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2S_APS_-_Atividade_Pratica_Supervisionada

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS Brasília-DF 
CURSO DE ENGENHARIA CICLO BÁSICO
 
 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS “Ponte de Macarrão”
Brasília df 
�
CURSO DE ENGENHARIA CICLO BÁSICO
SALMIR LUSTOSA DE SENE 
T217547
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
“Ponte de Macarrão”
Trabalho de pesquisa e desenvolvimento de protótipo apresentado a Universidade Paulista Campus Flamboyant como exigência parcial para aprovação no 2º semestre do Curso de Engenharia Ciclo Básico.
 
 
 
 CURSO DE ENGENHARIA CICLO BÁSICO
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
“Ponte de Macarrão”
Trabalho de pesquisa e desenvolvimento de protótipo apresentado a Universidade Paulista Campus Flamboyant como exigência parcial para aprovação no 2º semestre do Curso de Engenharia Ciclo Básico.
 COMPONENTE DO GRUPO 
SALMIR LUSTOSA DE SENE 
S “Construímos muros demais e pontes de menos.”
(Isaac Newton)
�
RESUMO
O presente trabalho tem como predominante proposta à pesquisa, planejamento e desenvolvimento de um protótipo de ponte construída em macarrão espaguete e cola a base de resina epóxi. Este relatório tem o objetivo de apresentar em pauta acadêmica o passo a passo da construção da ponte através de ilustrações (fotos), além de descrever os materiais e ferramentas utilizadas, expor o esboço do projeto, metodologia e cálculos utilizados, conclusões finais e referências bibliográficas. Todo o trabalho, tanto protótipo quanto parte escrita, está em conformidade com o edital disponibilizado pela coordenação do curso de engenharia da Universidade Paulista Campus Brasília-Df 
Palavras chaves: Ponte, Macarrão, Cola.
�
ABSTRACT
This paper has proposed as the predominant research, design and development of a bridge's prototype built with spaghetti and epoxy resin. This report aims to present academic staff in the step by step construction of the bridge through illustrations (pictures), and describe the materials and tools used, exposing the outline of the design, methodology and fisics applyed, conclusions and references. All work, both prototype as part of writing, is in accordance with the notice provided for the engineering course from Universidade Paulista (UNIP), Campus Brasília-df 
Keywords: Bridge, Noodles, Prototype.
�
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Imagem 01 – Modelo de treliça plana	12
Imagem 02 – Macarrão Barilla nº 07	13
Imagem 03 – Cola epóxi Araldite	13
Imagem 04 – Modelo da ponte a ser construída	14
Imagem 05 – Cálculo das reações de apoio	15
Imagem 06 – Verificação do equilíbrio no nó A	15
Imagem 07 – Verificação do equilíbrio no nó B	15
Imagem 08 – Verificação do equilíbrio no nó C	16
Imagem 09 – Representação dos esforços em cada barra	16
Imagem 10 – Escolha do modelo da ponte	20
Imagem 11 – Esboço do projeto em Auto CAD 2007	20
Imagem 12 – Simulação das reações de apoio no Ftool	21
Imagem 13 – Seleção e corte do macarrão	21
Imagem 14 – Agrupamento em feixes	22
Imagem 15 – Secagem dos feixes	22
Imagem 16 – Lixagem com ajuda de minirretifica	23
Imagem 17 – Montagem das peças em plano horizontal	23
Imagem 18 – Colagem da treliça plana	24
Imagem 19 – Execução de furo para encaixe da barra de aço	24
Imagem 20 – Junção dos dois planos da treliça	25
Imagem 21 – Maquete pronta	25
Imagem 22 – Ensaio destrutivo	26
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 – Tipo de esforços em cada barra	16
Tabela 02 – Custos do projeto	26
�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	10
OBJETIVO	11
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA	11
Treliças Planas	11
Cálculos de Treliça	12
Método dos Nós ou Método de Cremona	12
Método das Seções ou Método de Ritter	12
METODOLOGIA	13
Considerações Sobre o Projeto	13
Cálculos Utilizados	14
Cálculo das Reações de Apoio	14
Reações de Apoio em cada Barra	15
Resistência do Material (Macarrão)	17
Cálculo para Dimensionamento de Barras	17
Dimensionamento das Barras em Tração	17
Dimensionamento das Barras em Compressão	18
Software para Simulação	18
CONTRUÇÃO DA PONTE DE MACARRÃO	19
Materiais e Ferramentas Utilizadas	19
Etapas da Construção	19
Resultado Final: Maquete pronta!	25
CUSTOS DO PROJETO	26
COMPETIÇÃO DE PONTES	26
CONCLUSÃO	27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	29
�
INTRODUÇÃO
Conceituada pelo Dicionário Online de Português como “Tudo que serve de ligação ou comunicação”, uma ponte tem ao longo de toda a história da humanidade exercido esse papel de encurtar distâncias e quebrar barreiras de modo a propiciar o desenvolvimento e expansão territorial do Homem sobre a face da terra, sendo sem sombra de dúvidas uma das maiores e mais fantásticas criações de todos os tempos.
