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Agenda • Introdução • Planejamento e Identificação de Riscos • Análise e Mensuração de Riscos • Tratamento e Planejamento das Respostas aos Riscos • Monitoramento e Controle Introdução • Visão Histórica x Dias Atuais • O que é Risco? • Modelos de Gerenciamento de Risco • Quem Gerencia o Risco? • Que Riscos Devemos Evitar? Introdução • Visão Histórica x Dias Atuais • O que é Risco? • Modelos de Gerenciamento de Risco • Quem Gerencia o Risco? • Que Riscos Devemos Evitar? A humanidade corre riscos em busca de algum tipo de retorno... Introdução • Visão Histórica x Dias Atuais • O que é Risco? • Modelos de Gerenciamento de Risco • Quem Gerencia o Risco? • Que Riscos Devemos Evitar? A grande diferença entre o passado e o presente está na habilidade que temos hoje em analisar e gerir os riscos! Introdução • Visão Histórica x Dias Atuais • O que é Risco? • Modelos de Gerenciamento de Risco • Quem Gerencia o Risco? • Que Riscos Devemos Evitar? Risco x Incerteza Risco = probabilidade x impacto Introdução • Visão Histórica x Dias Atuais • O que é Risco? • Modelos de Gerenciamento de Risco • Quem Gerencia o Risco? • Que Riscos Devemos Evitar? Planejamento Identificação Análise Respostas Monitoramento e Controle Introdução • Visão Histórica x Dias Atuais • O que é Risco? • Modelos de Gerenciamento de Risco • Quem Gerencia o Risco? • Que Riscos Devemos Evitar? Áreas envolvidas com os diversos riscos Áreas focadas na gestão de riscos Introdução • Visão Histórica x Dias Atuais • O que é Risco? • Modelos de Gerenciamento de Risco • Quem Gerencia o Risco? • Que Riscos Devemos Evitar? Todos X Relevantes Introdução • Visão Histórica x Dias Atuais • O que é Risco? • Modelos de Gerenciamento de Risco • Quem Gerencia o Risco? • Que Riscos Devemos Evitar? Todos X Relevantes Impossível conhecer todos os riscos previamente. Caro demais. Impactantes com alta probabilidade de Ocorrência. Planejamento e Identificação de Riscos • O Processo de Planejamento • Tipos de Risco • Identificação Planejamento e Identificação de Riscos • O Processo de Planejamento • Tipos de Risco • Identificação Principal motivação é a redução de custos, quando comparado a situação em que os riscos não foram contingenciados. Questões que devem ser tratadas nesse processo: • Papel e relevância da gestão de riscos para a organização? • Quem serão os envolvidos? • Possíveis resistências nesse processo? • Métodos, sistemas, ferramentas serão usadas? Planejamento e Identificação de Riscos • O Processo de Planejamento • Tipos de Risco • Identificação Riscos variam em função do tipo de negócio. No caso de projetos comumente os riscos estão associados objetivos: - Custo; - Tempo; - Escopo; - Qualidade. É comum também organizar os riscos em categorias: - Riscos técnicos; - Riscos externos; - Riscos organizacionais; - Riscos do gerenciamento; - Riscos relacionados ao local. Planejamento e Identificação de Riscos • O Processo de Planejamento • Tipos de Risco • Identificação Primeiro passo verificar dentro da própria empresa o conhecimento armazenado sobre o risco de suas operações, projetos, investimentos, etc. Segunda fonte importante de informações para identificação de riscos seriam os especialistas internos. Algumas ferramentas de suporte a pesquisa: - Entrevistas; - Brainstorming; - Método Delphi; - Análise da Causa-raiz. Análise e Mensuração de Riscos Introdução Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros • De forma abrangente, podemos definir estatística como uma ciência que nos auxilia a compreender características de fenômenos da natureza. • Na estatística trabalhamos com algumas medidas descritivas: • Medidas de Tendência Central; • Medidas de Dispersão; • Medidas de Assimetria e Curtose. O que é estatística? Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros • De forma abrangente, podemos definir estatística como uma ciência que nos auxilia a compreender características de fenômenos da natureza. • Na estatística trabalhamos com algumas medidas descritivas: • Medidas de Tendência Central --------> Indicam o típico • Medidas de Dispersão--------------------> Análise da variabilidade • Medidas de Assimetria e Curtose. O que é estatística? Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros • Exemplo 5: Analisando o desempenho do S&P no período 1928-1937: 1928-1937 1928-2012 • Média 5,10% 9,76% • Mediana -4,5% 13% • Amplitude 94% 95% • Desvio Padrão 33,68% 20,27% • Coef. de Variação 6,60% 2,08 Benchmark Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros Exercício 1: Calcule a média, a mediana, a amplitude, o desvio padrão e o coeficiente de variação da série de retornos apresentada abaixo e compare os resultados com o exemplo 5: • Média = (-12% + (-22%) + ... + 26% +15%)/10 = 3,5% • Mediana = (5% + 11%)/2 = 8% • Amplitude = (28% – (-37%)) = 65% • Desvio Padrão = (Variância Retornos)1/2 =19,97% • Coeficiente de Variação = Desvio Padrão/Média = 5,70 Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros Exercício 1: Calcule a média, a mediana, a amplitude, o desvio padrão e o coeficiente de variação da série de retornos apresentada abaixo e compare os resultados com o exemplo 5: Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros Anos 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Retornos S&P 500 30% 7% 10% 1% 37% 23% 33% 28% 21% -9% Exercício 2: Calcule a média, a mediana, a amplitude, o desvio padrão e o coeficiente de variação da série de retornos apresentada abaixo e compare os resultados com o exemplo 5 e exercício 1: Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros • Média = (30% + 7% + ... + 21% + (-9%)/10 = 18,2% • Mediana = (23% + 21%)/2 = 22% • Amplitude = (37% – (-9%)) = 46% • Desvio Padrão = (Variância Retornos)1/2 =14,38% • Coeficiente de Variação = Desvio Padrão/Média = 0,79 Anos 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Retornos S&P 500 30% 7% 10% 1% 37% 23% 33% 28% 21% -9% Exercício 2: Calcule a média, a mediana, a amplitude, o desvio padrão e o coeficiente de variação da série de retornos apresentada abaixo e compare os resultados com o exemplo 5 e exercício 1: Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros 1928-1937 1991-2000 2001-2010 1928-2012 • Média 5,10% 18,2% 3,5% 9,76% • Mediana -4,5% 22% 8% 13% • Amplitude 94% 46% 65% 95% • Desvio Padrão 33,68% 14,38% 19,97% 20,27% • Coef. de Variação 6,60% 0,79 5,70 2,08 Benchmark Exercício 2: Analisando o desempenho do S&P em diversos períodos: Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros 1928-1937 1991-2000 2001-2010 1928-2012 • Média 5,10% 18,2% 3,5% 9,76% • Mediana -4,5% 22% 8% 13% • Amplitude 94% 46% 65% 95% • Desvio Padrão 33,68% 14,38% 19,97% 20,27% • Coef. de Variação 6,60 0,79 5,70 2,08 Benchmark Exercício 2: Analisando o desempenho do S&P em diversos períodos: Baixo Retorno Alto Risco Baixo Retorno Alto Risco Relativo Risco Médio Alto Risco Relativo Alto Retorno Baixo Risco Baixo Risco Relativo Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros Suposição de normalidade da distribuição de retornos: Na avaliação de riscos de investimentos efetuados no mercado de capitais usualmente se assume que os retornos das ações possuem distribuição aproximadamente normal. A grande vantagem de se trabalharcom a distribuição normal é a simplicidade de cálculo e entendimento. Numa distribuição normal, havendo conhecimento da média e do desvio padrão temos como calcular facilmente as probabilidades de ocorrência com uso de tabelas padronizadas. Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros Suposição de normalidade da distribuição de retornos: Numa distribuição normal o intervalo entre a média e a média acrescida de um desvio padrão tem aproximadamente 34% de probabilidade de ocorrência. Somando um desvio e subtraindo um desvio da média temos 68%. O intervalo entre a média e a média acrescida de dois desvios padrão (na verdade 1,96) tem aproximadamente 47,5% de probabilidade de ocorrência. Somando e subtraindo dois desvios padrão temos um intervalo com 95% de probabilidade de ocorrência. Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros Suposição de normalidade da distribuição de retornos: O intervalo entre a média e a média acrescida de três desvios padrão tem aproximadamente 49,5% de probabilidade de ocorrência. Somando e subtraindo três desvios padrão temos um intervalo com 99% de probabilidade de ocorrência. Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros • Distribuição Normal - Intervalos de Confiança: -∞ +∞ µ µ+σ µ+2σ µ+3σµ-σµ-2σµ-3σ 68% 95% 99% Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros • Exemplo: • Considerando que o S&P 500 apresentou no período de 1928-2012 um retorno médio de 9,76% e um desvio padrão dos retornos de 20,27%, assumindo a normalidade dos retornos, teríamos entre -30,78% e 50,30% aproximadamente 95% de probabilidade de ocorrência dos retornos. • Isso significa que se um investidor colocar US$1.000.000,00 numa carteira com diversificação similar ao S&P500, no final de um ano espera-se que seu investimento esteja valendo US$1.097.600,00, podendo variar entre US$699.220,00 e US$1.050.300,00 com 95% de probabilidade. Suposição de normalidade da distribuição de retornos: Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros • Distribuição de retornos do S&P 500 no período de 1928-2012: -∞ +∞0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 -44% -33% -22% -12% -1% 10% 20% 31% 42% Mais Fr e q ü ê n ci a Intervalo de 95% de probabilidade Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros Value@Risk: • É muito comum também, que os investidores estejam interessados em saber especificamente no potencial de perda de suas carteiras. • Nesse sentido, uma medida útil seria o Value@Risk (V@R) da carteira, que nos aponta a pior perda esperada em um dado horizonte de tempo, associado a um intervalo de confiança. Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros • Value@Risk: • No exemplo que acabamos de dar o V@R anual de 2,5% da carteira de US$ 1 milhão seria de US$307.800,00: • V@R (2,5%) = - (Retorno Médio - 2 x Desv. Padrão Retorno) x Valor da Carteira • V@R (2,5%) = - (9,76% - 2 x 20,27%) x US$1.000.000,00 = US$307.800,00 • Traduzindo: • 1. No decorrer de 1 ano o investimento poderia gerar uma perda superior US$307.800,00 com 2,5% de chance de ocorrer uma perda ainda maior. • 2. No decorrer de 1 ano o investimento poderia gerar uma perda de até US$307.800,00 com 97,5% de probabilidade (2,5% de prob.de ser superior a isso). • 3. No decorrer de 1 ano (252 dias úteis) em 2,5% dos dias (aproximadamente 6 dias) é esperada um perda superior a US$307.800,00. Mensuração de Riscos em Investimentos Financeiros • Value@Risk: • Para um V@R de 10% e 5% respectivamente deveríamos multiplicar 1,28 e 1,65 desvio padrão: • V@R (10%) = - (Retorno Médio – 1,28 x Desvio Pad.Retorno) x Valor da Carteira • V@R (10%) = - (9,76% - 1,28 x 20,27%) x US$1.000.000,00 = US$161.856,00 • V@R (5%) = - (Retorno Médio – 1,65 x Desvio Pad. Retorno) x Valor da Carteira • V@R (5%) = - (9,76% - 1,65 x 20,27%) x US$1.000.000,00 = US$236.855,00 • É possível calcular o V@R para varias periodicidades: diário, semanal, mensal, etc. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas Distinção de Projetos e Operações Continuadas: Operação continuada: empresa em funcionamento com expectativa de vida de muitos anos ou tempo indeterminado. Projeto: negócio com tempo determinado (geralmente curto), construção de uma operação continuada. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Operações Continuadas: • Expectativa de muitos anos ou tempo indeterminado. • Possíveis análises: • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam; • Fatores que podem prejudicar as operações da empresa, independentemente do impacto econômico financeiro. • Todos esses fatores devem ter sido previamente levantados na etapa de identificação e devem constar da lista de riscos. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • 1º passo: determinar a lista de riscos (etapa de identificação); • 2º passo: elaboração do modelo financeiro • 3º passo: mensurar a variabilidade ou impacto das variáveis de risco • 4º passo: analisar o impacto no resultado (lucro da empresa) Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • 1º passo: Determinar a lista de riscos: • Conforme discutido no módulo anterior, os riscos devem ser identificados e categorizados para construção da lista de riscos, onde também devem ser apontadas as causas-raiz e os impactos esperados. • Exemplos: • Siderurgia – variação cambial, do preço do aço, do preço dos insumos (carvão e minério de ferro), variação da demanda dos diversos tipos de aço; • Usina de Alumínio – variação cambial, variação do preço e demanda de alumínio, variação do preço da alumina, variação do preço da energia elétrica. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • 2º Passo: Elaboração do Modelo Financeiro: • Receitas – Custos e Desp.Oper. – Desp. Financeiras – Impostos = Lucro Preço x Quantidade Fatores que afetam: - Competição - Câmbio - Crescimento PIB - Etc. Custos Fixos e Variáveis Fatores que afetam: - Alavancagem Operacional - Preço dos insumos - Câmbio - Etc. Dívida x Taxa de Juros Fatores que afetam: - Alavancagem financeira - Taxas pré ou pós fixadas, câmbio - Etc. Regime e Alíquota Fatores que afetam: - Faturamento e margem - Despesas dedutíveis - Etc. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • 3º passo: Mensuração da Variabilidade ou Impacto das Variáveis de Risco: • Idealmente deveríamos conhecer as distribuições das variáveis de risco. y = 4E-06x2 - 0,2436x + 4303,5 R2 = 0,399 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 5/2/1990 20/6/1991 1/11/1992 16/3/1994 29/7/1995 10/12/1996 24/4/1998 6/9/1999 18/1/2001 2/6/2002 15/10/2003 U.S. Regular Conventional Area Retail Gasoline Price (Cents/Gallon) Série2 Série3 Gas Price Trendline Polinomial Preços da Gasolina USA (1990 até 2003). Weibull(7,9559; 100,33) Shift=+44,352 X > 113,42 95,0% X > 159,52 5,0% 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 100 110 120 130 140 150 160 170 Va lu es x 1 0^ -2 Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas:• 3º passo: Mensuração da Variabilidade ou Impacto das Variáveis de Risco: • Idealmente deveríamos conhecer as distribuições das variáveis de risco. • Existem testes e softwares que podem ser utilizados nesse processo. • Exemplos: • Decision Tools da Palisade - http://www.palisade-br.com/decisiontools_suite/ : • Conjunto integrado de programas para análise de risco e tomada de decisão em situações de risco; executado no Microsoft Excel; Inclui: @RISK (simulação de Monte Carlo); Precision Tree (árvores de decisão); TopRank (análises de variações); StatTools (análises de dados). • Cristal Ball da Oracle: • Suíte de aplicativos baseada em planilha líder para modelagem preditiva, previsão, simulação e otimização. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • 3º passo: Mensuração da Variabilidade ou Impacto das Variáveis de Risco: • Na ausência de softwares apropriados é possível utilizar a técnica dos cenários que podem ser definidos com base no histórico de informações ou mesmo pela coleta de opiniões com especialistas. Cena Inicial Cena Final 01 Cena Final 02 Cena Final 03 Cenários Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • 4º passo: Analisar o Impacto no Resultado: • De posse do conhecimento das distribuições de probabilidade das variáveis do modelo será possível simular o impacto individual e conjunto dos fatores de risco no lucro da empresa. • Essa análise é fundamental não somente para o dimensionamento prévio do risco, mas também para avaliar o custo-benefício da aplicação dos possíveis instrumentos que serão usados para responder aos fatores de riscos. Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas Método de Simulação Var.1 Var. 3 Variável 2 Triang(-2,5; 0; 2,5) 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 -3 -2 -1 0 1 2 3 5,0% 5,0%90,0% -1,709 1,709 Rayleigh(2,5) Shift=-2,5 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 >5,0%90,0% -1,699 3,619 &0 0 0 Normal(0; 1) vs Normal(0; 1) 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 -3 -2 -1 0 1 2 3 < >5,0% 5,0%90,0% -1,645 1,645 LogLogistic(-222,19; 221,59; 24,560) V a lu e s x 1 0 ^ -2 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 -5 0 -4 0 -3 0 -2 0 -1 0 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 < >5,0% 5,0%90,0% -25,6 27,6 Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: 4º passo: Analisar o Impacto no Resultado: Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for Export (BCE): • A BCE está analisando seu plano de expansão e decidindo sobre a construção de uma nova fábrica que será voltada exclusivamente para produção de camisas para exportação para os EUA. • Em função das flutuações da demanda, a BCE está em dúvida sobre a estrutura de custos – o quanto ela vai incorporar ou não de custos fixos ou vai terceirizar – e também em relação a alavancagem financeira – o quanto utilizará de capital próprio e dívida na empresa. • Adicionalmente, considerando que os custos da BCE em R$ ela está preocupada com o impacto de possíveis variações do câmbio no resultado. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for Export (BCE): • Foi efetuado um estudo da variação mensal do US$, utilizando uma série do IPEADATA de Setembro do 2008 até Setembro de 2018, que nos revelou uma variação mensal média (retorno médio) de 0,77% e um desvio padrão de 3,92%. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for Export (BCE): 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 20 08 .09 20 09 .02 20 09 .07 20 09 .12 20 10 .05 20 10 .10 20 11 .03 20 11 .08 20 12 .01 20 12 .06 20 12 .11 20 13 .04 20 13 .09 20 14 .02 20 14 .07 20 14 .12 20 15 .05 20 15 .10 20 16 .03 20 16 .08 20 17 .01 20 17 .06 20 17 .11 20 18 .04 20 18 .09 Câmbio R$/US$ 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Fre qü ên cia Variação R$/US$ Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: Simulação 1: • Efeito da Variação do Câmbio Construção do Intervalo de Confiança com 95% de Probabilidade: • Cenário Esperado Câmbio: US$ 1,00 = R$ 4,12 x (1 + 0,77%) US$ 1,00 = R$ 4,152 • Cenário Conservador Câmbio: US$ 1,00 = 4,12 x (1 + 0,77% – 1,96 x 3,92%) US$ 1,00 = 3,835 • Cenário Otimista Câmbio: US$ 1,00 = 4,12 x (1 + 0,77% + 1,96 x 3,92%) US$ 1,00 = 4,468 Caso BCE - Desalavancada Operacional e Financeiramente Desempenho mensal projetado Cenários Esperado Consevador Otimista Receita 2.075.786 1.917.481 2.234.091 Preço em US$ 50 50 50 Câmbio 4,15 3,83 4,47 Preço em R$ 208 192 223 Quantidade 10.000 10.000 10.000 - Custos e Desp. 1.245.472 1.245.472 1.245.472 Custos e Desp. Var. 1.245.472 1.245.472 1.245.472 (=) LAJI 830.314 672.009 988.620 - Despesas Fin. 0 0 0 (=) LAI 830.314 672.009 988.620 - IR & CS 282.307 228.483 336.131 (=) Lucro Líquido 548.008 443.526 652.489 Var. em R$--> 0 -104.481 104.481 Var.%--> 0% -19% 19% Observe que a variação do câmbio não impacta os custos, o que amplifica a variação do resultado final. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for Export (BCE): • Por se tratar de um novo produto fabricado pela BCE, não existe histórico sobre as variações das vendas. • Optou-se por efetuar um debate entre os profissionais das áreas comercial e produção, que possuem experiência na produção e venda de roupas para o mercado americano. • Foi definida como razoável esperar variações de +/- 30% sobre o cenário esperado que é de 10.000 unidades mensais. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: Simulação 2: • Efeito da Variação nas Vendas Construção do Intervalo de Confiança com 95% de Probabilidade Baseado em Opinão dos Especialistas: • Cenário Esperado Vendas: 10.000 unidades/mês • Cenário Conservador Vendas: 10.000 x (1-0,3) unidades mês 7.000 unidades/mês • Cenário Otimista Vendas: 10.000 x (1+0,3) unidades mês 13.000 unidades/mês Cenários Esperado Consevador Otimista Receita 2.075.786 1.453.050 2.698.522 Preço em US$ 50 50 50 Câmbio 4,15 4,15 4,15 Preço em R$ 208 208 208 Quantidade 10.000 7.000 13.000 - Custos e Desp. 1.245.472 871.830 1.619.113 Custos e Desp. Var. 1.245.472 871.830 1.619.113 (=) LAJI 830.314 581.220 1.079.409 - Despesas Fin. 0 0 0 (=) LAI 830.314 581.220 1.079.409 - IR & CS 282.307 197.615 366.999 (=) Lucro Líquido 548.008 383.605 712.410 Var. em R$--> 0 -164.402 164.402 Var.%--> 0% -30%30% Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for Export (BCE): • Caso quiséssemos avaliar o impacto conjunto da variação das vendas e do US$, precisaríamos conhecer a distribuição conjunta das duas variáveis e consequentemente o desvio padrão proveniente dessa combinação. • O caso fácil para determinação do intervalo de confiança é quando a correlação for 1, bastando simular o efeito conjunto colocando os valores dos extremos dos intervalos na planilha. • Nesse caso, supondo que a correlação real entre as variáveis fosse menor que 1, estaríamos superestimando o valor do cenário otimista e subestimando o valor do pessimista. • Caso contrário, para maior acuracidade, a sugestão seria estimar a correlação entre as variáveis e utilizar softwares específicos para simulação (Ex. @Risk e Cristal Ball). Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: Simulação 3: • Efeito da Variação no US$ e nas Vendas Intervalo de confiança com 95% de probabilidade supondo correlação igual a 1 entre as variações do o câmbio e as variações das vendas. Caso BCE - Desalavancada Operacional e Financeiramente Desempenho mensal projetado Cenários Esperado Consevador Otimista Receita 2.075.786 1.342.237 2.904.319 Preço em US$ 50 50 50 Câmbio 4,15 3,83 4,47 Preço em R$ 208 192 223 Quantidade 10.000 7.000 13.000 - Custos e Desp. 1.245.472 871.830 1.619.113 Custos e Desp. Var. 1.245.472 871.830 1.619.113 (=) LAJI 830.314 470.407 1.285.205 - Despesas Fin. 0 0 0 (=) LAI 830.314 470.407 1.285.205 - IR & CS 282.307 159.938 436.970 (=) Lucro Líquido 548.008 310.468 848.236 Var. em R$--> 0 -237.539 300.228 Var.%--> 0% -43,3% 55% Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for Export (BCE): • Além da análise da variação do câmbio e das vendas, os sócios do empreendimento gostariam de conhecer o efeito no risco proveniente das escolhas das estruturas de custo e capital. • Nas simulações 1, 2 e 3, foi suposto que a BCE seria totalmente desalavancada operacionalmente (100% custos variáveis e 0% de custos fixos) e financeiramente (100% financiada por capital próprio e 0% por dívida). • Essa dupla desalavancagem reduz o risco (a variabilidade dos resultados) se comparado ao caso da empresa que incorpora custos fixos e dívida. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: Simulação :5 • Efeito da Variação no US$, nas Vendas e na Alavancagem Operacional Caso BCE - Desalavancada Financeiramente Desempenho mensal projetado Cenários Esperado Consevador Otimista Receita 2.075.786 1.342.237 2.904.319 Preço em US$ 50 50 50 Câmbio 4,15 3,83 4,47 Preço em R$ 208 192 223 Quantidade 10.000 7.000 13.000 - Custos e Desp. 1.245.472 1.058.651 1.432.293 Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736 Custos e Desp. Var. 622.736 435.915 809.557 (=) LAJI 830.314 283.586 1.472.026 - Despesas Fin. 0 0 0 (=) LAI 830.314 283.586 1.472.026 - IR & CS 282.307 96.419 500.489 (=) Lucro Líquido 548.007 187.167 971.537 Var. em R$--> 0 -360.841 423.530 Var.%--> 0% -65,8% 77% Caso BCE - Desalavancada Operacional e Financeiramente Desempenho mensal projetado Cenários Esperado Consevador Otimista Receita 2.075.786 1.342.237 2.904.319 Preço em US$ 50 50 50 Câmbio 4,15 3,83 4,47 Preço em R$ 208 192 223 Quantidade 10.000 7.000 13.000 - Custos e Desp. 1.245.472 871.830 1.619.113 Custos e Desp. Var. 1.245.472 871.830 1.619.113 (=) LAJI 830.314 470.407 1.285.205 - Despesas Fin. 0 0 0 (=) LAI 830.314 470.407 1.285.205 - IR & CS 282.307 159.938 436.970 (=) Lucro Líquido 548.008 310.468 848.236 Var. em R$--> 0 -237.539 300.228 Var.%--> 0% -43,3% 55% Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: Simulação 4: • Efeito da Variação no US$, nas Vendas e da Alavancagem Operacional e Financeira. Caso BCE - Desalavancada Financeiramente Desempenho mensal projetado Cenários Esperado Consevador Otimista Receita 2.075.786 1.342.237 2.904.319 Preço em US$ 50 50 50 Câmbio 4,15 3,83 4,47 Preço em R$ 208 192 223 Quantidade 10.000 7.000 13.000 - Custos e Desp. 1.245.472 1.058.651 1.432.293 Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736 Custos e Desp. Var. 622.736 435.915 809.557 (=) LAJI 830.314 283.586 1.472.026 - Despesas Fin. 0 0 0 Capital Investido 30.000.000 30.000.000 30.000.000 Capital Próprio 30.000.000 30.000.000 30.000.000 Dívida 0 0 0 Alavancagem Fin 0% 0% 0% Custo da Dívida 1% 1% 1% (=) LAI 830.314 283.586 1.472.026 - IR & CS 282.307 96.419 500.489 (=) Lucro Líquido 548.007 187.167 971.537 Var. em R$--> 0 -360.841 423.530 Var.