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APOSTILA CONHECIMENTO PEDAGÓGICO

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400 QUESTÕES 
DE 
CONHECIMENTOS 
PEDAGÓGICOS 
 
 
VOLUME I 
 
 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 2 
 
 
 
 
 
Caros alunos e alunas! 
 
Receba este material para ajudar a você no seu preparo para as provas do magistério. São 
400 questões com os mais variados assuntos cobrados em provas de concursos das principais bancas. 
Façam as questões e no final deste exemplar você encontrará o gabarito para conferências. 
Nele estarão as respostas de todas as questões. 
Não perca tempo! Comece logo! Quanto mais você treinar, mais preparado você vai estar 
para atingir seu objeto: ser servidor público na carreira do magistério. 
Desejo a vocês sucesso! 
 
Lembrem-se: ―Um simples passo e já não estará no mesmo lugar‖. 
 
Aos estudos! 
 
Professor Rufino. 
 
 
 
QUESTÕES DE CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
 
 
 
01 – (SME – RJ – PEI/2012) - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional brasileira (Lei 
9394/96) prevê no papel do docente: 
(A) a retenção do aluno na série, em caso de não aproveitamento ou indisciplina, registrada em 
relatório para a Secretaria de Educação 
(B) a atenção prioritária com o aluno, deixando a articulação e contato com a família para a dupla 
gestora 
(C) o zelo pela aprendizagem dos alunos, incluindo a organização de estratégias de recuperação para 
os de menor rendimento 
(D) o cumprimento literal de planejamento de trabalho a partir da proposta pedagógica da unidade 
elaborada pela direção 
 
02 – (SME – RJ – PEI/2012) - No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aponta 
como finalidade da Educação Infantil: 
(A) o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, 
complementando a ação da família e da comunidade 
(B) a alfabetização da criança e a introdução das primeiras noções de matemática, além do cuidado 
com as necessidades de higiene e alimentação 
(C) a compensação de déficits culturais e cognitivos das crianças advindas de classes mais 
desfavorecidas 
(D) a substituição do cuidado materno, atendendo à necessidade dos pais de sair de casa para 
trabalhar 
 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 3 
 
03 - (SME – RJ – PEI/2015) - A LDB 9394/96 e o Referencial Curricular Nacional para a Educação 
Infantil preconizam que a avaliação, na Educação Infantil, tem por finalidade: 
(A) o acompanhamento e o registro do desenvolvimento das crianças 
(B) o resultado obtido pelas crianças em provinhas bimestrais 
(C) o desempenho das crianças na Provinha Brasil 
(D) a promoção para o Ensino Fundamental 
 
04 - (SME – RJ – PEI/2015) A Educação Infantil, a partir da Constituição de 1988, deixa de ser 
direito dos filhos das mães trabalhadoras e passa a ser direito das crianças. Tal direito é reafirmado 
com a LDB 9394/96, quando a Educação Infantil passa a ser considerada primeira etapa da Educação 
Básica. A responsabilidade de oferecer creches e pré-escolas é: 
(A) do poder público estadual, quando os municípios não atendem às demandas 
(B) do poder público federal 
(C) do poder público federal, estadual e municipal, em cooperação 
(D) do poder público municipal 
 
05 - (SME – RJ – PEI/2015) A avaliação na Educação Infantil não é uma ação simples, por isso ela 
deve ser planejada com vistas ao enriquecimento de todo o processo educativo. Para que a avaliação 
contribua nesse processo, ela deve ser realizada constantemente, baseando-se: 
(A) na observação, preenchimento de fichas e na promoção para o grupamento posterior 
(B) no desenvolvimento e na classificação de cada criança 
(C) nos registros realizados durante os momentos estanques do processo educativo 
(D) no acompanhamento, observação e registro do professor 
 
06 - A Constituição Federal de 1988 traz grandes conquistas no campo educativo e, por meio das 
Emendas Constitucionais, outras conquistas foram, paulatinamente, sendo asseguradas. Assim, ao 
definir o dever do Estado para com a educação e as responsabilidades dos entes federados determina 
que 
(A) os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. 
(B) a educação básica é obrigatória e gratuita dos 6 (seis) aos 14 (quatorze) anos de idade. 
(C) a educação infantil deve ser oferecida, em creche e pré-escola, às crianças de até 7 (sete) anos de 
idade. 
(D) a progressiva universalização do ensino superior gratuito seja garantida a todos os cidadãos. 
(E) o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência deve existir 
preferencialmente em escolas especiais. 
 
07 - A Constituição Federal brasileira, em seu Art. 208, expressa que a educação básica é obrigatória 
e gratuita para pessoas com a idade de 
 
(A) 1 a 15 anos. (B) 1 a 16 anos. 
(C) 2 a 16 anos. (D) 3 a 17 anos. 
(E) 4 a 17 anos 
 
08 - O Art. 214 da CF/88, cujo caput está determinado pela Emenda Constitucional nº 59, de 11 
de novembro de 2009, prevê ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas 
federativas que conduzam ao: 
(A) Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção 
do produto interno bruto. 
(B) Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos na Educação Infantil como 
proporção do produto gerado pela balança comercial. 
(C) Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos na educação como proporção 
do excedente de superávit primário. 
(D) Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção 
do Fundo de Investimentos da Educação (FIE). 
 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 4 
 
09 - A Constituição da República Federativa do Brasil, 1988, artigo 206, estabelece cinco princípios 
com base nos quais o ensino deve ser ministrado. Assinale a alternativa que expressa um desses 
princípios. 
(A) Valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, 
com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas. 
(B) Igualdade de condições de acesso e permanência na escola, de acordo com a origem 
socioeconômica da criança e do adolescente. 
(C) Liberdade para cada escola, pública ou privada, definir suas diretrizes curriculares e as disciplinas 
do núcleo comum e parte diversificada do currículo. 
(D) Prioridade à diversidade dos recursos tecnológicos de comunicação e informação. 
(E) Gratuidade da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio nas escolas públicas, 
bem como nas escolas privadas, por meio de bolsas de estudo aos alunos, garantidas pelo Governo 
Federal. 
 
10 - O Artigo 212 da Constituição da República Federativa do Brasil afirma que a União 
aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios: 
(A) vinte por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a 
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 
(B) vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, 
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 
(C) trinta por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a 
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 
(D) trinta e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, 
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. 
 
11 - De acordo com a Lei 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a educação 
infantil será organizada de acordocom as seguintes regras comuns, EXCETO: 
(A) avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo 
de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. 
(B) carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 
(duzentos) dias de trabalho educacional. 
(C) atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) 
horas para a jornada integral. 
(D) controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 
75% do total de horas. 
(E) expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e 
aprendizagem da criança. 
 
12 - A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui direito da criança de: 
(A) zero a seis anos. 
(B) zero a quatro anos e onze meses de idade. 
(C) zero a três anos e onze meses de idade. 
(D) zero a cinco anos. 
 
13 - A Educação Infantil será oferecida em Creches ou entidades equivalentes para crianças de até: 
(A) 1 (um) ano e 11(onze) meses de idade. 
(B) 2 (anos) anos e 11(onze) meses de idade. 
(C) até 3 (três) anos de idade. 
(D) 4 (quatro) anos e 11(onze) meses de idade. 
 
14 - Assinale os quatro programas suplementares de assistência ao estudante. 
(A) professor, ambiência física, recurso material e alimentação; 
(B) material didático-escolar, professor, merendeira e medico; 
(C) transporte, alimentação, assistência à saúde e material didático-escolar; 
(D) transporte, alimentação, recursos financeiros e professor; 
(E) assistência financeira, professor, transporte e uniforme. 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 5 
 
 
15 - Cabe recensear a população territorializada em idade escolar: 
I. Estados, Municípios e a União 
II. Somente a União 
III. Somente o Estado e a União 
IV. Somente cada Município 
V. Estados e Municípios 
A alternativa correta é: 
(A) I, II e III (B) V 
(C) III e a V (D) III 
 
16 - I – Instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada. 
II – Instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal. 
III – Instituições de ensino fundamental e de educação infantil mantidas pelo poder Público municipal. 
IV – Instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada. 
De acordo com a LDBEN, dentre as instituições apresentadas acima, integramos Sistemas Municipais 
de Ensino as de número: 
(A) II e III (B) I e IV 
(C) I,II e III (D) I e III 
(E) III e IV 
 
17 - De acordo com a composição dos níveis escolares estabelecida pelo artigo 21 da LDBEN, a 
educação infantil é um dos componentes: 
(A) Do ensino primário 
(B) Da educação básica 
(C) Da educação média 
(D) Do ensino fundamental 
(E) Da educação especial 
 
18 - Em conformidade com a Lei nº 9.394/96 – LDB, a Educação Infantil será organizada de acordo 
com as seguintes regras comuns: 
I – Avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo 
de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental. 
II – Carga horária mínima anual de 600 horas, distribuída por um mínimo de 100 dias de trabalho 
educacional. 
III – Atendimento à criança de, no mínimo, quatro horas diárias para o turno parcial e de sete horas 
para a jornada integral. 
Estão CORRETOS: 
(A) Somente os itens II e III. 
(B) Somente os itens I e II. 
(C) Somente os itens I e III. 
(D) Todos os itens. 
 