As primeiras surgiram de forma natural pela queda de troncos sobre os rios, processo prontamente imitado pelo homem que começou a fabricar pontes feitas de troncos de árvores ou pranchas e eventualmente de pedras, usando suportes muito simples e traves mestras. Com o surgimento da idade do bronze e a predominância da vida sedentária, tornou-se mais importante à construção de estruturas duradouras, nomeada pontes de lajes de pedra.
A partir de então nos vem algumas perguntas: Como estruturas tão simples e que apareceram ao acaso se tornaram tão importantes para o progresso humanitário e como estudantes, professores e profissionais encaram cientificamente tais estrutura? De modo simplório a responder estas e outras perguntas e também estimular o estudo de tais ciências, foi instituído em 1983 o primeiro Concurso de Ponte World Open Heavyweight, realizada no Okanagan College no Canadá, segundo dados da própria instituição de ensino.
O concurso de pontes de macarrão consiste na construção de maquete de ponte construída em espaguete com o objetivo de suportar a maior capacidade de peso com a menor quantidade de massa em sua estrutura. Devido a sua didática e interdisciplinaridade, tal competição acabou abrangendo vários adeptos no mundo acadêmico, fazendo parte matriz curricular de diversos cursos nas áreas de ciência e tecnologia em renomadas universidades no Brasil como: Universidade de Brasília-DF, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Paulista entre outras, além de instituição estrangeiras como: Universidade da Columbia Britânica no Canadá, Universidade do Sul da Califórnia nos Estados Unidos e Universidade de Tecnologia de Sydney na Austrália.
�
OBJETIVO
Conforme edital disponibilizado pela própria Universidade Paulista, este trabalho tem como escopo o planejamento, construçãoe ensaio destrutivo de uma ponte construída com de macarrão do tipo espaguete número 7 e cola de secagem rápida a base de resina epóxi. As dimensões serão estabelecidas de maneira que o protótipo seja capaz de vencer um vão livre de 1 m, estando apoiada livremente nas suas extremidades, além de ter a menor quantidade de massa estrutural e seja capaz de suportar a maior capacidade de carga em seu ponto médio, atingindo-se o melhor rendimento possível.
Através de tal experimento, visa-se a aplicação de forma dinâmica de conhecimentos que envolvem o vasto mundo da física, matéria básica na composição da grade curricular de engenharia, ao qual damos destaque em especial às chamadas treliças, conjuntos de elementos de construção interligados entre si.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
O planejamento e a construção da ponte de macarrão só foram possíveis após uma intensa e minuciosa pesquisa sobre os principais elementos que viriam compor a estrutura do protótipo: as treliças planas.
Treliças Planas
Segundo o professor Roberto Buchaim do departamento de estruturas da Universidade Estadual de Londrina – UEL, treliças são estrutura de barras ligadas entre si por nós articulados, cujas cargas se aplicam nesses nós, resultando unicamente em forças normais como esforço solicitante. As forças resultantes nos vários elementos das estruturas são de tração ou compressão devido ao fato de todas as articulações serem tratadas como rotuladas.
Para o professor Pinhal da instituição Colégio de Arquitetos, nas treliças as cargas são aplicadas somente nos nós, não havendo qualquer transmissão de momento fletor entre os seus elementos. Além disso, designa como plana as treliças que tem seus elementos dispostos essencialmente sobre um único plano.�
Imagem 01 – Modelo de Treliça Plana
Cálculos de Treliça
Existem dois métodos Dois métodos de dimensionamento que podem ser utilizados para as treliças: o Método dos Nós ou Método de Cremona e o Método das Seções ou Método de Ritter.
Método dos Nós ou Método de Cremona
A resolução de treliças planas pelo método dos nós consiste em verificar o equilíbrio de cada nó da treliça determinando as reações de apoio e identificando o tipo de solicitação em cada barra (barra tracionada ou barra comprimida). Por fim, deve ser feita a verificação do equilíbrio de cada nó da treliça, iniciando-se sempre os cálculos pelo nó que tenha o menor número de incógnitas.