%--> 0% -65,8% 77% ROE anual--> 21,9% 7,5% 38,9% Caso BCE - Alavancada Financeiramente Desempenho mensal projetado Cenários Esperado Consevador Otimista Receita 2.075.786 1.342.237 2.904.319 Preço em US$ 50 50 50 Câmbio 4,15 3,83 4,47 Preço em R$ 208 192 223 Quantidade 10.000 7.000 13.000 - Custos e Desp. 1.245.472 1.058.651 1.432.293 Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736 Custos e Desp. Var. 622.736 435.915 809.557 (=) LAJI 830.314 283.586 1.472.026 - Despesas Fin. 150.000 150.000 150.000 Capital Investido 30.000.000 30.000.000 30.000.000 Capital Próprio 15.000.000 15.000.000 15.000.000 Dívida 15.000.000 15.000.000 15.000.000 Alavancagem Fin 50% 50% 50% Custo da Dívida 1% 1% 1% (=) LAI 680.314 133.586 1.322.026 - IR & CS 231.307 45.419 449.489 (=) Lucro Líquido 449.007 88.167 872.537 Var. em R$--> 0 -360.841 423.530 Var.%--> 0% -80,4% 94% ROE anual--> 35,9% 7,1% 69,8% Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • O Caso da Exportadora de Roupas – The Brazilian Clothes for Export (BCE): • Sumário: Efeito da Variação: Cenário: Pessimita Otimista • Cambial –19% +19% • + Vendas –43% +55% • + Alavanc. Operacional –66% +77% • + Alavanc. Financeira –80% +94% Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas Desempenho econômico-financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: • Esse exemplo é providencial para nos mostrar que a avaliação e mensuração de riscos pode (e deve) ser efetuada mesmo antes de iniciada uma operação. • Ela pode nos ajudar, não somente a conhecer os fatores que implicam em risco para corporação (o que permitirá dar resposta a esses), bem como tomar decisões sobre a própria estratégia de negócios (tomar dívida, incorporar custos fixos, etc.). Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas Desempenho econômico- financeiro e fatores que o influenciam em Operações Continuadas: Simulação de Monte Carlo: O Método de Simulação de Monte Carlo consiste na realidade de uma classe de métodos estatísticos que se baseiam em amostragens aleatórias massivas para obter resultados numéricos. Em termos práticos, o método repete sucessivas simulações um elevado número de vezes, para calcular probabilidades, similarmente ao caso em que se registrassem os resultados reais em jogos de cassino. Este tipo de método é utilizadoem simulações estocásticas (randômicas, probabilísticas, etc.) com diversas aplicações em áreas como a física, matemática e mais recentemente em aplicações de economia e administração. Vídeo • Vídeo 1 – Funcionamento do @RisK: https://www.youtube.com/watch?v=CN5KpgCsnQQ Sugestão de Vídeo Aulas Sobre @Risk • Sugestões de Sites para Vídeo Aulas Gratuitas: • 1. Webseminars Palisade: http://www.palisade-br.com/seminars/webcasts.asp#archive • 2. Vídeo sobre Uso @Risk para Análise de Risco no Gerenciamento de Projetos: http://go.palisade.com/WBN2016-09- 06AnlisedeRiscoparaGerenciamentodeProjetos-OnDemand.html Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas Mensuração de Riscos em Projetos: • De forma geral, tudo que discutimos até o momento relacionado ao risco em investimentos no mercado de capitais ou em operações continuadas é útil para análise do risco em projetos. • A literatura sobre riscos em projetos é rica e sugere algumas ferramentas interessantes, que por sua vez também podem ser úteis para os casos que já abordamos. • Em particular, na abordagem sugerida para projetos é proposta uma potente combinação entre as análises qualitativas e quantitativas, que pode ser usada em situações que os dados numéricos não forem disponíveis. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas Mensuração de Riscos em Projetos: • Na abordagem puramente qualitativa, probabilidade e impacto podem ser expressos por um sistema ordinal propostos pela própria equipe do projeto, como: • Alto, médio ou baixo; • Muito alto, alto, médio, baixo ou muito baixo; • Vermelho, amarelo ou verde. • Visando selecionar os riscos com maior relevância para o projeto é possível também atribuir valores hipotéticos a escala conceitual, permitindo o produto probabilidade x impacto. Exemplo: • Muito alto (0,9), alto (0,7), médio (0,5), baixo (0,3) ou muito baixo (0,1) Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas De posse das informações das probabilidades e impactos dos riscos será possível montar uma Grade de Tolerância a Riscos, também chamada de Matriz de Probabilidade e Impacto. A abordagem qualitativa nos dá uma primeira dimensão do peso dos riscos e de sua importância em termos de magnitude sobre seu impacto no projeto. Mensuração de Riscos em Projetos: Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Mensuração de Riscos em Projetos: • Exemplo de Matrizes de Probabilidade e Impacto: • Observe que a escala de ameaças foi converti -da de conceitual para numérica, visando gerar números que permitissem quantificar (mesmo que de forma subjetiva) e ranquear os riscos. • Arbitrariamente foi definido que acima de 0,15 os riscos seriam considerados relevantes (de alto impacto e possibilidade de ocorrência). • A área em vermelho é referente aos riscos relevantes que deverão ser tratados pela corporação. • A área branca se refere aos riscos que seriam aceitáveis e não receberiam tratamento. Matriz de Probabilidade e Impacto Probabilidade Muito Alta 0,9 0,09 0,27 0,45 0,63 0,81 Alta 0,7 0,07 0,21 0,35 0,49 0,63 Média 0,5 0,05 0,15 0,25 0,35 0,45 Baixa 0,3 0,03 0,09 0,15 0,21 0,27 Muito Baixa 0,1 0,01 0,03 0,05 0,07 0,09 Impacto 0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 Muito Baixa Média Alta Muito Baixa Alta Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Mensuração de Riscos em Projetos: • Outra ferramenta igualmente útil seria a Planilha de Análise Qualitativa de Riscos, que pode ser usada para identificar o impacto dos fatores de risco nos objetivos do projeto e ainda definindo sua probabilidade e urgência em termos de priorização. Análise de Riscos Projeto: Avaliação Qualitativa do Risco Identificação do Risco Impacto Probabilidade Relevância Descrição do Risco Custo Tempo Escopo Qualidade Geral Alta Média Baixa 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. • Tomando como base as escalas de 0,1 a 0,9, o máximo produto (relevância) entre impacto e probabilidade seria 0,81. • Dessa forma, seria possível considerar como Relevância Baixa entre 0 e 0,27, Média entre 0,27 e 0,54 e Alta entre 0,54 e 0,81. • No caso de um risco afetar vários objetivos, sugere-se considerar a pontuação mais alta. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Mensuração de Riscos em Projetos: • Por fim – em termos de Análise Qualitativa de Riscos – é sempre interessante calcular o Risco Geral do projeto. 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙 = Σ 𝐼𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜𝑗 𝑥 𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑗 n x 0,81 • Além de gerar uma visão prévia – em termos hipotéticos e subjetivos – dos riscos do projeto, o Risco Geral pode auxiliar posteriormente na avaliação da eficácia do plano de respostas aos riscos. j=1 n Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas Numa abordagem puramente quantitativa, a probabilidade e impacto será expressa somente com valores numéricos. Nesse caso a probabilidade será sempre percentual, seja ela definida por alguma técnica estatística aplicada a alguma base de dados ou por algum método mais subjetivo, como efetuado no caso da BCE na construção dos cenários de vendas. Mensuração de Riscos em Projetos: Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Mensuração de Riscos em Projetos: • Já o impacto deverá ser medido também nas unidades relativas ao problema que vai gerar: unidades monetárias, tempo e percentual do escopo. • Quando o impacto for referente a qualidade do projeto será necessário (a principio) ou uso de uma escala qualitativa... • De toda forma, sempre que for possível, será interessante de alguma forma converter o impacto em unidades monetárias, visando maior comparabilidade em relação a relevância dos riscos. • Por exemplo: • O atraso de cronograma em 3 dias vai implicar na contratação de MDO suplementar que custará... • A qualidade da entrega abaixo do contratado implicará num aumento de custo ou numa redução de receitas de... Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Mensuração de Riscos em Projetos: • Algumas alternativas para determinação de probabilidades e impactos: • 1. Identificar as variáveis de risco do projeto, obter dados da distribuição de probabilidade das variáveis, calcular correlação entre as variáveis e simular efeitos no projeto. • Vantagem: precisão e redução da subjetividade. • Desvantagem: necessidade de histórico acurado de informações. • 2. Similar a 1 partindo da análise de projetos similares já realizados para obtenção de informações. • Vantagem: maior facilidade de obtenção de dados quando empresa tem acesso a dados de projetos similares. • Desvantagem: subjetividade em relação a similaridade dos projetos, podendo levar a enganos penosos para o projeto. • 3. Utilizar opiniões de especialistas para determinação de distribuições triangulares (valor mais provável, otimista e pessimista), supor correlações entre as variáveis e efetuar simulação. • Vantagem: única solução quando 1 e 2 não são viáveis. • Desvantagem: maior subjetividade do que opções 1 e 2. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Mensuração de Riscos em Projetos: • Em algumas situações será possível (e necessário) combinar as alternativas. • Nas abordagens 2 e 3, estamos trabalhando com níveis de subjetividade superior a opção 1. • Isso nos faz requerer um cuidado adicional na análise e na tomada de decisão. • Exemplo: Caso Globo Cabo Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Mensuração de Riscos em Projetos: • Por fim, é possível calcular o Valor Esperado dos Riscos doProjeto, pelo produto da probabilidade e do impacto (em termos monetários) dos fatores de risco: 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠 = Σ 𝐼𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜$𝑗 𝑥 𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑗 • De posse do Valor Esperado dos Riscos é possível calcular o Valor Esperado do Projeto: 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐵𝑎𝑠𝑒 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠 j=1 n Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Mensuração de Riscos em Projetos: • Cabe observar que o Valor Esperado dos Riscos do Projeto é composto pela soma das ameaças (riscos ruins) e oportunidades (riscos bons) 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐴𝑚𝑒𝑎ç𝑎𝑠 + 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑂𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 • E obter uma nova equação o Valor Esperado do Projeto: 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟. 𝑃𝑟𝑜𝑗. = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐵𝑎𝑠𝑒 + 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐴𝑚𝑒𝑎ç𝑎𝑠 + 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑂𝑝𝑜𝑟𝑡. Mensuração de Riscos em Projetos e Operações Continuadas • Mensuração de Riscos em Projetos: • De posse dessas informações é possível gerar o Valor Esperado, Valor do Pior Caso e Valor do Melhor Caso para o projeto: Valor Base Valor Esperado Pior CasoMelhor Caso $510.000$280.000 $450.000 $680.000 V.Oport.= - $170.000 V.Ameaças = $230.000 V.Esperado= 450.000 – 170.000 + 230.000 Enquete • Enquete 1: • Voltando ao Caso Viagem para NY (10 dias) no fim do ano: • Considere a seguinte lista de riscos identificados: • 1. Variação Cambial e Excesso de Gastos; • 2. Condições Climáticas; • 3. Filas, Risco de Atrasos e Perda de Voos; • 4. Adaptação a Alimentação; • 5. Ataques Terrorista e Incidentes. • Atribua uma pontuação a probabilidade de ocorrência e impacto a cada risco: • Muito alto (0,9), alto (0,7), médio (0,5), baixo (0,3) ou muito baixo (0,1). • Calcule o índice de relevância de cada risco (produto x impacto), use o índice para ranquear os fatores e, por fim, calcule o Risco Geral da viagem dividido a soma dos índices de relevância de cada risco por 4,04 (5 x 0,81). Tratamento e Planejamento das Respostas aos Riscos Introdução Diversificação Derivativos Financeiros Hedge Natural Seguros Opções Reais Introdução De posse dos riscos identificados e quantificados nas etapas anteriores é chegada a hora de planejar as respostas que serão dadas a estes. Este processo visa definir um conjunto de ações para redução das ameaças e aproveitamento das oportunidades. É importante mais uma vez lembrar sobre a relevância de uma boa documentação de todos os passos dados, para devidos ajustes em projetos futuros. • Definir estratégias de respostas para riscos positivos e negativos, com ações que podem ser imediatas ou programadas; • Identificar ações referentes a cada estratégia definida; • Definir plano de ação (plano de contingência); • Estabelecer responsáveis para cada risco; • Preparar a equipe; • Definir alertas (gatilhos); • Estabelecer reservas de contingências; • Organizar e documentar informações dos riscos e respostas. Objetivos do Planejamento das Respostas: Introdução • Estratégias de Resposta aos Riscos Negativos: • Três tipos de estratégias descritas na literatura: Prevenção Transferência Mitigação Introdução • Estratégias de Resposta aos Riscos Negativos: • Prevenção consiste de modificar o plano do projeto ou alterar processos na operação para evitar que o algo adverso ocorra. Essa ação pode alterar o valor esperado dos riscos e pode (ou não) implicar em custo para empresa. • Exemplos: • 1. Risco de uso de novos métodos, equipamentos, profissionais, etc. em situações que não possa ocorrer falha. • 2. Considerando um risco de gripe ou outro tipo de doença endêmica, providenciar a vacinação dos funcionários. • 3. Considerando o risco da quebra ou falha do maquinário, efetuar manutenções preventivas. • 4. Considerando o risco de falta de produto para venda, trabalhar com estoque de segurança. Introdução Introdução • Estratégias de Resposta aos Riscos Negativos: • Transferência significa passar o risco para outra parte. Essa ação não muda o valor esperado do riscos e (geralmente) implica em custo (prêmio) para empresa. • Exemplos: • 1. Seguros – contra acidentes, contra perda total, contra prejuízos em terceiros, contra roubo, contra incêndios, de vida, lucros cessantes, etc. • 2. Garantias – aval, fiança, real, flutuantes, contratuais, etc. • 3. Derivativos Financeiros – termo, futuros opções, swaps. • 4. Terceirização. • Estratégias de Resposta aos Riscos Negativos: • Mitigar consiste em reduzir ou minimizar a probabilidade ou impacto dos riscos ou ambos. Essa ação pode ou não ter custos e modica o valor esperado dos riscos. • Exemplos: • 1. Backup, redundância, operar em paralelo. • 2. Prototipação, testes de implantação, implantação em fases, opções de espera. • 3. Diversificação de investimentos, clientes, produtos, mercados, troca de produtos e insumos. • 4. Redução de escala, paralização temporária e abandono. Introdução • Vídeo 2 – Sistema de Proteção de Enchentes em Tókio: Prevenção ou Mitigação? https://www.youtube.com/watch?v=Vf7J8fNobUM Vídeo • Estratégias de Resposta aos Riscos Positivos: • Três estratégias propostas pela literatura: • Exploração – consiste no aproveitamento de oportunidades identificadas. • Exemplos: Opções de expansão de escala e estratégia “guarda chuva”, investimentos em novas tecnologias. • Compartilhamento – consiste no desenvolvimento de parcerias (joint ventures, alianças, etc.) visando desenvolver tecnologias e aproveitar oportunidade de mercado. • Exemplos: Criação de produtos em conjunto com fornecedores, clientes ou concorrentes; Project finance. • Melhoramento – são ações que aumentam o valor esperado das oportunidades, pelo aumento da probabilidade ou impacto. Introdução Diversificação • “Não ponha todos ovos numa mesma cesta!” • Uma das técnicas mais utilizadas no mercado de capitais para redução (mitigação) de riscos dos investimentos é a diversificação. • Entender como tirar o máximo benefício dessa estratégia é importante, não somente para investimentos financeiros, bem como para entender como aplica-la em empresas e projetos Diversificação • Entendendo a diversificação: • Imagine que um investidor que tem 100% de seus recursos investidos em uma única