19 - A Escola tem a função precípua de educar, de orientar o aluno para que cresça e se assuma 
como pessoa e cidadão, conforme preceitua a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, levando 
em conta a realidade na qual vive de uma sociedade ―com um histórico intenso de desigualdade, 
exclusão e discriminação‖. Por isso, é absolutamente necessário que: 
I – o tempo de escola seja cumprido pelo aluno como um direito social, que garanta, dê espaço, 
discuta e explore, de forma democrática, a vivência da diversidade; 
II – a Escola defina a base curricular atendendo ao disposto nos artigos 26A e 79B da LDB, criando as 
condições para as aprendizagens relativas à sociodiversidade. 
III – os professores tenham total autonomia para construir sua proposta pedagógica, decidindo o que, 
como e quando desenvolver determinados conteúdos e quais metodologias adotar. 
IV – a Escola construa e coloque em prática um projeto educativo que garanta uma educação 
igualitária e de qualidade para todos, respeitando todas as dimensões da diversidade. 
Considere as afirmativas enumeradas e assinale a opção correta. 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 6 
 
(A) I, II e IV. (B) I, III e IV. 
(C) Apenas II e III. (D) Apenas II e IV. 
(E) Apenas III e IV. 
 
20 – (SME – RJ – PEI/2012) - De acordo com o artigo 5º, da Resolução CNE/CEB Nº 05, de 17 de 
dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, sobre a 
oferta em creches e pré-escolas, a primeira etapa da Educação 
Básica, é estabelecido que: 
(A) a oferta de Educação Infantil em tempo parcial pode variar entre 02 (duas) e 10 (dez) horas 
(B) o sistema deve prever critérios claros para seleção de crianças para o ingresso na creche e na pré-
escola 
(C) a frequência na Educação Infantil é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental 
(D) as vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças 
 
21 - (SME/RJ/LP/2019) Alguns estudantes, ao realizarem uma produção escrita, costumam falar 
em voz alta as palavras e frases que pretendem escrever. Numa perspectiva discursiva de construção 
da língua escrita, esse fenômeno de vocalização é entendido como: 
(A) a dialogicidade externa, apresentada por Piaget 
(B) a fala coletiva, descrita por Bakhtin 
(C) a fala egocêntrica, enunciada por Vygotsky 
(D) a dialogicidade bancária, evidenciada por Paulo Freire 
22 – (SME – RJ – PEI/2012) De acordo com o artigo 6º da Resolução CNE/ CEB Nº 05, de 17 de 
dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, as 
propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar aspectos contidos nos seguintes 
princípios: 
(A) políticos, religiosos e educativos 
(B) éticos, políticos e estéticos 
(C) morais, religiosos e éticos 
(D) linguísticos, socioculturais e artísticos 
 
23 – (FUNDAÇÃO BENJAMIN CONSTANT – PEI - JAPERI – 2013) A importância da educação 
infantil 
A primeira escola não existe para substituir a babá, para apenas tomar conta dele enquanto você 
trabalha ou para preparar a melhor Festa Junina da sua vida. A escola de educação infantil vai muito 
além 
Cristiane Rogerio e Jeanne Callegari 
Ei, você aí: passou do tempo de pensar que criança de 0 a 6 anos não aprende, de fato, na escola, 
pois ―só‖ brinca. Também não dá mais para achar que é cedo para entender linha pedagógica, 
diferenciar construtivismo de escola tradicional, saber quem foi Maria Montessori, Jean Piaget ou 
Rudolf Steiner.Além de descobrir se está perto de casa, quanto custa, como cuida da limpeza, que 
tipo de alimentação oferece e se trata seu filho com carinho, é hora de identificar como essa escola 
vai educá-lo. Pois ele aprende desde que nasce que a escola é o ambiente social mais importante 
depois da família. (...) 
Escolinha?! 
Por essas e outras, chamar de ―escolinha‖ soa pejorativo. O termo não existe à toa. A sociedade 
demorou a entender que infância é um período importante e as crianças são diferentes em 
determinadas idades. Para ter uma ideia, faz somente dez anos que o Ministério da Educação — com 
a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases — reconheceu a educação infantil como parte da 
educação básica de qualquer brasileiro. Isso reflete no que é oferecido às famílias, pois, entre outras 
coisas,indica ser fundamental a especialização do educador. Significa que educação infantil tem de ir 
muito além da ―tia‖, das recreações, do Dia das Mães ou das canções de Natal. O seu filho precisa 
estar em um local com profissionais especializados que promovam rotinas baseadas em propostas 
pedagógicas muito bem fundamentadas. ―Escola infantil não vive de improviso e não é um parque de 
diversões‖, diz o educador Marcelo Bueno, coordenador pedagógico da escola Estilo de Aprender. 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 7 
 
Renata Americano vai além: ―É o pedaço mais precioso da vida, porque é quando está se formando a 
identidade da criança!‖. 
O período se resume em estar com os outros. ―Aprendem a ser e a conviver. É a fase do ‗como‘: como 
eu escovo os dentes, como eu lavo as mãos, como eu seguro o lápis, como eu brinco, como eu corro, 
como eu pulo. Ou seja: ‗como sou‘, ‗como devo ser‘ e ‗como faço para ser‘‖, diz Karina Rizek Lopes, 
coordenadora da Área de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica do MEC. ―Além do 
desenvolvimento físico da criança, também acontece o psíquico e o do caráter‖, afirma Quézia 
Bombonatto, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. 
Comprovando a importância do assunto abordado na Revista Crescer, nos asseveramos nas Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, legalizadas a partir da: 
(A) Resolução nº 8, de 17 de dezembro de 2008; 
(B) Resolução nº 9394, de 17 de dezembro de 1996; 
(C) Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009; 
(D) Resolução nº 15, de 17 de janeiro de 2008; 
(E) Resolução nº 10, de 17 de maio de 2009. 
 
24 - (FUNDAÇÃO BENJAMIN CONSTANT – PEI - JAPERI – 2013) Considerando o documento 
que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação infantil, está 
INCORRETA a asseveração expressa em: 
(A) Proposta pedagógica ou projeto político pedagógico é o plano orientador das ações da instituição 
e define as metas que se pretende para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças que nela 
são educados e cuidados; 
(B) Currículo é conjunto de objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino, assim 
como os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos e nos procedimentos 
selecionados nos diferentes graus da escolarização; 
(C) Criança é o sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que 
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, 
observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, 
produzindo cultura; 
(D) Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, às 
quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos 
educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças em jornada integral ou parcial; 
(E) É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem 
requisito de seleção. 
 
25 – (FUNRIO – PII ED. INF. MESQUITA – 2016) A Lei nº 13.005/2014 aprova o Plano Nacional 
de Educação (PNE). Pela lei, a vigência do PNE é de: 
(A) 3 anos. (B) 5 anos. 
(C) 10 anos. (D) 12 anos. 
(E) 15 anos. 
 
26 – (FUNRIO – PII ED. INF. MESQUITA – 2016 -ADAPTADA) As seguintes metas 
estabelecidas no PNE está correta a alternativa: 
(A) Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 
5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no 
mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste 
PNE. 
(B) Meta 1: universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 
14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam 
essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE. 
(C) Meta 1: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 
(dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas 
no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento). 
(D) Meta 1: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 5o (quinto) ano do ensino 
fundamental. 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 8 
 
(E) Meta 1: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das 
escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) 
da educação básica. 
 
ATENÇÃO 
Leia o parágrafo abaixo e responda às duas questões subsequentes: 
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI, 2009), de caráter mandatório, 
orientam a formulação de políticas, incluindo a de formação de professores e demais profissionais da 
Educação, e também o planejamento, desenvolvimento e avaliação pelas unidades de seu Projeto 
Político Pedagógico e servem para informar as famílias das crianças matriculadas na Educação Infantil 
sobre as perspectivas de trabalho que devem ocorrer. (Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes 
curriculares nacionais para a educação básica. Brasília: MEC. SEB, DICINEI, 2013). 
 
