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Avaliação à Distância 1 - AD1

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Avaliação à Distância 1
Período – 2019.2
Disciplina: Legislação Tributária e Comercial
Aula 1
1. De posse de um jornal ou de uma revista dos últimos três meses, procure identificar matérias relativas a "impostos". Verifique se são abordados alguns dos princípios estudados e, após sua leitura, faça um resumo de sua pesquisa confrontando o conteúdo da matéria publicada com os conhecimentos auferidos no material didático.
De acordo com a matéria “Novo imposto seria justo ao taxar desempregados e quem não tem carteira”, do site UOL, podemos verificar que são abordados alguns dos princípios estudados no material didático.
Na reportagem é possível identificar o Princípio da Capacidade Contributiva no trecho: “[...] pessoas que trabalham sem carteira assinada ou estão desempregadas, que hoje contribuem de formas diferentes para a Previdência, ou aposentados, que já recebem seus benefícios, sofreriam a nova tributação”. Logo a medida fere o Princípio da Capacidade Contributiva, pois a carga tributária pesaria sobre os mais pobres, tornando-se injusta. (Teixeira, 2019)
Verifica-se também o Princípio da Legalidade no trecho: “[...] a ideia apresentada por ele é acabar com a contribuição previdenciária, que incide sobre a folha de pagamentos das empresas. Em seu lugar, seria criado um tributo sobre todas as transações financeiras, com alíquota de 0,9%, e dividido entre quem recebe e quem paga, chamado CP (Contribuição Previdenciária)”. Para a criação de um novo tributo, há a necessidade de seguir os ditames da lei. (Teixeira, 2019)
É notório que para se fazer uma reforma tributária ou uma simples criação ou extinção de tributos, precisamos seguir os princípios constitucionais relacionados ao direito tributário.
2. Legalidade e anterioridade são princípios de Direito Tributário; discorra sobre eles informando sua importância na garantia aos direitos do contribuinte e identifique os artigos pertinentes aos princípios mencionados, na Constituição Federal de 1988.
Legalidade é o princípio disposto no Artigo 5º, Inciso II da Constituição Federal de 1988, segundo o qual “[...] ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei[...]” (BRASIL, 1988). Para que haja o tributo ele deve estar previsto em lei. A Administração Pública não pode criar tributos sem que seja através de lei e o particular não poderá ser obrigado sem que o tributo tenha sido legalmente criado.
Anterioridade é o princípio previsto no Art. 150, inciso III, alínea b da CF de 1988 que protege o contribuinte de ser obrigado a pagar tributo sem que haja um tempo para se preparar. Segundo este princípio um tributo só pode ser cobrado no exercício seguinte de sua criação. No entanto para evitar que ele seja criado no final do mês de dezembro e passe a vigorar no mês de janeiro do ano seguinte pegando ainda o contribuinte de surpresa, foi incluída a alínea c ao referido Artigo no ano de 2003 acrescentando uma anterioridade mínima de 90 dias entre a publicação e a vigência dos tributos.
Aula 2
1. Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e distinções, entre as espécies de tributos.
Impostos: Incidem sobre o patrimônio, a renda e o consumo. O fato gerador dos impostos não está ligado a uma contraprestação estatal, ou seja, não é vinculado a algo que o governo oferece em troca. Eles podem ser:
Federais: Instituídos pela União de acordo com os artigos 153 e 154, inciso I, da CF como, por exemplo, IPI, II, IE, IOF, IR, ITR, IGF.
Estaduais: Instituído pelo Estado de acordo com o artigo 155 da CF como, por exemplo, o IC MS, ITCMD, IPVA.
Municipais: Instituído pelo Município como o IPTU, IPVA, ISS.
Taxas: São vinculadas a uma contraprestação do Estado, como os serviços públicos, por exemplo, recolhimento de lixo ou emissão de documentos de um veículo. O Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/1966) estabelece que as taxas não podem ter a base de cálculo nem o fato gerador iguais aos de um imposto, nem ser cobradas em função do capital das empresas. Além disso, o serviço público, sobre o qual incide uma taxa, pode ter uso efetivo ou potencial por parte do contribuinte. As taxas podem ser criadas pelas três esferas de governo.
Contribuição de Melhorias: As contribuições de melhoria, assim como as taxas, devem estar vinculadas a uma contraprestação estatal. A diferença é que, no caso dessas contribuições, o governo deve fazer uma obra pública que gere valorização imobiliária. O cálculo do pagamento é feito com base no valor que será agregado a cada imóvel. As contribuições de melhoria podem ser instituídas pela União, pelos estados e pelos municípios.
Empréstimos Compulsórios: Os empréstimos compulsórios só podem ser criados pela União, por meio de lei complementar. Tem com o objetivo custear despesas extraordinárias, como calamidade pública ou guerra externa, ou para promover investimento público que possua urgência e benefício nacional. Sua destinação é para um fim específico, os recursos provenientes dos empréstimos compulsórios só podem ser utilizados na finalidade para a qual foram criados. Há uma expectativa de que a União restitua os valores arrecadados.
