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Slides Gestao Riscos II - 11 10 18

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Agenda
• Introdução
• Planejamento e Identificação de Riscos
• Análise e Mensuração de Riscos
• Tratamento e Planejamento das Respostas aos Riscos
• Monitoramento e Controle
Introdução
• Visão Histórica x Dias Atuais
• O que é Risco?
• Modelos de Gerenciamento de Risco
• Quem Gerencia o Risco?
• Que Riscos Devemos Evitar?
Introdução
• Visão Histórica x Dias Atuais
• O que é Risco?
• Modelos de Gerenciamento de Risco
• Quem Gerencia o Risco?
• Que Riscos Devemos Evitar?
A humanidade corre riscos em busca 
de algum tipo de retorno...
Introdução
• Visão Histórica x Dias Atuais
• O que é Risco?
• Modelos de Gerenciamento de Risco
• Quem Gerencia o Risco?
• Que Riscos Devemos Evitar?
A grande diferença entre o passado e o presente
está na habilidade que temos hoje em analisar
e gerir os riscos!
Introdução
• Visão Histórica x Dias Atuais
• O que é Risco?
• Modelos de Gerenciamento de Risco
• Quem Gerencia o Risco?
• Que Riscos Devemos Evitar?
Risco x Incerteza
Risco = probabilidade
x impacto
Introdução
• Visão Histórica x Dias Atuais
• O que é Risco?
• Modelos de Gerenciamento de Risco
• Quem Gerencia o Risco?
• Que Riscos Devemos Evitar?
Planejamento  Identificação  Análise 
Respostas Monitoramento e Controle
Introdução
• Visão Histórica x Dias Atuais
• O que é Risco?
• Modelos de Gerenciamento de Risco
• Quem Gerencia o Risco?
• Que Riscos Devemos Evitar?
Áreas envolvidas com os diversos riscos
Áreas focadas na gestão de riscos
Introdução
• Visão Histórica x Dias Atuais
• O que é Risco?
• Modelos de Gerenciamento de Risco
• Quem Gerencia o Risco?
• Que Riscos Devemos Evitar?
Todos
X
Relevantes
Introdução
• Visão Histórica x Dias Atuais
• O que é Risco?
• Modelos de Gerenciamento de Risco
• Quem Gerencia o Risco?
• Que Riscos Devemos Evitar?
Todos
X
Relevantes
Impossível conhecer todos
os riscos previamente.
Caro demais.
Impactantes com alta
probabilidade de 
Ocorrência.
Planejamento e Identificação de Riscos
• O Processo de Planejamento
• Tipos de Risco
• Identificação
Planejamento e Identificação de Riscos
• O Processo de Planejamento
• Tipos de Risco
• Identificação
Principal motivação é a redução de custos, quando comparado 
a situação em que os riscos não foram contingenciados.
Questões que devem ser tratadas nesse processo:
• Papel e relevância da gestão de riscos para a organização?
• Quem serão os envolvidos?
• Possíveis resistências nesse processo?
• Métodos, sistemas, ferramentas serão usadas?
Planejamento e Identificação de Riscos
• O Processo de Planejamento
• Tipos de Risco
• Identificação
Riscos variam em função do tipo de negócio.
No caso de projetos comumente os riscos estão associados objetivos: 
- Custo; 
- Tempo; 
- Escopo; 
- Qualidade.
É comum também organizar os riscos em categorias:
- Riscos técnicos; 
- Riscos externos; 
- Riscos organizacionais; 
- Riscos do gerenciamento;
- Riscos relacionados ao local.
Planejamento e Identificação de Riscos
• O Processo de Planejamento
• Tipos de Risco
• Identificação
Primeiro passo  verificar dentro da própria empresa o conhecimento 
armazenado sobre o risco de suas operações, projetos, investimentos, etc.
Segunda fonte importante de informações para identificação de riscos 
seriam os especialistas internos.
Algumas ferramentas de suporte a pesquisa:
- Entrevistas;
- Brainstorming;
- Método Delphi;
- Análise da Causa-raiz.
Análise e 
Mensuração 
de Riscos
Introdução
Mensuração de Riscos em 
Investimentos Financeiros
Mensuração de Riscos em 
Projetos e Operações Continuadas
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• De forma abrangente, podemos definir estatística como uma 
ciência que nos auxilia a compreender características de 
fenômenos da natureza.
• Na estatística trabalhamos com algumas medidas descritivas:
• Medidas de Tendência Central;
• Medidas de Dispersão;
• Medidas de Assimetria e Curtose.
O que é estatística?
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• De forma abrangente, podemos definir estatística como uma 
ciência que nos auxilia a compreender características de 
fenômenos da natureza.
• Na estatística trabalhamos com algumas medidas descritivas:
• Medidas de Tendência Central --------> Indicam o típico
• Medidas de Dispersão--------------------> Análise da variabilidade
• Medidas de Assimetria e Curtose.
O que é estatística?
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Exemplo 5: Analisando o desempenho do S&P no período 
1928-1937:
1928-1937 1928-2012
• Média 5,10% 9,76%
• Mediana -4,5% 13%
• Amplitude 94% 95%
• Desvio Padrão 33,68% 20,27% 
• Coef. de Variação 6,60% 2,08 
Benchmark
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Exercício 1: Calcule a média, a mediana, a amplitude, o desvio 
padrão e o coeficiente de variação da série de retornos 
apresentada abaixo e compare os resultados com o exemplo 5:
• Média = (-12% + (-22%) + ... + 26% +15%)/10 = 3,5%
• Mediana = (5% + 11%)/2 = 8%
• Amplitude = (28% – (-37%)) = 65%
• Desvio Padrão = (Variância Retornos)1/2 =19,97%
• Coeficiente de Variação = Desvio Padrão/Média = 5,70
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Exercício 1: Calcule a média, a mediana, a amplitude, o desvio padrão e o 
coeficiente de variação da série de retornos apresentada abaixo e compare os 
resultados com o exemplo 5:
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Anos 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Retornos S&P 500 30% 7% 10% 1% 37% 23% 33% 28% 21% -9%
Exercício 2: Calcule a média, a mediana, a amplitude, o desvio padrão 
e o coeficiente de variação da série de retornos apresentada abaixo e 
compare os resultados com o exemplo 5 e exercício 1:
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Média = (30% + 7% + ... + 21% + (-9%)/10 = 18,2%
• Mediana = (23% + 21%)/2 = 22%
• Amplitude = (37% – (-9%)) = 46%
• Desvio Padrão = (Variância Retornos)1/2 =14,38%
• Coeficiente de Variação = Desvio Padrão/Média = 0,79
Anos 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Retornos S&P 500 30% 7% 10% 1% 37% 23% 33% 28% 21% -9%
Exercício 2: Calcule a média, a mediana, a amplitude, o desvio padrão 
e o coeficiente de variação da série de retornos apresentada abaixo e 
compare os resultados com o exemplo 5 e exercício 1:
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
1928-1937 1991-2000 2001-2010 1928-2012
• Média 5,10% 18,2% 3,5% 9,76%
• Mediana -4,5% 22% 8% 13%
• Amplitude 94% 46% 65% 95%
• Desvio Padrão 33,68% 14,38% 19,97% 20,27% 
• Coef. de Variação 6,60% 0,79 5,70 2,08 
Benchmark
Exercício 2: Analisando o desempenho do S&P em diversos períodos:
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
1928-1937 1991-2000 2001-2010 1928-2012
• Média 5,10% 18,2% 3,5% 9,76%
• Mediana -4,5% 22% 8% 13%
• Amplitude 94% 46% 65% 95%
• Desvio Padrão 33,68% 14,38% 19,97% 20,27% 
• Coef. de Variação 6,60 0,79 5,70 2,08 
Benchmark
Exercício 2: Analisando o desempenho do S&P em diversos períodos:
Baixo Retorno
Alto Risco
Baixo Retorno
Alto Risco Relativo
Risco Médio
Alto Risco Relativo
Alto Retorno
Baixo Risco
Baixo Risco Relativo
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Suposição de normalidade da 
distribuição de retornos:
Na avaliação de riscos de investimentos efetuados no mercado 
de capitais usualmente se assume que os retornos das ações 
possuem distribuição aproximadamente normal.
A grande vantagem de se trabalharcom a distribuição normal é 
a simplicidade de cálculo e entendimento.
Numa distribuição normal, havendo conhecimento da média e 
do desvio padrão temos como calcular facilmente as 
probabilidades de ocorrência com uso de tabelas padronizadas.
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Suposição de normalidade da 
distribuição de retornos:
Numa distribuição 
normal o intervalo
entre a média e a 
média acrescida de 
um desvio padrão tem 
aproximadamente 
34% de probabilidade 
de ocorrência.
Somando um desvio e 
subtraindo um desvio 
da média temos 68%.
O intervalo entre a 
média e a média 
acrescida de dois 
desvios padrão (na 
verdade 1,96) tem 
aproximadamente 
47,5% de 
probabilidade de 
ocorrência.
Somando e subtraindo 
dois desvios padrão 
temos um intervalo 
com 95% de 
probabilidade de 
ocorrência.
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Suposição de 
normalidade da 
distribuição de 
retornos:
O intervalo entre a média 
e a média acrescida de 
três desvios padrão tem 
aproximadamente 49,5% 
de probabilidade de 
ocorrência.
Somando e subtraindo 
três desvios padrão 
temos um intervalo com 
99% de probabilidade de 
ocorrência.