27 – (FUNRIO – PII ED. INF. MESQUITA – 2016) As DCNEI reúnem princípios, fundamentos e 
procedimentos que embasam a organização das instituições de Educação infantil e a ação educativa 
voltada a esta etapa da educação básica. Avalie se, em relação a eles, as seguintes afirmativas estão 
corretas: 
I. As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar a comunidade escolar e a sua 
cultura como centro do planejamento escolar, de modo a promover o desenvolvimento integral da 
criança de zero a cinco anos de idade. 
II. O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que busquem articular 
as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio 
cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico. 
III. A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as 
quais se caracterizam como espações institucionais ou domésticos que constituem estabelecimentos 
públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de zero a cinco anos de idade. 
IV. A Educação Infantil pode ser oferecida em período diurno, em jornada integral ou parcial, sob 
regulação e supervisão por órgão competente do sistema de ensino e submetida a controle social. 
Assinale a opção correta. 
(A) as afirmativas I, II e III estão corretas. 
(B) as afirmativas I, II e III estão ERRADAS. 
(C) somente as afirmativas I e II estão corretas. 
(D) somente a afirmativa II está correta. 
(E) somente a afirmativa I está correta. 
 
28 – (FUNRIO – PII ED. INF. MESQUITA – 2016) Segundo as DCNEI, as práticas pedagógicas 
que compõem a Educação Infantil seguem os seguintes princípios e devem ter os seguintes eixos 
norteadores, respectivamente: 
(A) éticos, políticos e filosóficos / interações e aprendizagem. 
(B) éticos, políticos e estéticos / interações e brincadeiras. 
(C) políticos, estéticos e culturais / cuidar e educar. 
(D) políticos, éticos e culturais /desenvolvimento e aprendizagem. 
(E) éticos, políticos e econômicos / interações e aprendizagem. 
 
29 – (FUNRIO – PII ED. INF. MESQUITA – 2016) - Segundo as DCNEI (2009), a organização do 
espaço, tempo e materiais na Educação Infantil deve considerar, prioritariamente: 
(A) o cuidado como principal elemento do processo educativo. 
(B) a indivisibilidade das dimensões expressivo-motoras, afetivas, cognitivas, linguística, ética, estética 
e sociocultural da criança. 
(C) a participação das famílias, quando possível, e a escuta, diálogo, respeito e valorizaçãode suas 
culturas. 
(D) promoção de interações entre crianças de mesma idade. 
(E) a organização de espaços externos amplos. 
 
30 - A Lei nº 6.362 de 28 de maio de 2018 instituiu: 
(A) Planejamento na Educação Infantil; 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 9 
 
(B) Orientações para organização da sala na Educação Infantil 
(C) Orientações para profissionais da Educação Infantil 
(D) O Plano Municipal de Educação. 
 
31 - A respeito das metas e estratégias relativas à Educação Infantil no Plano Nacional de Educação 
(PNE – Lei n. 13.005/2014, analise as afirmativas. 
 
I - universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) 
anos de idade; 
II - ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 75% (cinquenta 
por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE. 
III - definir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
metas de expansão das respectivas redes públicas de educação infantil segundo padrão nacional de 
qualidade, considerando as peculiaridades locais; 
IV - promover a formação inicial e continuada dos professores da educação infantil, garantindo, 
progressivamente, o atendimento por professores com formação superior; 
Estão corretas: 
(A) I e II (B) III e IV 
(C) II e IV (D) I e III 
 
32 – De acordo com a Lei nº 6.362 de 28 de maio de 2018, assinale a alternativa INCORRETA: 
(A) estabelecer, até o primeiro ano de aprovação deste PME, normas, procedimentos e prazos para 
definição de mecanismos de consulta pública da demanda das famílias por creches; 
(B) promover a parceria entre as Instituições de Ensino Superior Públicas e Privadas e a Escola de 
Formação do Professor Carioca na intenção de promover cursos de graduação, pós-graduação; 
(C) priorizar o acesso à Educação Infantil e fomentar a oferta do atendimento educacional 
especializado complementar e suplementar aos alunos com deficiência, Transtorno do Espectro 
Autista e altas habilidades ou superdotação, assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e 
a transversalidade da Educação Especial nessa etapa da Educação Básica; 
(D) estimular o acesso à Educação Infantil em tempo integral, para todas as crianças de zero a cinco 
anos, conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil; 
 
33 - As DCNEIs articulam-se às DCNEBs e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos definidos 
pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas 
públicas e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas e curriculares 
de Educação Infantil. 
É importante destacar que além das DCNEIs, devem também ser observadas: 
(A) A legislação estadual e municipal atinentes ao assunto, bem como as normas do respectivo 
sistema. 
(B) Os Parâmetros Curriculares Nacionais e as diretrizes municipais do respectivo sistema. 
(C) A legislação da rede privada em consonância com as da rede pública. 
(D) Os regimentos internos de cada instituição de ensino Federal, Estadual e Municipal. 
 
34 - A Meta 1, do Plano Nacional de Educação (PNE) trata da universalização, até 2016, da educação 
infantil na pré-escola e a ampliação do atendimento em creches para 50% das crianças de até três 
anos até o final da vigência do PNE, em 2014. Para dar atendimento a populações do campo e das 
comunidades indígenas e quilombolas na educação infantil, a estratégia 1.10 propõe, dentre outras 
coisas: 
I. Atendimento nas respectivas comunidades. 
II. Adensamento e redução da distribuição do atendimento. 
III. Limitação do deslocamento de crianças. 
IV. Participação das comunidades para atendimento às especificidades. 
V. Instalação da educação infantil nas escolas de ensino fundamental. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I, III e IV. (B) I, II e III. 
(C) III, IV e V. (D) II, III e IV. 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 10 
 
(E) I, II e V. 
 
35 – (UFRJ – PROFESSOR DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO – 2015) Considerando as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - DCNEI (Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de 
dezembro de 2009), assinale a alternativa que melhor traduz os objetivos da educação infantil em 
relação às experiências das crianças com a linguagem oral e escrita. 
(A) Não cabe à Educação Infantil inserir as crianças no mundo da cultura escrita, devem ser 
trabalhadas apenas as diferentes linguagens, a oralidade e as experiências de narrativas. 
(B) O convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos na Educação Infantil, 
especialmente na pré-escola, deve ter como um dos seus objetivos alfabetizar as crianças. 
(C) A Educação Infantil deve ter como um dos seus objetivos desenvolver as diferentes linguagens, o 
que inclui experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e 
convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos. 
(D) As pesquisas evidenciam que as crianças que frequentam a pré-escola apresentam um melhor 
desempenho nos anos iniciais do ensino fundamental, por isso o objetivo principal da obrigatoriedade 
escolar aos 4 anos de idade é o de preparar as crianças para o ensino fundamental. 
(E) As DCNEI não abordam as experiências das crianças com a linguagem oral e escrita. 
 
36 – (UFRJ – PROFESSOR DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO – 2015) Observe os momentos de 
brincadeiras em duas instituições de Educação Infantil: 
INSTITUIÇÃO 1 
A brincadeira aparece na rotina pedagógica entre uma atividade e outra. Ao terminarem uma cópia, 
por exemplo, a professora permite que as crianças brinquem sentadas em suas mesas, com os 
brinquedos distribuídos. Carrinhos, bonecas, panelinhas são os objetos que mais podem ser vistos 
neste momento entendido pelas professoras como descanso. INSTITUIÇÃO 2 
Ao entrar em qualquer sala de atividades desta instituição percebe-se uma série de cantos do brincar. 
Cozinha, quarto, castelo, hospital, mercadinho, feira, entre outros espaços pensados para o jogo 
simbólico estão espalhados pelo espaço físico da escola. As crianças são convidadas a brincar quase 
todo o tempo da rotina, com ou sem interferência de um adulto. 
A partir das orientações presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - 
DCNEI (Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009), assinale a alternativa INCORRETA: 
(A) A situação descrita na instituição 2 demonstra a relação que a escola possui com as atividades do 
brincar. Nela, o professor pode organizar diferentes situações nas quais as crianças escolham com o 
que brincar, como brincar e com quem brincar. 
(B) Nas duas instituições o papel e a importância da brincadeira na Educação Infantil são 
reconhecidos e garantidos no dia a dia das crianças, ainda que de modos diferenciados. 
(C) Percebem-se, na situação descrita na instituição 2, oportunidades de vivenciar brincadeiras 
imaginativas e criadas pelas próprias crianças. Na situação 1, embora mais dirigida pela professora, 
podemos visualizar um espaço de interação entre as crianças. 
(D) A situação descrita na instituição 1 melhor corresponde às orientações dadas pelas Diretrizes 
Curriculares Nacionais (2009): a brincadeira deve ser entendida como momento de pausa, folga e 
relaxamento. 
(E) As duas instituições entendem a brincadeira como forma de constituição do grupo e, por isso, 
garantem um espaço organizado para tal. 
 
