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TEMA: VIVÊNCIAS EDUCATIVAS
TEMÁTICA: O LÚDICO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM
Acadêmicas: Karen Adriana Rodrigues Carpes Denardini, 
Samanta Moraes e Talita Torales Goulart.
Tutor Externo: Líndice Martins da Costa Pedroso.
	 
RESUMO
Esse trabalho visa mostrar como a temática: O lúdico como facilitador da aprendizagem, age na criança, na forma como ela aprende e se desenvolve por meio da utilização de materiais lúdicos. A escola hoje não é nem deve ser a mesma de há alguns anos atrás, e as velhas práticas, ferramentas ultrapassadas, já não “prendem” seus educandos; é preciso inovar numa aprendizagem de qualidade que faça a diferença, e o lúdico entra como uma ferramenta pedagógica fundamental principalmente na educação infantil e anos iniciais, estando assim inserida nas escolas, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Além do método tradicional do “quadro e giz”, o lúdico vem como sendo um meio facilitador no ensino das práticas pedagógicas escolares. 
Palavras-chave: Aprender. Desenvolver. Práticas. 
1. INTRODUÇÃO
O lúdico está ligado ao desenvolvimento da criança, onde ela alcança com o ato de brincar, seus saberes, através dos jogos, brinquedos ou brincadeiras dirigidas, firmam relações com os objetos, pessoas e com o meio a qual pertencem.
Vygotsky (1998) afirma que o brincar é um espaço de aprendizagem onde a criança age além do seu comportamento humano. No brincar, ela age como se fosse maior do que é, realizando simbolicamente, o que mais tarde realizará na vida real.
Cada vez mais as atividades desenvolvidas no ambiente escolar devem ter ligação direta com as atividades da vida comum, proporcionando uma constante relação. A escola enquanto instituição social formadora é responsável pela observação/execução na integração do currículo a vida diária de seus alunos. 
Segundo Borsa (2007) é na escola que se constrói parte da identidade de ser e pertencer ao mundo; nela adquirimos modelos de aprendizagem, além da aquisição de princípios éticos e morais que nos permeiam enquanto cidadãos. A cada dia surgem novas formas de aprender e consequentemente de transmitir conhecimento, e dentro desse contexto muitos professores encontram dificuldades e até resistência em incorporar novas práticas nas atividades pedagógicas.
Atividades incluindo o lúdico como eixo norteador da educação infantil e anos iniciais, vem transformando o desempenho no campo educacional como prática psicopedagógica institucional. Como afirma Gomes (2004, p.145) “Dessa forma, a ludicidade é uma possibilidade e uma capacidade de se brincar com a realidade, ressignificando o mundo”. Ou seja, o educando ao interagir com o conhecimento concreto e através da brincadeira, constrói e reconstrói o seu próprio conhecimento, e dessa forma transforma o mundo ao seu redor.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Com o tema: Vivências Educativas e através da temática: O lúdico como facilitador da aprendizagem, é possível intensificar o aprendizado usando da ludicidade, sendo que é na infância que aprendemos a “brincar”, isso através do brinquedo, de jogos, do faz de conta. E esta magia, este caráter lúdico da vida infantil que deve ser mantido, como a diferença no ensino pedagógico. A brincadeira não é uma atividade instintiva, mas sim uma atividade humana e social, as crianças recriam a realidade através da utilização deste mecanismo.
Segundo Piaget as etapas de desenvolvimento da criança apresentam o que cada criança deve estar passando, o que devemos ajudá-la, quando e como devemos intervir. Em todas as fases da criança, o autor associou as brincadeiras, da mais simples a mais completa, como uma forma de desenvolvimento da criança. Através destes estudos é que Piaget contribuiu para que as crianças fossem aceitas como um ser em desenvolvimento e que a recreação e jogos fizessem parte de sua formação. 
Vygotsky se preocupou com o aspecto social da aquisição do conhecimento. Para o autor o brinquedo infantil não era instintivo, e sim, mais precisamente humano; fundamentando assim a importância do lúdico como um facilitador na aprendizagem.
