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1.
		Tales de Mileto é considerado o pai da filosofia ou o iniciador do pensamento filosófico-científico. Ele foi capaz de calcular a altura de uma pirâmide baseando-se na ideia de cálculo e proporcionalidade, ou seja, através do modo de explicação racional. Com efeito, sua importância na filosofia é inestimável, tendo em vista que:
	
	
	
	Buscou explicações para a ordem natural fora da "physis", ou seja, distante de causas naturais, vinculadas com a realidade misteriosa e inacessível.
	
	
	Significou um novo começo para a história do pensamento, já que parte da razão e da observação na busca das relações entre os fenômenos e acontecimentos mundanos e naturais ao invés de relacioná-los aos deuses.
	
	
	Comprovou que o mito prestava contribuições ao questionamento, à crítica e à correção, tendo em vista sua forma de explicar a realidade com base no sobrenatural, no mistério e no sagrado.
	
	
	Representou uma permanência para a época, na medida em que defende que os fenômenos devem ser explicados através da religião.
	
	
	Identificou que os fenômenos naturais, tudo aquilo que acontece aos homens, são governados por uma realidade exterior ao mundo humano e natural, uma ordem fundada em verdades superiores e misteriosas.
	
Explicação:
Letra E. O surgimento da Filosofia na Grécia Antiga se deve à passagem do pensamento mítico para o filosófico-científico, a partir do qual se verifica a tentativa dos primeiros filósofos na busca de uma explicação do mundo natural (a physis, daí o nosso termo ¿física¿) baseada essencialmente em causas naturais, explicação de mundo estaria, então, no próprio mundo, e não fora dele (em alguma realidade misteriosa e inacessível, o que se revelou de fundamental importância para a construção do pensamento científico do cenário ocidental desde a Antiguidade até os dias de hoje.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O valor e a utilidade da filosofia têm sido, não raras vezes, postos sob suspeita. Uma visão acerca do filósofo é que ele divaga e se perde em reflexões sobre questões abstratas, que nada têm a ver com o cotidiano das pessoas. Em relação à natureza e à finalidade da filosofia, é correto afirmar que elas consistem:
	
	
	
	em teorias que se contradizem ao longo da sua história, pois os filósofos discordam de tudo e uns dos outros, de modo que o pensamento crítico próprio da filosofia é o de pôr em dúvida toda afirmação, jamais chegando a conclusões.
	
	
	em um esforço intelectual, em termos gerais, para se interpretar o mundo e os eventos, compreender o próprio homem e iluminar o agir que dele se espera.
	
	
	na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver.
	
	
	no respeito ao mero pensar ou do saber viver virtuosamente segundo os critérios morais dos grandes líderes da humanidade, sendo esse, propriamente dito, o sentido categórico da filosofia.
	
	
	em um consenso entre os cientistas porque, na investigação filosófica, o filósofo não verifica suas hipóteses baseando-se na observação empírica e, portanto, a filosofia não contribui para o progresso do conhecimento.
	
Explicação:
na reflexão sobre valores e conceitos, como liberdade e virtude, que faz parte da atividade do filósofo e, nessa medida, a filosofia se apresenta como uma sabedoria prática, que auxilia na orientação da vida moral e política, proporcionando o bem viver.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Etimologicamente, a palavra "Filosofia" é definida como "amor a sabedoria"
Historicamente, a sua criação é atribuída a 
	
	
	
	Anaxímenes, séc. VI a.C.
	
	
	Xenófanes de Cólofon, séc. VI a.C.
	
	
	Pitágoras, séc. VI a.C.
	
	
	Tales de Mileto, séc. VII a.C.
	
	
	Anaximandro, séc. VII a.C.
	
Explicação:
	Pitágoras, séc. VI a.C.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O ensino de Filosofia deve propiciar a possibilidade da reflexão. Sobre o conceito de reflexão, é CORRETO afirmar que se trata da(do): 
	
	
	
	ato de influenciar as pessoas por meio da comunicação de massa. 
	
	
	operação discursiva do pensamento que consiste em encadear logicamente juízos e deles tirar uma conclusão. 
	
	
	operação lógica em que, de dados singulares suficientemente enumerados, inferimos uma verdade universal. 
	
	
	relação estabelecida entre as pessoas, entre os sujeitos.
	
	
	ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato.
	
Explicação:
ato do conhecimento que se volta sobre si mesmo, tornando como objetivo seu próprio ato.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Correlacione:
(1) Ética
(2) Metafísica
(3) Lógica
(4) Teoria do conhecimento
(A) Aristóteles afirma que é a ciência do ¿ser enquanto ser¿, ou seja, será a ciência que investiga a realidade em seus traços mais abrangentes e universais.
(B) É o ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar, ou do pensar correto, sendo, portanto, um instrumento do pensar.
(C) Vem de Éthos, que significa, costumes, hábitos e valores de uma sociedade ou cultura.
(D) Tradicionalmente divide-se em duas grandes correntes gnosiológicas quanto à origem do conhecimento humano que são: Racionalidade e Empirismo.
 
	
	
	
	1 C, 2 B, 3 A, 4 D;
  
	
	
	1 D, 2 C, 3 A, 4 B
  
	
	
	1 C, 2 A, 3 B, 4 D; 
  
	
	
	1 A, 2 B, 3 C, 4 D
  
	
	
	1 B, 2 A, 3 D, 4 C;
	
Explicação:
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. A palavra ética derivada da palavra éthos, originária do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter.
Metafísica é uma das disciplinas fundamentais da filosofia, por tratar de problemas centrais da filosofia teórica. Descreve os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios, o sentido e a finalidade como um todo ou dos seres em geral.
Lógica é de origem grego, logiké, relacionado com o logos, razão, palavra ou discurso, que significa a ciência do raciocínio.
A Teoria do conhecimento é construída pelo Racionalismo e Empirismo, ambos possuem uma ligação com as ciências naturais e exatas
 
 
  
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Analise as sentenças abaixo sobre discurso jurídico:
I - O discurso filosófico é estudado de maneira mais aprofundada desde os tempos da democracia grega;
II - Tem por objetivo expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva;
III - Tem por característica expressar ideias de forma argumentativa e persuasiva e seus conteúdos se alteram na medida em que são modificados os contextos.
Agora, marque a opção CORRETA:
 
	
	
	
	Somnete II e III estão corretas.
	
	
	Todas estão erradas.
	
	
	Somente a I está correta.
	
	
	Somente a I e II estão corretas.
	
	
	Todas estão corretas.
	
Explicação:
	Todas estão corretas.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu significado.
Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como:
	
	
	
	(D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. 
	
	
	(A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e compreende o mundo e a si mesma. 
	
	
	(B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, sentimentos e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. 
	
	
	(E) uma visão particular de mundo em que predominamos valores e as opiniões individuais.
	
	
	(C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de sentido. 
	
Explicação:
Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Considerando-se o conhecimento metafísico, no que concerne ao conhecimento humano, é CORRETO afirmar que este:
	
	
	
	não está ligado às noções de verdade e de ação boa. 
	
	
	ocorre, porque a razão humana é capaz de apreender, muito naturalmente, a essência das coisas. 
	
	
	foge da esfera de atuação da iluminação divina.
 
	
	
	não se consubstancia a partir de modelos prototípicos, como pensava Platão.
	
	
	partindo da abstração, nega as experiências sensíveis. 
	
Explicação:
foge da esfera de atuação da iluminação divina
	
	 
		
	
		1.
		Em sua famosa obra - Ética a Nicômaco, Aristóteles afirma que a virtude é uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática. Portanto com base no texto e no pensamento aristotélico, pode-se dizer que a virtude ética:
	
	
	
	e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna mais perfeitos.
	
	
	d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas.
	
	
	a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta.
	
	
	c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta.
	
	
	b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta.
	