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Distribuição Normal - Intervalos de Confiança:
-∞ +∞
µ µ+σ µ+2σ µ+3σµ-σµ-2σµ-3σ
68%
95%
99%
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Exemplo: 
• Considerando que o S&P 500 apresentou no período de 1928-2012 um 
retorno médio de 9,76% e um desvio padrão dos retornos de 20,27%, 
assumindo a normalidade dos retornos, teríamos entre -30,78% e 50,30% 
aproximadamente 95% de probabilidade de ocorrência dos retornos.
• Isso significa que se um investidor colocar US$1.000.000,00 numa carteira 
com diversificação similar ao S&P500, no final de um ano espera-se que seu 
investimento esteja valendo US$1.097.600,00, podendo variar entre 
US$699.220,00 e US$1.050.300,00 com 95% de probabilidade.
Suposição de 
normalidade 
da distribuição 
de retornos:
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
• Distribuição de retornos do S&P 500 no período de 1928-2012:
-∞ +∞0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
-44% -33% -22% -12% -1% 10% 20% 31% 42% Mais
Fr
e
q
ü
ê
n
ci
a
Intervalo de 95% de probabilidade
Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros
Value@Risk:
• É muito comum também, que os investidores estejam 
interessados em saber especificamente no potencial de 
perda de suas carteiras.
• Nesse sentido, uma medida útil seria o Value@Risk (V@R) 
da carteira, que nos aponta a pior perda esperada em um 
dado horizonte de tempo, associado a um intervalo de 
confiança.
Mensuração de 
Riscos em 
Investimentos 
Financeiros
• Value@Risk:
• No exemplo que acabamos de dar o V@R anual de 
2,5% da carteira de US$ 1 milhão seria de 
US$307.800,00:
• V@R (2,5%) = - (Retorno Médio - 2 x Desv. Padrão 
Retorno) x Valor da Carteira
• V@R (2,5%) = - (9,76% - 2 x 20,27%) x 
US$1.000.000,00 = US$307.800,00
• Traduzindo: 
• 1. No decorrer de 1 ano o investimento poderia 
gerar uma perda superior US$307.800,00 com 
2,5% de chance de ocorrer uma perda ainda 
maior.
• 2. No decorrer de 1 ano o investimento poderia 
gerar uma perda de até US$307.800,00 com 
97,5% de probabilidade (2,5% de prob.de ser 
superior a isso).
• 3. No decorrer de 1 ano (252 dias úteis) em 2,5% 
dos dias (aproximadamente 6 dias) é esperada 
um perda superior a US$307.800,00.
Mensuração de 
Riscos em 
Investimentos 
Financeiros
• Value@Risk:
• Para um V@R de 10% e 5% respectivamente 
deveríamos multiplicar 1,28 e 1,65 desvio padrão:
• V@R (10%) = - (Retorno Médio – 1,28 x Desvio 
Pad.Retorno) x Valor da Carteira
• V@R (10%) = - (9,76% - 1,28 x 20,27%) x 
US$1.000.000,00 = US$161.856,00
• V@R (5%) = - (Retorno Médio – 1,65 x Desvio 
Pad. Retorno) x Valor da Carteira
• V@R (5%) = - (9,76% - 1,65 x 20,27%) x 
US$1.000.000,00 = US$236.855,00
• É possível calcular o V@R para varias 
periodicidades: diário, semanal, mensal, etc.
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
Distinção de 
Projetos e 
Operações 
Continuadas:
Operação continuada: empresa em 
funcionamento com expectativa de vida 
de muitos anos ou tempo indeterminado.
Projeto: negócio com tempo determinado
(geralmente curto), construção de uma 
operação continuada.
Mensuração de 
Riscos em Projetos 
e Operações 
Continuadas
• Operações Continuadas: 
• Expectativa de muitos anos ou tempo 
indeterminado.
• Possíveis análises:
• Desempenho econômico-financeiro e 
fatores que o influenciam;
• Fatores que podem prejudicar as operações 
da empresa, independentemente do 
impacto econômico financeiro.
• Todos esses fatores devem ter sido 
previamente levantados na etapa de 
identificação e devem constar da lista de 
riscos.
Mensuração de Riscos 
em Projetos e Operações 
Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e 
fatores que o influenciam em 
Operações Continuadas:
• 1º passo: determinar a lista de 
riscos (etapa de identificação);
• 2º passo: elaboração do modelo 
financeiro
• 3º passo: mensurar a variabilidade 
ou impacto das variáveis de risco 
• 4º passo: analisar o impacto no 
resultado (lucro da empresa)
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações 
Continuadas:
• 1º passo: Determinar a lista de riscos:
• Conforme discutido no módulo anterior, os riscos devem ser identificados e 
categorizados para construção da lista de riscos, onde também devem ser 
apontadas as causas-raiz e os impactos esperados.
• Exemplos:
• Siderurgia – variação cambial, do preço do aço, do preço dos insumos 
(carvão e minério de ferro), variação da demanda dos diversos tipos de 
aço;
• Usina de Alumínio – variação cambial, variação do preço e demanda de 
alumínio, variação do preço da alumina, variação do preço da energia 
elétrica. 
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em 
Operações Continuadas:
• 2º Passo: Elaboração do Modelo Financeiro:
• Receitas – Custos e Desp.Oper. – Desp. Financeiras – Impostos = Lucro
Preço x Quantidade
Fatores que afetam:
- Competição
- Câmbio
- Crescimento PIB
- Etc.
Custos Fixos e Variáveis
Fatores que afetam:
- Alavancagem 
Operacional
- Preço dos insumos
- Câmbio
- Etc.
Dívida x Taxa de Juros
Fatores que afetam:
- Alavancagem 
financeira
- Taxas pré ou pós 
fixadas, câmbio
- Etc. 
Regime e Alíquota
Fatores que afetam:
- Faturamento e 
margem
- Despesas dedutíveis
- Etc.
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em 
Operações Continuadas:
• 3º passo: Mensuração da Variabilidade ou Impacto das Variáveis de Risco:
• Idealmente deveríamos conhecer as distribuições das variáveis de risco.
y = 4E-06x2 - 0,2436x + 4303,5
R2 = 0,399
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
5/2/1990 20/6/1991 1/11/1992 16/3/1994 29/7/1995 10/12/1996 24/4/1998 6/9/1999 18/1/2001 2/6/2002 15/10/2003
U.S. Regular Conventional Area Retail Gasoline Price (Cents/Gallon)
Série2
Série3
Gas Price Trendline Polinomial
Preços da Gasolina USA (1990 até 2003).
Weibull(7,9559; 100,33) Shift=+44,352
X > 113,42
95,0%
X > 159,52
5,0%
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
100 110 120 130 140 150 160 170
 
Va
lu
es
 x
 1
0^
-2
Mensuração de Riscos em Projetos e 
Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas:• 3º passo: Mensuração da Variabilidade ou Impacto das Variáveis de Risco:
• Idealmente deveríamos conhecer as distribuições das variáveis de risco.
• Existem testes e softwares que podem ser utilizados nesse processo.
• Exemplos:
• Decision Tools da Palisade - http://www.palisade-br.com/decisiontools_suite/ :
• Conjunto integrado de programas para análise de risco e tomada de decisão em situações de 
risco; executado no Microsoft Excel; Inclui: @RISK (simulação de Monte Carlo); Precision Tree
(árvores de decisão); TopRank (análises de variações); StatTools (análises de dados). 
• Cristal Ball da Oracle: 
• Suíte de aplicativos baseada em planilha líder para modelagem preditiva, previsão, simulação 
e otimização. 
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em 
Operações Continuadas:
• 3º passo: Mensuração da Variabilidade ou Impacto das Variáveis de Risco:
• Na ausência de softwares apropriados é possível utilizar a técnica dos cenários 
que podem ser definidos com base no histórico de informações ou mesmo pela 
coleta de opiniões com especialistas.
Cena Inicial
Cena Final 01
Cena Final 02
Cena Final 03
Cenários
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• 4º passo: Analisar o Impacto no Resultado:
• De posse do conhecimento das distribuições de probabilidade das variáveis do 
modelo será possível simular o impacto individual e conjunto dos fatores de 
risco no lucro da empresa.
• Essa análise é fundamental não somente para o dimensionamento prévio do 
risco, mas também para avaliar o custo-benefício da aplicação dos possíveis 
instrumentos que serão usados para responder aos fatores de riscos.
Desempenho econômico-financeiro e fatores 
que o influenciam em Operações Continuadas:
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
Método de Simulação
Var.1
Var. 3
Variável 2
Triang(-2,5; 0; 2,5)
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
-3 -2 -1 0 1 2 3
5,0% 5,0%90,0%
-1,709 1,709
Rayleigh(2,5) Shift=-2,5
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
-3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6
>5,0%90,0%
-1,699 3,619
&0
0
0
Normal(0; 1) vs Normal(0; 1)
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
0,40
0,45
-3 -2 -1 0 1 2 3
< >5,0% 5,0%90,0%
-1,645 1,645
LogLogistic(-222,19; 221,59;
24,560)
 
V
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lu
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0,0
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1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
-5
0
-4
0
-3
0
-2
0
-1
0 0
1
0
2
0
3
0
4
0
5
0
6
0
< >5,0% 5,0%90,0%
-25,6 27,6
Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas:
4º passo: Analisar o Impacto no Resultado:
Mensuração de 
Riscos em 
Projetos e 
Operações 
Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em 
Operações Continuadas:
• O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for 
Export (BCE):
• A BCE está analisando seu plano de expansão e decidindo 
sobre a construção de uma nova fábrica que será voltada 
exclusivamente para produção de camisas para exportação 
para os EUA.
