o 
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia 
Ocupacional publicou no Diário Oficial nº. 
63, seção1, o reconhecimento da 
equoterapia como recurso terapêutico 
(COFFITO, 2008). 
O presente trabalho propõe 
constatar se o método equoterapêutico 
apresenta benefícios após doze sessões em 
uma criança com paralisia cerebral, além 
de propiciar maior conhecimento sobre a 
técnica e seus benefícios com intuito de 
melhorar o conhecimento geral sobre esta 
abordagem terapêutica. 
A equoterapia não busca somente 
ganhos motores para seus praticantes, mas 
também o desenvolvimento biopsicossocial 
permitindo que o paciente evolua as 
capacidades relacionais juntamente com 
uma comunicação afetiva e uma maior 
interação para os praticantes com a 
sociedade em que vivem. 
Os objetivos da pesquisa foram 
identificar os benefícios adquiridos por 
uma criança com paralisia cerebral após ter 
praticado doze sessões de Equoterapia no 
Centro de Equoterapia e Equitação Bosque 
da Matrinchã – Israelândia-GO; constatar 
melhora no comprometimento motor e no 
desempenho da marcha; favorecer os 
ajustes biomecânicos e tônicos; promover 
maior independência à praticante; 
mensurar a melhora do equilíbrio estático e 
dinâmico e observar os padrões de marcha 
e postura corporal
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n° 2, 2016, p (69-141), 2014 ISSN 18088597 
 
Metodologia 
De acordo com Marconi e Lakatos 
(2010) trata-se de um estudo de caso de 
caráter quantitativo-descritivo. Foi 
realizada no Centro de Equoterapia e 
Equitação Bosque da Matrinchã situado a 8 
km da Rodovia GO 060 km 191 no 
Município de Israelândia-GO onde prestam 
atendimento às pessoas com deficiências 
físicas e mentais ou com necessidades 
especiais, tais como: lesões neuromotoras 
de origem encefálica ou medular; 
patologias ortopédicas, congênitas ou 
adquiridas por acidentes diversos, 
disfunções sensório motoras, necessidades 
educativas especiais e distúrbios 
evolutivos, comportamentais, de 
aprendizagem e emocionais. Foram 
realizados doze atendimentos sendo um a 
cada semana toda terça-feira pela manhã, 
com duração de trinta minutos cada sessão. 
Participou do estudo uma criança 
com Paralisia Cerebral, gênero feminino, 
com dez anos de idade, sendo esta a 
primeira vez que se submete a equoterapia. 
Antes de iniciar as avaliações, o 
responsável assinou o Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (em 
apêndice), conforme a Resolução 196/96 
do Conselho Nacional de Saúde. Se os 
pesquisadores percebessem algum risco ou 
dano à saúde do sujeito participante da 
pesquisa, suspenderiam imediatamente e se 
responsabilizariam pelos danos decorrentes 
da pesquisa, assumindo todas as despesas 
do tratamento, além do praticante ser 
segurado pela PROSEG seguros, através 
da Ande Brasil. 
Os critérios de inclusão utilizados 
na seleção da amostra para a pesquisa 
foram: ter entre 05 e 10 anos, ser portador 
de paralisia cerebral com seqüelas 
funcionais motoras relativas à marcha, 
nunca ter se submetido à técnica 
equoterapêutica,ter autorização e 
consentimento do responsável e ter 
permissão médica. Os critérios de exclusão 
foram: ser portador de paralisia cerebral 
com seqüelas motoras não relacionadas 
com a marcha, apresentar faixa etária 
maior ou menor que a determinada, ter se 
submetido à técnica equoterapêutica, não 
ter consentimento e autorização do 
responsável e do médico. 
Os dados foram coletados através 
de fichas de avaliações já estabelecidas 
pelo Centro de Equoterapia e Equitação 
Bosque da Matrinchã (em anexo) e uma 
ficha de avaliação e reavaliação 
fisioterapêutica elaborada pelas 
pesquisadoras (em apêndice), as avaliações 
foram feitas por uma equipe 
multidisciplinar e pelas pesquisadoras. Na 
avaliação médica foi constatado que a 
voluntária possui hipertonia e fraqueza 
muscular em cintura pélvica; na avaliação 
fisioterapeutica foi classificada como
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n° 2, 2016, p (70-141), 2014 ISSN 18088597 
 