Contribuições Especiais: As contribuições especiais só podem ser instituídas pela União e, quando criadas, devem ter uma destinação ou finalidade específica. Nesse caso, a base de cálculo pode ser a mesma de um imposto, ou seja, o governo pode fazer uma dupla tributação. A Constituição Federal prevê contribuições sociais (por exemplo PIS /PASEP), profissionais, de intervenção no domínio econômico e de custo de serviço de iluminação pública. As contribuições especiais são criadas pela União, mas a cobrança pode ser delegada para terceiros, como no caso da contribuição sindical.
2. Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e distinções, entre taxa e tarifa.
Podemos definir que a taxa é a modalidade de tributo cuja hipótese de incidência está diretamente ligada a uma contraprestação estatal, diretamente referida ao contribuinte, enquanto as tarifas seriam preço público, isto é, o que o Estado, ou quem lhe faça às vezes, cobraria em retorno a um serviço de natureza pública prestado.
Taxa: De acordo com o artigo 145, da Constituição Federal de 1988, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem instituir taxas, em razão de (1) exercício do poder de polícia ou (2) pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.
Tarifa: As tarifas são cobradas pelas empresas associadas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos federais estaduais e municipais, para permitir a justa remuneração do capital, o melhoramento e a expansão dos serviços e assegurar o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.
3. Escolha três impostos na fl. 31 do Material Didático, Quadro 1 (um federal, um estadual e um municipal), e explique-os apontando a hipótese de incidência, o sujeito ativo e passivo, a base de cálculo e a alíquota.
Imposto de Renda (IR) - Federal
É um tributo com finalidade fiscal, sendo o maior arrecadador no âmbito Federal; que obedece de acordo com art 153 da CF, os critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade.
Sua hipótese de incidência é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza (CTN, art. 43). O fato gerador seria o recebimento destes rendimentos ou proventos por alguém.
Seu sujeito ativo é a União, somente este ente federativo pode instituí-lo. Quanto ao sujeito passivo, o contribuinte do imposto sobre a renda é a pessoa física ou jurídica, titular de renda ou provento de qualquer natureza.
A Base de cálculo é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.
As Alíquotas do IR são de acordo com a BC e podem variar de 7,5 %, 15%, 22,5% E 27 %, portanto apresenta alíquotas variáveis conforme a renda dos contribuintes, de forma que os de menor rendanão sejam alcançados pela tributação.
Imposto Sobre A Propriedade De Veículos Automotores (Ipva) – Estadual
É um tributo com finalidade fiscal, que tributa uma manifestação de riqueza do contribuinte com o objetivo de arrecadar recurso para o Estado e Distrito Federal. É recolhido no local aonde o veículo foi emplacado, independente de onde mora o proprietário.
Sua hipótese de incidência será a de encontrar-se alguém na situação de proprietário do veículo automotor na data em que a lei considera efetivamente verificada o fato gerador, que, em regra, ocorre no dia 1º de Janeiro. Portanto o Fato gerador é a propriedade do veículo. Vale ressaltar, que as embarcações e aeronaves não sofrem incidência deste tributo.
Seu sujeito ativo é a Estado, somente este ente federativo pode instituí-lo. Quanto ao sujeito passivo, o contribuinte do IPVA é a pessoa física ou jurídica, proprietária do veículo. No entanto, a receita arrecada fica 50% com estado e 50% são repassados para a União.
A Base de cálculo é o valor venal do veículo que dependerá do ano, modelo e marca.
As Alíquotas do IPVA são estipuladas para veículos utilitários, de passeio, de aluguel, tipo do combustível utilizado. No entanto, cabe ressaltar, segundo Alexandre (2010, p. 623) não se pode tributar diferentemente veículos importados ou nacionais, o que agrediria o princípio da “não discriminação” previsto art. 152 da CF.
Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) - Municipal
É um tributo com predominância fiscal, podendo ser extrafiscal, previsto no art. 182, parágrafo 4º, inciso I, da CF de 88, em que prevalecerá a função social da propriedade por meio de um agravamento da não utilização adequada do espaço.
Sua hipótese de incidência será a de encontrar-se alguém na situação de proprietário do imóvel na data em que a lei considera efetivamente verificada o fato gerador, que, em regra, ocorre no dia 1º de Janeiro. Portanto o Fato gerador, segundo art. 32 do CTN, é a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
Seu sujeito ativo é a Município, somente este ente federativo pode instituí-lo. Quanto ao sujeito passivo, o contribuinte do IPTU é a pessoa física ou jurídica, que seja proprietária, titular do domínio útil, ou se possuidor a qualquer título.
A Base de cálculo é o valor venal do imóvel.