• Em função das flutuações da demanda, a BCE está em 
dúvida sobre a estrutura de custos – o quanto ela vai 
incorporar ou não de custos fixos ou vai terceirizar – e 
também em relação a alavancagem financeira – o quanto 
utilizará de capital próprio e dívida na empresa.
• Adicionalmente, considerando que os custos da BCE em R$ 
ela está preocupada com o impacto de possíveis variações 
do câmbio no resultado.
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam 
em Operações Continuadas:
• O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for Export (BCE):
• Foi efetuado um estudo da variação mensal do US$, utilizando uma série do 
IPEADATA de Setembro do 2008 até Setembro de 2018, que nos revelou uma 
variação mensal média (retorno médio) de 0,77% e um desvio padrão de 3,92%.
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em 
Operações Continuadas:
• O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for 
Export (BCE):
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
20
08
.09
20
09
.02
20
09
.07
20
09
.12
20
10
.05
20
10
.10
20
11
.03
20
11
.08
20
12
.01
20
12
.06
20
12
.11
20
13
.04
20
13
.09
20
14
.02
20
14
.07
20
14
.12
20
15
.05
20
15
.10
20
16
.03
20
16
.08
20
17
.01
20
17
.06
20
17
.11
20
18
.04
20
18
.09
Câmbio R$/US$
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Fre
qü
ên
cia
Variação R$/US$
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas:
Simulação 1:
• Efeito da Variação 
do Câmbio
Construção do Intervalo de Confiança com
95% de Probabilidade: 
• Cenário Esperado Câmbio:
US$ 1,00 = R$ 4,12 x (1 + 0,77%)
US$ 1,00 = R$ 4,152
• Cenário Conservador Câmbio:
US$ 1,00 = 4,12 x (1 + 0,77% – 1,96 x 3,92%)
US$ 1,00 = 3,835
• Cenário Otimista Câmbio:
US$ 1,00 = 4,12 x (1 + 0,77% + 1,96 x 3,92%)
US$ 1,00 = 4,468
Caso BCE - Desalavancada Operacional e Financeiramente
Desempenho mensal projetado
Cenários Esperado Consevador Otimista
Receita 2.075.786 1.917.481 2.234.091
Preço em US$ 50 50 50
Câmbio 4,15 3,83 4,47
Preço em R$ 208 192 223
Quantidade 10.000 10.000 10.000
 - Custos e Desp. 1.245.472 1.245.472 1.245.472
Custos e Desp. Var. 1.245.472 1.245.472 1.245.472
 (=) LAJI 830.314 672.009 988.620
 - Despesas Fin. 0 0 0
 (=) LAI 830.314 672.009 988.620
 - IR & CS 282.307 228.483 336.131
 (=) Lucro Líquido 548.008 443.526 652.489
Var. em R$--> 0 -104.481 104.481
Var.%--> 0% -19% 19%
Observe que a variação do 
câmbio não impacta os custos,
o que amplifica a variação do
resultado final.
Mensuração de 
Riscos em Projetos 
e Operações 
Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o 
influenciam em Operações Continuadas:
• O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian
Clothes for Export (BCE):
• Por se tratar de um novo produto fabricado pela 
BCE, não existe histórico sobre as variações das 
vendas.
• Optou-se por efetuar um debate entre os 
profissionais das áreas comercial e produção, que 
possuem experiência na produção e venda de 
roupas para o mercado americano.
• Foi definida como razoável esperar variações de 
+/- 30% sobre o cenário esperado que é de 10.000 
unidades mensais.
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas:
Simulação 2:
• Efeito da Variação 
nas Vendas
Construção do Intervalo de Confiança com
95% de Probabilidade Baseado em Opinão
dos Especialistas: 
• Cenário Esperado Vendas:
10.000 unidades/mês
• Cenário Conservador Vendas:
10.000 x (1-0,3) unidades mês
7.000 unidades/mês
• Cenário Otimista Vendas:
10.000 x (1+0,3) unidades mês
13.000 unidades/mês
Cenários Esperado Consevador Otimista
Receita 2.075.786 1.453.050 2.698.522
Preço em US$ 50 50 50
Câmbio 4,15 4,15 4,15
Preço em R$ 208 208 208
Quantidade 10.000 7.000 13.000
 - Custos e Desp. 1.245.472 871.830 1.619.113
Custos e Desp. Var. 1.245.472 871.830 1.619.113
 (=) LAJI 830.314 581.220 1.079.409
 - Despesas Fin. 0 0 0
 (=) LAI 830.314 581.220 1.079.409
 - IR & CS 282.307 197.615 366.999
 (=) Lucro Líquido 548.008 383.605 712.410
Var. em R$--> 0 -164.402 164.402
Var.%--> 0% -30%30%
Mensuração de 
Riscos em Projetos 
e Operações 
Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em 
Operações Continuadas:
• O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for Export
(BCE):
• Caso quiséssemos avaliar o impacto conjunto da variação das 
vendas e do US$, precisaríamos conhecer a distribuição 
conjunta das duas variáveis e consequentemente o desvio 
padrão proveniente dessa combinação.
• O caso fácil para determinação do intervalo de confiança é 
quando a correlação for 1, bastando simular o efeito conjunto 
colocando os valores dos extremos dos intervalos na planilha. 
• Nesse caso, supondo que a correlação real entre as variáveis 
fosse menor que 1, estaríamos superestimando o valor do 
cenário otimista e subestimando o valor do pessimista.
• Caso contrário, para maior acuracidade, a sugestão seria 
estimar a correlação entre as variáveis e utilizar softwares 
específicos para simulação (Ex. @Risk e Cristal Ball).
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas:
Simulação 3:
• Efeito da Variação 
no US$ e nas 
Vendas
Intervalo de confiança com 95% de 
probabilidade supondo correlação igual 
a 1 entre as variações do o câmbio e as 
variações das vendas. 
Caso BCE - Desalavancada Operacional e Financeiramente
Desempenho mensal projetado
Cenários Esperado Consevador Otimista
Receita 2.075.786 1.342.237 2.904.319
Preço em US$ 50 50 50
Câmbio 4,15 3,83 4,47
Preço em R$ 208 192 223
Quantidade 10.000 7.000 13.000
 - Custos e Desp. 1.245.472 871.830 1.619.113
Custos e Desp. Var. 1.245.472 871.830 1.619.113
 (=) LAJI 830.314 470.407 1.285.205
 - Despesas Fin. 0 0 0
 (=) LAI 830.314 470.407 1.285.205
 - IR & CS 282.307 159.938 436.970
 (=) Lucro Líquido 548.008 310.468 848.236
Var. em R$--> 0 -237.539 300.228
Var.%--> 0% -43,3% 55%
Mensuração de 
Riscos em Projetos e 
Operações 
Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o 
influenciam em Operações Continuadas:
• O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian
Clothes for Export (BCE):
• Além da análise da variação do câmbio e das 
vendas, os sócios do empreendimento gostariam 
de conhecer o efeito no risco proveniente das 
escolhas das estruturas de custo e capital.
• Nas simulações 1, 2 e 3, foi suposto que a BCE 
seria totalmente desalavancada
operacionalmente (100% custos variáveis e 0% 
de custos fixos) e financeiramente (100% 
financiada por capital próprio e 0% por dívida).
• Essa dupla desalavancagem reduz o risco (a 
variabilidade dos resultados) se comparado ao 
caso da empresa que incorpora custos fixos e 
dívida.
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas:
Simulação :5
• Efeito da Variação 
no US$, nas Vendas
e na Alavancagem
Operacional
Caso BCE - Desalavancada Financeiramente
Desempenho mensal projetado
Cenários Esperado Consevador Otimista
Receita 2.075.786 1.342.237 2.904.319
Preço em US$ 50 50 50
Câmbio 4,15 3,83 4,47
Preço em R$ 208 192 223
Quantidade 10.000 7.000 13.000
 - Custos e Desp. 1.245.472 1.058.651 1.432.293
Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736
Custos e Desp. Var. 622.736 435.915 809.557
 (=) LAJI 830.314 283.586 1.472.026
 - Despesas Fin. 0 0 0
 (=) LAI 830.314 283.586 1.472.026
 - IR & CS 282.307 96.419 500.489
 (=) Lucro Líquido 548.007 187.167 971.537
Var. em R$--> 0 -360.841 423.530
Var.%--> 0% -65,8% 77%
Caso BCE - Desalavancada Operacional e Financeiramente
Desempenho mensal projetado
Cenários Esperado Consevador Otimista
Receita 2.075.786 1.342.237 2.904.319
Preço em US$ 50 50 50
Câmbio 4,15 3,83 4,47
Preço em R$ 208 192 223
Quantidade 10.000 7.000 13.000
 - Custos e Desp. 1.245.472 871.830 1.619.113
Custos e Desp. Var. 1.245.472 871.830 1.619.113
 (=) LAJI 830.314 470.407 1.285.205
 - Despesas Fin. 0 0 0
 (=) LAI 830.314 470.407 1.285.205
 - IR & CS 282.307 159.938 436.970
 (=) Lucro Líquido 548.008 310.468 848.236
Var. em R$--> 0 -237.539 300.228
Var.%--> 0% -43,3% 55%
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas:
Simulação 4:
• Efeito da Variação 
no US$, nas Vendas
e da Alavancagem
Operacional e
Financeira.