Por vezes o brincar não ganha destaque pelo corpo docente das instituições escolares devido ao trabalho, cansaço a que isso remete, salas superlotadas, falta de condições e apoio necessário; o educador precisará muito mais de força de vontade, criatividade, disponibilidade, seriedade e competência para desenvolver uma atividade lúdica em sala de aula do que outra atividade de rotina. Há de se mudar esse pensamento nos professores mais resistentes, mostrando o quanto a abordagem lúdica poderá ajuda-los na forma como passar ensinamentos e valores para as crianças. 
Uma forma prazerosa de quebrar a rotina diária, aproximar professores e alunos, propiciando assim cada vez mais suas interações, as atividades lúdicas visam a incorporação de valores, assimilação de novos conhecimentos, desenvolve a parte social e criativa de cada ser humano, pois o lúdico estimula as várias inteligências, permitindo que o aluno se desenvolva em tudo que esteja realizando de forma significativa. Através do lúdico o educador pode desenvolver atividades que sejam divertidas e que sobretudo ensine os alunos a discernir valores éticos e morais, formando cidadãos conscientes dos seus deveres e de suas responsabilidades.
Conforme Gomes (2004, p.47) “O lúdico é uma dimensão da linguagem humana, que possibilita a expressão do sujeito criador que se torna capaz de dar significado à sua existência, ressignificar e transformar o mundo”. 
Velasco (196, p.21) diz que o brincar para a criança é algo importante para que a aprendizagem seja divertida e que aconteça uma expressão com a linguagem oral e escrita.
De acordo ainda com Mukhina (1996, p.156): 
Com frequência, ao ver a criança manipulando um objeto ou realizando uma ação que o adulto lhe ensinou, sobretudo quando esta ação não se realiza com um objeto de verdade, mas com um brinquedo, diz-se que a criança está brincando. Na verdade, a autêntica atividade lúdica só ocorre quando a criança realiza uma ação submetendo outra, e manuseia um objeto submetendo outro. 
 Segundo Kishimoto (2006) o brinquedo é a base da estrutura do aumento da brincadeira. A criança pode construir ações ou ideias que podem ter consequências puramente casuais.
“É através das brincadeiras que as crianças se comunicam. Essa comunicação é constante entre elas e são capazes de um maior vínculo com os adultos. Nas atividades lúdicas, trocam informações importantes”. (BROUGÉRE, 2006, p.99).
 Cunha (2014, p.35) ressalta que,
Nas séries iniciais, é mais comum que os professores compreendam a ludicidade como um processo cotidiano de aprendizagem, pois é natural à criança aprender brincando. Dessa forma podemos dizer que o ensino por meio do lúdico é de suma importância para o aprendizado. E Cunha ainda ressalta que quando há prazer na aprendizagem, há ludicidade. Não importa a atividade que realizamos. O lúdico significa fazer por gosto, dar gosto para o que se faz por obrigação. Nele encontra-se um componente essencial na educação: o afeto.
Com o brincar, a criança aprenderá a esperar sua vez, usar a imaginação, concentração, criar e recriar histórias de seu cotidiano, explorar o meio onde se encontra, conhecer sua organização e noções de espaço, enfim, através da brincadeira é que se cria a magia, fantasia e a criança consegue expor sentimentos, e o educador consegue conquistar a afetividade da criança. Vygostsky (1984) atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil, enfatizando assim o lúdico como uma ferramenta essencial na aprendizagem. “É brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos”.
Em conformidade com Piaget citado por Wadsworth (1984): 
O jogo lúdico é formado por um conjunto linguísticoque funciona dentro de um contexto social; possui um sistema de regras e se constitui de um objeto simbólico que designa também um fenômeno. Portanto, permite ao educando a identificação de um sistema de regras que permite uma estrutura sequencial que especifica a sua moralidade.
 Neste ponto recorremos a Goleman (1999), quando conceitua: “A preparação da criança para a escola passa pelo desenvolvimento de competências emocionais - inteligência emocional - designadamente confiança, curiosidade, intencionalidade, autocontrole, capacidades de relacionamento, de comunicação e de cooperação”. Em meio a diversas habilitações, a atividade lúdica tem a capacidade de uni-las, concentrando esse progresso a uma linha de aprendizagem bem elaborada, dentro de critérios próprios, os quais podem ser ajustados, tanto para escolas públicas ou privadas.
