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A importância da formação continuada do professor

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A importância da formação continuada do professor
Atualmente sabemos que a fomação do professor é baseada no inicio de sua formação , o professor não se detém de todos os saberes necessários para atender as necessidades em sala de aula, então de acordo com cada realidade, é necessaário que o professor permaneça estudando, realizando um,a formação continuada de modo que ele se (re)aprenda, se (re)signifique em suas práticas diárias, buscando mais conhecimento e práticas.
 Segundo DELORS então diz que: 
A qualidade de ensino é determinada tanto ou mais pela formação contínua dos professores, do que pela sua formação inicial… A formação contínua não deve desenrolar-se, necessariamente, apenas no quadro do sistema educativo: um período de trabalho ou de estudo no setor econômico pode também ser proveitoso para aproximação do saber e do saber-fazer (DELORS, 2003, p. 160)
Assim, ainda em acordo com Delors, (2003, p. 159), ao tratar do professor e seu fazer explicita que “para ser eficaz terá de recorrer a competências pedagógicas muito diversas e a qualidades humanas como autoridade, paciência e humildade [...]. Melhorar a qualidade e a motivação dos professores deve, pois ser uma prioridade em todos os países.” Partindo dessa afirmação podemos compreender que para bem realizar suas atividades é necessário que busque novas formas de trabalhar conteúdos, assim, podendo tornar o cotidiano mais leve.
A IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PROFESSOR
Como sabemos a educação, sempre foi e será sempre importante no caminha da formação do docente, ela prepara para o convivio social, bem como para ser enfrentado os problemas do dia a dia de um professor. Assim a importância não da identidade de docente estará sempre na sua formação.
Tendo em vista, o professor, ao conceber que a profissão tem suma importância na formação de uma sociedade, constrói sua identidade profissional, no entanto se faz necessário, também, rever os significados e as tradições que a profissão traz consigo ao longo de sua história ,sabendo que a profissão do docente deve sofrer alteração a partir do momento e que a sociedade muda, ou ainda, de acordo com cada sociedade em que atua, para tanto as relações construídas dentro do ambiente de trabalho também exerce importância na construção dessa identidade. Assim, Pimenta, (1996), continua tratando sobre a identidade profissional, expondo que a mesma: 
Constrói-se, também, pelo significado que cada professor, enquanto ator e autor, confere à atividade docente no seu cotidiano a partir de seus valores de seu modo de situar-se no mundo, de sua história de vida, de seus saberes, de suas angústias e anseios, do sentido que tem em sua vida o ser professor. Assim como a partir de sua rede de relações com outros professores, nas escolas, nos sindicatos e em outros agrupamentos (PIMENTA, 1996, p. 76).
Portanto, sabemos então que são muitos os fatores que influenciam a definição da identidade do docente , tendo em vista que devemos considerar então a questão da autonomia na realização das suas atividades, da relação que se constrói nos grupos em que se envolve, e de outro ponto de vista, considerando sua história particular como influente em sua vida profissional. Contudo , podemos concluir que tais questões que o professor tem na sua construção de sua identidade é sujeito de reflexo de suas práticas. Tendo claros estes apontamentos, tudo indica que na construção da identidade é preciso de reflexão, que por sua vez, leva as mudanças de teorias e práticas, assim Elias e Oliveira, (2007, p. 94) colocam que, “essa formação constitui, enfim, um espaço para reflexão sobre a prática docente, onde o professor deve questionar os seus fundamentos e promover avanços na aprendizagem dos alunos, fortalecendo sua identidade profissional”. Assim, portanto, é necessário ter ciência de que a sua identidade profissional, bem como os saberes adquiridos não são imutáveis, mas sempre repensados de acordo com as necessidades da sociedade.
O PAPEL DO LÙDICO NOS ANOS INICIAIS
A palavra “lúdico” vem do latim luduse que significa brincar. O brincar está incluí os jogos, brinquedos e divertimentos. Sendo assim, podemos afirmar que o lúdico está presente na vida das crianças e até mesmo nos adultos, em alguns momentos elas brincam sozinhas, e às vezes em grupo, mas as brincadeiras são sempre muito significativas e importantes para o desenvolvimento da criança. Por meio do brincar que a criança se redescobre, se reinventa, encontra desafios e faz novas descobertas e aprende melhor na escola ou até mesmo fora da escola.
 De acordo com Rosa (2003, p.40), “o lúdico deve ser visto e praticado de forma consciente, pois não é mera diversão ou preenchimento de tempo, e sim, um fator essencial para uma educação de qualidade ao indivíduo”. Desta forma, o jogo lúdico é uma atividade inerente que a criança proporciona na sua interação com o ambiente em que se encontra. 
Diante disso, percebemos que as atividades lúdicas possibilitam a incorporação de valores, o desenvolvimento cultural, a aquisição de conhecimentos, a socialização e a criatividade, proporcionado, portanto grandes aprendizados.
 Almeida (1998, p.13) também destaca acerca que:
A educação lúdica está distante da concepção ingênua de passatempo, brincadeira vulgar, diversão superficial. Ela é uma ação inerente na criança, no adolescente, no jovem e no adulto e aparece sempre como uma forma transacional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações com o pensamento coletivo.
 	Por este motivo podemos compreender que as atividades lúdicas no espaço escolar criam um clima de entusiasmo na turma e podem possibilitar uma aprendizagem mais prazerosa. É importante salientar que, por meio do lúdico, a criança propicia condições de liberação da fantasia, vence suas dificuldades, pois a brincadeira é uma forma de descobrimento e compreensão do mundo, proporcionando o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. Portanto, brincar constitui-se em descobrir formas alternativas ao aprendizado.
De forma complementar, Kishimoto (2000, p. 22) enfatiza que: 
Ao permitir a manifestação do imaginário infantil, por meio de objetos simbólicos dispostos intencionalmente, a função pedagógica subsidia o desenvolvimento integral da criança. Neste sentido, qualquer jogo [...], desde que respeite a natureza do ato lúdico, apresenta caráter educativo e pode receber também a denominação geral de jogo educativo.
 	Cabe ponderar que estudos já têm mostrado o valor do lúdico para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem, pois atividades que envolvem a ludicidade são mais atrativas e interessantes para a criança, pois diminui a possibilidade do fracasso escolar. O jogo pode ser utilizado como uma estratégia metodológica a mais para estimular a vontade de aprender nas crianças, e, muitas vezes esse aspecto é deixado de lado nas salas de aulas pois os proprios docentes não tem experiência ou até mesmo um conhecimento sobre o lúdico que eles ensinam.
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, P. N. Educação lúdica: prazer de estudar técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Edições Loyola, 1998.
DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 8. ed. - São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2003.
ELIAS, M. F. O; OLIVEIRA, M. I. M. P. A importância da formação continuada na prática do professor reflexivo. In: Tecer conhecimentos, Recife, PE – ano II, n.1, p. 92-96, set. 2007. Recife: Associação das Religiosas da Instrução Cristã. 
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2000.
PIMENTA, S. G. Formação de professores – saberes da docência e identidade do professor. Rev. Fac. Educ., São Paulo, v.22, n.2, p.72-89, jul./dez. 1996. Disponível em: . Acesso em 22 de out 2019.
ROSA, Adriana (Organizadora). Lúdico & Alfabetização. Curitiba: Juruá, 2003

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