Caso BCE - Desalavancada Financeiramente
Desempenho mensal projetado
Cenários Esperado Consevador Otimista
Receita 2.075.786 1.342.237 2.904.319
Preço em US$ 50 50 50
Câmbio 4,15 3,83 4,47
Preço em R$ 208 192 223
Quantidade 10.000 7.000 13.000
 - Custos e Desp. 1.245.472 1.058.651 1.432.293
Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736
Custos e Desp. Var. 622.736 435.915 809.557
 (=) LAJI 830.314 283.586 1.472.026
 - Despesas Fin. 0 0 0
Capital Investido 30.000.000 30.000.000 30.000.000
Capital Próprio 30.000.000 30.000.000 30.000.000
Dívida 0 0 0
Alavancagem Fin 0% 0% 0%
Custo da Dívida 1% 1% 1%
 (=) LAI 830.314 283.586 1.472.026
 - IR & CS 282.307 96.419 500.489
 (=) Lucro Líquido 548.007 187.167 971.537
Var. em R$--> 0 -360.841 423.530
Var.%--> 0% -65,8% 77%
ROE anual--> 21,9% 7,5% 38,9%
Caso BCE - Alavancada Financeiramente
Desempenho mensal projetado
Cenários Esperado Consevador Otimista
Receita 2.075.786 1.342.237 2.904.319
Preço em US$ 50 50 50
Câmbio 4,15 3,83 4,47
Preço em R$ 208 192 223
Quantidade 10.000 7.000 13.000
 - Custos e Desp. 1.245.472 1.058.651 1.432.293
Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736
Custos e Desp. Var. 622.736 435.915 809.557
 (=) LAJI 830.314 283.586 1.472.026
 - Despesas Fin. 150.000 150.000 150.000
Capital Investido 30.000.000 30.000.000 30.000.000
Capital Próprio 15.000.000 15.000.000 15.000.000
Dívida 15.000.000 15.000.000 15.000.000
Alavancagem Fin 50% 50% 50%
Custo da Dívida 1% 1% 1%
 (=) LAI 680.314 133.586 1.322.026
 - IR & CS 231.307 45.419 449.489
 (=) Lucro Líquido 449.007 88.167 872.537
Var. em R$--> 0 -360.841 423.530
Var.%--> 0% -80,4% 94%
ROE anual--> 35,9% 7,1% 69,8%
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações 
Continuadas:
• O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for Export (BCE):
• Sumário:
Efeito da Variação: Cenário:
Pessimita Otimista
• Cambial –19% +19%
• + Vendas –43% +55%
• + Alavanc. Operacional –66% +77%
• + Alavanc. Financeira –80% +94%
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
Desempenho econômico-financeiro e fatores que o 
influenciam em Operações Continuadas:
• Esse exemplo é providencial para nos mostrar que a avaliação e 
mensuração de riscos pode (e deve) ser efetuada mesmo antes de 
iniciada uma operação.
• Ela pode nos ajudar, não somente a conhecer os fatores que implicam 
em risco para corporação (o que permitirá dar resposta a esses), bem 
como tomar decisões sobre a própria estratégia de negócios (tomar 
dívida, incorporar custos fixos, etc.).
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
Desempenho 
econômico-
financeiro e 
fatores que o 
influenciam 
em 
Operações 
Continuadas:
Simulação 
de Monte 
Carlo:
O Método de Simulação de Monte Carlo consiste na 
realidade de uma classe de métodos estatísticos que 
se baseiam em amostragens aleatórias massivas para 
obter resultados numéricos.
Em termos práticos, o método repete sucessivas 
simulações um elevado número de vezes, para calcular 
probabilidades, similarmente ao caso em que se 
registrassem os resultados reais em jogos de cassino.
Este tipo de método é utilizadoem 
simulações estocásticas (randômicas, probabilísticas, 
etc.) com diversas aplicações em áreas como 
a física, matemática e mais recentemente em 
aplicações de economia e administração.
Vídeo
• Vídeo 1 – Funcionamento do @RisK:
https://www.youtube.com/watch?v=CN5KpgCsnQQ
Sugestão de Vídeo Aulas Sobre @Risk
• Sugestões de Sites para Vídeo Aulas Gratuitas:
• 1. Webseminars Palisade:
http://www.palisade-br.com/seminars/webcasts.asp#archive
• 2. Vídeo sobre Uso @Risk para Análise de Risco no Gerenciamento de Projetos:
http://go.palisade.com/WBN2016-09-
06AnlisedeRiscoparaGerenciamentodeProjetos-OnDemand.html
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
Mensuração de 
Riscos em 
Projetos:
• De forma geral, tudo que discutimos até o 
momento relacionado ao risco em investimentos 
no mercado de capitais ou em operações 
continuadas é útil para análise do risco em 
projetos.
• A literatura sobre riscos em projetos é rica e 
sugere algumas ferramentas interessantes, que 
por sua vez também podem ser úteis para os 
casos que já abordamos.
• Em particular, na abordagem sugerida para 
projetos é proposta uma potente combinação 
entre as análises qualitativas e quantitativas, 
que pode ser usada em situações que os dados 
numéricos não forem disponíveis.
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
Mensuração de Riscos em Projetos:
• Na abordagem puramente qualitativa, probabilidade e impacto podem ser expressos 
por um sistema ordinal propostos pela própria equipe do projeto, como:
• Alto, médio ou baixo;
• Muito alto, alto, médio, baixo ou muito baixo;
• Vermelho, amarelo ou verde.
• Visando selecionar os riscos com maior relevância para o projeto é possível também 
atribuir valores hipotéticos a escala conceitual, permitindo o produto 
probabilidade x impacto. Exemplo:
• Muito alto (0,9), alto (0,7), médio (0,5), baixo (0,3) ou muito baixo (0,1)
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
De posse das informações das 
probabilidades e impactos dos riscos 
será possível montar uma Grade de 
Tolerância a Riscos, também chamada 
de Matriz de Probabilidade e 
Impacto.
A abordagem qualitativa nos dá uma 
primeira dimensão do peso dos 
riscos e de sua importância em 
termos de magnitude sobre seu 
impacto no projeto.
Mensuração de Riscos em Projetos:
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Mensuração de Riscos em Projetos:
• Exemplo de Matrizes de Probabilidade e Impacto:
• Observe que a escala de ameaças foi converti
-da de conceitual para numérica, visando gerar 
números que permitissem quantificar (mesmo que
de forma subjetiva) e ranquear os riscos. 
• Arbitrariamente foi definido que acima de 0,15
os riscos seriam considerados relevantes (de alto
impacto e possibilidade de ocorrência).
• A área em vermelho é referente aos riscos 
relevantes que deverão ser tratados pela 
corporação.
• A área branca se refere aos riscos que seriam
aceitáveis e não receberiam tratamento. 
Matriz de Probabilidade e Impacto
Probabilidade
Muito Alta 0,9 0,09 0,27 0,45 0,63 0,81
Alta 0,7 0,07 0,21 0,35 0,49 0,63
Média 0,5 0,05 0,15 0,25 0,35 0,45
Baixa 0,3 0,03 0,09 0,15 0,21 0,27
Muito Baixa 0,1 0,01 0,03 0,05 0,07 0,09
Impacto 0,1 0,3 0,5 0,7 0,9
Muito Baixa Média Alta Muito
Baixa Alta
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Mensuração de Riscos em Projetos:
• Outra ferramenta igualmente útil seria a Planilha de Análise Qualitativa de Riscos, 
que pode ser usada para identificar o impacto dos fatores de risco nos objetivos do 
projeto e ainda definindo sua probabilidade e urgência em termos de priorização.
Análise de Riscos
Projeto:
 Avaliação Qualitativa do Risco
 Identificação do Risco Impacto Probabilidade Relevância
Descrição do Risco Custo Tempo Escopo Qualidade Geral Alta Média Baixa 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
• Tomando como base as escalas de 
0,1 a 0,9, o máximo produto (relevância) 
entre impacto e probabilidade seria 0,81.
• Dessa forma, seria possível considerar
como Relevância Baixa entre 0 e 0,27,
Média entre 0,27 e 0,54 e Alta entre
0,54 e 0,81.
• No caso de um risco afetar vários 
objetivos, sugere-se considerar a 
pontuação mais alta.
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Mensuração de Riscos em Projetos:
• Por fim – em termos de Análise Qualitativa de Riscos – é sempre interessante calcular 
o Risco Geral do projeto.
𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙 = Σ 𝐼𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜𝑗 𝑥 𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑗
n x 0,81
• Além de gerar uma visão prévia – em termos hipotéticos e subjetivos – dos riscos do 
projeto, o Risco Geral pode auxiliar posteriormente na avaliação da eficácia do 
plano de respostas aos riscos.
j=1
n
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
Numa abordagem puramente quantitativa, a probabilidade e impacto será 
expressa somente com valores numéricos.
Nesse caso a probabilidade será sempre percentual, seja ela definida por alguma 
técnica estatística aplicada a alguma base de dados ou por algum método mais 
subjetivo, como efetuado no caso da BCE na construção dos cenários de vendas.
Mensuração de Riscos em Projetos:
Mensuração de 
Riscos em Projetos 
e Operações 
Continuadas
• Mensuração de Riscos em Projetos:
• Já o impacto deverá ser medido também nas unidades 
relativas ao problema que vai gerar: unidades 
monetárias, tempo e percentual do escopo.