empresa, que seria a CSN. • Esse investidor quer reduzir seu risco sem, no entanto, deixar de investir no mercado de capitais. • Que outra empresa ela poderia escolher para distribuir seus recursos? • Que tal a Usiminas ou a Gerdau? Diversificação • Entendendo a diversificação: • Essas empresas pertencem ao mesmo segmento e por isso são afetadas da mesma forma pelas oscilações na economia e expostas a riscos similares. • Para obter o máximo poder da diversificação é fundamental combinar ativos que possuem baixa correlação entre seus retornos. Diversificação • Entendendo a diversificação: • O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos. 70 80 90 100 110 120 130 0 10 20 30 40 50 60 Retorno Loja de Eletrodomésticos Retorno Médio = 100,00 Desvio Padrão = 14,48 • Entendendo a diversificação: • O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos. 70 80 90 100 110 120 130 0 10 20 30 40 50 60 Retorno Padaria Retorno Médio = 100,00 Desvio Padrão = 8,74 Diversificação • Entendendo a diversificação: • O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos. 70 80 90 100 110 120 130 0 10 20 30 40 50 60 RetornoLoja de Eletrodomésticos 0 5 10 15 20 25 70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130 70 80 90 100 110 120 130 0 10 20 30 40 50 60 Retorno Padaria 0 5 10 15 20 25 70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130 Diversificação • Entendendo a diversificação: • O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos. 70 80 90 100 110 120 130 0 10 20 30 40 50 60 Retorno Loja de Eletrodomésticos 70 80 90 100 110 120 130 0 10 20 30 40 50 60 Retorno Padaria Correl.(Pad,Elet)= -0,73 Diversificação • Entendendo a diversificação: • O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos. 70 80 90 100 110 120 130 0 10 20 30 40 50 60 Retorno Padaria+Loja de EletrodomésticosDiversificação • Entendendo a diversificação: • O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos: Investindo 50% na Padaria e 50% na Loja de Eletrodomésticos 70 80 90 100 110 120 130 0 10 20 30 40 50 60 Retorno Padaria+Loja de Eletrodomésticos Diversificação • Entendendo a diversificação: • O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos. 0 5 10 15 20 25 30 70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130 0 5 10 15 20 25 30 70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130 0 5 10 15 20 25 30 70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130 Padaria Eletrodoméstico Padaria + Eletrodoméstico Diversificação Entendendo a diversificação: O caso do investimento na Padaria e na Loja de Eletrodomésticos: Padaria: Retorno Médio = 100,00 Desvio Padrão = 8,74 Loja de Eletrodomésticos: Retorno Médio = 100,00 Desvio Padrão = 14,48 Investindo 50% na Padaria e 50% na Loja de Eletrodomésticos: Retorno Médio = 100,00 Desvio Padrão = 5,07 Diversificação O mesmo conceito aplicado no mercado de capitais pode ser usado nas empresas. No entanto, é necessário que a empresa diversifique sem perder o foco, tomando cuidado para não investir naquilo que não possui competência para atuar. O conceito de diversificação pode ser utilizado em termos de produtos, clientes, mercados, etc. Diversificação Diversificação • Exemplos de diversificação nas corporações: • CSN – empresa siderúrgica que passou a produzir cimento. • Coca Cola – adquiriu marcas de sucos, mate, água, aumentando o seu portfólio de bebidas. • Starbucks – que vem se diversificando sua atuação no decorrer dos últimos anos em termos de países e regiões. • Globo – que iniciou como jornal, se tornou uma TV aberta e posteriormente criou uma estrutura de TV paga. Derivativos Financeiros • Um outro tipo de estratégia muito eficaz na resposta (transferência) de riscos é o uso de derivativos financeiros, que podem ajudar as empresas a fugir de oscilações indevidas em ativos. • Existem diversos tipos de derivativos: • Contratos à Termo e Futuros – consistem de contratos para comprar ou vender um ativo em uma data no futuro a um preço acordado hoje. • Opções Financeiras – consistem de um direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender um ativo em (ou até) uma determinada data a um determinado preço. Derivativos Financeiros • Usando o mercado futuro de dólar para efetuar um hedge na BCE: • A BCE está interessada em reduzir o risco de sua atividade e pretende efetuar uma operação de hedge do US$ dólar, vendendo contratos futuros na bolsa. • A BCE tem a receber no decorrer de 1 mês US$ 500 mil e como seus custos são em reais, tem receio de que o dólar possa se desvalorizar em até 7,6% (de R$ 4,15 para R$ 3,83). • Para se proteger a BCE resolveu vender uma quantidade de contratos futuros de US$, que a imunizaria das possíveis variações cambiais. • Se na data do vencimento o US$ 1 estiver a R$3,83, a posição vendida gerará um ganho de: - Ganho em Contratos Vendidos = US$ 500 mil x(4,15 – 3,83) - Ganho em Contratos Vendidos = R$ 160.000 • Por outro lado, caso o US$ suba para R$ 4,47, no lugar de ganho, a BCE teria perdido R$ 160.000, compensando os ganhos na receita. Caso BCE - Alavancada Operacional e Financeiramente Desempenho mensal projetado Cenários Esperado Consevador Otimista Receita 2.075.000 1.915.000 2.235.000 Preço em US$ 50 50 50 Câmbio 4,15 3,83 4,47 Preço em R$ 208 192 224 Quantidade 10.000 10.000 10.000 - Custos e Desp. 1.245.236 1.245.236 1.245.236 Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736 Custos e Desp. Var. 622.500 622.500 622.500 (=) LAJI 829.764 669.764 989.764 - Despesas Fin. 150.000 150.000 150.000 Juros Pagos 150.000 150.000 150.000 Derivativos Financeiros 0 0 0 (=) LAI 679.764 519.764 839.764 - IR & CS 231.120 176.720 285.520 (=) Lucro Líquido 448.644 343.044 554.244 Var. em R$--> 0 -105.600 105.600 Var.%--> 0% -23,5% 24% ROE anual--> 35,9% 27,4% 44,3% • Usando o mercado futuro de dólar para efetuar um hedge na BCE: • A BCE está interessada em reduzir o risco de sua atividade e pretende efetuar uma operação de hedge do US$ dólar, vendendo contratos futuros na bolsa. Caso BCE - Alavanc. Operac. e Financ.com HEDGE FINANCEIRO Desempenho mensal projetado Cenários Esperado Consevador Otimista Receita 2.075.000 1.915.000 2.235.000 Preço em US$ 50 50 50 Câmbio 4,15 3,83 4,47 Preço em R$ 208 192 224 Quantidade 10.000 10.000 10.000 - Custos e Desp. 1.245.236 1.245.236 1.245.236 Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736 Custos e Desp. Var. 622.500 622.500 622.500 (=) LAJI 829.764 669.764 989.764 - Despesas Fin. 150.000 10.000 310.000 Juros Pagos 150.000 150.000 150.000 Derivativos Financeiros 0 160.000 160.000 (=) LAI 679.764 679.764 679.764 - IR & CS 231.120 231.120 231.120 (=) Lucro Líquido 448.644 448.644 448.644 Var. em R$--> 0 0 0 Var.%--> 0% 0% 0% ROE anual--> 35,9% 35,9% 35,9% Caso BCE - Alavancada Operacional e Financeiramente Desempenho mensal projetado Cenários Esperado Consevador Otimista Receita 2.075.000 1.915.000 2.235.000 Preço em US$ 50 50 50 Câmbio 4,15 3,83 4,47 Preço em R$ 208 192 224 Quantidade 10.000 10.000 10.000 - Custos e Desp. 1.245.236 1.245.236 1.245.236 Custos e Desp. Fixos 622.736 622.736 622.736 Custos e Desp. Var. 622.500 622.500 622.500 (=) LAJI 829.764 669.764 989.764 - Despesas Fin. 150.000 150.000 150.000 Juros Pagos 150.000 150.000 150.000 Derivativos Financeiros 0 0 0 (=) LAI 679.764 519.764 839.764 - IR & CS 231.120 176.720 285.520 (=) Lucro Líquido 448.644 343.044 554.244 Var. em R$--> 0 -105.600 105.600 Var.