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MATERIAIS - ESTOQUE GERENCIAMENTO REFERENCIAL TEORICO-

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A gestão de estoques visa elevar o controle de custos e melhorar a qualidade dos produtos guardados na empresa. As teorias sobre o tema normalmente ressaltam a seguinte premissa: é possível definir uma quantidade ótima de estoque de cada componente e dos produtos da empresa, entretanto, só é possível defini-la a partir da previsão da demanda de consumo do produto (DIAS, 2010).
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6. ed.3.. São Paulo: Atlas, 2010.
Segundo Viana (2000): Qualquer que seja o método é fundamental a plena observância das rotinas em prática a fim de se evitar problemas de controle, com consequências no inventário, que redundam em prejuízos para a empresa. Controle de estoque é o procedimento adotado para registrar, fiscalizar e gerir a entrada e saída de mercadorias e produtos seja numa indústria ou no comércio.
VIANA, J. J.Administração de Materiais. São Paulo: Atlas, 2000
Conforme Dias (2005, p.16) “a administração de estoques deverá conciliar a melhor maneira os objetivos dos quatro departamentos (compras, produção, vendas e financeiro), sem prejudicar a operacionalidade da empresa, assim como a definição da políticade estoques”.
______. Administração de Materiais: Princípios Conceitos e Gestão. São Paulo: Atlas, 2005.
Segundo Viana (2002, p. 109):
[...] o alcance do termo estoque é muito elástico. Do ponto de vista mais tradicional, podemos considerá-lo como representativo de matérias-primas, produtos semiacabados, componentes para montagem, sobressalentes, produtos acabados, materiais administrativos e suprimentos VIANA, João José. Administração de Materiais: Um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2002 ariados.
O estoque de segurança, segundo Slacket al (2009): é chamado de estoque isolador. Seu propósito é compensar as incertezas inerentes a fornecimento e demanda. Por exemplo, uma operação de varejo nunca pode prever perfeitamente a demanda. Ela vai encomendar bens de seus fornecedores de modo que sempre haja pelo menos certa quantidade da maioria dos itens em estoque.
SLACK, N. et al.Administração da Produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2009
Acuracidade representa a qualidade e confiança de informações, quando o saldo físico não confere com o saldo sitemêmico de um determinado material, podemos afirmar que o estoque não é confiável ou não está acurado, afetanto assim todos os processos de uma empresa desde a compra até a produção.
De acordo com Iudícibus (2000, p.30): Alguns historiadores fazem remontar os primeiros sinais objetivos da existência de contas aproximadamente a 4.000 anos a.C. Entretanto, antes disso, o homem primitivo, ao inventariar o número de instrumentos de caça e pesca disponíveis, ao contar seus rebanhos, ao contar suas ânforas de bebidas, já estava praticando uma forma rudimentar de contabilidade.
De acordo com Tadeu (2010, p. 26): Para que o gestor tome sua decisão de forma eficiente, ele precisa avaliar e ponderar todas as variáveis interferentes possíveis e viáveis de serem calculadas para basear sua escolha em critérios objetivos, evitando-se risco de cair na armadilha do subjetivismo ou empirismo gerencial.
Inicialmente devem-se descrever suas funções principais que são: determinar o que deve permanecer em estoque; quando se devem reabastecer os estoques período; quanto de estoque será necessário para um período predeterminado; acionar o departamento de compras para executar aquisição de estoque; receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; controlar os estoques em termos de quantidades e valor e fornecer informações sobre a posição do estoque; manter inventários periódicos para avaliações das quantidades e estocados; e identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.
DIAS, M. A. P. Administração de Materiais.4 ed. São Paulo: Atlas, 1995
No ambiente empresarial, se por um lado baixos níveis de estoque podem levar a perdas de economias de escala e altos custos de falta de produtos, por outro lado o excesso de estoques representa custos operacionais e de oportunidade do capital empatado. Encontrar o ponto ótimo neste trade-off não é em geral uma tarefa simples. O aumento da competição global e da diferenciação de produtos, caracterizada pela proliferação do número de SKU’s (Stock Keeping Units), tem feito com que esta tarefa se torne ainda mais árdua
GARCIA, Eduardo Saggioro; dos REIS, Letícia Mattos Tavares; MACHADO, Leonardo Rodrigues; FERREIRA FILHO, Virgílio José Martins. Gestão de estoques: Otimizando a logística e a cadeia de suprimentos. Rio de Janeiro:2006.
