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ANDERSON SOUZA DE MELO Difração de raios X (DRX) Sn – Estanho Relatório de aula prática apresentado como parte da avaliação da disciplina de Caracterização de matérias do Programa de Pós-graduação em Ciências e Engenharia de Matérias. Manaus – Am, 2018 1. Procedimento Experimental 1.1 Preparação da amostra Uma amostras de Sn (Estanho) foi avaliada durante a visita no Labmat. Foi realizado limpeza do porta amostra com álcool etílico comercial. Em seguida, foi adicionada amostra de Nb no porta amostra e levado para análise no equipamento de DRX com especificações (Marca: PANanalytical; Modelo: Empyrean; Geometria do goniômetro: Ɵ- Ɵ (Theta-Theta) Horizontal; Tubo de Raios X: Cu; Soller: Possui; Detector: PIXcel; Módulo: Bragg- Brentano;Tipos de Amostras: Sólido, pó). Figura 1 - Porta amostra e preparação da amostra 1.2 Condições experimentais Após a preparação da amostra de Sn a ser analisado o porta amostras foi fixado no equipamento de difração de marca Panalytical e modelo: Empyrean (Figura 2) e analisado de acordo com parâmetros presentes na tabela abaixo. Figura 2- Difratômetro Empyrean 1.3 Preparação dos parâmetros no software e máquina. 1.4 Inicialização das medições. 1.5 Verificação do difratograma. 1.6 Finalização do experimento 2. Resultados e Discussões No programa Mercury 3.9 que foi baixado gratuitamente do site: https://www.ccdc.cam.ac.uk/Community/csd-community/freemercury/, Foram parametrizados pontos importantes do 9745-ICSD CIF Sn para que fossem comparados com os dados do experimento, conforme mostra nos pontos a seguir. Identificação da célula unitária do Estanho (Figura 3) Figura 3 - Célula Unitária 9745-ICSD CIF Sn O software OriginPro2016 foi o programa utilizado para a plotagem dos gráficos referentes aos arquivos dos dados gerados através do equipamento de difração de raio x, bem como do arquivo padrão 9745-ICSD CIF Sn, nele foram obtidos os difratogramas. Gráfico 1- Difratograma de comparação do Sn 10 Min versus 9765 ICSD CIF Sn No gráfico acima é possível identificar, os índices de reflexões de Bragg, obtidos a partir do padrão 9745-ICSD CIF Sn, e fazer um comparativo deste padrão com a amostra de estanho na forma de pó, e com isso saber que houve deslocamento dos picos dessa amostra. Estes deslocamento podem ser causados por influência de parâmetros instrumentais, existem dois tipos de parâmetros cristalográficos (estruturais), que definem essencialmente a composição de cada padrão de difração de pó. Estas são as dimensões de célula unitária e a estrutura atómica. As posições dos picos de Bragg aparecem em ângulos específicos devido à dispersão por redes periódicas, esses ângulos são uma função descontínua dos índices de Miller, das distâncias interplanares do comprimento de onda. Tanto as dimensões das células unitárias como o comprimento de onda são os dois principais fatores que determinam os ângulos de Bragg para a mesma combinação de h, k e l. Os cálculos do espaçamento interplanar “dhkl” e o parâmetro de rede cristalina “a” também foram realizados e estão presentes na tabela abaixo: Índice de Miller 2θ graus a (Å) dhkl h k l 0 2 0 29,978 14,99 2,98 1 1 0 32,601 16,30 2,74 0 2 1 34,417 17,21 2,60 1 1 1 37,040 18,52 2,43 1 1 2 47,937 23,97 1,90 1 3 1 57,623 28,81 1,60 2 2 1 70,942 35,47 1,33 No gráfico 2, é possível verificar a presença de Kα e Kβ presente no pico 2 da amostra de Estanho. Gráfico - Presença de Kα e Kβ Com relação à intensidade dos picos, vemos nos difratograma onde o pico (021) CIF Sn e o Sn em forma de pó tem uma grande diferença que pode ser atribuída a uma orientação preferencial ocorrida na amostra. É possível minimizar esse fator diminuindo o tamanho dos grãos e deixando-os mais uniforme em toda a amostra. 3. Conclusões Após estudo realizada com base no elemento Estanho, fatores importantes forma acompanhados, tais como: tratamento e preparo de amostra, parâmetros do equipamento, base de dados e softwares de cristalografia e de análise de dados. No caso deste experimento, em todos os planos foi observado características diferentes com relação ao padrão CIF de Sn, constatando-se um material policristalino e com estrutura cristalina tetragonal, parâmetro de rede a= 5,831Å e volume da célula unitária igual a 108.15 ų. Foi possível obter informações, importantes do elemento silício aplicando técnica de difração de raio X (DRX), esta que sem dúvida é uma das melhores e mais confiáveis técnicas de caracterização existente. Sendo assim, na caracterização do Sn como material policristalino, por meio de difração de raios X é possível determinar as distâncias interplanares e o parâmetro de rede da célula unitária, o tipo de material, a estrutura cristalina além da distribuição dos átomos na célula unitária. 4. Referências V. Pecharsky and P. Y. Zavalij, Fundamentals of Powder Diffraction and Structural Characterization of Materials. 2005. Y. Song et al., “Fundamentals of Powder Diffraction and Structural Characterization of Materials,” Powder Diffr., vol. 940, no. 1997, pp. 669–678, 2009. https://www.ccdc.cam.ac.uk/Community/csd-community/freemercury/. Acessado 18/06/2018.
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