• Quando o impacto for referente a qualidade do 
projeto será necessário (a principio) ou uso de uma 
escala qualitativa...
• De toda forma, sempre que for possível, será 
interessante de alguma forma converter o impacto em 
unidades monetárias, visando maior comparabilidade
em relação a relevância dos riscos.
• Por exemplo:
• O atraso de cronograma em 3 dias vai implicar na 
contratação de MDO suplementar que custará...
• A qualidade da entrega abaixo do contratado 
implicará num aumento de custo ou numa redução 
de receitas de...
Mensuração de Riscos em Projetos e 
Operações Continuadas
• Mensuração de Riscos em Projetos:
• Algumas alternativas para determinação de probabilidades e impactos:
• 1. Identificar as variáveis de risco do projeto, obter dados da distribuição de probabilidade das variáveis, 
calcular correlação entre as variáveis e simular efeitos no projeto.
• Vantagem: precisão e redução da subjetividade.
• Desvantagem: necessidade de histórico acurado de informações.
• 2. Similar a 1 partindo da análise de projetos similares já realizados para obtenção de informações.
• Vantagem: maior facilidade de obtenção de dados quando empresa tem acesso a dados de projetos 
similares.
• Desvantagem: subjetividade em relação a similaridade dos projetos, podendo levar a enganos penosos 
para o projeto.
• 3. Utilizar opiniões de especialistas para determinação de distribuições triangulares (valor mais provável, 
otimista e pessimista), supor correlações entre as variáveis e efetuar simulação.
• Vantagem: única solução quando 1 e 2 não são viáveis.
• Desvantagem: maior subjetividade do que opções 1 e 2.
Mensuração de 
Riscos em Projetos 
e Operações 
Continuadas
• Mensuração de Riscos em Projetos:
• Em algumas situações será possível (e 
necessário) combinar as alternativas.
• Nas abordagens 2 e 3, estamos trabalhando 
com níveis de subjetividade superior a opção 
1.
• Isso nos faz requerer um cuidado adicional na 
análise e na tomada de decisão.
• Exemplo: Caso Globo Cabo
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Mensuração de Riscos em Projetos:
• Por fim, é possível calcular o Valor Esperado dos Riscos doProjeto, 
pelo produto da probabilidade e do impacto (em termos monetários) 
dos fatores de risco:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠 = Σ 𝐼𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜$𝑗 𝑥 𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑗
• De posse do Valor Esperado dos Riscos é possível calcular o Valor 
Esperado do Projeto:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐵𝑎𝑠𝑒 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠
j=1
n
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações 
Continuadas
• Mensuração de Riscos em Projetos:
• Cabe observar que o Valor Esperado dos Riscos do Projeto é 
composto pela soma das ameaças (riscos ruins) e oportunidades 
(riscos bons)
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐴𝑚𝑒𝑎ç𝑎𝑠 +
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑂𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
• E obter uma nova equação o Valor Esperado do Projeto:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟. 𝑃𝑟𝑜𝑗.
= 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐵𝑎𝑠𝑒 + 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐴𝑚𝑒𝑎ç𝑎𝑠 + 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑂𝑝𝑜𝑟𝑡.
Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas
• Mensuração de Riscos em Projetos:
• De posse dessas informações é possível gerar o Valor Esperado, Valor 
do Pior Caso e Valor do Melhor Caso para o projeto:
Valor Base Valor Esperado Pior CasoMelhor Caso
$510.000$280.000 $450.000 $680.000
V.Oport.= - $170.000 V.Ameaças = $230.000
V.Esperado= 450.000 – 170.000 + 230.000
Enquete
• Enquete 1:
• Voltando ao Caso Viagem para NY (10 dias) no fim do ano:
• Considere a seguinte lista de riscos identificados:
• 1. Variação Cambial e Excesso de Gastos;
• 2. Condições Climáticas;
• 3. Filas, Risco de Atrasos e Perda de Voos;
• 4. Adaptação a Alimentação;
• 5. Ataques Terrorista e Incidentes.
• Atribua uma pontuação a probabilidade de ocorrência e impacto a cada risco:
• Muito alto (0,9), alto (0,7), médio (0,5), baixo (0,3) ou muito baixo (0,1).
• Calcule o índice de relevância de cada risco (produto x impacto), use o índice para 
ranquear os fatores e, por fim, calcule o Risco Geral da viagem dividido a soma dos 
índices de relevância de cada risco por 4,04 (5 x 0,81).
Tratamento e Planejamento das Respostas aos Riscos
Introdução
Diversificação
Derivativos Financeiros
Hedge Natural 
Seguros
Opções Reais
Introdução
De posse dos riscos 
identificados e 
quantificados nas 
etapas anteriores é 
chegada a hora de 
planejar as respostas 
que serão dadas a 
estes.
Este processo visa 
definir um conjunto 
de ações para 
redução das ameaças 
e aproveitamento das 
oportunidades.
É importante mais 
uma vez lembrar 
sobre a relevância de 
uma boa 
documentação de 
todos os passos 
dados, para devidos 
ajustes em projetos 
futuros.
• Definir estratégias de respostas para riscos positivos e negativos, com 
ações que podem ser imediatas ou programadas;
• Identificar ações referentes a cada estratégia definida;
• Definir plano de ação (plano de contingência);
• Estabelecer responsáveis para cada risco;
• Preparar a equipe;
• Definir alertas (gatilhos);
• Estabelecer reservas de contingências; 
• Organizar e documentar informações dos riscos e respostas.
Objetivos do Planejamento das Respostas:
Introdução
• Estratégias de Resposta aos Riscos Negativos:
• Três tipos de estratégias descritas na literatura: 
Prevenção Transferência Mitigação
Introdução
• Estratégias de Resposta aos Riscos Negativos:
• Prevenção consiste de modificar o plano do projeto ou alterar processos na operação para 
evitar que o algo adverso ocorra. Essa ação pode alterar o valor esperado dos riscos e pode
(ou não) implicar em custo para empresa.
• Exemplos: 
• 1. Risco de uso de novos métodos, equipamentos, profissionais, etc. em situações
que não possa ocorrer falha.
• 2. Considerando um risco de gripe ou outro tipo de doença endêmica, 
providenciar a vacinação dos funcionários.
• 3. Considerando o risco da quebra ou falha do maquinário, efetuar manutenções
preventivas.
• 4. Considerando o risco de falta de produto para venda, trabalhar com estoque de 
segurança.
Introdução
Introdução
• Estratégias de Resposta aos Riscos 
Negativos:
• Transferência significa passar o risco para 
outra parte. Essa ação não muda o valor 
esperado do riscos e (geralmente) implica 
em custo (prêmio) para empresa.
• Exemplos:
• 1. Seguros – contra acidentes, contra 
perda total, contra prejuízos em terceiros, 
contra roubo, contra incêndios, de vida, 
lucros cessantes, etc.
• 2. Garantias – aval, fiança, real, flutuantes, 
contratuais, etc.
• 3. Derivativos Financeiros – termo, futuros 
opções, swaps.
• 4. Terceirização.
• Estratégias de Resposta aos Riscos 
Negativos:
• Mitigar consiste em reduzir ou minimizar a 
probabilidade ou impacto dos riscos ou 
ambos. Essa ação pode ou não ter custos e 
modica o valor esperado dos riscos.
• Exemplos:
• 1. Backup, redundância, operar em 
paralelo.
• 2. Prototipação, testes de implantação, 
implantação em fases, opções de espera.
• 3. Diversificação de investimentos, 
clientes, produtos, mercados, troca de 
produtos e insumos.
• 4. Redução de escala, paralização 
temporária e abandono.
Introdução
• Vídeo 2 – Sistema de Proteção de Enchentes em Tókio: 
Prevenção ou Mitigação?
https://www.youtube.com/watch?v=Vf7J8fNobUM
Vídeo
• Estratégias de Resposta aos Riscos Positivos:
• Três estratégias propostas pela literatura:
• Exploração – consiste no aproveitamento de oportunidades identificadas.
• Exemplos: Opções de expansão de escala e estratégia “guarda chuva”, 
investimentos em novas tecnologias.
• Compartilhamento – consiste no desenvolvimento de parcerias (joint 
ventures, alianças, etc.) visando desenvolver tecnologias e aproveitar 
oportunidade de mercado.
• Exemplos: Criação de produtos em conjunto com fornecedores, 
clientes ou concorrentes; Project finance.
• Melhoramento – são ações que aumentam o valor esperado das 
oportunidades, pelo aumento da probabilidade ou impacto.
Introdução
Diversificação
• “Não ponha todos ovos numa mesma cesta!”
• Uma das técnicas mais utilizadas no mercado de 
capitais para redução (mitigação) de riscos dos 
investimentos é a diversificação.
• Entender como tirar o máximo benefício dessa 
estratégia é importante, não somente para 
investimentos financeiros, bem como para 
entender como aplica-la em empresas e projetos 
Diversificação
• Entendendo a diversificação:
• Imagine que um investidor que tem 100% de 
seus recursos investidos em uma única 
empresa, que seria a CSN.
• Esse investidor quer reduzir seu risco sem, no 
entanto, deixar de investir no mercado de 
capitais.
• Que outra empresa ela poderia escolher para 
distribuir seus recursos?
• Que tal a Usiminas ou a Gerdau?