 Para Andrade (2011) a criança precisa usufruir gradativamente de uma independência do agir, experimentar situações de escolhas e tomadas de decisões e participar, segundo suas possibilidades do estabelecimento de regras e sanções. Sendo assim, o lúdico ganha cada vez mais espaço por dar ao educando, não só enquanto criança, mas de forma geral, ferramentas e condições para se fundamentar e estabelecer resultados dentro de um contexto de aprendizagem, em um âmbito geral e expresso, consolidando assim suas aprendizagens.
 Kishimoto (1999) apresenta que as concepções froebelianas de educação, homem e sociedade estão intimamente vinculadas ao brincar.
[...] a brincadeira é uma atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típico da vida humana enquanto todo – da vida natural/ interna do homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, e paz com o mundo [...] a criança que brinca sempre, com determinação auto ativa, perseverando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto sacrifício para de seu bem e dos outros [...] O brincar, em qualquer tempo, não é trivial, é altamente sério e de profunda significação (FROEBEL e KISHIMOTO, 1999, p.23).
 Logo, a maior aprendizagem está na oportunidade que enquanto educadores, oferecemos a criança em colocar algo do lúdico dirigido a alguma outra situação, movimentando, essas atitudes de maneira que despertem a curiosidade da criança nesse processo do ensino aprendizagem, levando elas a experiências e descobertas, fomentando seu desenvolvimento emocional e cognitivo.
 Brincadeiras com teatro ou faz de conta dão oportunidade ao conhecimento de si e do outro. Jogos coletivos como Lego e quebra-cabeças ajudam a desenvolver a autoestima, habilidades sociais, cooperação, persistência (vencer obstáculos ou desafios); além de tornar o aprendizado bem mais atrativo e efetivo, potencializando assim o desenvolvimento físico-motor, cognitivo, social e afetivo.
Se alguém é estimulado a ser livre de entraves, a atuar com prazer, a buscar a harmonia de tônus e a economia de esforço é por este caminho que seguirá. Se tiver sentidos estimulados, através principalmente de atividades lúdicas (lembre-se: lúdico=prazer), será um corpo mais atuante, mais desperto, mais criativo. Mas se é constantemente reprimido, acachapado, tende a restringir-se no espaço e na atuação (VIANNA & CASTILHO, 2002, p. 27).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	Com a escolha do tema: Vivências Educativas, e temática: O Lúdico como facilitador da aprendizagem, a observação foi pautada principalmente em crianças da qual são privadas no “brincar” efetivo, o quanto sabem noções da vida adulta, mas não conseguem e nem dominam a parte pedagógica referente a sua idade cronológica; em contraste com as crianças na qual são estimuladas a todo instante de forma lúdica, o quanto aprendem “brincando” e o quanto mais seguras emocionalmente são, transparecendo assim serem bem mais felizes e espontâneas!
 FIGURA 1 – LIVRO 
 FONTE: Amazon.com.br. Acesso em: 17 mai. 2019.
 Além da observação em crianças na qual fazem parte de nossos cotidianos, livros de autores renomados, recorremos a sites específicos e seguros para ter alicerce no falar em ludicidade na aprendizagem. Já estamos atuando diretamente na educação infantil, e fica evidente o desenvolvimento em sala de aula utilizando o lúdico nas atividades, a vibração e euforia ao se darem conta de que estão aprendendo como os “grandes” através de brincadeiras dirigidas, é o que certamente faz a diferença no modo de atuar dos educadores. 
 Nos estudos de Vygotsky ele afirmou que não existem brincadeiras sem regras, partindo do princípio de que os pequenos se envolvem nas atividades de faz-de-conta para entender o mundo na qual vivem, usando a imaginação. Quando finge que está dirigindo um carro, a criança procura seguir regras de conduta social e de convivência. É uma forma de expandir sua compreensão sobre o mundo.
 FIGURA 2 - A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS
 FONTE: Disponível em: https:www.portaleducação.com.br/pedagogia- brincadeiras-e-jogos-infantis/p. Acesso em: 17 mai. 2019.