Segundo Tadeu (2010, p.13): Para alcançar níveis operacionais de excelência nessa área, é preciso criar um ambiente organizacional capaz de propiciar a integração efetiva, e não tão somente formal, das diversas áreas e setores que compõem uma empresa.
Segundo Bowersox e Closs (2001, p.229): 
Nível de serviço ao cliente é um objetivo fixo pela alta administração. Comporta objetivos de desempenho que a função de estoque deve ser capaz de cumprir. O nível de serviço pode ser definido em termos de tempo de ciclo de pedido, de percentagem de quantidades atendidas, ou de qualquer combinação desses objetivos.
Segundo Ballou (1993, p.17): 
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos.
De acordo com Tadeu (2010, p. 24): 
Por detrás de toda atividade deve haver uma finalidade. Cabe ao planejamento alinhar as atividades de gestão de estoque ao seu escopo específico. E mais ainda, cabe ao planejamento o tratamento das informações e dos dados gerados nas áreas operacionais, como de manutenção de estoques, compras e processamento de pedidos para a formação de conhecimento gerencial para a tomada de decisão. O planejamento é também a área responsável pela intercomunicação das funções compras, estoques e produção para o compartilhamento de informações necessárias a estas.
Segundo Oliveira et al (2003, p.111): 
Para a apuração do custo das mercadorias vendidas ou das matérias-primas consumidas, o contribuinte deverá utilizar-se de registros permanentes de estoques ou do valor dos estoques existentes, de acordo com o livro inventário, no fim do exercício social.
Warren, Reeve, Duchac e Padoveze (2009, p. 111), justificam a rejeição do CPC 16, em relação á adoção do método UEPS para a avaliação dos estoques. A legislação tributária brasileira não admite avaliar os estoques pelo método Último a Entrar, Primeiro a Sair (Ueps), porque na adoção desse método, em um regime econômico em que há inflação, a tendência é de que todos os estoques fiquem subavaliados, o que diminui o lucro líquido do exercício social e, por consequência, o valor dos tributos com o Imposto de Renda e com a contribuição social. Para Iudícibus e Marion (1990 p. 102), “As unidades que por último forem adquiridas, são as primeiras a serem vendidas”. De acordo com Almeida (2010, p.196): UEPS ou LIFO (last-in-first-out) – nesse método, as quantidadesficam em estoque são valorizadas pelos primeiros custos unitários e as que saem são valorizadas pelos últimos custos unitários. Esse método não é aceito pelo pronunciamento técnico CPC 16.
Iudícibus e Marion destacam que (1990, p. 103): 
27 Há uma fusão das quantidades monetárias decorrentes de novas compras com o custo total do que existia em estoque antes da compra. O novo custo unitário passa, então, a ser obtido pela divisão desse valor global pelo total de unidades existentes. Cada nova compra, se for feita por um custo unitário diferente do até então existente, provocará alterações do novo custo unitário.
De acordo com Silva e Menezes (2005, p.20): 
A pesquisa qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivoe a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.
Na concepção de Pádua. (1997, p.62): Pesquisa documental é aquela realizada a partir de documentos, contemporâneos ou retrospectivos, considerados cientificamente autênticos (não fraudados); tem sido largamente utilizada nas Ciências Sociais, na investigação histórica, afim de descrever/comparar fatos sociais, estabelecendo suas características ou tendências; além das fontes primárias, os 30 documentos propriamente ditos, utilizam-se as fontes chamadas secundárias, como dados estatísticos, elaborados por Institutos especializados e considerados confiáveis para a realização da pesquisa.
[...] a administração dos recursos materiais engloba a sequência de operações que tem seu início na identificação do fornecedor, na compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua distribuição ao consumidor final
MARTINS, Petrônio Garcia; ALT, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2009.
O inventário é a forma que a administração tem para conciliar as posições indicadas nos registros da contabilidade e do controle de material com os saldos físicos do estoque. Para Viana (2000, p. 381), [...] os inventários visam confrontar a realidade física dos estoques, em determinado momento, com os registros contábeis correspondentes nesse mesmo momento.
VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São
Paulo: Atlas, 2000.

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