 diparética espástica, hipertônica, 
possui pé plano, joelho valgo e deambula 
com o auxilio da mãe. 
Foram realizados pelas 
pesquisadoras os testes de Romberg, 
Romberg modificado, teste de inclinação 
frontal do tronco, teste de levante e ande, 
teste de avaliação da marcha em três 
metros e teste de avaliação da marcha em 
cinco metros. Após as avaliações iniciou-
se a intervenção baseada na equoterapia. 
Foi utilizado um cavalo sem raça definida, 
dez anos de idade, pesando 330 kg, 1,55 
metros de altura e três anos de prática de 
equoterapia, os equipamentos (mantas, 
estribo, rédea), estratégias e inclusive o 
cavalo foram direcionados ao perfil da 
praticante escolhidos pela fisioterapeuta 
Silvana Paula Santos CREFITO 11-134-
041-F e o equitador Wesley Neves Barros. 
Ao total foram realizados doze 
atendimentos sendo um a cada semana 
toda terça-feira no período matutino, com 
duração de trinta minutos cada sessão, 
realizadas pela fisioterapeuta do local 
acompanhada por um mediador lateral e 
um auxiliar guia durante as doze sessões. 
Na primeira sessão foi realizada a 
apresentação do cavalo à praticante que 
montava na rampa e apeava na rampa ou 
solo, a montaria foi realizada sobre a 
manta com estribo. Ao final de cada sessão 
a praticante se despedia agradecendo seu 
cavalo. Os picadeiros utilizados foram o de 
areia coberto, areia aberto e o de grama 
aberto. 
Os programas de exercícios 
utilizados pela fisioterapeuta foram 
exercícios de equilíbrio através de 
atividades que elevam os membros 
superiores acima dos ombros; 
alongamentos de extensores e flexores de 
punho, abdome, paravertebrais, flexores, 
extensores e adutores de ombro para 
obtenção de relaxamento; dissociação de 
cintura escapular através de exercícios que 
trabalham a rotatividade do tronco com uso 
de bastão para a melhora no padrão de 
marcha; fortalecimento de abdome e 
paravertebrais visando melhora da postura 
corporal; posição esporte para o 
fortalecimento dos membros inferiores; 
fortalecimento de abdutores e flexores de 
ombro com garrafinhas com areia visando 
melhora da força; treino de coordenação 
motora arremessando a bola na cesta; 
treino de pinça fina utilizando tábuas com 
velcro, botões, zíper, garrafas com diversas 
tampas; treino de equilíbrio realizando 
abdução de ombro, dissociação de cintura 
escapular e fazendo circuito com cones 
posicionados no picadeiro; treino de 
lateralidade com bastão e com a praticante 
guiando seu cavalo. Logo após o término 
das doze sessões a fisioterapeuta e as 
pesquisadoras efetivaram as reavaliações 
da praticante
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n° 2, 2016, p (71-141), 2014 ISSN 18088597 
 
 
Para a análise dos dados colhidos 
foram utilizadas fichas de avaliação e 
reavaliação elaboradas pelas pesquisadoras 
(em apêndice), fichas de evolução, 
avaliação e reavaliação estabelecidas pelo 
centro (em anexo), imagens e vídeos, em 
que somente serão divulgados para fins 
didáticos, de pesquisa e divulgação de 
conhecimento científico, assim como as 
informações colhidas, estes materiais 
ficarão em total sigilo no período de cinco 
anos em poder das pesquisadoras. Os 
dados coletados foram divulgados em 
forma de tabelas feitas no programa 
Microsoft Excel 2010. 
 
Resultados e Discussões 
Na Tabela 1, apresentam-se as 
avaliações iniciais, ou seja, antes do 
tratamento equoterapêutico, na Tabela 2 as 
avaliações finais ou após o tratamento. 
 
Tabela 1 – Avaliações Iniciais 
 TESTES 
RESULTADOS T1 T2 T3 T4 T5 T6 TOTAL % 
POSITIVO ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ 
NEGATIVO X X X X X X 6 N 100%N 
Legenda: T1: Teste de Romberg; T2: Teste de Romberg modificado; T3: Teste de levante e ande; T4: Teste de 
inclinação frontal; T5: Teste de marcha em 3 metros; T6: Teste de marcha em 5 metros. N: Negativo; P: 
Positivo. 
 
Tabela 2 - Avaliações Finais 
 TESTES 
RESULTADOS T1 T2 T3 T4 T5 T6 TOTAL % 
POSITIVO ___ ___ X ___ X X 3 P 50%P 
NEGATIVO X X ___ X ___ ___ 3 P 50%N 
Legenda: T1: Teste de Romberg; T2: Teste de Romberg modificado; T3: Teste de levante e ande; T4: Teste de 
inclinação frontal; T5: Teste de marcha em 3 metros; T6: Teste de marcha em 5 metros. N: Negativo; P: 
Positivo. 
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n° 2, 2016, p (72-141), 2014 ISSN 18088597 
 
 
Na tabela 1 foi possível observar 
que todos os testes realizados mostraram 
resultados negativos, já na tabela 2 
observa-se melhora da praticante de 50%, 
pois obtivemos resultados positivos após a 
prática equoterapêutica. 
 