Explicação:
Justificativa: De acordo com a interpretação de Aristóteles, a virtude (aretê) é encontrada no meio termo (mesótês) entre ações opostas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, quando falava, exercia estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se chegar ao conhecimento. Essas duas maneiras são denominadas de:
	
	
	
	ironia e maiêutica
	
	
	ironia e episteme
  
	
	
	doxa e ironia.
	
	
	maiêutica e episteme
	
	
	maiêutica e doxa
	
Explicação:
O método socrático em busca da verdade constituía-se de duas fases. Em um primeiro momento (ironia), Sócrates questionava seu interlocutor a fim de fazê-lo cair em contradição e fazê-lo perceber a limitação de seus pré-conceitos. No segundo momento (maiêutica), Sócrates procurava induzir o interlocutor ao conhecimento mediante o parto de novos conceitos, que seriam estes sim verdadeiros.  
  
	
	
	
	 
		
	
		3.
		É a junção do bom caráter com a boa razão, ou seja, raciocínio desiderativo e desejo raciocinativo:
	
	
	
	Moral.
	
	
	Imaginação.
	
	
	Prudência.
	
	
	Ética.
	
	
	Justiça.
	
Explicação:
Prudência
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Muitos são os autores que discutem e conceituam ética. Uma das possíveis definições é de que ela seria uma parte da filosofia que lida com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida individual. Em outras palavras, trata‐se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo quanto no âmbito individual. Analise as afirmativas a seguir, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Sócrates, Platão e Aristóteles foram responsáveis por propor uma espécie de ¿estudo¿ sobre o que de fato poderia ser compreendido como valores universais a todos os homens, buscando, dessa forma, ser correto, virtuoso, ético.
( ) Os sociólogos clássicos foram os primeiros a discutir sobre ética, num esforço pelo exercício de um pensamento crítico e reflexivo quanto aos valores e costumes dos seres humanos.
( ) A ética seria uma reflexão acerca da influência que o código moral estabelecido exerce sobre a nossa subjetividade, nossa forma de conduta.
( ) Consciência e responsabilidade são condições indispensáveis à vida ética ou moralmente correta.
A sequência está correta em:
	
	
	
	V, V, V, V
	
	
	F, V, F, V
	
	
	V, F, V, V
	
	
	V, V, F, F
	
	
	F, F, V, F
	
Explicação:
	V, F, V, V
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O Professor Fábio Konder Comparato afirma que "O verdadeiro curso de Direito não é uma simples preparação ao exercício profissional. É uma preparação para a vida" (O que é a Filosofia do Direito? Manole, 2004), destacando a importância da Filosofia para o ensino e aprendizado do Direito. A luz de tal consideração, podemos afirmar que, de fato, a Filosofia do Direito é importante, de diversas formas, para a formação do jurista, não sendo correto afirmar, todavia, que:
	
	
	
	C) a Filosofia nos desperta para a mera literalidade de toda a discussão sobre justiça, demonstrando que ela não tem aplicação na vida prática.
	
	
	E) a Filosofia nos permite eleger o modelo, o critério que pode ser apresentado ou utilizado para fundamentar a validade do Direito, a vigência do Direito ou a eficácia do Direito.
	
	
	A) a Filosofia nos obriga a refletir sobre a relação entre Moral e Direito;
	
	
	B) a Filosofia deixa a descoberto a contraposição entre justiça e realismo, impedindo que sejamos vitimados pelo desprezo ou cinismo latente em relação às mazelas da vida.
	
	
	D) a Filosofia nos dá ciência da extrema complexidade do ser humano, com o que, a todo momento, teremos de lidar na vida profissional.
	
Explicação:
Conforme afirmado pelo próprio Professor Fabio konder Comparato na obra O que é a Filosofia do Direito?, a Filosofia nos permite perceber que todo o debate sobre justiça NÃO é algo meramente literário, tendo MUITO aplicação na vida prática, ou seja, no dia a dia da vida profissional do jurista.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Lembremos a figura de Sócrates. Dizem que era um homem feio, mas, quando falava, exercia estranho fascínio. Podemos atribuir a Sócrates duas maneiras de se chegar ao conhecimento. Essas duas maneiras são denominadas de:
	
	
	
	ironia e episteme
	
	
	ironia e maiêutica
	
	
	maiêutica e episteme
	
	
	doxa e ironia
	
	
	maieutica e doxa
	
Explicação:
O método socrático em busca da verdade constituía-se de duas fases. Em um primeiro momento (ironia), Sócrates questionava seu interlocutor a fim de fazê-lo cair em contradição e fazê-lo perceber a limitação de seus pré-conceitos. No segundo momento (maiêutica), Sócrates procurava induzir o interlocutor ao conhecimento mediante o parto de novos conceitos, que seriam estes sim verdadeiros.  
  
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo."
Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça considerada como:
	
	
	
	A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão.
	
	
	D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
	
	
	C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen.
	
	
	E) Liberdade, na concepção de Kant.
	
	
	B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale.
	
Explicação:
Virtude, dentro do pensamentoético de Aristóteles.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Moral e Ética, muitas vezes, na linguagem cotidiana, são tidas como sinônimos; porém, para a Filosofia, compõem áreas distintas do pensamento filosófico. Partindo desta constatação, estaria CORRETA a afirmação que se completa na alternativa:
	
	
	
	A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más.
 
	
	
	Os filósofos pré-socráticos negaram a importância dos estudos sobre Ética. 
	
	
	Os estudos sobre Ética só tomaram fôlego no século XX com a obra de filósofos contemporâneos, como Michel Foucault e Jean Paul Sartre. 
	
	
	A questão da moral não se enquadra nos estudos sobre Ética. 
	
	
	A Ética não chamou a atenção de filósofos gregos como Aristóteles. 
	
Explicação:
A Ética se aplica à disciplina filosófica que trata de estabelecer os fundamentos e a validade das normas morais e dos juízos de valor ou de apreciação sobre as ações humanas, qualificando-as de boas ou más
		1.
		 Para que a escola tenha uma filosofia inclusiva, é necessário que: 
	
	
	
	Não exista uma rede de apoio criada pela gestão educacional, pois o aluno é um problema apenas do professor de sala e não da escola toda.
	
	
	Seja revista a gestão escolar e essa revisão implica em substituir os papéis de teor controlador, fiscalizador e burocrático dos gestores por um trabalho de apoio e orientação ao professor e a toda a comunidade escolar. 
	
	
	A gestão escolar feche os olhos para as mudanças.
	
	
	A gestão escolar feche os olhos para as mudanças e perpetue a ideia de que a escola é para quem se molda às suas metodologias de ensino. 
	
	
	A gestão escolar elabore um Projeto Político Pedagógico, baseado nos saberes tradicionais e unilaterais. 
	
Explicação:
A educação de qualidade para todos implica também em mudanças relativas à administração e aos papéis desempenhados pelos membros da organização escolar. Neste sentido é primordial que seja revista a gestão escolar e essa revisão implica: a) que os papéis desempenhados pelos diretores e coordenadores mudem e que o teor controlador, fiscalizador e burocrático dessas funções seja substituído pelo trabalho de apoio e de orientação ao professor e à toda comunidade escolar; b) que a gestão administrativa seja descentralizada, promovendo uma maior autonomia pedagógica, administrativa e financeira dos recursos materiais e humanos das escolas, por meio dos conselhos, colegiados, assembleias de pais e de alunos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em relação ao Direito Natural, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	B) Três vertentes principais procuram explicar os direitos naturais: cosmológica, teológica e filosófica.
	
	
	C) Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao conhecimento racional.
	
	
	A) O direito natural, em certa medida, consiste na tentativa de conferir uma roupagem de moralidade ou um aspecto de justiça às normas de direito positivo.
	
	
	E) As concepções de direito natural fazem apelo à ideia de justiça como fundamento de validade do direito.
	
	
	D) Em Kant, o direito natural é provisório e o direito positivo é peremptório.
	
Explicação:
Afirmativa incorreta: Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao conhecimento racional.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade
	
	
	
	consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do Estado
	
	
	só é possível pela subordinação  do Estado.
	
	
	só é possível pela subordinação dos indivíduos ao poder do Estado.
	
	
	consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
	
	
	consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão.
	