%--> 0% -24% 24% ROE anual--> 35,9% 27,4% 44,3% Derivativos Financeiros Derivativos Financeiros Observações: Nesse exemplo foram desprezados os custos operacionais relativos ao hedge, no entanto esses não seriam relevantes frente aos benefícios da operação. No caso de contratos futuros, existe a exigência de depósito de margens de garantia para cobertura das variações diárias do US$ futuro. Essas margens tem ajuste diário e em algumas situações podem encarecer o custo da operação. Os contratos a termo não exigem o depósito de margens, no entanto implicam no risco de crédito entre as partes. Derivativos Financeiros • Os principais contratos negociados nesses mercados são: Boi Gordo, Café Arábica, Etanol, Soja, Milho, Algodão, DI, índice Ibovespa e Dólar. • Uma empresa do agronegócio – como um criador de gado por exemplo – poderia efetuar operações que simultaneamente a protegem de variações de custo e receita. Hedge Natural • Hedge Natural: • Alternativamente ao Hedge via derivativos financeiros, a proteção contra as variações cambiais de uma empresa exportadora poderiaser efetuada pela tomada de uma parcela da dívida em US$, no mesmo valor em que a empresa carrega em média de recebíveis em US$. • No exemplo da BCE, supondo que a empresa pratica um prazo médio de recebimentos de 30 dias e que seu fluxo de vendas diário é constante, ela teria um Contas à Receber em seu Ativo Circulante semelhante às suas vendas mensais. Hedge Natural • Hedge Natural: • Receitas Mensais BCE 10.000 unidades x US$ 50,00 = US$ 500.000 US$ 500.000 x R$ 4,15/US$ 1= R$ 2.075.000 • Dívida da BCE Dívida Total = R$ 15.000.000 Dívida em R$ R$ 12.925.000 86,17% Dívida em US$ R$ 2.075.000 US$ 500.000 c/Dólar custando R$4,15 13,83% • Hedge Natural: • Balanço BCE em R$ 1.000 com US$ 1,00 valendo R$ 4,15: Ativo Passivo Disponível ------------ 1.500 Fornecedores ------------1.625 Contas à Receber --- 2.075 Salários ----------------------375 Estoques -------------- 2.425 Impostos---------------------300 Outros-------------------- 200 Dívida Total--------------15.000 Ativos Não Circul.-- 26.100 Patrimônio Líquido --- 15.000 ATIVO TOTAL-------- 32.300 PASSIVO TOTAL---------32.300 Dívida em R$ R$ 12.925 Dívida em US$ R$ 2.075 Hedge Natural • Hedge Natural: • Balanço BCE em R$ 1.000 com US$ 1,00 valendo R$ 3,83: Ativo Passivo Disponível ------------ 1.500 Fornecedores ------------1.625 Contas à Receber --- 1.915 Salários ----------------------375 Estoques -------------- 2.425 Impostos---------------------300 Outros-------------------- 200 Dívida Total--------------14.840 Ativos Não Circul.-- 26.100 Patrimônio Líquido --- 15.000 ATIVO TOTAL-------- 32.140 PASSIVO TOTAL---------32.140 Dívida em R$ R$ 12.925 Dívida em US$ R$ 1.915 Hedge Natural • Hedge Natural: • Balanço BCE em R$ 1.000 com US$ 1,00 valendo R$ 4,47: Ativo Passivo Disponível ------------ 1.500 Fornecedores ------------1.625 Contas à Receber --- 2.235 Salários ----------------------375 Estoques -------------- 2.425 Impostos---------------------300 Outros-------------------- 200 Dívida Total--------------15.160 Ativos Não Circul.-- 26.100 Patrimônio Líquido --- 15.000 ATIVO TOTAL-------- 32.460 PASSIVO TOTAL---------32.460 Dívida em R$ R$ 12.925 Dívida em US$ R$ 2.235 Hedge Natural Seguros • Certamente uma das formas mais tradicionais de responder aos riscos é a contratação de seguros. Seguros • Na proporção que uma sociedade aumenta sua renda per capita o consumo de seguros aumenta. • O Mercado de Seguros Mundial – 2016: Seguros Contratar seguros pode ser classificado como uma estratégia de transferência de riscos. Alternativamente o seguro pode ser pensando como uma estratégia de diversificação. Nesse sentido o seguro seria um instrumento financeiro sofisticado que, apesar de possuir retorno esperado negativo, associado a outros ativos tem a capacidade de reduzir o risco do portfolio em função de sua correlação negativa. Seguros • O Caso do Seguro de Perda Total + Roubo de um carro: • Quando fazemos um seguro de um carro ele cobre diversos itens: perda total, acidentes, roubo, 3os, etc. • Vamos focar numa situação hipotética em que uma pessoa queira contratar um seguro de perda total + roubo de um carro de R$ 50.000,00. Valor do Carro R$ 50.000,00 Situação Normal probabilidade = 98,5% R$ 0,00Situação Perda Total ou Roubo probabilidade =1,5% Valor Esperado do Carrovalor base R$ 49.250,00 Seguros • O Caso do Seguro de Perda Total + Roubo de um carro: • Quando fazemos um seguro de um carro ele cobre diversos itens: perda total, acidentes, roubo, 3os, etc. • Vamos focar numa situação hipotética em que uma pessoa queira contratar um seguro de perda total + roubo de um carro de R$ 50.000,00. Valor do Carro R$ 50.000,00 + R$ 0,00 Situação Normal probabilidade = 98,5% R$ 0,00 + R$ 50.000,00 Situação Perda Total ou Roubo probabilidade =1,5% Valor Esperado do Carro R$ 50.000,00 Indenização Seguro Seguros • O Caso do Seguro de Perda Total + Roubo de um carro: • Quando fazemos um seguro de um carro ele cobre diversos itens: perda total, acidentes, roubo, 3os, etc. • Vamos focar numa situação hipotética em que uma pessoa queira contratar um seguro de perda total + roubo de um carro de R$ 50.000,00. Valor do Carro R$ 50.000,00 + R$ 0,00 Situação Normal probabilidade = 98,5% R$ 0,00 + R$ 50.000,00 Situação Perda Total ou Roubo probabilidade =1,5% Valor Esperado do Carro R$ 50.000,00 Indenização Seguro Prêmio pelo Seguro Seguros • O Caso do Seguro de Perda Total + Roubo de um carro: • Quando fazemos um seguro de um carro ele cobre diversos itens: perda total, acidentes, roubo, 3os, etc. • Vamos focar numa situação hipotética em que uma pessoa queira contratar um seguro de perda total + roubo de um carro de R$ 50.000,00. Valor do Carro R$ 50.000,00 + R$ 0,00 Situação Normal probabilidade = 98,5% R$ 0,00 + R$ 50.000,00 Situação Perda Total ou Roubo probabilidade =1,5% Valor Esperado do Carro R$ 50.000,00 Indenização Seguro Prêmio pelo Seguro R$ 1.000,00 R$ 49.000,00Valor Esperado do Carro - Prêmio Seguros • O Caso do Seguro de Perda Total + Roubo de um carro: • Esse exemplo pode nos induzir a pensar que não seria interessante contratar o seguro, mas essa conclusão seria precipitada. • Ocorre que o Valor Esperado de R$ 49.250,00 do carro sem seguro não pode ser comparado diretamente com o Valor Esperado do carro com seguro de R$ 49.000,00. • Isso ocorre porque estamos tratando com ativos distintos. • O carro sem seguro expõe o proprietário ao risco de perder um patrimônio que poderia implicar em diversos prejuízos (problemas de locomoção para trabalho, viagens, levar filhos na escola, fazer compras no mercado, etc.) e que para ser reposto poderia levar meses de economia... • Se pensarmos dessa forma, os R$ 250,00 de diferença entre os dois valores (que seria o verdadeiro prêmio pelo risco) poderia ser bastante aceitável. • Esse exemplo pode ser usado para nos ajudar a intuir porque a teoria econômica defender que não deveríamos tentar segurar todos os riscos de um negócio... Enquete • Enquete 2: • Considerando que os principais ativos das transportadoras são seus veículos, por que geralmente elas optam por não fazer seguro de suas frotas? Opções Reais A análise das Opções Reais é uma das mais modernas e promissoras áreas de estudo em gestão de riscos e finanças. Essa técnica pode nos ajudar a avaliar e implementar diversas estratégias resposta aos riscos negativos e positivos nas empresas. De forma direta, Opções Reais consistem de flexibilidades gerenciais – adiar o investimento, aumentar ou reduzir a escala, parar temporariamente, abandonar o projeto, investir em etapas, trocar de produtos ou insumos, etc. – que podem ser exercidas e melhoram o valor do projeto dependendo do cenário que venha a ser definido em uma data futura. Opções Reais A análise das Opções Reais é uma das mais modernas e promissoras áreas de estudo em gestão do risco e finanças. Essa técnica pode nos ajudar a avaliar e implementar diversas estratégias resposta aos riscos negativos e positivos nas empresas. De forma direta, Opções Reais consistem de flexibilidades gerenciais – adiar o investimento, aumentar ou reduzir a escala, parar temporariamente, abandonar o projeto, investir em etapas, trocar de produtos ou insumos, etc. – que podem ser exercidas e melhoram o valor do projeto dependendo do cenário que venha a ser definido em uma data futura. Nível de Risco N iv e l d e F le x ib il id a d e C a p a c id a d e d e r e a g ir a n o v a sin fo rm a ç õ e s Moderado Alto Baixo Moderado Opções Reais • Quando as Opções Reais tem mais valor? Opções Reais Vantagens da metodologia Apresenta instrumentos e técnicas para mensuração de riscos de forma explicita e menos subjetiva; Permite calcular impacto e a probabilidade dos riscos em empreendimentos; Apresenta soluções para o monitoramento e momento de resposta aos riscos; Nos indica o valor apropriado pelo aproveitamento dos riscos positivos e redução dos riscos negativos. Contras da metodologia Complexidade e fato de ser ainda pouco difundida; Tempo necessário para efetuar a análise. Opções Reais • Exemplos