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Conforme estudado nas aulas e lido na entrevista da professora Benigna, podemos concluir que temos diversos tipos de avaliação, e podemos também perceber que elas vêm se aprimorando através dos anos. Há alguns anos atrás a avaliação apenas quantitativa se torva muitas vezes motivo de segregação e humilhação para muitos alunos, o que não produzia assim alunos pensantes e sim alunos alienados com respostas prontas, respostas estas exigidas pelos educadores/professores.
Com o passar dos anos e com a evolução nos métodos de educação e de avaliação, com a inclusão de projetos em sala de aula para se obter maior conhecimento dos alunos e de suas vivências, também passou a se fazer uma avaliação mais qualitativa, deste modo se avalia o aluno no âmbito geral, com suas características de aprendizagem e suas dificuldades de assimilação, sem destacar nele as tais, sendo assim, o educador/professor tem uma proximidade maior com o aluno, com suas debilidades e assim pode interceder de maneira diferente com o tipo e velocidade de assimilação de cada um.
A avaliação informal, é importante por estar totalmente inserida neste novo processo de avaliação e de inclusão de novos métodos, sendo assim o educador/professor tem a capacidade de conhecer melhor este aluno e entender suas capacidades, interesses e necessidades, podendo assim produzir melhores formas de conhecimento e aprendizagem de maneira para um coletivo e em partes individuais, sem que seja percebido pelo restante da turma as dificuldades encontradas por alguns alunos, não trazendo assim constrangimento e até mesmo vergonha para eles, o que erradica da sala de aula a segregação e a humilhação.
Conforme a entrevista da professora Benigna, relacionada com as aulas 14 a 21 estudadas em nosso material, avaliar é uma medida adotada pelo professor, juntamente com a atuação de todos os envolvidos na instituição escolar, para se perceber, observar, orientar, acompanhar e direcionar as ações do processo de aprendizagem, que conduz o aluno ao desenvolvimento de sua aprendizagem. Precisa de fato ser vista como um momento importante, conduzindo o trabalho pedagógico, indicando em que direção o planejamento deve seguir. A avaliação precisa fazer sentido para quem avalia e para quem é avaliado. Conforme a fala da professora Benigna, a avaliação formal é muito conhecida, realizada por meio de técnicas e procedimentos de avaliação, por provas escritas e orais, tarefas de casa, trabalho de pesquisa, inserida no âmbito do paradigma objetivista, preocupados com medidas e classificações.  A avaliação formal é prevista pelo professor, pela escola e pelo planejamento escolar, nela o aluno sabe que está sendo avaliado, tem ou deveria ter, ciência das regras, do conteúdo que será avaliado, o aluno é avaliado por notas e conceitos em sua vida escolar.   Temos também a avaliação informal, de fato muito presente na rotina escolar, onde o professor faz uma avaliação continuamente através do cotidiano, no transcorrer a aula, quando o aluno apresenta um comportamento que foge as regras, às normas disciplinares exigidas pelo professor. Neste âmbito, o aluno não tem conhecimento do processo, não sabem que estão sendo avaliados. Podendo a avaliação informal assumir aspectos positivos e negativos. No aspecto negativo, a preocupação com a avaliação informal, se deve ao fato de ser proferida no âmbito da escola e da sala de aula, desprovida de formalidades legais, inspira cuidados para não se incorrer em discriminação, julgamentos negativos desfavoráveis ao aluno, estigmas negativos, falta de ética, pois, tais comportamentos oriundos de um professor despreparado, podem deixar marcas duradouras e profundas nos alunos. Pois, é ele o responsável pela construção e condução de um trabalho que poderá resultar em êxito ou fracasso dos estudantes.  Destaco a importância da formação inicial e continuada para os professores, pois a avaliação da aprendizagem é uma questão que merece reflexão dos professores, que devem se questionar sobre os instrumentos utilizados em suas avaliações, não é uma prática fácil e, nem existe uma fórmula mágica, por isso, é necessário estudo e preparo por parte do professor. No tocante aos aspectos positivos da avaliação informal dá grande flexibilidade de julgamento ao professor (quando praticado com responsabilidade e ética), como por exemplo, o professor pode fazer o arredondamento de notas, podendo aumenta-las ou diminuí-las segundo seus critérios por ele definido, sendo diferente para cada aluno.
Conforme a fala da professora Benigna, as metodologias que estão sendo utilizadas atualmente para se fazer a avaliação da aprendizagem, vem utilizando três componentes da avaliação formativa, como: a avaliação informal, avaliação por colegas e auto avaliação, entre elas, têm duas características comuns e entrelaçadas: necessitam do estabelecimento de clima de trabalho apoiador e de postura ética. O professor é o grande responsável por instalar essas duas características. Cabe-lhe praticá-las e criar espaços para que os alunos façam o mesmo. Para que o professor realize uma boa avaliação, os instrumentos precisam ser diversificados, é preciso conhecer o aluno não apenas cognitivamente, mas também psicossocialmente, atuar na zona de desenvolvimento proximal dos alunos, formulada a partir da constatação de Vygotsky, utilizar o   construtivismo interacionista de Piaget, é importante a utilização de vários instrumentos, no sentido de avaliar o aluno em todas as suas vertentes. Posso concluir, que é necessário melhorar a concepção sobre a avaliação formal, pois o aluno necessita de demonstrar a sua aprendizagem por meio de diversas linguagens: escrita, oral, gráfica, estética, corporal, etc. Apenas a avaliação formal é insuficiente para abranger a todos os estilos de aprendizagens, necessita , da avaliação informal para complementá-la, sendo assim, as formas de avaliação formal e informal podem ser utilizadas conjuntamente.