Para Viana & Castilho (2002) o professor deve descobrir que os alunos aprendem de diversas formas. Alguns aprendem e se expressam melhor pelo canal auditivo e desta forma, a música e os versos seriam grandes auxiliadores. Outros pelo olhar, e podem ser estimulados por cartazes, vídeos, cores e formas. Há alunos que são estimulados pela via cinestésica, ou seja, pelo movimento, e, assim, o ritmo, movimento, trabalhos práticos, dramatizações funcionam bem. Torna-se necessário que o professor diversifique sua metodologia para que suas aulas se tornem mais ricas e atrativas e, consequentemente, os alunos desenvolvam maior conhecimento.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Atividades incluindo o lúdico como eixo norteador, vem transformando o desempenho no campo educacional. A ludicidade é uma possibilidade e uma capacidade de se brincar com a realidade, ressignificando, o contexto da criança. O educando ao interagir com o conhecimento concreto e através da brincadeira, constrói e reconstrói o seu próprio conhecimento, e dessa forma transforma o mundo ao seu redor. Através do lúdico, a criança demonstra e encontra o equilíbrio entre o real e o imaginário, oportuniza o desenvolvimento da aprendizagem de maneira prazerosa.
Segundo Cunha (2007) a criança busca sozinha a descoberta do brincar, descobre várias formas e possibilidades que sugerem interesse que realizam tanto os aspectos emocionais como sociais dentro da sala de aula.
Através do jogo, ela aprende a competir e compartilhar vários tipos de jogos com o grupo, e é através dessa forma lúdica de brincar que ela interage com o mundo.
De acordo com site https//www.carrefour.com.br/dicas/infantil/brinquedos/beneficios-de-brincar, o ato de brincar desperta a criança para o mundo ao seu redor, por isso a importância do lúdico como ferramenta indispensável na aprendizagem, fundamental quando pensamos no desenvolvimento da criança, nas suas relações sociais e na formação da sua personalidade.
QUADRO 1: AQUISIÇÕES PARA A CRIANÇA ATRAVÉS DO LÚDICO
	Artigo: A importância do brincar.
	
	Comentário
	Estímulo às competências
	O simples fato de brincar trabalha aspectos fundamentais e transversais que valem para toda a vida da criança. Comunicação verbal e não verbal, gestão, negociação e resolução de conflitos, trabalho em equipe e cooperação são algumas das competências estimuladas pelas brincadeiras. Aceitar a decisão da maioria abrindo mão das próprias convicções é outra competência que a criança desenvolve ao brincar com seus amigos.
	Atenção e Concentração
	Brincar pode se tornar uma maneira de a criança dar vazão à sua energia, para depois se concentrar em tarefas que exigem atenção, como estudar e assistir à aula. Outra maneira de prender a atenção das criançasé fazer coisas que elas gostam. Logo, apresentar conteúdos escolares de forma divertida faz parecer brincadeira, mas na realidade a criança está aprendendo.
	Expressões verbais e corporais
	Brincar é uma forma de comunicação. Muitas vezes, as crianças projetam nas suas brincadeiras os seus medos, as suas dúvidas, as suas ansiedades. Essa projeção permite a eles não apenas uma visão “de fora” para os seus problemas, que poderão dar a eles uma ajuda para a resolução, mas também dar sinais aos pais onde e como poderão ajudar as crianças a obterem um desenvolvimento pleno. Sem brincadeiras, muitos pais nunca teriam acesso a esse tipo de expressão emocional
	Criatividade
	Ao usar brinquedos em que é preciso criar figuras, a criatividade da criança é posta à prova e costuma dar excelentes resultados. Massinha de modelar, peças de Lego e blocos de construção de brinquedo fazem da criança a inventora das próprias brincadeiras e isso abre um leque de possibilidades na imaginação delas.
Brinquedos com funções preestabelecidas também são excelentes, desde que a criança tenha liberdade para usar a sua criatividade na hora de brincar.