Método das Seções ou Método de Ritter
Analítico e usado com maior frequência, método de Ritter expões que, para determinar as cargas axiais atuantes nas barras de uma treliça plana, deve-se cortar a treliça em duas partes adotando uma delas como referencial para verificação do equilíbrio, ignorando-se a outra parte até o próximo corte. Ao cortar a treliça é�
preciso que o corte a intercepte de tal forma a apresentem no máximo três incógnitas para haver solução através das equações de equilíbrio. É importante ressaltar que entrarão nos cálculos somente as barras da treliça que forem cortadas, as forças ativas e reativas da parte adotada para a verificação de equilíbrio. É necessário repetir o procedimento até que todas as barras da treliça estejam calculadas. Neste método, podemos considerar inicialmente todas as barras tracionadas e as barras que apresentarem sinal negativo nos cálculos estarão comprimidas.
METODOLOGIA
O planejamento e construção da ponte foram regidos pelas normas apresentadas nos itens V, VI, VII e VIII do edital disponibilizado pela coordenação do curso de engenharia da Universidade Paulista Campus Flamboyant, no qual o mesmo conteúdo foi adaptado do edital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
Considerações Sobre o Projeto
De modo a manter conformidade com o edital do trabalho, a ponte deve ser indivisível não podendo ter peso superior a 1 Kg e capaz de vencer um vão livre de 1 m estando apoiada livremente nas suas extremidades. Além disso, terá de ser construída exclusivamente em massa do tipo espaguete nº 7 da marca Barilla, sendo permitido apenas o uso de cola de secagem rápida da marca Araldite que tem como componente principal a resina epóxi.
Imagem 02 – Macarrão Barilla nº7	Imagem 03 – Cola Epóxi Araldite�
Cálculos Utilizados
Após a escolha do modelo da ponte a ser construída a partir de decisão coletiva tomada por meio de várias discussões envolvendo temáticas como eficiência, grau de dificuldade e estética, iniciou-se uma das partes mais delicadas do projeto: os cálculos.
Imagem 04 – Modelo da ponte a ser construída
Bem como mencionado anteriormente, foram utilizados conhecimentos de física e de resistência de materiais para determinar as proporções numéricas das estruturas de cada treliça a ser empregada no protótipo. A pesar de ainda não termos tido em sala de aula o contato com algumas ciências que são de suma importância para o cômputo das resistências, o empenho do grupo em buscar tal saber tornou possível a realização dos cálculos necessários para construção da ponte de macarrão.
Cálculo das Reações de Apoio
Para auferir as reações de apoio, ou seja, as forças atuantes nos “pés” da ponte foram utilizadas equações de equilíbrio de força resultante e momento resultante, fundamentadas sobre a segunda lei de Isaac Newton. Segue o cálculo:�
Imagem 05 – Cálculo das Reações de Apoio
Cálculo das Reações em cada Barra
A partir das reações de apoio, foram calculadas as reações em cada barra a partir do método dos Nós ou de Cremona, bem como descrito anteriormente. A seguir, encontra-se a relação dos cálculos analíticos para cada nó.
Imagem 06 – Verificação do equilíbrio no nó A
Imagem 07 – Verificação do equilíbrio no nó B�
Imagem 08 – Verificação do equilíbrio no nó C
NOTA: Como se trata de uma treliça plana simétrica, podemos dizer que os nós: A = F, B = E, C = D. Portanto as forças aplicadas nas barras AB = FE, BC = ED, BG = EG e CG = DG. A figura e a tabela abaixo apresentam em resumo quais esforços cada barra sofre na treliça plana.