Explicação:
Consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
Se a razão - como diz Hegel - é a certeza consciente de ser toda a realidade¿ e a verdade reside apenas no todo, as partes se tornam racionais à medida que participam do todo de forma consciente. O Estado para Hegel é um todo ético organizado, isto é, o verdadeiro, porque é a unidade da vontade universal e da subjetiva. É, como entende o referido autor, a substância ética por excelência, significando com isso que Estado e a constituição são os representantes da liberdade concreta, efetiva.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a discussão "direito natural x direito positivo", marque a alternativa correta:
	
	
	
	D) Com a formação e desenvolvimento dos Estados modernos, ocorreu um processo, ainda que complexo e com contradições, de monopolização (ou pretensão de monopolização) da produção jurídica por parte do Estado.
	
	
	B) Um critério de distinção entre o direito natural e o direito positivo é o binômio particularidade x universalidade. O direito positivo tem sempre a pretensão de ser universal; já o direito natural, de ser particular.
	
	
	A) A distinção entre direito natural e direito positivo é uma questão tipicamente contemporânea, não sendo verificada em outros momentos ao longo da história.
	
	
	E) Kelsen defende que o "verdadeiro direito universal" seria o direito natural. Kelsen, em realidade, é um jusnaturalista.
	
	
	C) Na Antiguidade e na Idade Média existiu apenas uma única concepção de direito natural.
	
Explicação:
Com a formação e desenvolvimento dos Estados modernos, ocorreu um processo, ainda que complexo e com contradições, de monopolização (ou pretensão de monopolização) da produção jurídica por parte do Estado.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Ao longo da história os iniciadores das ciências humanas e sociais não perderam de vista a necessidade do saber. Todavia, apesar da busca por uma unidade, determinada metodologia impunha a fragmentação desse saber, o que de certo modo é o maior obstáculo à interdisciplinaridade. Essa metodologia seria a(o) 
	
	
	
	Dialética. 
	
	
	Positivismo.
	
	
	Marxismo. 
	
	
	Epistemologia. 
	
	
	Filosofia. 
	
Explicação:
Positivismo.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O direito que já nasce com o homem, o direto de viver, de liberdade e igualdade. É denominado também:
	
	
	
	D. Direito Divino.
	
	
	A. Direito Material.
	
	
	E. Direito Positivo.
	
	
	C. Direito Ambiental.
	
	
	B. Direito Natural.
	
Explicação:
Direito Natural.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A virtude é uma disposição para agir de uma maneira deliberada, consistindo numa mediania relativa a nós a qual é racionalmente determinada e como a determinaria o homem prudente.  Mas é uma mediana entre doisa vícios, um pelo excesso, outro pela falta.
(Aristóteles. Ética a Nicômaco)
Com base no trecho acima, julgue as seguintes conclusões formuladas.
I  - A virtude é uma mediana.
II - A mediana é um vício entre dois vícios.
III - O homem prudente determina racionalmente a virtude.
IV - Os vícios são excessos ou faltas.
V - O homem prudente não receonhece o vício.
 
Estão certas apenas as conclusões:
	
	
	
	II, III e V
	
	
	I, III e IV
	
	
	I, IV e  V
	
	
	I, III e V
	
	
	II, III e IV
	
Explicação:
Para Aristóteles a virtude está no meio entre a falta e o excesso. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A Filosofia do Direito trata da valoração jurídica dos bens existentes na sociedade,ou seja, uma teoria da justiça que:
	
	
	
	Estuda os reflexos da organização social e da economia sobre o Direito.
	
	
	Estuda a produção de normas jurídicas pelos órgãos competentes.
	
	
	Analisa a estrutura econômica da sociedade e sua influência sobre o ordenamento jurídico.
	
	
	Investiga a eficácia social das normas jurídicas.
	
	
	Investiga os princípios gerais do Direito, como a Justiça, o Bem Comum, o interesse social, a liberdade.
	
Explicação:
Letra A. A Filosofia Jurídica ou do Direito investiga os princípios fundamentais do Direito, como norma, poder, realidade, valor ou conhecimento. O filósofo se preocupa com a valoração jurídica dos bens existentes na sociedade, como a Justiça, o bem comum, o interesse social, a liberdade, entre outros, preocupando-se com as correntes filosóficas e ideológicas. A Filosofia do Direito procura identificar a essência do Direito para defini-lo visando sua aplicação - poder ser
		1.
		"Na fase madura de seu pensamento, a substituição da lei pela convicção comum do povo (Volksgeist) como fonte originária do Direito relega a segundo plano a sistemática lógico-dedutiva, sobrepondo-lhe a sensação (Empfindung) e a intuição (Anschauung) imediatas. Savigny enfatiza o relacionamento primário da intuição do jurídico não à regra genérica e abstrata, mas aos institutos de Direito (Rechtsinstitute), que expressam relações vitais (Lebensverhältnisse) típicas e concretas". Essa caracterização, de acordo com os autores positivistas, corresponde a aspectos essenciais da seguinte escola filosófico-jurídica:
	
	
	
	Positivismo jurídico
	
	
	Historicismo Jurídico
	
	
	Normativismo
	
	
	Realismo Jurídico
	
	
	Jusnaturalismo
	
Explicação:
Historicismo Jurídico
	
	
	
	 
		
	
		2.
		As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria Geral do Direito, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência do Direito. Portanto, tomando como base o pensamento de Hans Kelsen:
A linguagem da norma jurídica é descritiva, enquanto a linguagem da proposição jurídica é prescritiva;
As normas jurídicas são comandos imperativos, enquanto as proposições jurídicas ou estrutura lógica e científica da norma são enunciados descritivos das normas;
O problema da justiça, enquanto problema valorativo, situa-se fora da ciência do direito em Kelsen;
As proposições jurídicas podem ser falsas ou verdadeiras, ao passo que as normas jurídicas serão sempre válidas ou inválidas
 Ao analisar as assertivas acima, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	B) Somente as assertivas II, III e IV são corretas.
	
	
	E) As assertivas I, II, III e IV são corretas.
	
	
	C) Somente as assertivas I, II e IV são corretas.
	
	
	D) somente as assertivas I e IV são corretas.
	
	
	A) Somente a assertiva I está correta.
	
Explicação:
Justificativa: as normas jurídicas são expressões de uma linguagem prescritiva, enquanto que as proposições normativas são uma metalinguagem; disto resulta que as primeiras não podem qualificar-se de verdadeiras ou de falsas, senão de justas ou de injustas, de eficazes ou de ineficazes, etc., enquanto que as segundas sim, por ser, em última instância, meras descrições.
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Tomando como base o normativismo jurídico kelseniano, analise as assertivas abaixo e assinale àquela que de fato corresponda ao pensamento do jusfilósofo austríaco Hans Kelsen:
	
	
	
	A. É correto afirmar que os planos do ser e do dever ser, para Kelsen, confundem-se.
	
	
	D. As proposições jurídicas podem ser válidas ou inválidas, ao passo que as normas jurídicas serão sempre falsas ou verdadeiras.
	
	
	B. Tanto as normas jurídicas, como as proposições jurídicas, são comandos imperativos e cogentes.
	
	
	C. Para Kelsen, a questão da justiça, por ser uma questão valorativa, situa-se fora da ciência do direito.
	
	
	E. Segundo Kelsen a atividade do magistrado é absolutamente passiva, sendo o juiz a "boca que pronuncia as palavras da lei".
	
Explicação:
Justificativa: Na sua obra O problema da justiça, afirma que a doutrina do Direito Natural é uma doutrina jurídica idealista. Portanto, compreende a doutrina do Direito Natural afirmando ser a existência de um direito ideal, imutável, que identifica com a justiça e reconhece na natureza a fonte da qual emanam seus preceitos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		As tendências de perfil ligado aos fatos dominavam o debate jurídico das primeiras décadas do século XX, quando surgiu a figura do autor austríaco, Hans Kelsen, que mudaria por completo o foco do debate da Teoria Geral do Direito, ao questionar tais enfoques, investindo na proposta de construção de uma metodologia própria para a Ciência do Direito. Neste diapasão, em sua importante obra Teoria Pura do Direito, Kelsen concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na sua obra, não menos relevante, O que é justiça?, menciona que esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como "Direito" tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta. Portanto, tal concepção corresponderia à definição kelseniana do Direito como:
	
	
	
	B) uma ordem axiológica que vincula a interioridade.
	