de Aplicações de Opções Reais: • Indústria do Petróleo Opções de Espera • Shopping Centers Opções de Expansão • Siderurgia Parada Temporária e Troca de Produto; • Alumínio Troca de Produto; • Transporte Público Garantias Contratuais. Monitoramento e Controle • O Processo de Gerenciamento de Riscos: Planejamento e Identificação Análise Tratamento e Planejamento das Respostas Monitoramento e Controle • Monitoramento dos riscos ressudais. • Identificar novos riscos. • Avaliar eficácia do plano. Monitoramento e Controle Chegamos a última etapa da gestão de riscos que consiste do monitoramento e controle. Importante lembrar que todo o trabalho feito até agora pode não valer de nada se os riscos não forem devidamente monitorados e as respostas não forem dadas na tempo e custo adequados. Para que isso seja feito vários aspectos e cuidados devem ter sido tomados, como já descrito anteriormente em relação a documentação, treinamento de pessoal, elaboração de sistemas de controle, etc. Enquete • Enquete 3: • Um dos maiores desastres marítimos em tempos de paz de toda a história foi o do Titanic. • Projetado pelos engenheiros navais Alexander Carlisle e Thomas Andrews, sua construção começou em março de 1909 e ele foi lançado ao mar em maio de 1911. • O Titanic foi pensado para ser o navio mais luxuoso e mais seguro de sua época, gerando lendas que era supostamente "inafundável". • A embarcação partiu em sua viagem inaugural de Southampton para Nova Iorque em 10 de abril de 1912, colidiu com um iceberg às 23h40min do dia 14 de abril e afundou na madrugada do dia seguinte com mais de 1 500 pessoas a bordo. • Em sua visão quais foram os principais erros no processo de gerenciamento de riscos do Titanic: Planejamento, Identificação, Análise, Planejamento das Respostas ou Monitoramento? Vídeo • Vídeo: Salto de Wingsuit com Luigi Cani – 3:19 min https://www.youtube.com/watch?v=N288R64YFI4 • Mensagem Final: • Os homens são aventureiros por natureza! • Assumir riscos faz sentido na busca de algum tipo de retorno: alimentos, novas terras, melhores condições de trabalho, provar teorias, acumular riquezas, melhorar a vida ou simplesmente tentar ser mais feliz. • Como diz o velho dito popular: “Quem não arrisca não petisca!” • Assuma riscos sim, mas gerencie-os também! • Sucesso a todos e muito obrigado! Apêndice • Opções Reais na Siderurgia: • O aço representa 90% do consumo de todas ligas metálicas utilizadas mundialmente (IBS). • Principais usos: • Construção Civil • Bens de Capital • Indústria Automobilística • Máquinas e Equipamentos • Eletrodomésticos e Aplicações Comerciais • Tubos para diversos usos Construção Civil Automóveis Bens de Capital Aparelhos Domésticos Tubos Embalagens Outros 33% 25% 21% 6% 6% 4% 5% Segmentação da Demanda por Aço no Brasil - 2009 Apêndice • Riscos no Setor Siderúrgico: • Alta volatilidade dos preços dos Produtos Siderúrgicos. 0 200 400 600 800 1,000 1,200 1,400 1T00 3T00 1T01 3T01 1T02 3T02 1T03 3T03 1T04 3T04 1T05 3T05 1T06 3T06 1T07 3T07 1T08 3T08 1T09 3T09Aço Laminado a Quente US$/Ton 1T00 – 3T09 – Fonte: Bloomberg Apêndice • Riscos no Setor Siderúrgico: • Variação da demanda: • A elasticidade da demanda do aço rem relação ao PIB Mundial é de 3,36 (tomando como base de dados as 3 últimas décadas). -9,00% -7,00% -5,00% -3,00% -1,00% 1,00% 3,00% 5,00% 7,00% 9,00% 11,00% 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 Δ PI B Mundial X Δ Producao Mundial de Aco Δ PIB Mundial Δ Producao Mundial de Aco Elasticidade ( Δ PIB X Δ Producao Mundial de Aco) = 3,36 Gráfico 14 – Δ PIB Mundial X Δ Producao Mundial de Aco Fonte: FMI/IFS e World Steel Association Apêndice • Resposta aos Riscos Negativos - Mitigação com Opções de Troca de Produto em Usinas Integradas : • Uma estratégia muito utilizada na siderurgia integrada com o objetivo de atenuar a variabilidade na demanda e nos preços do aço é a troca de produto. • Existem diversos tipos de aço demandados por setores distintos da economia e as variações nos preços desses produtos, apesar de correlacionadas, não são idênticas ao longo do tempo. • Para o proveito dessa flexibilidade as companhias siderúrgicas efetuam tipicamente investimentos em ativos de laminação gerando a possibilidade de diversificação da produção e valiosas opções de troca de produto. 0 100 200 300 400 500 600 700 jan /0 0 m ai/ 00 se t/0 0 jan /0 1 m ai/ 01 se t/0 1 jan /0 2 m ai/ 02 se t/0 2 jan /0 3 m ai/ 03 se t/0 3 jan /0 4 m ai/ 04 se t/0 4 jan /0 5 m ai/ 05 se t/0 5 jan /0 6 m ai/ 06 se t/0 6 jan /0 7 m ai/ 07 se t/0 7 jan /0 8 m ai/ 08 se t/0 8 jan /0 9 Aços Planos Revestidos Barras de Aço Lingotes, Blocos e Tarugos Perfis de Aço Placas de Aço Aços Planos Não Revestidos Apêndice Figura 1 – Etapas dos Processos Produtivos do Aço – Fluxo Simplificado de Produção Fonte: IBS • Resposta aos Riscos Negativos - Mitigação com Opções de Troca de Produto em Usinas Integradas : Apêndice • Resposta aos Riscos Negativos – Mitigação com Opções de Troca de Produto em Usinas Integradas: Opção de Troca de Tecnoloogia em Usinas Integradas MGB MRM Valor do Alto-Forno 4928,9 4696,1 VPL do Alto-Forno 788,9 556,1 VPL do Laminador 796,8 320,4 VPL Exp.Laminador 1556,8 588,8 Valor da Opção 760,0 268,4 Acrésc.%.ao VPL 95% 84% 131 Apêndice 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 $ Geometric Brownian Motion – GBM: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 100 200 300 400 500 Mean Reversion Model – MRM: Resposta aos Riscos Negativos – Mitigação com Opções de Troca de Produto em Usinas Integradas: • Processos Estocásticos e Simulação de Monte Carlo Apêndice • Resposta aos Riscos Negativos - Mitigação com Opção de Parada Temporária em Usinas Semi-Integradas : • Siderúrgicas Semi-Integradas: • Desvantagens: Menos competitivas em termos de custos e menores ganhos de escala em relação às Siderúrgicas Integradas • Vantagens: Possibilidade de reduzir escala ou mesmo paralisar sua produção por determinado tempo, a custos relativamente baixos quando comparados ao outro método. Apêndice • Resposta aos Riscos Negativos - Mitigação com Opção de Parada Temporária em Usinas Semi-Integradas :Processo Estocástico MGB MRM Investimentos (Io) 500.000 500.000 Valor(Vo) 632.751 560.970 VPLo 132.751 60.970 VPL Expandido 243.477 84.648 Valor da Opção 110.726 23.678 Acréscimo ao VPLo 83% 39% Apêndice • Resposta aos Riscos Negativos - Mitigação com Opção de Parada Temporária em Usinas Semi-Integradas : Exemplo de Árvore Binomial para MRM: - 10 20 3040 50 60 70 80 90 100 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50 2,75 3,00 3,25 3,50 3,75 t Symmetrical Lattice for S Apêndice • Resposta aos Riscos Negativos e Positivos - Mitigação com Opção de Troca e Parada Temporária em na Indústria de Alumínio: • A Indústria do Alumínio: • Os principais riscos da indústria de alumínio estão na variação do preço de seus insumos (alumina e energia) e na variação da demanda e preço do próprio alumínio. • Particularmente, em alguns momentos, a queda do preço do alumínio com o aumento do preço da energia faz com que os produtores prefiram parar de produzir (importando o produto para honrar seus contratos) e vender a energia no mercado spot (energia comprada no passado a preços razoáveis). Apêndice • Resposta aos Riscos Negativos e Positivos - Mitigação com Opção de Troca e Parada Temporária em na Indústria de Alumínio: Energy Aluminum Prices – Historical Series Aluminum Prices – Monte Carlo Simulation Apêndice • Resposta aos Riscos Negativos e Positivos - Mitigação com Opção de Troca e Parada Temporária em na Indústria de Alumínio: Energy Prices – Historical Series Energy Prices – Monte Carlo Simulation Apêndice • Resposta aos Riscos Negativos e Positivos - Mitigação com Opção de Troca e Parada Temporária em na Indústria de Alumínio: Apêndice • Resposta aos Riscos Negativos e Positivos - Mitigação com Opção de Troca e Parada Temporária em na Indústria de Alumínio: • A possibilidade de modificação de modelo de produção de 100% Alumínio (modelo 1) para 100% venda de Energia (modelo 2) ou 80% Alumínio e 20% Energia (modelo 3) aumentou em aproximadamente 58% o VPL da usina, implicando na mudança do modelo 1 para 2 ou 3 em 32% do período simulado.
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