Diversificação
• Entendendo a diversificação:
• Essas empresas pertencem ao mesmo 
segmento e por isso são afetadas da mesma 
forma pelas oscilações na economia e 
expostas a riscos similares.
• Para obter o máximo poder da diversificação é 
fundamental combinar ativos que possuem 
baixa correlação entre seus retornos.
Diversificação
• Entendendo a diversificação:
• O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos.
70
80
90
100
110
120
130
0 10 20 30 40 50 60
Retorno 
Loja de Eletrodomésticos
Retorno Médio = 100,00
Desvio Padrão = 14,48
• Entendendo a diversificação:
• O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos.
70
80
90
100
110
120
130
0 10 20 30 40 50 60
Retorno 
Padaria
Retorno Médio = 100,00
Desvio Padrão = 8,74
Diversificação
• Entendendo a diversificação:
• O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos.
70
80
90
100
110
120
130
0 10 20 30 40 50 60
RetornoLoja de Eletrodomésticos
0
5
10
15
20
25
70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130
70
80
90
100
110
120
130
0 10 20 30 40 50 60
Retorno 
Padaria
0
5
10
15
20
25
70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130
Diversificação
• Entendendo a diversificação:
• O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos.
70
80
90
100
110
120
130
0 10 20 30 40 50 60
Retorno 
Loja de Eletrodomésticos
70
80
90
100
110
120
130
0 10 20 30 40 50 60
Retorno 
Padaria
Correl.(Pad,Elet)= -0,73
Diversificação
• Entendendo a diversificação:
• O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos.
70
80
90
100
110
120
130
0 10 20 30 40 50 60
Retorno 
Padaria+Loja de EletrodomésticosDiversificação
• Entendendo a diversificação:
• O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos:
Investindo 50% na Padaria e 50% na Loja de Eletrodomésticos
70
80
90
100
110
120
130
0 10 20 30 40 50 60
Retorno 
Padaria+Loja de 
Eletrodomésticos
Diversificação
• Entendendo a diversificação:
• O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos.
0
5
10
15
20
25
30
70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130
0
5
10
15
20
25
30
70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130
0
5
10
15
20
25
30
70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130
Padaria Eletrodoméstico
Padaria + Eletrodoméstico
Diversificação
Entendendo a diversificação:
O caso do investimento na Padaria e 
na Loja de Eletrodomésticos:
Padaria:
Retorno Médio = 100,00
Desvio Padrão = 8,74 
Loja de Eletrodomésticos:
Retorno Médio = 100,00
Desvio Padrão = 14,48
Investindo 50% na Padaria e 50% na 
Loja de Eletrodomésticos:
Retorno Médio = 100,00
Desvio Padrão = 5,07
Diversificação
O mesmo conceito aplicado no mercado de capitais pode ser usado nas empresas.
No entanto, é necessário que a empresa diversifique sem perder o foco, tomando 
cuidado para não investir naquilo que não possui competência para atuar.
O conceito de diversificação pode ser utilizado em termos de produtos, clientes, 
mercados, etc.
Diversificação
Diversificação
• Exemplos de diversificação nas corporações:
• CSN – empresa siderúrgica que passou a 
produzir cimento.
• Coca Cola – adquiriu marcas de sucos, 
mate, água, aumentando o seu portfólio de 
bebidas.
• Starbucks – que vem se diversificando sua
atuação no decorrer dos últimos anos em
termos de países e regiões.
• Globo – que iniciou como jornal, se tornou
uma TV aberta e posteriormente criou uma
estrutura de TV paga.
Derivativos 
Financeiros
• Um outro tipo de estratégia muito eficaz na 
resposta (transferência) de riscos é o uso de 
derivativos financeiros, que podem ajudar as 
empresas a fugir de oscilações indevidas em 
ativos.
• Existem diversos tipos de derivativos:
• Contratos à Termo e Futuros – consistem de 
contratos para comprar ou vender um ativo em uma 
data no futuro a um preço acordado hoje. 
• Opções Financeiras – consistem de um direito, mas 
não a obrigação, de comprar ou vender um ativo em 
(ou até) uma determinada data a um determinado 
preço. 
Derivativos Financeiros
• Usando o mercado futuro de dólar para efetuar um hedge na BCE:
• A BCE está interessada em reduzir o risco de sua atividade e pretende efetuar 
uma operação de hedge do US$ dólar, vendendo contratos futuros na bolsa.
• A BCE tem a receber no decorrer de 1 mês US$ 500 mil e como seus 
custos são em reais, tem receio de que o dólar possa se desvalorizar em 
até 7,6% (de R$ 4,15 para R$ 3,83).
• Para se proteger a BCE resolveu vender uma quantidade de contratos 
futuros de US$, que a imunizaria das possíveis variações cambiais.
• Se na data do vencimento o US$ 1 estiver a R$3,83, a posição vendida 
gerará um ganho de: 
- Ganho em Contratos Vendidos = US$ 500 mil x(4,15 – 3,83)
- Ganho em Contratos Vendidos = R$ 160.000
• Por outro lado, caso o US$ suba para R$ 4,47, no lugar de
ganho, a BCE teria perdido R$ 160.000, compensando os ganhos
na receita.
Caso BCE - Alavancada Operacional e Financeiramente
Desempenho mensal projetado
Cenários Esperado Consevador Otimista
Receita 2.075.000 1.915.000 2.235.000
Preço em US$ 50 50 50
Câmbio 4,15 3,83 4,47
Preço em R$ 208 192 224
Quantidade 10.000 10.000 10.000
 - Custos e Desp. 1.245.236 1.245.236 1.245.236
Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736
Custos e Desp. Var. 622.500 622.500 622.500
 (=) LAJI 829.764 669.764 989.764
 - Despesas Fin. 150.000 150.000 150.000
Juros Pagos 150.000 150.000 150.000
Derivativos Financeiros 0 0 0
 (=) LAI 679.764 519.764 839.764
 - IR & CS 231.120 176.720 285.520
 (=) Lucro Líquido 448.644 343.044 554.244
Var. em R$--> 0 -105.600 105.600
Var.%--> 0% -23,5% 24%
ROE anual--> 35,9% 27,4% 44,3%
• Usando o mercado futuro de dólar para efetuar um hedge na BCE:
• A BCE está interessada em reduzir o risco de sua atividade e pretende efetuar 
uma operação de hedge do US$ dólar, vendendo contratos futuros na bolsa.
Caso BCE - Alavanc. Operac. e Financ.com HEDGE FINANCEIRO
Desempenho mensal projetado
Cenários Esperado Consevador Otimista
Receita 2.075.000 1.915.000 2.235.000
Preço em US$ 50 50 50
Câmbio 4,15 3,83 4,47
Preço em R$ 208 192 224
Quantidade 10.000 10.000 10.000
 - Custos e Desp. 1.245.236 1.245.236 1.245.236
Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736
Custos e Desp. Var. 622.500 622.500 622.500
 (=) LAJI 829.764 669.764 989.764
 - Despesas Fin. 150.000 10.000 310.000
Juros Pagos 150.000 150.000 150.000
Derivativos Financeiros 0 160.000 160.000
 (=) LAI 679.764 679.764 679.764
 - IR & CS 231.120 231.120 231.120
 (=) Lucro Líquido 448.644 448.644 448.644
Var. em R$--> 0 0 0
Var.%--> 0% 0% 0%
ROE anual--> 35,9% 35,9% 35,9%
Caso BCE - Alavancada Operacional e Financeiramente
Desempenho mensal projetado
Cenários Esperado Consevador Otimista
Receita 2.075.000 1.915.000 2.235.000
Preço em US$ 50 50 50
Câmbio 4,15 3,83 4,47
Preço em R$ 208 192 224
Quantidade 10.000 10.000 10.000
 - Custos e Desp. 1.245.236 1.245.236 1.245.236
Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736
Custos e Desp. Var. 622.500 622.500 622.500
 (=) LAJI 829.764 669.764 989.764
 - Despesas Fin. 150.000 150.000 150.000
Juros Pagos 150.000 150.000 150.000
Derivativos Financeiros 0 0 0
 (=) LAI 679.764 519.764 839.764
 - IR & CS 231.120 176.720 285.520
 (=) Lucro Líquido 448.644 343.044 554.244
Var. em R$--> 0 -105.600 105.600
Var.%--> 0% -24% 24%
ROE anual--> 35,9% 27,4% 44,3%
Derivativos Financeiros
Derivativos Financeiros
Observações:
Nesse exemplo foram desprezados os custos operacionais relativos ao hedge, 
no entanto esses não seriam relevantes frente aos benefícios da operação.
No caso de contratos futuros, existe a exigência de depósito de margens de 
garantia para cobertura das variações diárias do US$ futuro.
Essas margens tem ajuste diário e em algumas situações podem encarecer o 
custo da operação.
Os contratos a termo não exigem o depósito de margens, no entanto implicam 
no risco de crédito entre as partes.
Derivativos Financeiros
• Os principais contratos 
negociados nesses 
mercados são: Boi Gordo, 
Café Arábica, Etanol, Soja, 
Milho, Algodão, DI, índice 
Ibovespa e Dólar.
• Uma empresa do 
agronegócio – como um 
criador de gado por 
exemplo – poderia efetuar 
operações que 
simultaneamente a 
protegem de variações de 
custo e receita.
Hedge Natural
• Hedge Natural:
• Alternativamente ao Hedge via derivativos financeiros, a proteção contra as 
variações cambiais de uma empresa exportadora poderiaser efetuada pela 
tomada de uma parcela da dívida em US$, no mesmo valor em que a empresa 
carrega em média de recebíveis em US$.