	
	D) uma ordem coercitiva.
	
	
	E) uma positivação da justiça natural.
	
	
	C) um veículo de transformação social.
	
	
	A) uma ordem estatal facultativa.
	
Explicação:
Justificativa: Kelsen parte da Teoria Geral do Estado para desenvolver uma teoria sobre o ordenamento jurídico, que usa a premissa que o Direito representa uma expressão formal da soberania estatal, não sendo um produto da natureza ou de fatos e, sim, um resultado da vontade política do Estado. Desse modo, o foco do jurista deve estar voltado para a norma jurídica e para a sua relação com as demais normas, que formam uma estrutura lógico-sistemática denominada de Ordenamento Jurídico.
 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em sua obra - Princípios da Filosofia do Direito - , Hegel explica que não há eticidade, moralidade objetiva, no plano da vontade meramente natural e imediata, mas que se requer a sua mediação. As instituições são os momentos dos desdobramentos da eticidade.
Assinale a alternativa que apresenta em sequência os três desdobramentos da eticidade, de acordo com Hegel.
	
	
	
	Sociedade civil, família, estado.
	
	
	Sociedade civil, estado, religião.
	
	
	Religião, arte, filosofia
	
	
	Família, sociedade civil, estado.
	
	
	Arte, religião, filosofia.
	
Explicação:
Moralidade Objetiva
Constitui o momento em que a liberdade torna-se realidade. É a moralidade palpável, acima da opinião e da boa vontade, fortalecendo as leis e as instituições. É a totalidade de determinações morais da família, da sociedade civil e do Estado, incidindo (aparecendo) entre seus membros ¿ existência, manifestação e realidade. Assim dizendo, fica expressa no caráter do indivíduo ¿ probidade, honradez, integridade e honestidade.
É tomado como substância moral, não sou eu como pessoa (tal qual o direito abstrato) tampouco o direito da consciência, mas sim o direito enquanto Espírito real de um povo que percorre, a fim de realizar a liberdade, diferentes momentos:
- Família - como espírito moral objetivo, imediato e natural;
- Sociedade Civil - associação com o fim de satisfazer carências, necessidades e dar garantia à propriedade privada;
- Estado - consagração universal da vida pública.6.
		O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação: conservadora, otimizadora e prospectiva. A filosofia otimizadora é :
	
	
	
	voltada para a estabilidade e manutenção da organização. 
	
	
	dirigida à adaptabilidade e inovação da organização. 
	
	
	dirigida para sanar deficiências e realizar ajustes de rotas financeiras da organização. 
	
	
	voltada para demandas ambientais e de recursos humanos visando preparar a organização para lidar com questões socioeducacionais. 
	
	
	dirigida para sanar deficiências e problemas externos da organização.
	
Explicação:
"O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação:
- Filosofia conservadora ou defensiva: voltada para a estabilidade e a manutenção da situação existente.
- Filosofia otimizadora ou analítica: voltada para melhorar as práticas vigentes. As decisões visam à obtenção dos melhores resultados possíveis.
- Filosofia prospectiva ou ofensiva: voltada para as contigências e centrada no futuro da organização. Há uma preocupação em ajustar a empresa às demandas ambientais e preparar-se para o futuro."
 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Conforme palavras do próprio Kelsen: "Norma é o sentido de um ato por meio do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. Neste ponto importa salientar que a norma, como o sentido específico de um ato intencional dirigido à conduta de outrem, é qualquer coisa de diferente do ato de vontade cujo sentido ela constitui. Na verdade, a norma é um dever-ser e o ato de vontade de que ela constitui o sentido é um ser." Diante disso e tendo em conta o que você aprendeu sobre o normativismo kelseniano, aponte a opção correta:
	
	
	
	Kelsen não reconhece a distinção entre normas jurídicas e proposições normativas.
	
	
	Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém.
	
	
	Kelsen, enquanto jusnaturalista, reduz o Direito à norma, mas desenvolve a noção de Direito objetivo enquanto coisa devida e a de justiça como Direito Natural.
	
	
	Para Kelsen, as normas jurídicas são juízos, isto é, enunciados sobre um objeto dado ao conhecimento. São apenas comandos do ser.
	
	
	Para o autor, a norma que confere validade a todo o sistema jurídico ou conjunto de normas é a norma fundamental que se confunde com a Constituição, já que ambas são postas e impostas.
	
Explicação:
Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A filosofia da História-o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte-foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre "Lei dos Três Estados" e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a "Lei do Três Estados" formulada por Comte, é correto afirmar que:
	
	
	
	c) o estado positivista apresenta-se na "Lei dos Três Estados" como o momento em que a observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.
	
	
	b) na "Lei dos Três Estados" a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.
	
	
	e) O Positivismo jurídico é a manifestação, no campo do Direito, do Estado Metafísico de Comte.
	
	
	d) para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem.
	
	
	a) Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica.
	
Explicação:
A afirmação correta é a da letra "c". O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte, pela subordinação da imaginação e da argumentação à observação. Isso quer dizer que o processo de construção do conhecimento humano ocorre a partir da experimentação própria do método científico
		1.
		Para Hobbes, o estado de natureza:
	
	
	
	faz homens livres e responsáveis pelas próprias ações.
	
	
	é idêntico ao estado de guerra. 
	
	
	é um estado de paz com guerra e paz ao mesmo tempo.
	
	
	implica a liberdade para cada um fazer o que bem lhe aprouver.
	
	
	é um estado de paz, de harmonia e de assistência mútua.
	
Explicação:
	é idêntico ao estado de guerra.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre a teoria de Hobbes e Rousseau, considere as afirmativas abaixo:
I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista.
II. Dois dos grandes teóricos sobre o estado de natureza, Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante nesse estado de natureza seria o medo.
III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.
Em vista da análise acima, assinale a opção CORRETA:
	
	
	
	C) apenas a afirmativa III.
	
	
	B) apenas a afirmativa II.
	
	
	A) apenas a afirmativa I.
	
	
	D) apenas as afirmativas I e II.
	
	
	E) apenas as afirmativas II e III.
	
Explicação:
A opção correta é a letra C: Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui um princípio julgado estender-se até os esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se afastaram a tal ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça."
Portanto, de acordo com Locke, até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção:
	
	
	
	B) Contribui com a manutenção da ordem e do equilíbrio social.
	
	
	C) Estabelece um conjunto de regras para a formação da sociedade.
	
	
	E) Representa os interesses da coletividade, expressos pela vontade da maioria.
	
	
	D) Determina o que é certo ou errado num contexto de interesses conflitantes.
	
	
	A) Identifica indivíduos despreparados para a vida em comum.
	
Explicação:
Justificativa: Opção correta letra B.
Para JOHN LOCKE a verdadeira justiça surgia de um contrato social que seria um pacto em que todos os homens concordariam livremente em formar uma sociedade com o objetivo de proteger os seus direitos e que obrigatoriamente emanava do exercício da liberdade individual. Segundo o pensamento liberal há uma concepção minimalista de Estado, que teria simplesmente a missão de permitir o exercício dos direitos naturais de cada cidadão (vida, saúde, liberdade e propriedade). Estabelecia-se a prevalência dos direitos individuais sobre o poder do Estado; a plena liberdade do controle substituía o antigo ajuste natural.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Nasce a concepção de que o Estado, concebido como sociedade política, decorre de um contrato celebrado pelos indivíduos que, desse modo, se transformam em cidadãos, porque aceitam ceder seus direitos naturais a um poder comum, o próprio Estado - o Leviatã (o soberano), cuja autoridade passam a respeitar, sem qualquer tipo decontestação. Legitima o Estado Absoluto (HOGEMANN, 2015).
Com base no texto e, principalmente, nos conhecimentos sobre a teoria contratualista de Hobbes, é correto afirmar:
	
	
	
	B) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos.
	