	Respeito as regras
	Brincar sempre tem regras, sendo elas de segurança, pontuação ou convívio dentro da brincadeira. Quando a criança aprende que quem ficar em pé perde, ela associa que quem respeitar a regra tem mais chances de vencer. Isso se chama disciplina e é fundamental para o desenvolvimento da criança. Estabelecer limites e consequências em caso de descumprimento ensina à criança que respeitar as regras evita pagar prendas (que são uma forma infantil de punição).
	Afetividade
	Ter e fazer amigos são as características principais das brincadeiras. Mesmo naquelas crianças mais tímidas é possível desenvolver laços de amizade, pois as crianças mais despachadas tratam de inserir as tímidas na brincadeira. Nessas primeiras relações de amizade é que aprendemos a lidar com o outro e com os nossos próprios sentimentos.
	Autoconhecimento
	Brincar permite que a criança conheça não apenas o próprio corpo e como ele pode ser utilizado para obter vantagens nas brincadeiras, como também permite conhecer gostos, afinidades e preferências por determinadas atividades. Saber que gosta mais de correr do que jogar xadrez, por exemplo, permite que a criança cresça, se aceitando como ela realmente é, o que gera autoconfiança na vida adulta.
	Superação e Resignação
	Quando brinca, nem sempre a criança ganha as competições ou suas ideias são aceitas pela maioria. A frustração gerada pela perda de pontos em uma brincadeira ou por ter que aceitar as regras dessa brincadeira faz com que a criança aprenda a se resignar quando não pode mudar uma situação e ainda estimula essa mesma criança a se sair melhor de uma próxima vez, superando os próprios limites.
FONTE: https//www.carrefour.com.br/dicas/infantil/brinquedos/beneficios-de-brincar
O quadro apresenta os comentários realizados acerca dos objetivos que se podem alcançar com a ludicidade.
Portanto, conforme afirma Veiga (2000) o lúdico e o pedagógico tem assim uma significação indissociável. Segundo essa perspectiva, é necessário ainda que o corpo técnico-docente da escola esteja comprometido com uma posição política pautada no atendimento à necessidade de todos os indivíduos, sem distinção. O lúdico como facilitador na aprendizagem é essencial para o pleno desenvolvimento da criança, a saúde física, emocional e intelectual do ser humano. Através da brincadeira a criança se reequilibra, recicla suas emoções e sacia sua necessidade de conhecer e reinventar a realidade.
5. CONCLUSÃO
A ludicidade é de extrema importância para o desenvolvimento mental e intelectual da criança. Através das atividades lúdicas a criança cria e recria seu mundo simbólico e é estimulada a fantasia e imaginação, desenvolvendo as habilidades cognitivas, motoras e aprendendo de forma prazerosa. Podemos dizer que o lúdico é muito importante para o desenvolvimento da criança, pois é dessa forma que a criança se apropria da realidade dando a elas novos significados. 
Diante desse estudo, responde-se aos objetivos desse trabalho e compreende-se que a ludicidade como mediadora e facilitadora da aprendizagem, através de práticas pedagógicas motivadoras e inovadoras, auxilia no desenvolvimento do educando, efetivando assim, o que precisa ser aprendido de forma prazerosa. Cabe ao professor se empenhar em dar uma educação diferenciada em sala de aula, aliando recursos pedagógicos com brincadeiras lúdicas.
 
 Neste sentido, a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem (internalização) e de avaliação que permitam aos professores e estudantes conscientizarem-se da necessidade de “...uma transformação emancipadora”. (PARANÁ, 2008, p.15).
 Contudo, para que se atinja os objetivos nas práticas lúdicas, é preciso um comprometimento da equipe que faz parte da Instituição como professor, psicopedagogos, diretores dentre outros em trabalhar com seriedade, explorando novas capacidades a fim de conduzir um ensino de qualidade para a vida de seus alunos.
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Nome das acadêmicas: Karen Adriana Rodrigues Carpes Denardini, Samanta Moraes e Talita Torales Goulart.
Nome do Leonardo Professor tutor externo: Líndice Martins da Costa Pedroso
Centro Universitário da Vinci – UNIASSELVI – (Turma FLEX 1819/5) – Prática Interdisciplinar V – 01/06/2019
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