37 – (UFRJ – PROFESSOR DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO – 2015) As Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Infantil - DCNEI (Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009) 
determinam que as práticas pedagógicas garantam ―experiências que incentivem a curiosidade, a 
exploração,o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em 
relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza‖. Os Projetos de Ciências dão contornos 
bastante diversificados para se trabalhar com esses propósitos. Esses projetos provocam atividades 
para a criança: 
(A) viver experiências por meio do desenvolvimento de ações de pesquisa e investigação elaboradas 
pelo professor. 
(B) aprender a fazer perguntas, pesquisar, investigar com autonomia, utilizando diferentes 
procedimentos que visam explorar o mundo natural e social. 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 11 
 
(C) desenvolver atitudes de respeito e preservação à vida e ao meio ambiente, bem como atitudes 
relacionadas à sua saúde, ao mundo social e, em especial, ao mundo letrado socialmente aceito. 
(D) organizar situações de experimentos científicos e escolares orientados para que haja intervenção 
direta do professor com o objetivo do conhecimento real do mundo. 
(E) trabalhar com conteúdos de naturezas diversas que abranjam desde cuidados básicos essenciais 
até conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do conhecimento. 
 
38 – (CONSULPLAN – PMDC – PII - 2015) Com relação às bases legais sobre a oferta da 
Educação Infantil, analise as afirmativas. 
I. As instituições de Educação Infantil deverão permanecer ligadas às secretarias de assistência social. 
II. As crianças que completarem seis anos de idade após o dia 31 de março deverão ser matriculadas 
na Educação Infantil. 
III. Todas as famílias que optarem por partilhar com o Estado a educação e o cuidado de seus filhos 
deverão ser contempladas com vagas em creches e pré‐escolas públicas. 
IV. A LDB foi construída tendo por base a Constituição Federal de 1988, que reconheceu como direito 
da criança pequena o acesso à Educação Infantil – em creches e pré‐escolas. 
Estão corretas apenas as afirmativas 
(A) I e III. (B) III e IV. 
(C) I, II e III. (D) II, III e IV. 
 
39 – (UECE – PEB – 2014) As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI), 
fixadas através da Resolução Nº 5, de dezembro de 2009, asseguram que as práticas pedagógicas 
que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores: 
(A) a leitura e o raciocínio lógico. 
(B) as interações e a brincadeira. 
(C) os gêneros discursivos e o meio ambiente. 
(D) a escrita e a tecnologia. 
 
40 – (UECE – PEB – 2014) Tendo em vista a Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, que fixa 
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, analise as afirmações abaixo. 
I. É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem 
requisito de seleção. 
II. A frequência na educação infantil é pré-requisito para matrícula no ensino fundamental. 
III. É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 
31 de janeiro do ano em que ocorrer a matrícula. 
IV. As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças 
É correto o que se afirma somente em 
(A) II e IV. (B) I, II e III. 
(C) I e IV. (D) II e IIII. 
 
41 - Estimular o acesso à Educação Infantil em tempo integral, para todas as crianças de zero a 
cinco anos, conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil é 
uma proposta da(s) Lei(s) 
(A) 9394/96 e 13005/14 
(B) 13005/14 e 6.362/18 
(C) Res 05/09 e 8069/90 
(D) 9394/06 e 8069/90 
 
42. (CPII – ANOS INCIAIS - 2018) Nos termos da Lei nº 9.394/1996, ―A educação abrange os 
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas 
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas 
manifestações culturais‖. No que se refere ao ensino médio, etapa final da educação básica, é 
INCORRETO afirmar que: 
(A) a carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum Curricular não poderá ser 
superior a oitocentas horas do total da carga horária do ensino médio, de acordo com a definição do 
Conselho Nacional de Educação. 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 12 
 
(B) os currículos deverão considerar a formação integral do aluno, e nesse sentido deverão adotar um 
trabalho voltado para a construção de seu projeto de vida e para sua formação nos aspectos físicos, 
cognitivos e socioemocionais. 
(C) a Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem, conforme 
diretrizes do Conselho Nacional de Educação, e incluirá, obrigatoriamente, estudos e práticas de 
educação física, artes, sociologia e filosofia. 
(D) o currículo será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que 
deverão ser organizados de modo a ofertar diferentes arranjos curriculares, observada a relevância 
para o contexto local. 
 
43. (CPII – ANOS INCIAIS - 2018) A Lei nº 8.069/1990 dispõe sobre o Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA) e dá outras providências. No que se refere aos dispositivos desta Lei, analise as 
assertivas: 
(I) Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 
doze e dezoito anos de idade. 
(II) O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, de natureza jurisdicional, encarregado pela 
sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. 
(III) Excepcionalmente, nos casos expressos em lei, aplica-se o Estatuto da Criança e do Adolescente 
às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. 
(IV) Os profissionais que atuam no cuidado diário de crianças na primeira infância receberão formação 
específica para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico. 
Estão corretas 
(A) I, II e III. (B) I, II e IV. 
(C) I, III e IV. (D) II, III e IV. 
 
44. (CPII – ANOS INCIAIS - 2018) De acordo com a Constituição Federal de 1988, sem prejuízo 
de outras garantias, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de 
(A) progressiva universalização do ensino médio e pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, 
com exclusividade para as instituições públicas de ensino. 
(B) Educação Infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade e oferta de 
ensino noturno regular, adequado às condições do educando. 
(C) Educação Básica obrigatória e gratuita dos 5 (cinco) aos 17 (dezessete) anos de idade e gestão 
democrática do ensino público. 
(D) gratuidade do ensino em estabelecimentos públicos e privados e progressiva universalização do 
ensino médio. 
 
45. (CPII – ANOS INCIAIS - 2018) ―Na sala de aula, nem todos os erros possuem o mesmo valor, 
e frequentemente este valor depende de quem erra e quem avalia.‖ (ESTEBAN, Maria Teresa. O que 
sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.) 
Com base na afirmação acima, assinale a opção que NÃO se adequa a uma perspectiva inclusiva de 
educação. 
(A) No erro do estudante, o professor encontra elementos para avaliar sua prática. 
(B) O erro indica exatamente aquilo que o estudante ainda não sabe, desde que os critérios objetivos 
de mensuração do conhecimento estejam bem estruturados. 
(C) A avaliação do erro dependerá do nível de conhecimento que o professor tem do seu estudante. 
Assim, o erro pode ser considerado como indicador do processo de desenvolvimento e aprendizagem. 
(D) A avaliação como prática de investigação compreende o erro como parte inerente ao processo 
ensino-aprendizagem. Neste sentido, o erro assume a função de informar sobre os múltiplos 
conhecimentos dos estudantes. 
 
46. (CPII – TAE - 2018) De acordo com o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (Leinº 9.394/1996), é correto afirmar que 
(A) o ensino deverá observar os princípios da cidadania, do pluralismo partidário e de concepções 
pedagógicas. 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 13 
 
(B) esta lei estabelece como princípios a valorização do profissional da educação e gestão democrática 
do ensino público e privado. 
(C) a inclusão de novos componentes curriculares de caráter obrigatório na Base Nacional Comum 
Curricular dependerá de aprovação do Conselho Nacional de Educação e de homologação pelo 
ministro da Educação. 
(D) a Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino fundamental incluirá, de forma obrigatória, 
estudos e práticas de Educação Física, Artes, Sociologia, Filosofia, Matemática, Linguagens e suas 
tecnologias, com duração de 9 (nove) anos. 
 
47. (CPII – TAE - 2018) É amplamente difundida a visão de que a aproximação entre as famílias e 
a escola é fundamental para que os objetivos da educação e do ensino sejam alcançados. Portanto, a 
escola precisa pôr em prática ações que viabilizem a sua integração com as famílias, fortalecendo o 
princípio de gestão participativa. 
Uma ação que a escola deve implementar para inserir as famílias na sua gestão participativa é 
(A) promover a participação das famílias nos conselhos escolares. 
(B) nomear um grupo de responsáveis para atuar no corpo gestor da escola. 
(C) fazer, periodicamente, reuniões de caráter informativo com os responsáveis. 
(D) realizar audiências públicas para discutir as ações de prerrogativa da gestão. 
 
