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seminario VI - ibet ISS

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Construa a(s) regra(s)-matriz(es) de incidência tributária do ISS.
Antecedentes:
Critério material - prestação dos serviços enumerados na lista anexa à Lei 
Complementar n. 116/2003.
Critério espacial – âmbito territorial do Município.
Critério temporal – momento da prestação do serviço. 
Conseqüência:
Critério pessoal – sujeito ativo: Município; sujeito passivo: prestador do serviço.
Critério quantitativo – base de cálculo: preço do serviço; alíquota: prevista na legislação do imposto. (máximo 5% mínino 2%)
2.	Com relação à lista de serviços anexa à Lei Complementar n. 116/03, pergunta-se:
a) A lista é taxativa, exemplificativa ou extensiva? 
b) Pode o Município tributar serviços que não constam na “lista”? 
c) A Lei Complementar n.º 157/2016 ampliou a competência tributária dos Municípios ao incluir novas atividades a lista? Essa inclusão foi constitucional? Os Municípios são obrigados a alterar suas leis municipais para poder tributar essas novas atividades ou é possível iniciar essa tributação com fundamento direto na nova lista da LC n.º 116/2003?Justifique (vide anexos I, II e III).
 
	Conforme o entendimento firmado pelo STJ, ficou estabelecido, que a lista de serviços qual incide o ISS é taxativa, contudo, aceitasse interpretação extensiva para serviços congêneres.
	No entanto, vejo de forma equivocada essa premissa, de considerar à lista taxativa, pois o Art. 156, III, da CF/88, deixa claro que compete aos Municípios instituir o imposto sobre os serviços de qualquer natureza, desde modo, não caberia ter uma “lista” para definir e limitar à competência do município, pois cabe ao município definir, entendo que a limitação trazida pela lista acaba ferindo o princípio da autonomia dos Municípios. 
Nos casos de serviços congêneres aos da lista, pode o Município tributar, ademais entendo que poderia tributar todo e qualquer serviço, independentemente da lista que traz a referida lei, desde que, esses serviços não sejam os que a CF/88 afastou de sua competência. 
3.	Que se entende sobre “prestação de serviço”? Todo e qualquer “serviço” pode ser tributado por meio de ISS? 
	Segundo o conceito da doutrina, define-se prestação de serviço como uma obrigação de “fazer”, tendo como argumento a divisão das obrigações do código civil - das, fazer, não fazer. 
	Não, temos hipóteses onde o ISS não incide exemplo:
a) serviços não arrolados na listagem anexa à Lei Complementar n. 116/2003;
b) a remuneração do próprio trabalho, quando se tratar da prestação de
serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte (art. 9º, § 1º, do
Decreto-lei n. 406/68);
c) serviços de transporte interestadual, transporte intermunicipal e de comunicação (art. 155, II, da CF);
d) locação (Súmula Vinculante n. 31).
4. A partir da definição de “prestação de serviço”, identifique (fundamentando), nas situações abaixo, as que são passíveis de incidência do ISS: (i) serviços notariais (vide ADI n. 3089 e anexo IV e V); (ii) restaurantes (vide anexo VI); (iii) emissão, concessão, alteração ou contratação de aval ou fiança (item 15.08 da lista anexa à Lei Complementar n. 116/03 – vide anexo VII); (iv) estudo, análise e avaliação realizadas por instituições financeiras para abertura e concessão de crédito; (v) franquia ou franchising; (vi) locação de bem móvel com operador (vide anexo VIII); (vii) atos realizados por cooperativas de trabalho (vide anexo IX); e (viii) carga e descarga realizada diretamente pelo transportador em caso de transporte interestadual e intermunicipal (anexo X); (ix) disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet (tais como Netfix e Spotify); (x) cessão de andaimes, palcos, coberturas e estruturas de uso temporário; 
	Conforme entendimento do STF (RE 756.915), as atividades notariais não se beneficiam da imunidade do art. 150, VI CF/88, logo existe a incidência do ISS. (i) 
		Não cabe a cobrança de ISS a restaurantes, pois tributo correto a se aplicar nesses estabelecimentos é o ICMS, conforme prevê o decreto Lei n. 406/98, art. 1º, inciso III. (ii) 
