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APOL II - Teoria da História


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Questão 1/5 - Teoria da História
Considere o seguinte extrato de texto: 
“O homem comumente considerado fundador do historicismo e que, de fato, seria o divulgador dos novos métodos ‘científicos’ da história, é Leopold von Ranke (1795-1886). Procedente de uma família de pastores luteranos, publicou Histórias dos povos românicos e germânicos de 1494 a 1514, em 1824, quando ainda não tinha trinta anos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTANA, J. História dos Homens. Bauru: EDUSC, 2004. p. 225. . 
Considerando o texto-base História dos Homens, acerca da perspectiva de Ranke sobre a história, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Embora acreditasse estar escrevendo a história como ela realmente foi, a evolução da disciplina demonstrou, posteriormente, que não há conhecimento totalmente neutro.
Ainda no século XIX, já havia concepções de história que apontavam que, como agente social, o historiador nunca poderia elaborar um conhecimento descolado e neutro. “Não existe conhecimento inteiramente neutro. Todas as pesquisas, de quaisquer áreas do conhecimento, partem de determinados interesses de pesquisadores e sempre entrarão em conflito com diferentes visões, de outras pessoas que procuram descobrir determinadas verdades de seus próprios objetos” (livro-base, p. 257).
	
	B
	A perspectiva rankeana da História foi a dominante ao longo do século XX, criticada somente a partir da pós-modernidade.
	
	C
	Por mais que tenha sofrido muitas críticas, a concepção rankeana da história continua sendo amplamente aceita, desde que seja fortemente apoiada na crítica interna e externa da documentação primária.
	
	D
	O pensamento de Ranke negava a possibilidade de objetividade na interpretação histórica, feita a partir da análise documental.
	
	E
	A História renegou a tradição elaborada por Ranke e passou a defender a falta de necessidade de documentação primária para compor uma explicação racional e objetiva do passado.
Questão 2/5 - Teoria da História
Leia a passagem de texto a seguir: 
“Como os positivistas, os “historicistas” viam nos fatos singulares ou individuais do passado objeto da História; porém, não lhes atribuíam o caráter de fatos reais, externos ao observador: viam-nos como ‘fatos de pensamento’, como uma criação subjetiva”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, C. Introdução à História. São Paulo: Brasiliense, p. 33. 
Considerando o texto-base, sobre a história factual dos historiadores tradicionais do século XIX, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	Os historiadores do século XIX preocupavam-se com a “história vista de baixo”, dando pouca atenção aos grandes homens e acontecimentos.
	
	B
	Ao privilegiar os fatos, a historiografia tradicional do século XIX desconsiderava as ações individuais frente às ações estruturais.
	
	C
	A ênfase nos fatos, durante o século XIX, voltava-se para a construção de uma história literária e ficcional, mais atrativa aos leitores.
	
	D
	Os historiadores do século XIX estabeleciam relações causais simples entre diferentes fatos, organizados de maneira cronológica, focando sempre na ação dos indivíduos mais importantes.
Você acertou!
A ênfase numa história factual dos grandes representantes individuais e da política do Estado-nação foram as tônicas da historiografia do século XIX. “[...] os historiadores do século XIX trabalhavam com uma relação entre causa e efeito relativamente simples. Fatos eram, ao mesmo tempo, causa e consequência, organizados de maneira cronológica e linear. Um ou poucos fatores causavam outros que, individualmente ou não, causavam outros tantos, de forma semelhante à derrubada de fileiras de dominós. Além disso, os eventos históricos eram resultado de decisões pessoais, do voluntarismo de um punhado de poucos atores, os ‘grandes homens’” (livro-base, p. 87e 88).
	
	E
	A historiografia tradicional do século XIX observava a história a partir da dinâmica da luta de classes, estabelecendo os fatos em referência à disputa entre proletários e burgueses.
Questão 3/5 - Teoria da História
Atente para a seguinte citação: 
“Não é que os documentos desse gênero sejam, mais que outros, isentos de erro ou de mentira. Não faltam falsas bulas, e, assim como todos os relatórios de embaixadores, nenhuma carta de negócios diz a verdade. Mas a deformação aqui, a supor que exista, pelo menos não foi concebida especialmente em intenção da posteridade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, M. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. p. 77. 
A partir do texto-base Apologia da História, e da leitura do livro-base,Teoria da História, assinale a alternativa correta acerca da relação do historiador com suas fontes:
Nota: 20.0
	
	A
	Considerando a existência de fontes com informações falsas, cabe ao historiador descartar a possibilidade de estudar o período.
	