48. (CPII – TAE - 2018) Faz parte igualmente do pensar certo a rejeição mais decidida a qualquer 
forma de discriminação. A prática preconceituosa de raça, de classe, de gênero ofende a 
substantividade do ser humano e nega radicalmente a democracia. Quão longe delas nos achamos 
quando vivemos a impunidade dos que matam meninos nas ruas, dos que assassinam camponeses 
que lutam por seus direitos, dos que discriminam os negros, dos que inferiorizam as mulheres. [...] 
Não têm nada que ver com o bom senso que regula nossos exageros e evita as nossas caminhadas 
até o ridículo e a insensatez. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São 
Paulo: Paz e Terra, 1996, p. 17. 
O trecho da obra de Paulo Freire destaca que as variadas formas de preconceito e discriminação 
ofendem o ser humano e negam a democracia. Para o autor, os educadores devem ser agentes de 
transformação da realidade por meio do tratamento digno a todos os seres humanos, respeitando a 
diversidade e criando condições para a superação das desigualdades históricas do nosso país. 
Uma proposta educativa condizente com essa perspectiva é o(a) 
(A) projeto pedagógico que corrobore com as distinções sociais de gênero, refletindo os papéis 
historicamente determinados pela sociedade. 
(B) formação de sistemas de monitoramento, em tempo real, para impedir quaisquer tipos de 
preconceito e discriminação no ambiente escolar. 
(C) criação de classes diferenciadas por níveis de rendimento escolar, a fim de que aos estudantes 
mais pobres seja oferecida organização curricular mais enxuta e acessível. 
(D) elaboração de projetos que promovam a valorização de conhecimentos e de culturas não 
hegemônicos, possibilitando a difusão de diferentes saberes e experiências humanas. 
 
49. (CPII – TAE - 2018) Em vez de preservar uma tradição monocultural, a escola está sendo 
chamada a lidar com a pluralidade de culturas, reconhecer os diferentes sujeitos socioculturais 
presentes em seu contexto, abrir espaços para a manifestação e valorização das diferenças. 
MOREIRA, A. F. B.; CANDAU, V. M. Educação escolar e cultura(s): construindo caminhos. 
Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 23, p. 156-168, 2003. 
O pensamento dos autores está de acordo com uma perspectiva teórica presente no atual debate 
educacional, denominada 
(A) relativismo. 
(B) universalismo. 
(C) construtivismo. 
(D) multiculturalismo. 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 14 
 
 
50. (CPII – TAE - 2018) Segundo Carminatti e Borgess (2012), ―entre as décadas de 20 a 40 a 
avaliação relacionava-se diretamente com o significado de medida; entre os anos 50 e 70, como 
alcance de objetivos; entre 60 e 80, avaliação como subsídio ao julgamento‖ (p.168). Para elas, ―um 
dos desafios da educação contemporânea é a superação dos resquícios trazidos de geração a 
geração, por meio de uma ressignificação dos pressupostos teóricos metodológicos e epistemológicos 
que permeiam a avaliação da aprendizagem‖ (p. 173). 
Na perspectiva das autoras, ressignificar a avaliação da aprendizagem é: 
(A) incrementar o controle do processo de aprendizagem e das práticas pedagógicas. 
(B) hierarquizar as etapas de desenvolvimento da aprendizagem. 
(C) intensificar práticas dialógicas e mediadoras. 
(D) sistematizar os institutos do exame e das provas. 
 
51. (CPII – TAE - 2018) A palavra latina curricŭlum pode ser traduzida como pista de corrida. 
Nesse sentido, pode-se dizer que frequentar a trajetória escolar e universitária significa percorrer 
várias pistas de conteúdos selecionados para conquistar a formação pretendida. 
De acordo com Silva (2011), existem várias teorias do currículo: as teorias tradicionais, as teorias 
críticas e as teorias pós-críticas. As teorias tradicionais orientavam-se pela preocupação com os 
objetivos e as formas da educação de massa, a fim de atender às necessidades da industrialização. 
As teorias críticas surgiram no contexto dos movimentos sociais e políticos dos anos 1960, 
contestando as teorias tradicionais no que se referia às relações entre escola e sociedade, à ênfase do 
currículo na cultura da classe dominante, às relações entre currículo e poder, à educação bancária etc. 
Os conceitos pertinentes apenas ao campo das teorias pós-críticas são 
(A) ideologia, poder, classe social, capitalismo, emancipação, resistência. 
(B) planejamento, eficiência, didática, metodologia, organização, objetivos. 
(C) ensino, aprendizagem, reprodução social e cultural, conscientização, currículo oculto. 
(D) identidade, alteridade, diferença, significação e discurso, representação, multiculturalismo. 
 
52. (CPII – TAE - 2018) O Artigo 112 da Lei nº 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente 
(ECA) e suas alterações – estabelece medidas que podem ser aplicadas pelas autoridades 
competentes aos adolescentes, quando verificada prática de ato infracional. 
É INCORRETO afirmar que, dentre estas medidas, está a 
(A) liberdade condicional. 
(B) obrigação de reparar o dano. 
(C) prestação de serviços à comunidade. 
(D) inserção em regime de semiliberdade. 
 
53. (CPII – TAE - 2018) O projeto político-pedagógico (PPP) constitui uma referência de todos os 
aspectos e âmbitos da ação educativa na escola, por isso é um projeto que pressupõe a participação 
de todos os membros da comunidade escolar. Trata-se de uma inovação no cotidiano das escolas 
que, no dizer de Veiga (2003), pode significar uma inovação regulatória ou uma inovação 
emancipatória. Para a autora, tanto a inovação regulatória como a emancipatória provocam mudanças 
na escola. 
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e projeto político-pedagógico: uma relação regulatória ou 
emancipatória? Caderno Cedes, Campinas, v. 23, n. 61, dez. 2003. 
Se, na adoção do PPP, a escola adota a perspectiva regulatória, ela compreende o PPP como um 
(A) movimento de luta pela democratização da escola. 
(B) clima dialógico, de cooperação e negociação para a tomada de decisões. 
(C) conjunto de atividades orientadas por normas para cumprimento de metas e controle. 
(D) documento que integra finalidades e meios para participação e deliberação coletiva continuadasdo cotidiano escolar. 
 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 15 
 
54. (CPII – TAE - 2018) Piaget define as operações concretas como ―um conjunto de esquemas 
poderosos e abstratos que são blocos construtores fundamentais do pensamento lógico, fornecendo 
regras internas sobre objetos e seus relacionamentos‖ (BEE & BOYD, 2011, p. 182). A criança 
desenvolve esse conjunto de regras ou estratégias para examinar o mundo e interagir com ele. 
BEE, H.; BOYD, D. A criança em desenvolvimento. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 
Para Piaget, a mais crucial de todas as operações concretas é a 
(A) inclusão de classe. 
(B) lógica dedutiva. 
(C) reversibilidade. 
(D) lógica indutiva. 
 
55. (CPII – TAE - 2018) Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), a Lei nº 
9.394/1996, estão estabelecidas as bases da educação infantil em seu Título V, Capítulo II, Seção II. 
O Art. 31 refere-se à organização do segmento. 
Essa organização estabelece que, na educação infantil, tem-se 
(A) carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas. 
(B) frequência mínima de 70% (setenta por cento) do total de horas. 
(C) atendimento às crianças por, no mínimo, 5 (cinco) horas diárias para o turno parcial. 
(D) avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, com o objetivo 
de promoção para o acesso ao ensino fundamental. 
 
56. (CPII – PEDAGOGO - 2018) Em relação à importância do planejamento das ações educativas, 
José Carlos Libâneo (Didática. São Paulo: Cortez, 1994) diz que se trata de uma tarefa que inclui 
tanto a previsão das atividades em termos de organização e coordenação, quanto a percepção de 
revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. 
Em uma aula sobre o pensamento de Libâneo, foram feitas as seguintes afirmativas, creditadas ao 
autor, sobre como o professor pode atingir efetivamente os seus objetivos: 
I. Explicar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente. 
II. Assegurar que o planejamento não seja alterado durante todo o processo. 
III. Ter uma ordem sequencial, objetividade e coerência entre os objetivos gerais e específicos, sendo 
também flexível. 
IV. Privilegiar objetivos, conteúdos e métodos, desarticulados das exigências postas pela realidade 
social e individual dos estudantes. 
 
Estão corretas 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e IV. 
(D) III e IV. 
 
57. (CPII – PEDAGOGO - 2018) O desenvolvimento humano compreende dois níveis: o primeiro é 
o nível de desenvolvimento real, que compreende o conjunto de atividades que a criança consegue 
resolver sozinha. Esse nível é indicativo de ciclos de desenvolvimento já completos, isto é, refere-se às 
funções psicológicas que a criança já construiu até determinado momento. 
O segundo nível de desenvolvimento é o nível de desenvolvimento potencial: conjunto de atividades 
que a criança não consegue realizar sozinha mas que, com a ajuda de alguém que lhe dê algumas 
orientações adequadas (um adulto ou outra criança mais experiente), ela consegue resolver. 
ZANELLA, Andréa Vieira. Zona de desenvolvimento proximal: análise teórica de um conceito em 
algumas situações variadas. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, v. 2, n. 2, ago. 1994 
 
A distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial é chamada 
de zona de desenvolvimento proximal (ZDP). Esse conceito foi formulado e apresentado inicialmente 
por 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 16 
 
(A) Piaget. 
(B) Skinner. 
(C) Vygotsky. 
(D) Wallon. 
 