Imagem 09 – Representação dos esforços em cada barra
	BARRAS
	TIPO DE REAÇÃO
	AB
	Compressão
	BC
	Compressão
	CD
	Compressão
	ED
	Compressão
	FE
	Compressão
	AG
	Tração
	BG
	Tração
	CG
	Tração
	FG
	Tração
	EG
	Tração
	DG
	Tração
Tabela 01 – Tipo de esforços em cada barra�
Resistência do Material (Macarrão)
Segundo dados publicados pelo Prof. Luis Alberto Segovia González, coordenador da competição de pontes de macarrão na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, o macarrão espaguete nº 7 da marca Barilla possui as seguintes especificações:
Número médio de fios de espaguete em cada pacote: 500
Diâmetro médio: 1,8 mm
Raio médio: 0,9 mm
Área da seção transversal: 2,545 x 10-2 cm2
Momento de inércia da seção: 5,153 x 10-5 cm4
Comprimento médio de cada fio: 25,4 cm
Peso médio de cada fio inteiro: 1 g
Peso linear: 3,937 x 10-2 g/cm
Módulo de Elasticidade Longitudinal: 36000 kgf/cm2
Cálculo para Dimensionamento de Barras
O dimensionamento de cada barra foi estipulado com base na pesquisa editada Prof. João Ricardo Masuero da URFGS. A partir de 6 testes de tração (realizados pelo Prof. Inácio Morsch - URFGS) e dos resultados de 93 ensaios de compressão de corpos de prova de diferentes comprimentos e formados por diferentes números de fios de espaguete (realizados pelo Coordenador da Competição, Prof. Luis Alberto Segovia González, com seus alunos Luis Henrique Bento Leal, Mário Sérgio Sbroglio Gonçalves, Bruna Guerra Dalzochio, Rafael da Rocha Oliveira e Carlos Eduardo Bernardes de Oliveira - URFGS) foi criado um roteiro de cálculo para o dimensionamento das barras das treliças das pontes.
Dimensionamento das Barras em Tração�
Para encontrar o número de fios de espaguete necessário nas barras que sofrem tração, basta dividir o Esforço Normal de tração calculado, pela resistência de cada fio:
Dimensionamento das Barras em CompressãoPara encontrar o número de fios necessários nas barras que sofrem compressão, precisamos considerar o comprimento do fio a ser utilizado, pois a flambagem ocorre em regime elástico linear, seguindo a equação de Euler. Em síntese, o resultado dos ensaios resultou nas equações:
para N em kgf, l e r em cm
para N em N, l e r em mm
3.3 Software para Simulação
De modo a facilitar o entendimento de como as forças atuaram sobre o protótipo idealizado e também como forma de corrigir possíveis falhas no projeto, contamos com a ajuda de uma ferramenta para análise estrutural bidimensional: o Software Ftool. Criando em 1991 por Luiz Fernando Martha, Professor Associado do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Católica do Rio de Janeiro, o Ftool é um software que permite executar cálculos de estruturas planas de forma rápida e bastante intuitiva, evitando o recurso a programas mais complexos quando é necessário obter esforços e deformadas de estruturas simples.�
CONTRUÇÃO DA PONTE DE MACARRÃO
Materiais e Ferramentas Utilizadas
Segue abaixo a lista contendo os materiais e as ferramentas utilizadas durante o processo de fabricação e montagem da ponte de macarrão:
Macarrão Spaghettoni Barilla Nº 7
Cola Epóxi Araldite
Cano PVC ½”
Vergalhão de Aço CA50/60 (5/16") 8mm
Fio Dental
Fita Crepe
Faca
Alicate de Corte
Estilete
Trena
Réguas e Esquadros
Nível
Transferidor de Graus
Paquímetro
Mini Retífica
Furadeira Elétrica
Marcador Multiuso
Caneta Esferográfica
Jornais
Etapas da Construção
O processo de planejamento e construção do protótipo da ponte de macarrão ficou dividido em 11 etapas, como descrito a seguir no passo a passo:�
1º Passo: Escolha do modelo de ponte a ser executada, bem como suas respectivas dimensões.
Imagem 10 – Escolha do modelo da ponte
2º Passo: Esboço do projeto em software de desenho (Auto CAD 2007) com o intuito de corrigir dimensões e ângulos entre as treliças.
Imagem 11 – Esboço do projeto em Auto CAD 2007�
3º Passo: Cálculo para verificação de reações, dimensionamento de barras e simulação por software (Ftool).
Imagem 12 – Simulação das reações no Ftool
4º Passo: Seleção e corte dos fios de macarrão.
Imagem 13 – Seleção e corte do macarrão�
5º Passo: Agrupamento dos fios de macarrão em feixes. Foi utilizado fita crepe e fio dental como auxílio na junção dos feixes.
Imagem 14 – Agrupamento em feixes
6º Passo: Colagem das extremidades dos feixes e secagem.
Imagem 15 – Secagem dos feixes�
7º Passo: Lixagem e alinhamento das pontas em cada feixe.
Imagem 16 – Lixagem com ajuda de minirretífica
8º Passo: Montagem das peças em plano horizontal e ajustagem de chanfros.
Imagem 17 – Montagem das peças em plano horizontal�
9º Passo: Colagem da treliça plana e secagem.