• No exemplo da BCE, supondo que a empresa pratica um prazo médio de 
recebimentos de 30 dias e que seu fluxo de vendas diário é constante, ela 
teria um Contas à Receber em seu Ativo Circulante semelhante às suas vendas 
mensais.
Hedge Natural
• Hedge Natural:
• Receitas Mensais BCE 10.000 unidades x US$ 50,00 = US$ 500.000
 US$ 500.000 x R$ 4,15/US$ 1= R$ 2.075.000
• Dívida da BCE Dívida Total = R$ 15.000.000
Dívida em R$  R$ 12.925.000
86,17%
Dívida em US$  R$ 2.075.000 
US$ 500.000 c/Dólar custando R$4,15
13,83%
• Hedge Natural:
• Balanço BCE em R$ 1.000 com US$ 1,00 valendo R$ 4,15:
Ativo Passivo
Disponível ------------ 1.500 Fornecedores ------------1.625
Contas à Receber --- 2.075 Salários ----------------------375
Estoques -------------- 2.425 Impostos---------------------300
Outros-------------------- 200 Dívida Total--------------15.000
Ativos Não Circul.-- 26.100 Patrimônio Líquido --- 15.000
ATIVO TOTAL-------- 32.300 PASSIVO TOTAL---------32.300
Dívida em R$  R$ 12.925
Dívida em US$  R$ 2.075
Hedge Natural
• Hedge Natural:
• Balanço BCE em R$ 1.000 com US$ 1,00 valendo R$ 3,83:
Ativo Passivo
Disponível ------------ 1.500 Fornecedores ------------1.625
Contas à Receber --- 1.915 Salários ----------------------375
Estoques -------------- 2.425 Impostos---------------------300
Outros-------------------- 200 Dívida Total--------------14.840
Ativos Não Circul.-- 26.100 Patrimônio Líquido --- 15.000
ATIVO TOTAL-------- 32.140 PASSIVO TOTAL---------32.140
Dívida em R$  R$ 12.925
Dívida em US$  R$ 1.915 
Hedge Natural
• Hedge Natural:
• Balanço BCE em R$ 1.000 com US$ 1,00 valendo R$ 4,47:
Ativo Passivo
Disponível ------------ 1.500 Fornecedores ------------1.625
Contas à Receber --- 2.235 Salários ----------------------375
Estoques -------------- 2.425 Impostos---------------------300
Outros-------------------- 200 Dívida Total--------------15.160
Ativos Não Circul.-- 26.100 Patrimônio Líquido --- 15.000
ATIVO TOTAL-------- 32.460 PASSIVO TOTAL---------32.460
Dívida em R$  R$ 12.925
Dívida em US$  R$ 2.235
Hedge Natural
Seguros
• Certamente uma das formas mais tradicionais de responder aos riscos 
é a contratação de seguros.
Seguros
• Na proporção que uma sociedade aumenta sua renda per capita o
consumo de seguros aumenta.
• O Mercado de Seguros Mundial – 2016:
Seguros
Contratar seguros pode ser classificado como uma estratégia 
de transferência de riscos.
Alternativamente o seguro pode ser pensando como uma 
estratégia de diversificação.
Nesse sentido o seguro seria um instrumento financeiro sofisticado que, apesar 
de possuir retorno esperado negativo, associado a outros ativos tem a 
capacidade de reduzir o risco do portfolio em função de sua correlação 
negativa.
Seguros
• O Caso do Seguro de Perda Total + Roubo de um carro:
• Quando fazemos um seguro de um carro ele cobre diversos itens: perda total,
acidentes, roubo, 3os, etc.
• Vamos focar numa situação hipotética em que uma pessoa queira contratar
um seguro de perda total + roubo de um carro de R$ 50.000,00.
Valor do Carro
R$ 50.000,00
Situação Normal
probabilidade = 98,5%
R$ 0,00Situação Perda Total 
ou Roubo
probabilidade =1,5%
Valor Esperado
do Carrovalor base
R$ 49.250,00
Seguros
• O Caso do Seguro de Perda Total + Roubo de um carro:
• Quando fazemos um seguro de um carro ele cobre diversos itens: perda total,
acidentes, roubo, 3os, etc.
• Vamos focar numa situação hipotética em que uma pessoa queira contratar
um seguro de perda total + roubo de um carro de R$ 50.000,00.
Valor do Carro
R$ 50.000,00 + R$ 0,00
Situação Normal
probabilidade = 98,5%
R$ 0,00 + R$ 50.000,00 Situação Perda Total 
ou Roubo
probabilidade =1,5%
Valor Esperado
do Carro
R$ 50.000,00
Indenização 
Seguro
Seguros
• O Caso do Seguro de Perda Total + Roubo de um carro:
• Quando fazemos um seguro de um carro ele cobre diversos itens: perda total,
acidentes, roubo, 3os, etc.
• Vamos focar numa situação hipotética em que uma pessoa queira contratar
um seguro de perda total + roubo de um carro de R$ 50.000,00.
Valor do Carro
R$ 50.000,00 + R$ 0,00
Situação Normal
probabilidade = 98,5%
R$ 0,00 + R$ 50.000,00 Situação Perda Total 
ou Roubo
probabilidade =1,5%
Valor Esperado
do Carro
R$ 50.000,00
Indenização 
Seguro
Prêmio pelo
Seguro
Seguros
• O Caso do Seguro de Perda Total + Roubo de um carro:
• Quando fazemos um seguro de um carro ele cobre diversos itens: perda total,
acidentes, roubo, 3os, etc.
• Vamos focar numa situação hipotética em que uma pessoa queira contratar
um seguro de perda total + roubo de um carro de R$ 50.000,00.
Valor do Carro
R$ 50.000,00 + R$ 0,00
Situação Normal
probabilidade = 98,5%
R$ 0,00 + R$ 50.000,00 Situação Perda Total 
ou Roubo
probabilidade =1,5%
Valor Esperado
do Carro
R$ 50.000,00
Indenização 
Seguro
Prêmio pelo
Seguro
R$ 1.000,00
R$ 49.000,00Valor Esperado
do Carro - Prêmio
Seguros
• O Caso do Seguro de Perda Total + Roubo de um carro:
• Esse exemplo pode nos induzir a pensar que não seria 
interessante contratar o seguro, mas essa conclusão seria 
precipitada.
• Ocorre que o Valor Esperado de R$ 49.250,00 do carro sem 
seguro não pode ser comparado diretamente com o Valor 
Esperado do carro com seguro de R$ 49.000,00.
• Isso ocorre porque estamos tratando com ativos distintos.
• O carro sem seguro expõe o proprietário ao risco de perder um 
patrimônio que poderia implicar em diversos prejuízos 
(problemas de locomoção para trabalho, viagens, levar filhos na 
escola, fazer compras no mercado, etc.) e que para ser reposto 
poderia levar meses de economia...
• Se pensarmos dessa forma, os R$ 250,00 de diferença entre os 
dois valores (que seria o verdadeiro prêmio pelo risco) poderia ser 
bastante aceitável. 
• Esse exemplo pode ser usado para nos ajudar a intuir porque a 
teoria econômica defender que não deveríamos tentar segurar 
todos os riscos de um negócio...
Enquete
• Enquete 2:
• Considerando que os principais ativos das transportadoras são seus veículos,
por que geralmente elas optam por não fazer seguro de suas frotas?
Opções Reais
A análise das Opções Reais é uma das mais modernas e 
promissoras áreas de estudo em gestão de riscos e 
finanças.
Essa técnica pode nos ajudar a avaliar e implementar 
diversas estratégias resposta aos riscos negativos e 
positivos nas empresas.
De forma direta, Opções Reais consistem de 
flexibilidades gerenciais – adiar o investimento, 
aumentar ou reduzir a escala, parar temporariamente, 
abandonar o projeto, investir em etapas, trocar de 
produtos ou insumos, etc. – que podem ser exercidas e 
melhoram o valor do projeto dependendo do cenário 
que venha a ser definido em uma data futura.
Opções Reais
A análise das Opções Reais é uma das mais modernas 
e promissoras áreas de estudo em gestão do risco e 
finanças.
Essa técnica pode nos ajudar a avaliar e implementar 
diversas estratégias resposta aos riscos negativos e 
positivos nas empresas.
De forma direta, Opções Reais consistem de 
flexibilidades gerenciais – adiar o investimento, 
aumentar ou reduzir a escala, parar temporariamente, 
abandonar o projeto, investir em etapas, trocar de 
produtos ou insumos, etc. – que podem ser exercidas e 
melhoram o valor do projeto dependendo do cenário 
que venha a ser definido em uma data futura.
Nível de Risco
N
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s Moderado Alto
Baixo Moderado
Opções Reais
• Quando as Opções Reais tem mais valor?
Opções Reais
Vantagens 
da 
metodologia
Apresenta instrumentos e técnicas para mensuração de 
riscos de forma explicita e menos subjetiva;
Permite calcular impacto e a probabilidade dos riscos em 
empreendimentos;
Apresenta soluções para o monitoramento e momento de 
resposta aos riscos;
Nos indica o valor apropriado pelo aproveitamento dos 
riscos positivos e redução dos riscos negativos.
Contras da 
metodologia
Complexidade e fato de ser ainda pouco difundida;
Tempo necessário para efetuar a análise.