58. (CPII – PEDAGOGO - 2018) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 – 
considerada a certidão de nascimento da nação brasileira, resultado do processo de abertura política e 
de democratização da sociedade – instituiu a gestão democrática como forma de organização da 
educação escolar. Em seu Art. 211, estabeleceu a descentralização da gestão educacional e definiu as 
áreas de influência de cada um dos entes da Federação. 
De acordo com § 2° do Art. 211, atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação 
infantil 
(A) os municípios. 
(B) os municípios e o Distrito Federal. 
(C) os estados e os municípios. 
(D) a União, os estados, os municípios e o Distrito Federal. 
 
59. (CPII – PEDAGOGO - 2018) De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação 
Básica (DCN), de 2013, nos ensinos fundamental e médio, as figuras da promoção e da classificação 
podem ser adotadas em qualquer ano, série ou outra unidade de percurso escolhida, exceto no 
primeiro ano do ensino fundamental. Essas duas figuras fundamentam-se na orientação de que a 
verificação do rendimento escolar observará certos critérios. 
A esse respeito, foram apontados os seguintes aspectos: 
I. Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos 
quantitativos sobre os qualitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas 
finais. 
II. Impossibilidade de aceleração de estudos para estudantes com atraso escolar. 
III. Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado. 
IV. Aproveitamento de estudos concluídos com êxito. 
V. Obrigatoriedade de apoio pedagógico destinado à recuperação contínua e concomitante de 
aprendizagem de estudantes com déficit de rendimento escolar, a ser previsto no regimento escolar. 
Segundo os critérios definidos pelas DCN, estão corretos 
(A) I, II e IV. 
(B) I, III e V. 
(C) II e III e IV. 
(D) III, IV e V. 
 
60 - (CPII – PEDAGOGO - 2018) A concepção de avaliação dos Parâmetros Curriculares Nacionais 
(PCN) vai além da visão tradicional, que focaliza o controle externo do estudante mediante notas ou 
conceitos. A avaliação, ao não se restringir ao julgamento sobre sucessos ou fracassos do estudante, 
é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a 
intervenção pedagógica. 
De acordo com os PCN, é INCORRETO afirmar sobre a avaliação que 
(A) acontece contínua e sistematicamente, por meio da interpretação qualitativa do conhecimento 
construído pelo estudante. 
(B) é individual, classificatória e pouco participativa, sendo o rendimento do estudante avaliado de 
maneira pontual, por meio da resolução de tarefas enviadas para casa, provas arguitivas e escritas. 
(C) só pode acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é, analisando a 
adequação das situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos estudantes e aos 
desafios que estão em condições de enfrentar. 
(D) possibilita conhecer o quanto ele se aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que o 
professor tem em determinados momentos da escolaridade, em função da intervenção pedagógica 
realizada. 
 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
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61 - (CPII – PEDAGOGO - 2018) O Artigo 12 da Lei 9.394/96 estabelece, como incumbência 
primordial da escola, a elaboração e execução de seu projeto pedagógico, e o Artigo14 estabelece que 
os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação 
básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme certos princípios. 
A esse respeito, foram feitas as seguintes proposições de princípios como pertencentes ao Art. 14: 
I. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola. 
II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. 
III. Elaboração do PPP realizada exclusivamente pelo corpo docente. 
IV. Centralização, organização e elaboração realizadas pela direção da escola. 
 
Estão corretas 
(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e IV. 
(D) IIIe IV. 
 
62 - (CPII – PEDAGOGO – 2018) A Lei nº 8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente 
(ECA) – é o dispositivo legal que tem como finalidade zelar para que as crianças e os adolescentes 
tenham acesso efetivo aos seus direitos e reafirma a implementação da proteção integral estabelecida 
no Artigo 227 da Constituição Federal. Portanto, veio para colocar a Constituição em prática. 
Foram apontados os seguintes pressupostos, como pertencentes ao Artigo 53 do Estatuto da Criança 
e do Adolescente, que estabelece os diretos em relação à educação: 
I. condições diferenciadas para o acesso e permanência na escola; 
II. ser respeitado por seus educadores; 
III. ser avaliado de acordo com os critérios impostos pela instituição; 
IV. direito de organização e participação em entidades estudantis. 
 
Estão corretas 
(A) I e III. 
(B) I e IV. 
(C) II e III. 
(D) II e IV. 
 
63. (CPII – PEDAGOGO – 2018) O princípio da gestão escolar participativa é preconizado pela Lei 
nº 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O seu Artigo 12 afirma que 
os sistemas de ensino deverão definir as normas da gestão democrática do ensino público na 
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os princípios de participação. 
Os princípios de participação são aqueles 
(A) da comunidade local na elaboração do projeto pedagógico da escola, e dos professores e 
coordenadores nos conselhos pedagógicos. 
(B) dos profissionais da educação nos conselhos escolares, e da comunidade escolar e local na 
elaboração do projeto político-pedagógico da escola. 
(C) dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola, e das comunidades 
escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. 
(D) da comunidade escolar nos conselhos pedagógicos e escolares, e dos professores e 
coordenadores na elaboração do projeto político-pedagógico da escola. 
 
64. (CPII – PEDAGOGO – 2018) A falta de comunicação entre professores e alunos causa, nos 
estudantes, muita revolta, independentemente da idade ou da série em que se encontram. É possível 
que essa atitude afete a autoestima dos estudantes, que não aceitam ser ignorados. Há uma forte 
crítica aos professores cuja preocupação se restringe ao repasse de conteúdo, sem interesse em 
interagir com a turma. 
ABRAMOVAY, Miriam et al. Violência nas escolas: versão resumida. Brasília: Unesco 
Brasil; Rede Pitágoras, 2003, p. 39. 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
PROFESSOR MARIO RUFINO Página 18 
 
A relação entre professores e estudantes deve ser objeto de preocupação da orientação educacional, 
pois o(a) 
(A) autonomia docente deve ser desconsiderada em prol do rendimento dos estudantes. 
(B) aspecto afetivo é um dos fatores que interferem no aprendizado e nos resultados. 
(C) participação discente no processo de ensino-aprendizagem deve ser questionada. 
(D) trabalho pedagógico deve priorizar os aspectos acadêmicos sobre os psicológicos. 
 
65. O trabalho do orientador encontra-se numa condição de atuação diferente do professor em sala 
de aula, mas essa diferença não implica desigualdade de condições de pensar o trabalho em que 
ambos estão envolvidos e para o qual convergem suas ações. Assim, é preciso assumir que a tarefa 
de orientador se insere num projeto coletivo. 
FRANGELLA, Rita de Cássia Prazeres. Orientação educacional: ressignificando seu papel 
no cotidiano escolar. Disponível em:http://www.educacaopublica.rj.gov.br. Acesso em 
25 set. 2018. 
Sobre a orientação educacional no Brasil, é correto afirmar que 
(A) teve forte atuação questionadora e crítica no período da Ditadura Militar. 
(B) não é regulamentada por lei, embora isso seja uma reivindicação antiga dos profissionais. 
(C) já esteve vinculada a uma perspectiva tecnicista, voltada para o aconselhamento vocacional. 
(D) é uma linha de atuação profissional em educação presente em todas as redes de ensino do país. 
 
Responda às questões de números 66, 67 e 68 de acordo com os pressupostos da abordagem 
histórico cultural do desenvolvimento humano, a partir das contribuições de L. S. Vygotsky 
(Multieducação: Núcleo Curricular. RJ, 1996.) 
 
66. (SME/RJ/LP/2012) Tendo em vista essa abordagem, pode-se afirmar que desenvolvimento e 
aprendizagem são processos: 
(A) independentes, que não se influenciam mutuamente 
(B) interdependentes, pois a aprendizagem depende exclusivamente do desenvolvimento 
(C) excludentes, pois o desenvolvimento só depende de fatores biológicos 
(D) relacionados: a aprendizagem favorece o desenvolvimento 
 
67. (SME/RJ/LP/2012) ―[...] a reorganização das experiências de aprendizagem deve considerar o 
quanto de colaboração o aluno ainda necessita para chegar a produzir determinadas atividades de 
forma independente.‖ (Multieducação: Núcleo Curricular Básico. RJ, 1996). 
O conceito que fundamenta essa afirmativa é o de: 
(A) estágios do desenvolvimento humano 
(B) reflexo condicionado 
(C) zona de desenvolvimento proximal 
(D) reforço positivo 
 
68. (SME/RJ/LP/2012) Segundo esses os pressupostos, o ser humano se desenvolve 
principalmente a partir: 
(A) da interação, da troca consigo próprio e com outros sujeitos, pela qual o sujeito vai internalizando 
conhecimentos, papéis e funções sociais 
(B) de fatores biológicos característicos da espécie, que permitem ampliar seus esquemas de ação 
(C) da ação de sujeitos mais experientes que determinam o processo de aquisição de conhecimento, 
ao transmitir conceitos e valores 
(D) do acúmulo de informações memorizadas a partir de diferentes fontes, dentre elas se destacando 
o professor 
 
69. (SME/RJ/HIS/2001) De acordo com a abordagem comportamentalista, o papel do professor 
no processo de ensino-aprendizagem é: 
(A) facilitar a aprendizagem do aluno, considerado o centro do processo educativo; 
(B) propor problemas para os alunos sem ensinar-lhes as soluções, estimulando o esforço, a pesquisa 
e a autonomia; 
(C) planejar e arranjar as condições externas de aprendizagem, para assegurar a aquisição de 
comportamentos esperados; 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
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(D) transmitir os conhecimentos e valores sociais acumulados, na forma de verdade a ser absorvida 
pelos alunos; 
(E) buscar o desenvolvimento da consciência crítica e da liberdade, como meio de superar as 
contradições do ensino tradicional. 
 