	
	C) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz.
	
	
	E) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça.
	
	
	A) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos.
	
	
	D) O poder soberano não deve obediência à lei da natureza.
	
Explicação:
Justificativa: Para Hobbes, o poder do soberano deve ser absoluto, isto é, total e ilimitado. Cabe ao soberano julgar sobre o bem e o mal, o justo e o injusto, não podendo ninguém discordar, pois tudo o que o soberano faz é investido da autoridade consentida pelo súdito. Por isso é contraditório dizer que o governante abusa do poder, não há abuso quando o poder é ilimitado.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Locke parte da concepção que os indivíduos isolados no estado de natureza unem-se mediante contrato social para constituir a sociedade civil onde apenas o pacto torna legitimo o poder do Estado e onde os direitos naturais humanos subsistem para limitar o poder deste Estado. Em vista disso, observado o pensamento acerca da teoria de Locke analise as assertivas abaixo, assinalando a alternativa que condiz com tal pensamento:
I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é realizada mediante um contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres e iguais dão seu consentimento para ingressar no estado civil.
II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos naturais pelo governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à resistência são princípios fundamentais do liberalismo político de Locke.
III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força sem amparo legal, segundo Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao direito de resistência, pois o exercício de tal direito causaria a dissolução do estado civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza.
IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade política com a finalidade de preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e da força comum de um corpo político unitário, os seus inalienáveis direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade.
V. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual "se unem os membros de uma comunidade para formar um corpo vivo e coerente", decorre, como consequência, a dissolução do estado de natureza.
 
Portanto, das afirmativas feitas acima, a opção CORRETA é:
 
	
	
	
	E) As afirmações III e V estão incorretas.
	
	
	A) Somente a afirmação I está correta.
	
	
	D) As afirmações II e III estão corretas.
	
	
	C) As afirmações III e IV estão corretas.
	
	
	B) As afirmações I e III estão corretas.
	
Explicação:
Justificativa: Para Locke, os riscos da paixão e da parcialidade são muito viáveis no estado de natureza e podem desestabilizar as relações entre os indivíduos; portanto, visando a garantia da segurança e tranquilidade necessária ao uso da propriedade e segundo ele, "propriedade" abarca a concepção acerca da conservação da vida, da liberdade e, consequentemente, dos bens, daí todos consentirem em instituir o corpo político.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Os contratualismo de Thomas Hobbes (1588-1679)  e de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) são formas distintas de instituir e legitimar  o Estado.  Sendo que para Hobbes o objetivo é garantir a paz e para Rousseau, a essência do homem, a liberdade.  Desta forma é correto afirmar que 
	
	
	
	Para Hobbes e Rousseau não há direito sem o Estado;
	
	
	Para Hobbes a verdadeira liberdade é a "natural", em oposição à "dos súditos" e para Rousseau a verdadeira liberdade é a "natural" em oposição à "convencional".
	
	
	Para Hobbes e Rousseau o contrato é o meio através do qual se estabelece os direitos e deveres do Soberano e dos súditos. 
	
	
	Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo;
	
	
	Para Hobbes e Rousseau a monarquia é a melhor forma de governo;
	
Explicação:
Para Hobbes e Rousseau o mais racional é viver no Estado justo;
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Assinale a opção correspondente ao imperativo categórico de Kant.
	
	
	
	Age de tal modo que tua ação respeite as regras estabelecidas pela comunidade em que tu vives.
	
	
	Age de tal modo que a tua ação atenda ao princípio da razão e da igualdade entre os homens.
	
	
	Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Deus.
	
	
	Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de uma legislação universal.
	
	
	Age de tal modo que a tua ação esteja de acordo com os mandamentos de Mohamed.
	
Explicação:
	Age de tal modo que a máxima de tua ação possa ser sempre erigida em princípio de uma legislação universal.
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Para Jean Jacques Rousseau todos os seres humanos são livres e partilham todos os bens existentes na natureza. Para o autor, os problemas da pessoa humana começaram quando alguém pegou um pedaço de terra, cercou e se autoproclamou dono dessa terra. E encontrou alguém ingênuo o bastante para acreditar nisso.
Com base no texto acima e nos conhecimentos teóricos sobre o contratualismo de Rousseau, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	C. A obediência à lei que se estatuiu a si mesma é liberdade.
	
	
	B. O homem no estado de natureza é verdadeiramente senhor de si mesmo.
	
	
	E. Os princípios, que dirigem a conduta dos homens no estado civil, são os impulsos e apetites.
	
	
	A. Por meio do contrato social, o homem adquire uma liberdade natural e um direito ilimitado.
	
	
	D. A liberdade natural é limitada pela vontade geral.
	
Explicação:
Justificativa: "A obediência à lei que se estatuiu a si mesmo é liberdade". Pelo pacto, o indivíduo abdica de sua liberdade, mas como ele próprio é parte integrante e ativa do todo social, ao obedecer a lei, obedece a si mesmo e, portanto, é livre. Isso significa que, para Rousseau, o contrato não faz o povo perder a soberania, pois não é criado um Estado separado dele mesmo. Sob certo aspecto, essa teoria é inovadora por distinguir os conceitos de soberano e governo, atribuindo ao povo a soberania inalienável
		1.
		No pensamento moderno, Kant é o teórico que identificou a racionalidade do direito, ou seja, para ele, o direito é produto da razão. Isto posto, sobre o direito, em Kant, é certo afirmar que:
	
	
	
	C) o direito corresponde à relação interior prática de uma pessoa com outra. 
	
	
	E) a pena de morte é inaceitável na doutrina kantiana do direito, porque fere o direito fundamental à vida. 
	
	
	B) a justiça é um conceito moral aplicado ao direito. 
	
	
	D) a doutrina do direito tem uma estrutura metodológica similar à "Crítica da Razão Prática" e está, pois, em consonância com o projeto crítico. 
	
	
	A) a vontade jurídica é heterônoma.
	
Explicação:
Justificativa: Para Kant, Direito é um conjunto de condições que autorizam que a vontade de uma pessoa possa coexistir com o arbítrio de todos, conforme uma lei universal da liberdade. Portanto, o Direito se aplica às ações externas de um indivíduo, na medida em que elas afetam as ações de outros indivíduos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Com relação à Ética kantiana, assinale a opção correta.
	
	
	
	Submissão ao dever e autonomia do querer se contradizem.Logo, são incompatíveis para funcionar como princípios éticos ao mesmo tempo.
	
	
	O homem não pode conhecer objetivamente, do ponto de vista da Crítica da razão pura, nem a liberdade, nem a imortalidade da alma, nem a existência de Deus. Logo, esses três temas devem ser excluídos da ética, na perspectiva de uma Crítica da razão prática.
	
	
	A boa vontade é um meio para um fim, valendo tanto quanto os resultados efetivos que ela alcança.
	
	
	A vontade é boa quando o homem age movido por suas paixões, e não quando quer e age movido apenas pela consideração ou pelo respeito ao dever.
	
	
	A boa vontade pode ser entendida a partir do dever e do querer autônomo. Dever é a necessidade de uma ação feita por respeito à lei moral. A lei moral, porém, é dada pela racionalidade prática do sujeito. Ter boa vontade é seguir o imperativo categórico da razão.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Kant, na introdução de sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes afirma: "Neste mundo e até também fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa vontade."
Tendo em vista a Ética Kantiana e o trecho, pode-se acertadamente dizer que:
	
	
	
	Devemos fazer o bem porque ele nos traz benefícios.
	
	
	A submissão ao dever e autonomia da vontade do querer se contradizem e são incompatíveis.
	
	
	Devemos agir de tal modo que o princípio da nossa ação se transforme em princípio particular da ação humana.
	