Imagem 18 – Colagem da treliça plana
10º Passo: Retirada do excesso de cola presente nos nós e execução do furo para encaixe da barra de aço.
Imagem 19 – Execução do furo para encaixe da barra de aço�
11º Passo: Junção das treliças planas e colagem do suporte de cano PVC.
Imagem 20 – Junção dos dois planos da treliça
Resultado Final: Maquete pronta!
Imagem 21 – Maquete pronta�
CUSTOS DO PROJETO
Bem como qualquer empreendimento, o projeto e execução da ponte de macarrão também tiveram seus custos, além de tempo e dedicação. Em meio ao planejamento do protótipo, foi visada a economia de recursos e materiais desde o inicio no intuito de reduzir os gastos e desperdícios. A seguir, a relação dos materiais utilizados e seus respectivos valores.
	QUANT
	MATERIAL
	CUSTO
UNITÁRIO
	TOTAL
	4
	Macarrão Italiano Spaghetoni Nº 7 Barilla 500g
	R$ 7,98
	R$ 31,92
	8
	Araldite Hobby Cola Epóxi 10 min. 16g Brascola
	R$ 15,99
	R$ 127,92
	1
	Cano PVC ½” para água fria
	R$ 2,50
	R$ 2,50
	1
	Fita crepe 18x50 mask 710 Adelbras PT 1 RL
	R$ 5,00
	R$ 5,00
	Tabela 02 – Custos do projeto
	TOTAL:
	R$ 167,34
	
COMPETIÇÃO DE PONTES
A apresentação da maquete foi realizada no dia 10 de Novembro de 2014, às 08 horas, no Bloco D do campus de Universidade Paulista de Goiânia (Campus Flamboyant). Tal exposição consistia em ensaio destrutivo assistido da comissão julgadora da atividade prática supervisionada, representada pelo professor Leonardo Dantas, que avaliou com base nos critérios pré-estabelecidos no edital. Confira o vídeo do ensaio destrutivo da nossa ponte através do link: (https://www.youtube. com/watch?v=dSo8s7TMCGc&feature=youtu.be).
Imagem 22 – Ensaio destrutivo�
CONCLUSÃO
Quem vê uma ponte de macarrão e cola não imagina o quão trabalhoso é para se projetar e construir uma. Com os membros envolvidos nesse projeto também não foi muito diferente a primeira percepção. A partir do lançamento da proposta desta atividade supervisionada, todos nós ficamos empolgados e ansiosos para colocar a mão na massa o quanto antes, imaginando ser uma tarefa extremamente simples ao ponto de ser desempenhada em poucas horas. Quanta ingenuidade de nossa parte.
A princípio, as discussões a respeito do projeto envolviam a questão estética do trabalho onde procurávamos inovar de alguma forma e apresentar um protótipo que fosse igualmente bonito quanto resistente. Tais consideração e modelos idealizados acabaram sendo reformulados após o início das pesquisas a respeito do tema e metodologia, proporcionando-nos uma visão mais sensata da situação.
Com base em projetos encontrados na internet, realizados em outras instituições de ensino e também na própria Universidade Paulista, deparamo-nos com o fundamento teórico base do exercício proposto: o estudo das treliças. Tal estudo era de total desconhecimento do grupo, pois até então não havíamos tido contato algum com a matéria em sala de aula, a pesar de termos ciência de vários conceitos envolvendo a segunda lei de Newton.
A partir desse choque de realidade foi que o simples trabalho com massa de espaguete se tornou uma verdadeira operação de engenharia e corrida contra o tempo. O primeiro passo desse empreendimento obviamente era conhecer e aprender a calcular treliças planas, já que apenas este conhecimento nos forneceria o conteúdo necessário para prosseguirmos na escolha do modelo, dimensionamento do projeto e sua execução. Após algumas noites mal dormidas em meio a pesquisas e exercícios, além de orientação de professores, finalmente criamos aptidões suficientes para progredir no tocante de nossos debates pendentes.
Já com a escolha da ponte efetivada e com seus respectivos cálculos em mãos, iniciou-se a construção do protótipo ao qual mais uma vez surpreendeu a nossa equipe pelo grau de dificuldade, cronologicamente falando, tendo que a mesma consumiu aproximadamente 72 horas somente em sua execução. Além disso, durante a montagem das treliças planas verificou-se pequenas falhas que�
acabaram acarretando em algumas distorções no projeto original, mas nada que interferisse no desempenho da mesma.