As Alíquotas do IPTU são estipuladas de acordo com o uso e a localização do imóvel, assim há variação para uso comercial ou residencial, se em bairros de classe alta, média ou baixa.
Aula 3
1. Diferencie as causas extintivas das causas suspensivas do crédito tributário.
CAUSAS SUSPENSIVAS
São hipóteses em que a lei possibilita o adiantamento da exigibilidade do tributo do particular, suspendendo o pagamento do crédito tributário por alguma causa, previstas no artigo 151 do CTN (BRASIL, 1966).
CAUSAS EXTINTIVAS
Como o próprio nome diz, extingue a obrigação tributária, atingindo um de seus elementos, que são: sujeito ativo, passivo e o crédito tributário. Dessa forma ao se eliminar um desses elementos, por consequência desaparece a obrigação de pagar o tributo, a sujeição do contribuinte. Essas causas são previstas no artigo 156 do CTN (BRASIL, 1966).
2. Selecione uma das espécies de tributos estudadas, de preferência uma modalidade que você já foi sujeito passivo, e identifique seu fato gerador.
Por ser proprietário de imóvel, sou sujeito passivo do tributo IPTU, que tem como fato gerador o fato de ser proprietário de bem imóvel por natureza ou por acessão física, no caso um apartamento, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município do Rio de Janeiro.
3. Populares fizeram uma manifestação à beira de uma estrada em péssimas condições com faixas nas quais se lia: "Pagamos IPVA. Logo exigimos estradas melhores". Essa reivindicação, tecnicamente, está correta em vista do conceito de imposto como fonte de receita não vinculada?
Está incorreto, pois os impostos, por exemplo, o IPVA, são tributos não vinculados, aqueles cuja hipótese é um fato de relevância econômica desvinculado de qualquer atuação do Estado. Portanto a reivindicação de melhorar a estrada é justa, porém não é pelo fato de pagarem IPVA que faz jus a essa reivindicação. Se exigissem da tarifa de uma concessionária que recebe por causa da prestação de serviço de manutenção das estradas, neste caso estaria coerente “pagamos pedágio, logo exigimos estradas melhores”.
4. Disserte sobre o Imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD).
O Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação (ITCMD) é de competência dos Estados e DF, que incide quando da transmissão não onerosa de bens ou direitos, tal como ocorre na causa mortis, herança, ou na inter-vivos, doação. A função do ITD é extremamente fiscal.
O fato gerador do ITDMD ocorre quando da transmissão “causa mortis” ou doação a qualquer título ou pelo domínio útil de bens imóveis e de direitos a ele relativos, com o os bens móveis, títulos e créditos, inclusive direitos a eles relativos, conforme art. 35 do CTN.
Os contribuintes do imposto são, em caso de herança, os herdeiros ou legatários. No caso de doação, podem ser tanto o doador como o donatário.
As alíquotas são fixadas pela lei estadual, considerando que apenas o Senado Federal possui competência para fixar as alíquotas máximas do ITCMD sobre heranças e doações (art. 155, §1°, IV, CF). Assim o Senado fixou em 8% a alíquota máxima deste tributo.
A base de cálculo é o valor venal do bem ou do direito transmitido. Entende-se por valor venal como sendo o valor de mercado, ou seja, o preço do bem em uma venda à vista.
5. Disserte sobre o Imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis, por ato oneroso (ITBI).
É imposto de competência dos Municípios que incide sobre a transmissão "inter vivos ", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia (hipoteca e anticrese), bem como cessão de direitos à sua aquisição. Tem finalidade fiscal.
Seu fato gerador está descrito no artigo 35 do CTN.
A base de cálculo é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei, geralmente é o adquirente do bem ou direito.
O seu lançamento é por declaração, e quanto sua alíquota varia de acordo com cada localidade e em regra, os valores cobrados giram em torno de 2%.
REFERÊNCIAS:
ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário. Esquematizado. 7. São Paulo: Método, 2013.
ASSEINFO. Tributos, impostos, taxas e contribuições: conheça as diferenças [Internet].Disponível em <https://asseinfo.com.br/blog/tributos-impostos-taxas-contribuicoes/>. Acesso em 09/08/2019.
BERNARDI, Renato. O princípio da legalidade no Direito Tributário.Âmbito Jurídico, Rio Grande, 45, 30/09/2007 [Internet]. Disponível em <http://www.ambito-juridico.com.br link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3346.> Acesso em 09/08/2019.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
DUARTE, Leonardo Avelino, Portal da Educação. Diferenças Constitucionais entre as Taxas, Tarifas e Preços [Internet]. Disponível em <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/diferencas/43852.> Acesso em 09/08/2019.
TEIXEIRA, L. B. (01/05/2019). UOL. disponível em UOL: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/05/01/governo-bolsonaro-nova-cpmf-imposto.htm. Acesso em 09/08/2019.

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