	B
	A identificação de uma fonte falsa pode ser efetuada por meio da comparação com outros vestígios do período estudado.
Você acertou!
A intertextualidade é uma ferramenta fundamental para comprovar a veracidade das fontes e suas informações. “Mas como se identifica que uma fonte não é falsa? Uma estratégia importante é compará-la com outras evidências do período” (livro-base, p. 48).
	
	C
	A crítica à falsidade da fonte só passou a existir no final do século XX. Até então, os historiadores não se importavam em confirmar a validade dos testemunhos.
	
	D
	A falsidade de uma determinada fonte apenas pode ser confirmada a partir de exames laboratoriais.
	
	E
	Os historiadores continuam a não se importar com a veracidade das informações, garantindo com isto a neutralidade da análise.
Questão 4/5 - Teoria da História
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Boa parte das reiteradas elucubrações em torno da história como narração - Hayden White, Ricoeur, etc. –, que parecem colocar a questão como se fosse um problema específico da história, ameaçando-a de se ver expulsa do terreno da ciência para cair no da literatura, não consideram que a narração é a forma habitual com que o homem organiza os conhecimentos, inclusive os das ciências naturais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTANA, J. História dos Homens. Bauru: EDUSC, 2004. p. 408. 
Considerando o texto-base História dos Homens, e a leitura do livro-baseTeoria da História, assinale a alternativa correta a respeito do pensamento do historiador Hayden White.
Nota: 20.0
	
	A
	Na perspectiva da crítica da narrativa feita por Hayden White, a história seria uma espécie de narrativa específica, completamente distinta de outros gêneros literários.
	
	B
	Segundo Hayden White, a forma da narrativa seria o elemento garantidor da neutralidade e da objetividade científica.
	
	C
	Para Hayden White, a narrativa história seria equivalente a qualquer outra forma literária, não guardando nenhuma relação necessária com a realidade do passado.
Você acertou!
O discurso de H. White é aquele de negar qualquer validade e objetividade conhecimento histórico. As produções historiográficas seriam apenas um gênero literário. “Em outras palavras, qualquer interpretação histórica seria válida (inclusive as revisionistas do Holocausto), e tanto as pesquisas documentais quanto a crítica de fontes não interfeririam na verdade a ser construída pelo texto histórico. Sem relação com a realidade, os textos históricos seriam escritos, necessariamente, dentro de quatro gêneros arquetípicos da literatura ocidental – o romance, a comédia, a tragédia e a sátira. As concepções de White partem não da narrativa, mas fundamentam-se em uma crítica da objetividade em história”( livro-base, p. 141).
	
	D
	A narrativa, segundo Hayden White, era a forma de demonstrar o poder das estruturas sobre as ações individuais, apagando a realidadedos agentes históricos reais.
	
	E
	Hayden White afirmava que a narrativa, assim como a linguagem, era um campo da luta de classes.
Questão 5/5 - Teoria da História
Considere o seguinte extrato de texto: 
“A incompreensão do presente nasce fatalmente da ignorância do passado. Mas talvez não seja menos vão esgotar-se em compreender o passado se nada se sabe do presente”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, M. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. p. 65. 
Conforme os conteúdos do texto-base Apologia da História, acerca da relação entre a análise histórica e o presente, observe as alternativas a seguir e assinale a correta:
Nota: 20.0
	
	A
	Uma vez revelada a verdade histórica sobre um determinado passado, os historiadores do presente não se preocupam mais em estudá-lo.
	
	B
	O estudo da História serve para que não se cometam os mesmos erros do passado no presente.
	
	C
	Cada presente busca questões diferentes na História, fazendo com que a pesquisa sobre o passado esteja em constante mudança.
Você acertou!
Conforme os interesses mudam, diferentes questões são feitas ao passado pelos historiadores, gerando relatos distintos sobre o passado. “[...] as preocupações teóricas da história podem lançar questões sobre temas que sequer eram consideradas pelas pessoas no passado. Nossas discussões a respeito do poder, conflitos de gênero, participação política, circulação da cultura, enfim, temas que são caros a nós no presente, são levados ao passado. São preocupações de nossa época que as pessoas de outros tempos poderiam não ter, ou poderiam pensar sobre elas de forma diferente. O passado não se altera, mas a história que se pode escrever sobre ele está sempre em mudança” (livro-base, p. 30).
	
	D
	Cabe ao historiador, no presente, apenas localizar cronologicamente os fatos universais da história humana.
	
	E
	Cada presente apenas reescreve a história pesquisada pelas gerações anteriores em uma forma diferente de narrativa.