		Cabe o ISS, pois são atividades descritas na lista anexa à lei complementar nº 116/03, no seu item 15.08. (iii) 
		Cabe o ISS, pois são atividades descritas na lista anexa à lei complementar nº 116/03, no seu item 15.08. (iv)
		Cabe o ISS, pois são atividades descritas na lista anexa à lei complementar nº 116/03, no seu item 10.04. (v)
		Na locação de móvel com operador, caracteriza prestação de serviço, assim incidindo o ISS. (vi) 
		Não cabe o ISS, pois os atos das cooperativas não implicam como operação de mercado, assim não é prestação de serviço. (vii)
		Não cabe, pois incide o ICMS, conforme o art. 2º, II, da LC 87. (viii)
		 Cabe o ISS, pois são atividades descritas na lista anexa à lei complementar nº 116/03, no seu item 1.09. (ix)
		Cabe o ISS, pois são atividades descritas na lista anexa à lei complementar nº 116/03, no seu item 3.05. (x)
4.	A prestação de serviços cumulada com o fornecimento de produtos está sujeita ao ISS, ao ICMS ou a ambos? Pode o fisco segregar as operações para fins de incidência tributária? Qual a base de cálculo do ISS nesses casos? (Vide anexo XI, XII, XIII, XIV).
Entendo que varia do caso concreto, depende da finalidade do contrato, se teremos uma “obrigação de fazer” ou “uma obrigação de dar”, se o caso estiver enquadrado na lista da Lei complementar nº116/03, tendo a “obrigação de fazer” incidira o ISS, não vejo que cabem ambos. 
O valor do serviço prestado. 
6.	Prevê o §1º do art.1º da LC 116/03 que (vide anexos XIX e XX): “§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País”. Considere o seguinte caso:
	Uma empresa de arquitetura, domiciliada na França, é contratada por um empresário brasileiro, residente no Rio de Janeiro, para realizar o projeto de sua nova casa, em Angra dos Reis. 
Pergunta-se: Há importação de serviço? Em caso positivo, para qual Município será devido o ISS? Justifique e fundamente sua resposta.
Sim, há importação, conforme estabelece o Art. 3º da LC 116/03, é devido o ISS ao município local do estabelecimento do prestador, contudo, nos casos de serviços proveniente do exterior o inciso I do Art. 3º da LC 116/03, permite que seja devido o imposto no local do estabelecimento do tomador, no caso da questão seria o Rio de Janeiro.
 7. Qual é a base de cálculo do ISS? O que pode ser considerado como “preço do serviço”? Apenas os materiais fornecidos pelo prestador de serviço de construção civil podem ser deduzidos da base de cálculo ou qualquer outro valor que não corresponda à remuneração pela prestação do serviço também pode ser deduzido? Justifique suas respostas.
Conforme entendesse do Art. 156, III, CF/88, a base de cálculo é o valor da remuneração do serviço, logo o legislador complementar ao criar a Lei 116/03 em seu artigo 7º, disciplinou que: “A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.” 
Porém, esse “preço do serviço”, não deve ser interpretado de forma “fria”, ao pensar que em tributar o valor do serviço, não fará o devido abatimento dos gastos necessários a realização da quele serviço, nesse sentido disciplina Geraldo Ataliba: 
	Conceito de receita refere-se a uma espécie de entrada. Entrada é todo o dinheiro que ingressa nos cofres de determinada entidade. Nem toda entrada é receita. Receita é a entrada que passa a pertencer à entidade. Assim, só se considera receita o ingresso de dinheiro que venha a integrar o patrimônio da entidade que a recebe”.
E adiante (...)
 	tributação pelo total da fatura (...) inclui parcelas que não representam serviços, mas reembolso de despesas que absolutamente não representam matéria tributável (omissis). Para ser regular e válido, o lançamento (seja por homologação, seja de ofício) deve separar os itens da fatura, para cingir-se à base de cálculo legalmente disposta, que é só e exclusivamente o preço do serviço.( ATALIBA, Geraldo.ISS – Base de cálculo. In.: Estudos e Pareceres de Direito Tributário. v. 1. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1978, p. 91. 45).

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