	
	A utilidade ou inutilidade de alguma coisa em nada pode tirar o valor do bem.
	
	
	As regras morais esgotam-se nos dez mandamentos da Lei mosaica.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Kant estabelece uma distinção entre legalidade e moralidade, e caracteriza o domínio da moralidade apresentando um critério para avaliar a moralidade das ações em sua obra intitulada a Fundamentação da Metafísica dos Costumes onde analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação. Portanto, a respeito da teoria moral kantiana, é correto afirmar:
 
	
	
	
	d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade.
	
	
	a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei.
	
	
	c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis.
	
	
	b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação.
	
	
	e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada.
	
Explicação:
Justificativa: Kant faz da boa vontade a condição de toda a moralidade. Sendo governada pela razão, a boa vontade é boa pelo seu próprio querer. A moralidade é concebida independentemente da utilidade ou das consequências que possam advir das ações.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Kant afirma: "Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si."
Portanto, com base no texto e nos conhecimentos sobre o entendimento de autonomia segundo Kant, considere as seguintes afirmativas:
A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática.
Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal.
Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético
A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo.
Estão corretas apenas as afirmativas:
	
	
	
	B) II e IV.
	
	
	E) II, III e IV.
	
	
	C) III e IV.
	
	
	D) II e III.
	
	
	A) I e II.
	
Explicação:
Justificativa: Primeira formulação do imperativo categórico: Age unicamente de acordo com a máxima que te faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal. Significa a determinação de uma ação como necessária em si mesma, isto é, absolutamente desinteressada. É uma espécie de mandamento que, por assim dizer, "obriga" o sujeito moral a submeter-se ao dever.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		"Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. (...) Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todos outro ser  racional autônomo legisla para si".
(WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral.  Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. P. 41.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas:
I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática.
II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. 
III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo.
IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escoha dos meios para atingir o objeto do desejo.
 
Estão corretas apenas as afirmativas:
 
	
	
	
	II, III e IV
	
	
	I e IV
	
	
	III e IV
	
	
	I e II
	
	
	II e III
	
Explicação:
WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Como vários outros filósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita o entendimento de moral na filosofia Kantiana.
	
	
	
	E. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma.
 
	
	
	D. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum.
	
	
	A. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro).
	
	
	C. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático.
	
	
	B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética.
	
Explicação:
Justificativa: Opção correta - letra A. Segundo Kant, O fundamento da moralidade é a racionalidade, isto é, a autonomia da vontade, a liberdade para tomar as próprias decisões implicando com isto no cumprimento do dever pelo dever.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Kant concebe a liberdade como um dos principais conceitos da ética, como autonomia. Isto posto, qual das alternativas abaixo explicaria o que é, para Kant, ser livre?
 
	
	
	
	D) Ser livre é escolher suas próprias regras, de forma que a ética será diferente para cada sujeito.
	
	
	A) Ser livre é agir segundo a vontade, sem interferência da razão.
	
	
	E) Ser livre é libertar-se das influências sociais.
	
	
	B) Ser livre é se autolegislar de acordo com a razão que, por ser a mesma em todos os seres humanos, implica em uma ética universal.
	
	
	C) Ser livre énão estar obrigado a nada nem ter limites para agir.
	
Explicação:
Justificativa: Segundo o pensamento de Immanuel Kant, a razão deve ser autônoma, ou seja, cria as leis a que deverá, depois, submeter-se e só assim haverá liberdade
		1.
		Para John Rawls, dois ¿princípios de justiça¿ emergem na posição original através de um acordo unânime. A partir daí podemos afirmar que:
I - Cada pessoa tem um direito igual a um esquema plenamente adequado de liberdades básicas iguais que seja compatível com um esquema similar de liberdade para todos;
II - As desigualdades sociais e econômicas devem satisfazer duas condições;
III - Primeiro, elas devem estar associadas a cargos e posições abertos a todos em condições de igualdade equitativa de oportunidades;
IV - Segundo, elas devem ser para o maior benefício dos membros menos favorecidos da sociedade.
Das assertivas acima são corretas somente:
	
	
	
	I, II, III e IV
	
	
	 I, II e III
	
	
	I e III
	
	
	I, III e IV
	
	
	I e II
	
	
	
	 
		
	
		2.
		É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na Interpretação de Roberto Gargarella:
 
  
	
	
	
	A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 
	
	
	 
A eleição de um rol determinado e imutável de bens de vida que deve estar disponível a todos os membros da sociedade, em qualquer época.
 
	
	
	 
Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade geral.
 
	
	
	 
A concepção de um Estado que privilegie a meritocracia, eis que é necessário recompensar adequadamente o esforço individual que, se utilizado em todo seu potencial, terminará por favorecer toda a sociedade.
 
 
  
	
	
	Minimização do papel do Estado junto à sociedade, cuja intervenção deve reservar-se a corrigir ilegalidades patentes. 
	
Explicação:
A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		 
Sobre a teoria da justiça de John Rawls, marque a alternativa CORRETA. 
 
	
	
	
	 
Na teoria rawlsiana da justiça como equidade há uma prevalência do bem sobre o justo. 
 
 
 
	
	
	 
Segundo Rawls, uma sociedade justa eliminaria toda a desigualdade natural entre os homens. 
  
	
	
	Em Rawls a justiça é definida como equidade, baseada em princípios formulados por sujeitos situados no que denominou de "posição original". 
	
	
	 
Rawls defende um versão renovada do utilitarismo na formulação de seu conceito de justiça. 
 
	
	
	 
Um conceito central no contratualismo de Rawls é o de Estado de Natureza. 
 
	
Explicação:
letra D
O conceito apresentado pelo filosofo John Rawls a respeito de justiça é uma concepção de justiça como equidade e com leve teor do contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como equidade trata-se de uma posição original de igualdade que corresponde ao estado de natureza  na teoria tradicional do contrato social. Esses são os princípios que pessoas livres e racionais preocupadas em promover seus próprios interesses.
 
 
  
	
	
	
	 
		
	
		4.
		 
Sobre a teoria da justiça de John Rawls, marque a alternativa CORRETA. 
 
	
	
	
	 
Em Rawls a justiça é definida como equidade e com leve teor do contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como equidade trata-se de uma posição original de igualdade que corresponde ao estado de natureza na teoria tradicional do contrato social.
 
  
	
	
	 
Na teoria rawlsiana da justiça como equidade há uma prevalência do bem sobre o justo. 
 
 
 
	
	
	Rawls defende um versão renovada do utilitarismo na formulação de seu conceito de justiça.  
	
	
	 
Um conceito central no contratualismo de Rawls é o de Estado de Natureza. 
  
 
	
	
	Segundo Rawls, uma sociedade justa eliminaria toda a desigualdade natural entre os homens.  
	
Explicação:
O conceito apresentado pelo filosofo John Rawls a respeito de justiça é uma concepção de justiça como equidade e com leve teor do contratualismo do século XVII, para Rawls o conceito de justiça como equidade trata-se de uma posição original de igualdade que corresponde ao estado de natureza na teoria tradicional do contrato social. Esses são os princípios que pessoas livres e racionais preocupadas em promover seus próprios interesses.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		É uma característica fundamental da teoria da justiça de John Rawls, na interpretação de Roberto Gargarella.
	
	
	
	A ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade.
	
	
	A eleição de um rol determinado e imutável de bens de vida que deve estar disponível a todos os membros da sociedade, em qualquer época.
	
	
	Minimização do papel do Estado junto à sociedade, cuja intervenção deve reservar-se a corrigir ilegalidades patentes.
	
	
	A concepção de um Estado que privilegie a meritocracia, eis que é necessário recompensar adequadamente o esforço individula que, se utilizado em todo seu potencial, terminará por favorecer toda a sociedade.
	