Por fim, conseguimos finalizar com êxito o protótipo quase uma semana antes do ensaio destrutivo que foi agendado para o dia 10 de Novembro de 2014, ás 08 horas no próprio campus da Universidade Paulista de Goiânia (Flamboyant). Havíamos projetado a ponte no intuito que ela resistisse a cargas entre 150 e 200N (Newtons), o que, para nossa surpresa, foi muito bem correspondido em razão da maquete de macarrão ter suportado 18kg, conferindo ao trabalho físico nota máxima (6,0).
Em resumo, a proposta de atividade supervisionada foi de grande valia para nossa formação acadêmica, levando em consideração toda a temática e dinamismo existentes no trabalho apresentado. A pesar dos vários contratempos, tivemos a oportunidade de colocar em prática uma série de conhecimentos sobre física ministrados em sala de aula, em especial, a segunda lei de Isaac Newton. Para além disso, o empenho do grupo durante a realização das pesquisas tornou palpável umavasta gama novos conhecimentos envolvido o mundo da engenharia, onde podemos dar enfoque especial no fantástico estudo de treliças planas.�
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUCHAIM, Roberto – Treliças Planas. Departamento de Estruturas da Universidade Estadual de Londrina; Mecânica das Estruturas II. Disponível em:
<http://www.uel.br/ctu/dtru/DISCIPLINAS/3tru022/TrelicasIsosRBRev2011.pdf>. Acesso: 02 de Novembro de 2014.
UEL, Universidade Estadual de Londrina – Departamento de Estruturas.
Portal	com histórico	e	informações	sobre	o	departamento.	Disponível	em:
<http://www.uel.br/portal/frmOpcao.php?opcao=http://www.uel.br/ctu/dtru>.	Acesso: 02 de Novembro de 2014.
PINHAL, Professor – O que é treliça? Colégio de Arquitetos – Dicionário da arquitetura:	Terminologia	arquitetônica,	Prof.	Pinal.	Disponível	em:
<http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2009/02/o-que-e-trelica/>. Acesso em: 02 de Novembro de 2014.
LIMA, Luciano Rodrigues Ornelas de – Capítulo 06 – Treliças. Definição, método	dos	nós	e	método	das	seções.	Disponível	em:
<http://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/trelicas.pdf>. Acesso em: 05 de Novembro de 2014.
MASUERO,	João	Ricardo	–		Proposta	de	roteiro	de	cálculo	para dimensionamento		das		barras.		Resultado		de		testes.		Disponível		em:
<http://sistemas.bage.unipampa.edu.br/pontesdeespaguete/pdf/Proposta_de_Roteiro
.pdf>. Acesso em: 05 de Novembro de 2014.
COMPETIÇÃO DE PONTES DE ESPAGUETE – Dados para projeto. Dados sobre	macarrão	Barilla	Spaghettoni	número	07.	Disponível	em:
<http://www.ppgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/dados.html>.	Acesso	em:	05	de Novembro de 2014.�
PPGEC – UFRGS – Dados gerais. Dados gerais sobre macarrão utilizado na competição. Disponível em: < http://www.ppgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/dados_ gerais.html>. Acesso em: 05 de Novembro de 2014.
PPGEC – UFRGS – Dados sobre a resistência à compressão. Dados relacionados à compressão. Disponível em: < http://www.ppgec.ufrgs.br/segovia/ espaguete/dados_compressao.html>. Acesso em: 05 de Novembro de 2014
PPGEC – UFRGS – Dados sobre tração. Dados relacionados à tração. Disponível em: <http://www.ppgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/dados_tracao.html>. Acesso em: 05 de Novembro de 2014.
ENGENHARIA CIVIL.COM – Ftool v2.12. Breve histórico sobre a criação do software, bem como informações sobre o seu uso. Disponível em:
<http://www.engenhariacivil.com/ftool-v212>. Acesso em: 15 de Novembro de 2014.
GONZÁLEZ, Luis Alberto S.. Competição de Pontes de Espaguete. Departamento de Engenharia Civil. Escola de Engenharia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2005. Disponível em: <http://www.cpgec.ufrgs.br/segovia
/espaguete>. Acesso em: 15 de Novembro de 2014.
WIKIPÉDIA – Pontes. Histórico, desenvolvimento e especificações. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte>. Acesso em: 15 de Novembro de 2014.
FORMATAÇÃO NAS NORMAS DA ABNT – Formatação nas normas ABNT.
Referências para formatação do relatório. Disponível em: < http://formatacaoabnt
.blogspot.com.br>. Acesso em: 16 de Novembro de 2014.

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