70. (SME/RJ/PEF/2016) A turma do 4º ano da Professora Raquel possui, aproximadamente, 40% 
de estudantes que foram retidos nesse ano de escolaridade. Buscando desenvolver as potencialidades 
de cada aluno e valorizando os saberes de todos, Raquel percebeu, a partir de uma diagnose inicial, 
os conhecimentos que cada estudante da turma já tinha consolidado e os que estavam prestes a se 
consolidar. Decidiu então, adotar o agrupamento por dupla, na qual um poderia mediar os novos 
conhecimentos na relação com o outro. Segundo Martha Kohl (1993), ao fazer essa escolha, Raquel 
assumiu uma posição teórica que se alinha com: 
(A) Skynner – nos conceitos comportamentais de estímulo e resposta 
(B) Althusser - nos conceitos de estrutura e superestrutura do conhecimento 
(C) Piaget – nos conceitos de equilibração, assimilação e área de desenvolvimento biológico 
(D) Vygotsky – nos conceitos de área de desenvolvimento real e área de desenvolvimento proximal 
 
71. (SME/RJ/PEI/2015) Segundo Vygotsky (apud Corsino, 2006) a capacidade que tem uma 
criança de comunicar-se por meio da linguagem relaciona-se diretamente com a diferenciação dos 
significados das palavras na sua fala e na sua consciência. Por isso, é importante que as crianças 
sejam encorajadas a falar sobre o que viveram, viram, ouviram, sentiram... Em relação ao 
pensamento e à fala, podemos afirmar que: 
(A) a organização do pensamentoprecede a organização da fala 
(B) a organização da fala precede a organização do pensamento 
(C) falar organiza o pensamento e este, por sua vez, organiza a fala 
(D) os adultos falantes possibilitam à criança organizar o pensamento e, posteriormente, a fala 
 
72. (SME/RJ/PEI/2015) Segundo Vygostky (em Oliveira, 2011), ao longo do processo de aquisição 
de linguagem oral, o significado da palavra é inconstante para o bebê de aproximadamente doze 
meses de idade. Isto significa dizer que: 
(A) os bebês vão balbuciando e criando novas palavras para se referirem aos objetos, brinquedos, 
situações e brincadeiras 
(B) o significado das palavras ditas pelas crianças nesta idade independe do conteúdo das interações 
com os adultos e objetos 
(C) o significado das palavras está invariavelmente errado nesta faixa etária quando os bebês ainda 
estão em fase de aquisição de conhecimento sobre o mundo 
(D) o significado das palavras modifica-se durante o desenvolvimento da criança e em decorrência dos 
diferentes modos de funcionamento do pensamento 
 
73. (SME/RJ/PEI/2012) As abordagens interacionistas do desenvolvimento humano se 
diferenciam das abordagens inatistas e ambientalistas, por se apoiarem em ideias que têm 
influenciado muito a prática na Educação Infantil atualmente. Essas ideias são relativas: 
(A) aos comportamentos observáveis do indivíduo sem se preocupar, portanto, com seu raciocínio, 
desejos e sentimentos 
(B) às qualidades e capacidades básicas de cada ser humano presentes desde o nascimento 
(C) à interação entre o organismo e o meio e ao processo de construção do conhecimento 
(D) aos diversos aspectos do desenvolvimento humano e como o pensamento se processa 
normalmente 
 
74. (SME/RJ/PEI/2012) Em uma perspectiva vigotskiana, na brincadeira de faz de conta, a 
criança: 
(A) expressa regras do mundo social concretizadas nos temas das brincadeiras 
(B) vivencia o máximo de sua espontaneidade, pois liberta-se das regras sociais 
(C) precisa sempre de outra criança para este tipo de brincadeira que é pautada na relação social 
(D) resolve conflitos e traumas emocionais, pois revive situações difíceis da vida cotidiana 
 
75. (SME/RJ/PAEI/2019) Vygotsky foi um importante psicólogo russo que se dedicou ao estudo 
do desenvolvimento intelectual das crianças como fruto das interações sociais. Para esse autor, a 
construção do pensamento e da subjetividade é: 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
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(A) um processo cultural 
(B) uma formação natural 
(C) uma formação universal 
(D) um processo sensorial 
 
76. (SME/RJ/MAT/2016) Leia o fragmento abaixo: 
―Normalmente, quando nos referimos ao desenvolvimento de uma criança, o que buscamos 
compreender é até onde a criança já chegou, em termos de um percurso que, supomos, será 
percorrido por ela. Assim, observamos seu desempenho em diferentes tarefas e atividades, como por 
exemplo: ela já sabe andar? Já sabe amarrar sapatos? Já sabe construir uma torre com cubos 
de diversos tamanhos? Quando dizemos que a criança já sabe realizar determinada tarefa, referimo-
nos à sua capacidade de realizá-la sozinha. Por exemplo, se observamos que a criança já sabe 
amarrar sapatos, está implícita a ideia de que ela sabe amarrar sapatos, sozinha, sem necessitar de 
ajuda de outras pessoas‖. OLIVEIRA, Martha Kolh de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento; um 
processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1991. Pág. 11O trecho apresenta uma das categorias de 
análise usada por Vygotsky ao estudar o desenvolvimento humano, que é: 
(A) a zona de desenvolvimento real 
(B) a zona de desenvolvimento proximal 
(C) a fase potencial do pensamento formal 
(D) a fase operatória do pensamento formal 
 
77. (SME/RJ/PEF/2015) Na década de 1980, o campo da alfabetização recebeuinfluências 
variadas e passou por um período de intenso questionamento e reavaliação. Nesse contexto, foi 
constituído o conceito de letramento, o qual tem como um de seus pressupostos que: 
(A) o letramento é um conceito que substitui o conceito de alfabetização, desgastado pelos fracassos 
dos métodos analíticos 
(B) a alfabetização é algo que deve ser ensinado de forma sistemática e não deve ficar diluída no 
processo de letramento 
(C) os processos de letramento e alfabetização são opositores, visto que letramento leva em conta a 
construção sóciohistórico-cultural e alfabetização considera apenas o código línguístico 
(D) a alfabetização confere prioridade à construção dos conhecimentos de leitura e escrita e, 
portanto, é um pré-requisito para o letramento 
 
78. (SME/RJ/PEF/2015) Dominique, menina de olhos brilhantes e ávidos por saber, estudante de 
seis anos da turma do primeiro ano, chega à escola entusiasmada com um texto sobre a origem das 
Olimpíadas. 
Logo na fila de sua turma, mostra-o aos colegas, que ficam muito interessados sobre o tema. Ao 
chegar à sala de aula, mostra também o texto à professora e pede para estudar aquele assunto. A 
professora, muito dedicada e preocupada com o processo de alfabetização dos pequenos, acha muito 
interessante, contudo explica aos estudantes que talvez não possam trabalhar aquele texto ainda, 
pois faltam muitas letrinhas a serem estudadas antes da leitura de um texto tão grande. 
Segundo Magda Soares, em seu texto A reinvenção da alfabetização, a professora não conseguiu 
aproveitar essa oportunidade de ensino/aprendizagem, pois entende que: 
(A) as crianças estão na fase das operações formais e precisam partir das partes para o todo no 
processo de alfabetização 
(B) letramento é um processo que considera muito mais do que a compreensão de letras e sons 
(C) a alfabetização, decodificação de códigos, é um pré-requisito para o letramento 
(D) o letramento ocorre paralelamente à compreensão do código escrito 
 
79. (SME/RJ/LP/2012) ―Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me 
inquieta, que me insere na busca, não aprendo, nem ensino.‖ 
A citação de Paulo Freire (1996) define curiosidade como característica essencial do professor. 
Isso significa que a prática pedagógica deve: 
(A) estimular - em professores e alunos – a pergunta e a reflexão crítica sobre a própria pergunta 
(B) privilegiar as explicações discursivas do professor em relação ao aluno-aprendente 
(C) possibilitar ao aluno o desenvolvimento de uma postura de aceitação dos saberes escolarizados 
(D) reforçar a autoridade do professor ao avaliar a criatividade e o poder de síntese dos alunos. 
 