	
	Utilitarismo, na forma da postura que considera um ato como correto quando maximiza a felicidade geral
	
Explicação:
Segundo Gargarella (2008, p. 25), os princípios fundamentais que norteiam a teoria da justiça de Rawls são: 1) cada pessoa deve ter um direito igual ao esquema mais abrangente de liberdades básicas iguais que for compatível com um esquema semelhante de liberdade para os demais; 2) As desigualdades sociais e econômicas deverão ser constituídas de tal modo que ao mesmo tempo: a) espere-se que sejam razoavelmente vantajosas para todos; b) vinculem-se a empregos e cargos acessíveis a todos.
 
Garagerella (2008, p. 28), ao falar do compromisso da igualdade em Rawls, ressalta que as vantagens hereditárias podem constituir fonte de desigualdade. Nesse sentido, "as vantagens hereditárias tanto na posse de recursos quanto no acesso aos meios para obter as qualificações para as posições abertas à concorrência" é uma fonte de desigualdade. "Nesse caso, em particular, devem ser consideradas as diferenças de classe, que são transmitidas aos indivíduos fundamentalmente através de suas famílias".
 
Portanto, na interpretação de Gargarella, é uma característica fundamental em Rawls a ideia de que a herança, por exemplo, só é justificável se fizer parte de um esquema que melhora as expectativas dos membros menos favorecidos da sociedade.
 
 
  
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Para Hegel, em Filosofia da História,
	
	
	
	a razão governa o mundo, mas a história universal não é um processo racional.
	
	
	 
a história não é um processo racional.
	
	
	a razão governa o a história, desta forma a história universal é um processo racional.
	
	
	 
a razão governa a ação dos indivíduos, mas não governa sua história como história universal.
	
	
	 
a história não é um processo racional, ela se torna um processo racional apenas no Ocidente.
	
Explicação:
Para Hegel a Razão governa a História .    A simples constatação ou fé de que a Razão governa a História é a motivação da pesquisa de Hegel em sua Filosofia da História. E o fim último dessa Razão é a sua realidade concreta, ou seja, o Estado.
http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-filosofia-historia-astucia-razao-hegel.htm
		1.
		Leia o texto a seguir. (UEL 2011):
Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa.A racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem à linguagem com o intuito de alcançar o entendimento não coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre a maneira correta de agir (ação moral). A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo, ou até mesmo outras pessoas, como meio para se alcançar um fim (raciocínio meio e fim).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da ação comunicativa de Habermas, é correto afirmar que:
	
	
	
	Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir democraticamente a melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de formatura é um exemplo de racionalidade instrumental.
	
	
	Um grupo de amigos que se reúne para decidir democraticamente o que irão fazer com o dinheiro que ganharam em um bolão da Mega Sena é um exemplo de racionalidade instrumental.
	
	
	Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que sabemos que não receberíamos se disséssemos a verdade é um exemplo de racionalidade comunicativa.
	
	
	Alguém que decide economizar dinheiro durante vários anos a fim de fazer uma viagem para os Estados Unidos da América é um exemplo de racionalidade instrumental.
	
	
	 Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, mas, na verdade, vai para uma festa com amigos, é um exemplo de racionalidade comunicativa.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Uma moral racional se posiciona criticamente em relação a todas as orientações da ação, sejam elas naturais, autoevidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos através de padrões de socialização. No momento em que uma alternativa de ação e seu pano de fundo normativo são expostos ao olhar crítico dessa moral, entra em cena a problematização. A moral da razão é especializada em questões de justiça e aborda em princípio tudo à luz forte e restrita da universalidade.¿
(HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. v. I. Trad. Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 149.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral em Habermas, é correto afirmar:
	
	
	
	A validade universal das normas pauta-se no conteúdo dos valores, costumes e tradições praticados no interior das comunidades locais.
	
	
	Os parâmetros de justiça para a avaliação crítica de normas pautam-se no princípio do direito divino.
	
	
	A formação racional de normas de ação ocorre independentemente da efetivação de discursos e da autonomia pública.
	
	
	O discurso moral se estende a todas as normas de ações passíveis de serem justificadas sob o ponto de vista da razão.
	
	
	A positivação da lei contida nos códigos, mesmo sem o consentimento da participação popular, garante a solução moral de conflitos de ação.
	
Explicação:
 
Para tentar uma ligação, a resolução dessa questão tem como base a ideia de ação comunicativa. A moral em Habermas tem orientações racionais.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Leia a trecho a seguir:
A Corte Constitucional deve ¿entender a si mesma como protetora de um processo legislativo democrático, isto é, como protetora de um processo de criação democrática do direito, e não como guardiã de uma suposta ordem suprapositiva de valores substanciais. A função da Corte é velar para que se respeitem os procedimentos democráticos para uma formação da opinião e da vontade políticas de tipo inclusivo, ou seja, em que todos possam intervir, sem assumir a mesma o papel de legislador político¿. (Más Allá del Estado Nacional. Madrid: Trotta, 1997, p. 99)
O trecho citado, acerca da postura de um Tribunal Constitucional durante o seu processo de interpretação da Constituição, corresponde à obra e concepção:
	
	
	
	Contratual com base na democracia indireta não participativa rousseauniana.
	
	
	Procedimental de Jürgen Habermas da teoria do discurso.
	
	
	Mista de John Hart Ely de democracia.
	
	
	Procedimental de John Rawls do fórum público de princípios.
	
	
	Moral contratual de Locke, com base no direito de resistência.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Leia o texto a seguir.
A utilização da Internet ampliou e fragmentou, simultaneamente, os nexos de comunicação. Isto impacta no modo como o diálogo é construído entre os indivíduos numa sociedade democrática.
(Adaptado de: HABERMAS, J. O caos da esfera pública. Folha de São Paulo, 13 ago. 2006, Caderno Mais!, p.4-5.)
A partir dos conhecimentos sobre a ação comunicativa em Habermas, considere as afirmativas a seguir.
I.A manipulação das opiniões impede o consenso ao usar os interlocutores como meios e desconsiderar o ser humano como fim em si mesmo.
II.A validade do que é decidido consensualmente assenta-se na negociação em que os interlocutores se instrumentalizam reciprocamente em prol de interesses particulares.
III. Como regra do discurso que busca o entendimento, devem-se excluir os interlocutores que, de algum modo, são afetados pela norma em questão.
IV. O projeto emancipatório dos indivíduos é construído a partir do diálogo e da argumentação que prima pelo entendimento mútuo.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Somente as afirmativas I e IV são corretas
	
	
	Somente as afirmativas I e II são corretas.
	
	
	Somente as afirmativas II e IV são corretas.
	
	
	Somente as afirmativas I, II e III são corretas
	
	
	Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
	
Explicação:
Primeiro vamos lembrar que o alicerce da teoria habermasiana é a teoria crítica e o pragmatismo. É nessa tradição que ele busca suas bases. O ponto fundamental da teoria é a distinção entre razão comunicativa emancipatória e razão estratégica e instrumental. O ponto para emancipação seria a comunicação, na liberdade dos discursos entre os indivíduos e cidadãos iguais
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Jürgen Habermas, na obra Direito e democracia (Faktizität und Geltung), menciona dois modelos de democracia os quais ele pretende superar, conciliando-os: o primeiro é o sugerido por I. Kant, mais próximo do liberalismo, centrado na autonomia do indivíduo; o segundo é o de J-J. Rousseau, mais próximo do republicanismo, centrado na comunidade ética. O terceiro modelo, proposto por Habermas, consiste:
	
	
	
	Na síntese entre direito legítimo e opinião pública.
	
	
	Nenhuma resposta está correta.
	
	
	Na constituição discursiva de uma vontade geral.
	
	
	Na salvaguarda institucional do uso público da razão.
	
	
	No modelo procedimental da política deliberativa.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A escolha de um discurso competente é um mecanismo da razão e do agir comunicativo. Esta abordagem é defendida por: 
	
	
	
	Pierre Levy
	
	
	Pierre Bourdieu
	
	
	Jürgen Habermas 
	
	
	Paulo Freire 
	
	
	Adorno e Hockheimer.
	