 
Após as doze sessões de 
equoterapia foi possível observar 
benefícios significantes como a melhora da 
segurança da praticante durante as sessões 
e também ao deambular e sentar sozinha já 
na quarta sessão. Constatamos a melhora 
do equilíbrio estático e dinâmico, postura 
corporal, melhora da independência da 
praticante e um melhor desempenho na 
marcha através dos testes com resultados 
positivos mostrados na tabela 2. Não 
observamos melhoras significativas quanto 
ao joelho valgo e o pé plano apresentado 
pela voluntária. 
Silva et. al., (2003), afirmam que a 
integração do cavalo proporciona 
independência e equilíbrio através do 
movimento que desloca o ponto de 
equilíbrio invariavelmente na andadura, ou 
seja, o movimento tridimensional do 
cavalo. Observou-se este movimento 
durante as doze sessões realizadas que 
mostrou resultados semelhantes com os de 
Aquino (2007). Ao realizar dois 
atendimentos por semana totalizando vinte 
e seis sessões da técnica equoterapêutica 
observou uma simetria em ambos os 
membros inferiores, que facilita um maior 
alinhamento e controle postural durante a 
marcha, transformando-a em uma marcha 
mais funcional e viável, maior ganho de 
funcionalidade em relação a sua 
independência e ainda encontrou-se 
também a melhora da mobilidade articular, 
principalmente em tronco, resultado não 
encontrado na presente pesquisa. 
Benda et. al., (2009), mostram que 
o cavalo com a andadura simétrica ou seja, 
ao passo, ao deslocar a criança 
repetidamente para trás através da linha 
média juntamente com a circunferência do 
animal fornece aos músculos adutores 
alongamentos contínuos dos mesmos o que 
ajuda a diminuir a espasticidade. O autor 
notou uma melhora significativa na 
simetria durante a deambulação, quando 
tratou vinte e cinco crianças com paralisia 
cerebral com a equoterapia durante seis 
meses, com duração de apenas dez minutos 
cada sessão. 
Os resultadosencontrados na 
pesquisa corroboram com os de Araújo 
(2007) que mostra em seu trabalho um 
ganho expressivo no alinhamento postural, 
devido à melhora no equilíbrio do tronco. 
Já Cardillo & Valdiviesso, (2004) ao 
tratarem uma criança com paralisia
Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 9, n° 2, 2016, p (73-141), 2014 ISSN 18088597 
 
 cerebral por dez sessões 
observaram no final de cada sessão de 
equoterapia que não houve melhora 
significativa no desempenho motor, mas 
foi possível observar melhora qualitativa 
no alinhamento postural. Sterba et. al., 
(2007), analisaram um grupo heterogêneo 
de crianças com paralisia cerebral de leve a 
grave, e notou que andar a cavalo traz 
benefícios à função motora grossa, 
especialmente em caminhar, correr e pular. 
De acordo com o estudo de 
Zadnikar & Kastrin (2011) médicos e 
terapeutas podem recomendar a 
equoterapia como tratamento para 
melhorar equilíbrio, postura e assim 
influenciar a melhora da funcionalidade na 
execução de atividades de vida diária e a 
qualidade de vida de crianças com paralisia 
cerebral. Seguindo a mesma idéia Sterba 
(2006) também concluiu que profissionais 
da área da saúde podem recomendar a 
hipoterapia para crianças com paralisia 
cerebral, pois relatam que é uma terapia 
eficaz para a reabilitação da função motora 
grossa. 
 
Conclusão 
Após doze sessões de equoterapia 
em uma criança com paralisia cerebral foi 
possível observar benefícios decorrentes 
do tratamento os quais foram à melhora no 
comprometimento motor e no desempenho 
da marcha, pequena alteração no tônus 
muscular tendendo à normalidade, 
desenvolvimento da independência, 
melhora da postura corporal e melhora do 
equilíbrio estático e dinâmico, apesar de 
que a avaliação final de equilíbrio 
permaneceu negativa a praticante 
conseguiu deambular sem apoio. Acredita-
se que seja pelo espasmo ainda presente, 
porém diminuído nos membros inferiores 
precisamente nos músculos posteriores da 
coxa e adutores dificultando ainda mais o 
equilíbrio da praticante. Resultados de 
vários autores condizem com os resultados 
encontrados na pesquisa. 
Concluí-se então que a equoterapia 
a curto prazo traz benefícios significantes 
para uma criança com paralisia cerebral, 
porém acreditamos que se este prazo fosse 
prolongado e os atendimentos não se 
limitassem a uma vez por semana os 
benefícios do tratamento equoterapêutico 
seriam ainda maiores. 
 
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