Opções Reais
• Exemplos de Aplicações de Opções Reais:
• Indústria do Petróleo  Opções de Espera
• Shopping Centers  Opções de Expansão
• Siderurgia  Parada Temporária e Troca de Produto;
• Alumínio  Troca de Produto;
• Transporte Público  Garantias Contratuais.
Monitoramento e Controle
• O Processo de Gerenciamento de Riscos: 
Planejamento e 
Identificação
Análise
Tratamento e 
Planejamento
das Respostas
Monitoramento 
e Controle
• Monitoramento dos 
riscos ressudais.
• Identificar novos riscos.
• Avaliar eficácia do plano.
Monitoramento 
e Controle
Chegamos a última etapa da gestão de riscos que consiste 
do monitoramento e controle.
Importante lembrar que todo o trabalho feito até agora 
pode não valer de nada se os riscos não forem 
devidamente monitorados e as respostas não forem dadas 
na tempo e custo adequados.
Para que isso seja feito vários aspectos e cuidados devem 
ter sido tomados, como já descrito anteriormente em 
relação a documentação, treinamento de pessoal, 
elaboração de sistemas de controle, etc.
Enquete
• Enquete 3:
• Um dos maiores desastres marítimos em tempos de paz de toda a história foi o do 
Titanic.
• Projetado pelos engenheiros navais Alexander Carlisle e Thomas Andrews, sua 
construção começou em março de 1909 e ele foi lançado ao mar em maio de 1911. 
• O Titanic foi pensado para ser o navio mais luxuoso e mais seguro de sua época, 
gerando lendas que era supostamente "inafundável".
• A embarcação partiu em sua viagem inaugural de Southampton para Nova Iorque em 
10 de abril de 1912, colidiu com um iceberg às 23h40min do dia 14 de abril e 
afundou na madrugada do dia seguinte com mais de 1 500 pessoas a bordo.
• Em sua visão quais foram os principais erros no processo de gerenciamento de riscos 
do Titanic: Planejamento, Identificação, Análise, Planejamento das Respostas ou 
Monitoramento?
Vídeo
• Vídeo: Salto de Wingsuit com Luigi Cani – 3:19 min
https://www.youtube.com/watch?v=N288R64YFI4
• Mensagem Final:
• Os homens são aventureiros por natureza!
• Assumir riscos faz sentido na busca de algum tipo de retorno: 
alimentos, novas terras, melhores condições de trabalho, provar 
teorias, acumular riquezas, melhorar a vida ou simplesmente 
tentar ser mais feliz.
• Como diz o velho dito popular: “Quem não arrisca não petisca!”
• Assuma riscos sim, mas gerencie-os também!
• Sucesso a todos e muito obrigado!
Apêndice
• Opções Reais na Siderurgia:
• O aço representa 90% do consumo de todas ligas metálicas utilizadas 
mundialmente (IBS). 
• Principais usos: 
• Construção Civil
• Bens de Capital 
• Indústria Automobilística
• Máquinas e Equipamentos 
• Eletrodomésticos e Aplicações Comerciais 
• Tubos para diversos usos
Construção Civil
Automóveis
Bens de Capital
Aparelhos Domésticos
Tubos
Embalagens
Outros
33%
25%
21%
6%
6%
4%
5%
Segmentação da Demanda por Aço no Brasil - 2009
Apêndice
• Riscos no Setor Siderúrgico:
• Alta volatilidade dos preços dos Produtos Siderúrgicos. 
 
0
200
400
600
800
1,000
1,200
1,400
1T00 3T00 1T01 3T01 1T02 3T02 1T03 3T03 1T04 3T04 1T05 3T05 1T06 3T06 1T07 3T07 1T08 3T08 1T09 3T09Aço Laminado a Quente US$/Ton 1T00 – 3T09 – Fonte: Bloomberg
Apêndice
• Riscos no Setor Siderúrgico:
• Variação da demanda:
• A elasticidade da demanda do aço rem relação ao PIB Mundial é de 3,36 (tomando como
base de dados as 3 últimas décadas).
-9,00%
-7,00%
-5,00%
-3,00%
-1,00%
1,00%
3,00%
5,00%
7,00%
9,00%
11,00%
1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007
Δ PI B Mundial X Δ Producao Mundial de Aco
Δ PIB Mundial Δ Producao Mundial de Aco
Elasticidade ( Δ PIB X Δ Producao Mundial de Aco) = 3,36
 
Gráfico 14 – Δ PIB Mundial X Δ Producao Mundial de Aco 
Fonte: FMI/IFS e World Steel Association 
Apêndice
• Resposta aos Riscos Negativos -
Mitigação com Opções de Troca de
Produto em Usinas Integradas :
• Uma estratégia muito utilizada na
siderurgia integrada com o objetivo de
atenuar a variabilidade na demanda e nos
preços do aço é a troca de produto.
• Existem diversos tipos de aço demandados
por setores distintos da economia e as
variações nos preços desses produtos,
apesar de correlacionadas, não são
idênticas ao longo do tempo.
• Para o proveito dessa flexibilidade as
companhias siderúrgicas efetuam
tipicamente investimentos em ativos de
laminação gerando a possibilidade de
diversificação da produção e valiosas
opções de troca de produto.
0
100
200
300
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500
600
700
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0
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8
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08
se
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8
jan
/0
9
Aços Planos Revestidos 
Barras de Aço
Lingotes, Blocos e Tarugos
Perfis de Aço 
Placas de Aço 
Aços Planos Não Revestidos 
Apêndice
 
Figura 1 – Etapas dos Processos Produtivos do Aço – Fluxo Simplificado de Produção 
Fonte: IBS 
• Resposta aos Riscos Negativos - Mitigação com
Opções de Troca de Produto em Usinas Integradas :
Apêndice
• Resposta aos Riscos Negativos – Mitigação com Opções de Troca de
Produto em Usinas Integradas:
 Opção de Troca de Tecnoloogia em Usinas Integradas
MGB MRM
Valor do Alto-Forno 4928,9 4696,1
VPL do Alto-Forno 788,9 556,1
VPL do Laminador 796,8 320,4
VPL Exp.Laminador 1556,8 588,8
Valor da Opção 760,0 268,4
Acrésc.%.ao VPL 95% 84%
131
Apêndice
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
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$ 
Geometric Brownian Motion – GBM:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
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200
300
400
500
Mean Reversion Model – MRM:
Resposta aos Riscos Negativos – Mitigação com Opções de Troca de Produto em Usinas Integradas:
• Processos Estocásticos e Simulação de Monte Carlo
Apêndice
• Resposta aos Riscos Negativos - Mitigação com Opção de
Parada Temporária em Usinas Semi-Integradas :
• Siderúrgicas Semi-Integradas:
• Desvantagens: Menos competitivas em termos de custos e menores ganhos de
escala em relação às Siderúrgicas Integradas
• Vantagens: Possibilidade de reduzir escala ou mesmo paralisar sua produção
por determinado tempo, a custos relativamente baixos quando comparados ao
outro método.
Apêndice
• Resposta aos Riscos Negativos - Mitigação com Opção de
Parada Temporária em Usinas Semi-Integradas :Processo Estocástico MGB MRM
Investimentos (Io) 500.000 500.000
Valor(Vo) 632.751 560.970
VPLo 132.751 60.970
VPL Expandido 243.477 84.648
Valor da Opção 110.726 23.678
Acréscimo ao VPLo 83% 39%
Apêndice
• Resposta aos Riscos Negativos - Mitigação com Opção de Parada Temporária em Usinas
Semi-Integradas :
Exemplo de Árvore Binomial para MRM:
 -
 10
 20
 3040
 50
 60
 70
 80
 90
 100
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50 2,75 3,00 3,25 3,50 3,75
t
Symmetrical Lattice for S
Apêndice
• Resposta aos Riscos Negativos e Positivos - Mitigação com Opção
de Troca e Parada Temporária em na Indústria de Alumínio:
• A Indústria do Alumínio:
• Os principais riscos da indústria de alumínio estão na variação do preço de
seus insumos (alumina e energia) e na variação da demanda e preço do
próprio alumínio.
• Particularmente, em alguns momentos, a queda do preço do alumínio com o
aumento do preço da energia faz com que os produtores prefiram parar de
produzir (importando o produto para honrar seus contratos) e vender a
energia no mercado spot (energia comprada no passado a preços razoáveis).
Apêndice
• Resposta aos Riscos Negativos e Positivos - Mitigação com Opção de Troca e
Parada Temporária em na Indústria de Alumínio:
Energy
Aluminum Prices – Historical Series Aluminum Prices – Monte Carlo Simulation
Apêndice
• Resposta aos Riscos Negativos e Positivos - Mitigação com Opção de Troca e
Parada Temporária em na Indústria de Alumínio:
Energy Prices – Historical Series Energy Prices – Monte Carlo Simulation
Apêndice
• Resposta aos Riscos Negativos e Positivos - Mitigação com Opção de Troca e
Parada Temporária em na Indústria de Alumínio:
Apêndice
• Resposta aos Riscos Negativos e Positivos - Mitigação com Opção
de Troca e Parada Temporária em na Indústria de Alumínio:
• A possibilidade de modificação de modelo de produção de 100% Alumínio
(modelo 1) para 100% venda de Energia (modelo 2) ou 80% Alumínio e
20% Energia (modelo 3) aumentou em aproximadamente 58% o VPL da
usina, implicando na mudança do modelo 1 para 2 ou 3 em 32% do
período simulado.

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