 
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80. (SME/RJ/LP/2012) A Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), estabelece o princípio da 
gestão democrática, definindo o Projeto Político-Pedagógico como instrumento fundamental para 
concretizar esse princípio. Com relação a esse aspecto da Lei, o Artigo 13, define, como dever do 
professor: 
(A) elaborar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino e executá-la 
(B) gerenciar as estratégias de utilização dos recursos financeiros da instituição 
(C) notificar ao Conselho Tutelar a relação dos alunos com percentual elevado de faltas 
(D) participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino 
 
81. (SME/RJ/LP/2012) Paulo Freire (1996), em sua obra ―Pedagogia da autonomia‖, elege como 
saber necessário à prática educativa compreender que a educação é uma forma de intervenção no 
mundo. Essa intervenção exige do professor: 
(A) compreender que é seu dever se posicionar de forma imparcial e neutra, priorizando o puro 
ensino dos conteúdos 
(B) perceber que toda prática pedagógica inevitavelmente só atua como reprodutora da ideologia 
dominante 
(C) considerar tão importante o ensino dos conteúdos quanto o seu testemunho ético ao ensiná-los 
(D) adotar uma postura de autoridade e segurança que deixeclaro para o aluno a supremacia do 
saber docente 
 
82. (SME/RJ/LP/2012) Segundo Andrea Ramal (Revista Pátio, ano 4, nº 14, 2000), na cultura 
digital ocorrem mudanças que exigirão repensar alguns dos elementos básicos da escola, tais como os 
currículos, pois: 
(A) a linearidade dará lugar ao hipertextual, ao móvel, ao flexível, à contínua produção e à negociação 
de sentidos 
(B) os saberes enciclopédicos serão o foco, tendo em vista sua memorização e posterior uso social 
(C) o professor deverá definir os discursos possíveis no espaço escolar, restringindo as possibilidades 
de diálogo 
(D) a definição dos saberes, organizados em sequências pré-determinadas pelos docentes, será 
imprescindível para a aprendizagem escolar 
 
83. (SME/RJ/ER/2012) O Ensino Religioso constitui excelente oportunidade para a construção de 
valores e cidadania. Nesse sentido, pode buscar orientação na Resolução CNE/CP n.º 1/2004, que 
estabelece princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação 
buscando relações étnico-sociais positivas. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das 
Relações Étnico- Raciais têm por meta: 
(A) neutralizar os efeitos da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil rumo à construção de uma 
democracia dominante 
(B) promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes capazes de interagir e negociar 
objetivos comuns 
(C) garantir a valorização da identidade cultural dos menos favorecidos impondo seus valores a todos 
os cidadãos 
(D) priorizar a cultura afro-brasileira promovendo os valores da etnia predominante na sociedade 
 
84. (SME/RJ/ER/2012) Segundo Moacir Gadotti, ―poderíamos dizer que o pensamento pedagógico 
brasileiro tem sido definido por duas tendências gerais: a liberal e a progressista‖. Como característica 
comum aos grupos de educadores classificados em cada uma das tendências citadas pode-se 
destacar, respectivamente: 
(A) utilizar estratégias pedagógicas politicamente posicionadas – preconizar métodos baseados na 
natureza da criança 
(B) tomar como princípio a instituição da escola pública laica – defender a escola como instituição 
privada e a educação religiosa 
 
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(C) minimizar a intervenção da escola na vida particular do cidadão – defender a ideologia e os 
valores da sociedade de consumo 
(D) restringir o papel da escola ao estritamente pedagógico – defender o envolvimento da escola na 
formação de um cidadão crítico e participante 
 
85. (SME/RJ/ER/2012) Constata Marcos Bagno: ―numa sociedade diversificada e estratificada 
como a brasileira haverá inúmeras normas linguísticas como, por exemplo, a norma característica de 
comunidades rurais tradicionais, aquela de comunidades rurais de determinada ascendência étnica, a 
norma característica de grupos jovens urbanos, a(s) norma(s) característica(s) de populações das 
periferias urbanas, a norma informal da classe média urbana e assim por diante.‖. Diante desse 
quadro, o professor deve: 
(A) impor a norma culta da língua em substituição à norma linguística das classes populares, que não 
deverá mais ser usada em situação alguma da vida prática e profissional 
(B) compreender a norma utilizada pelos alunos apenas como um conjunto de formas linguísticas, 
mostrando-lhes a necessidade imediata de abandoná-la 
(C) respeitar a norma utilizada por cada aluno como fator de identificação ao grupo com o qual 
mantém um vínculo de pertencimento, valorizando sua identidade cultural 
(D) evitar o contato da norma culta com as diversas variantes no intercâmbio social a fim de impedir 
as múltiplas interferências e utilizações indevidas 
 
86. (SME/RJ/ER/2012) De acordo com Paulo Freire, a formação de um professor para uma prática 
educativa crítica inclui, necessariamente, a tomada de consciência de que: 
(A) o professor é o sujeito da ação educativa e o aluno é o objeto a ser por ele formado 
(B) ensinar não é transferir conhecimento, mas criar a possibilidade de sua construção 
(C) aluno e professor têm papéis iguais e se equivalem no processo ensino-aprendizagem 
(D) aprender é incorporar um conteúdo historicamente construído que o educador transmite 
 
87. (SME/RJ/ER/2012) Arlete utilizou a técnica de painel aberto para discutir com seus alunos o 
tema solidariedade. Dividiu a turma em 4 grupos que já haviam escolhido um texto sobre o tema. Os 
grupos deveriam se organizar de forma a atribuir diferentes funções a seus membros: expositores, 
cronometristas, anotadores e interrogadores. Primeiramente os expositores de cada grupo 
apresentam verbalmente um resumo do texto escolhido. Após a apresentação, os interrogadores de 
cada equipe fazem perguntas aos demais para esclarecer as dúvidas e lacunas. Cabe aos 
cronometristas controlar o tempo previamente determinado para a exposição e para os 
esclarecimentos, advertindo os colegas que respeitem o tempo definido para suas intervenções. 
Finalmente, os anotadores, que durante todas estas etapas registraram as falas dos colegas, 
produzem uma síntese a ser apresentada e completada por toda a turma. 
Essa atividade contribui para a construção de competências diretamente relacionadas: 
(A) ao desenvolvimento de iniciativa, cooperação e socialização e à capacidade de produzir sínteses 
(B) ao domínio de múltiplas linguagens e das redes de relações sociais que envolvem a participação 
cidadã 
(C) à capacidade de resolver situações problema e de lidar com situações que envolvem a 
religiosidade 
(D) ao desenvolvimento da reflexão crítica e ao domínio da expressão escrita de acordo com a norma 
culta da língua 
 
88. (SME/RJ/MAT/2016) Em uma determinada escola, no início do ano, professores se 
organizavam para planejar a proposta pedagógica para o ano letivo. Um grupo de professores 
entregou à Coordenação Pedagógica sua listagem de conteúdos que seriam desenvolvidos ao longo 
do ano e preparava-se para ir embora. A direção da escola solicitou que permanecessem para a 
 
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS 
 
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reunião de planejamento com todo o corpo docente. A diretora tomou essa iniciativa baseada na Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394, de 20 de novembro de 1996, que anuncia em seu Art. 13, 
que docentes incumbir-se-ão de: 
(A) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos 
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional 
(B) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar facultativamente dos 
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional 
(C) elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo sua proposta pedagógica, garantindo assim a 
autonomia pedagógica do docente 
(D) elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de 
ensino 
 
89. (SME/RJ/MAT/2016) O Parecer da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de 
Educação nº 04 de 1998 esclarece que os sistemas de ensino possuem autonomia para desenvolver 
suas áreas curriculares. Contudo, deixa claro que as propostas pedagógicas das escolas devem 
integrar bases teóricas que favoreçam a organização dos conteúdos do paradigma curricular da Base 
Nacional Comum e sua Parte Diversificada, visando ser coerente: 
(A) na legislação, no controle e no monitoramento 
(B) na programação, na execução e no monitoramento 
(C) no currículo oculto, no currículo formal e no currículo real 
(D) no planejamento, desenvolvimento e avaliação das práticas pedagógicas 
 
90. (SME/RJ/MAT/2016) José Carlos Libâneo, em seu livro Didática, declara: 
(...) A ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para 
controle administrativo; é, antes, a atividade consciente

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