Explicação:
 
Jürgen Habermas dedicou sua vida ao estudo da democracia, especialmente por meio de suas teorias do agir comunicativo (ou teoria da ação comunicativa), da política deliberativa e da esfera pública
		1.
		O período pré-socrático é o ponto inicial das reflexões filosóficas. Suas discussões se prendem a Cosmologia, sendo a determinação da physis (princípio eterno e imutável que se encontra na origem da natureza e de suas transformações) ponto crucial de toda formulação filosófica. Em tal contexto, Leucipo e Demócrito afirmam ser a realidade percebida pelos sentidos ilusória. Eles defendem que os sentidos apenas capturam uma realidade superficial, mutável e transitória que acreditamos ser verdadeira. Mesmo que os sentidos apreendam "as mutações das coisas, no fundo, os elementos primordiais que constituem essa realidade jamais se alteram." Assim, a realidade é umacoisa e o real outra.
 Para Leucipo e Demócrito a physis é composta:
  
	
	
	
	pela água.
	
	
	pelas quatro raízes: o úmido, o seco, o quente e o frio.
	
	
	pelo ilimitado.
	
	
	pelo fogo.
	
	
	pelos átomos.
	
Explicação:
O pensamento de Demócrito e Leucipo é chamado de atomístico, por considerarem que todas as coisas são constituídas por elementos indivisíveis, que estão em constante movimento e se agrupam de formas diversas, formando os corpos. Esses elementos indivisíveis é que são chamados de átomos.  
  
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em 1971, o filósofo estadunidense John Rawls publicou a Theory of Justice, obra na qual apresentou sua teoria da Justiça como equidade. A década de 1980 ambientou o surgimento da corrente do comunitarismo, que se contrapôs à perspectiva de orientação liberal de Hawls. Leia o texto:
"Para os comunitaristas, os liberais (universalistas) estariam simplesmente preocupados com a questão de como estabelecer princípios de Justiça que poderiam determinar a submissão voluntária de todos os indivíduos racionais, mesmo de pessoas com visões diferentes sobre a vida boa. 
O que se estabelece como crítica é que, para os comunitaristas, os princípios morais só podem ser tematizados a partir de sociedades reais, a partir das práticas que prevalecem nas sociedades reais. Para eles, em John Rawls, encontram-se premissas abstratas de base como a liberdade e a igualdade que orientam (ou devem orientar) as práticas legítimas. 
A questão colocada é que, na interpretação comunitarista, a prática tem precedência sobre a teoria, e não seria plausível que pessoas que vivem em sociedades reais identifiquem princípios abstratos para sua existência. A crítica comunitarista aponta como insuficiente a tentativa de identificar princípios abstratos de moralidade através dos quais sejam avaliadas as sociedades existentes. 
A questão-chave é a negação de princípios universais de Justiça que possam ser descobertos pela razão, pois, em sua avaliação, as bases da moral não são encontradas na Filosofia, e, sim, na política". 
(SILVEIRA, Denis Coitinho. "Teoria da Justiça de John Rawls: entre o Liberalismo e o Comunitarismo". In: Trans/Form/Ação, São Paulo, 30(1): 169-190, 2007).
De acordo com o texto e com seus conhecimentos, assinale a alternativa que não corresponde à crítica comunitarista à teoria da Justiça de Hawls:
	
	
	
	Embora liberal, aproximou-se do marxismo, tendo apenas nas suas obras mais maduras uma veia materialista que olha para as comunidades reais.
	
	
	É uma teoria deontológica e procedimental, que utiliza uma concepção ética antiperfeccionista, estabelecendo uma prioridade absoluta do justo em relação ao bem.
	
	
	Utiliza a ideia de um Estado neutro em relação aos valores morais, garantindo apenas a autonomia privada (liberdade dos modernos) e não a autonomia pública (liberdade dos antigos), estando circunscrita a um subjetivismo ético liberal.
	
	
	Opera com uma concepção abstrata de pessoa que é consequência do modelo de representação da posição original sob o véu da ignorância.
	
	
	Utiliza princípios universais (deontológicos) com a pretensão de aplicação em todas as sociedades, criando uma supremacia dos direitos individuais em relação aos direitos coletivos.
	
Explicação:
Embora liberal, aproximou-se do marxismo, tendo apenas nas suas obras mais maduras uma veia materialista que olha para as comunidades reais.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Leia as afirmações:
Entre a queda do Comunismo russo em 1989 e o triunfo o Liberalismo anglo-americano no mundo até 2007-2008, a sociedade fica sem rumo para as suas novas esperanças, porque
Com a necessidade de contestar o Liberalismo, surge o Comunitarismo, para enriquecer os debates políticos do mundo pós-guerra fria.
Sobre as assertivas é correta a opção:
	
	
	
	Ambas estão corretas, mas a primeira não justifica a segunda.
	
	
	A primeira está correta e a segunda está errada.
	
	
	A segunda está correta e a primeira está errada.
	
	
	Ambas estão erradas.
	
	
	Ambas estão corretas e a primeira justifica a segunda.
	
Explicação:
Ambas estão corretas e a primeira justifica a segunda.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e outros personagens. Logo no início do diálogo, Sócrates pergunta ao estrangeiro, a que método ele gostaria de recorrer para definir o que é um sofista.
Sócrates:  Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres demonstrar, numa longa exposição ou empregar o método interrogativo?
 Estrangeiro:  Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método mais fácil é esse mesmo; com um interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena argumentar apenas para si mesmo.
                                                                                                                                                                                      (Platão.O sofista, 1970. Adaptado.)
É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista metodológico, adotar:
  
	
	
	
	o dualismo, que resulta no ceticismo sobre a possibilidade do saber humano.
	
	
	a maiêutica, que pressupõe a contraposição dos argumentos.
	
	
	o apriorismo, que funda a eficácia da razão humana na prova de existência de Deus.
	
	
	o empirismo, que acredita ser possível chegar ao saber por meio dos sentidos.
	
	
	a dialética, que une numa síntese final as teses dos contendores.
	
Explicação:
Platão, influenciado fortemente por Sócrates, apresenta em seus diálogos a metodologia de seu mestre para empreender a busca da verdade. O método socrático constrói-se a partir de perguntas e respostas (dialética) que levam o interlocutor, que não possua conhecimento e coerência sobre o que está falando, a contradizer-se e acabar por revelar sua ignorância. A partir deste momento inicia-se outra construção que conduz o interlocutor a descobrir a verdade de forma gradativa e coerente. Este método que busca a construção da verdade por meio da contraposição de argumentos é conhecido como maiêutica.  
 
 
  
	
	
	
	 
		
	
		5.
		John Locke acreditava que o homem era uma criatura naturalmente "racional e social", com inclinação para o bem e um forte senso de amor ao próximo e empatia pela dor alheia. Nesse sentido, o que motivaria o homem natural de Locke a se sujeitar ao contrato social?
	
	
	
	O texto engana-se. O homem natural de Locke jamais se sujeitaria ao contrato social, já que as liberdades individuais do homem natural não seriam abandonadas.
	
	
	A perpetuação da paz natural que o ser humano e suas relações sociais proporcionavam no estado de natureza.
	
	
	Nenhuma resposta está correta.
	
	
	O contrato social implicava o abandono da selvageria e da barbárie em que o homem vivia.
	
	
	O homem natural para Locke, apesar de racional, não era invariavelmente "bom". O amor próprio e o egoísmo ainda faziam parte de sua índole. Isso prejudicaria o estabelecimento de uma sociedade harmoniosa sem que houvesse uma entidade de mediação de conflitos.
	
Explicação:
Thomas Hobbes foi um grande defensor dos sistemas monarquistas. Para ele, o Rei era a representação do Estado forte e coeso, capaz de trazer ordem diante da confusão inerente do estado de natureza do homem natural
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Deodontologia é uma parte da Filosofia que trata dos princípios, fundamentos e sistemas de moral. Uma teoria ética considerada unicamente em dever e direitos, onde se tem uma obrigação moral imutável de se respeitar um conjunto de princípios definidos.
Desta forma é correto afirmar que:
	
	
	
	Os fins de qualquer ação

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