Buscar

trabalho de docência

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO - PRÉ PROJETO
JANIQUELE COELHO MARTINS
PRÁTICAS EDUCATIVAS
Trabalho apresentado como exigência da disciplina
Pesquisa E Prática Em Educação - Pré Projeto sob a 
orientação da Professora Gabriela Maffei Moreira Malagolli
Contagem
2018
LINHA DA PESQUISA
A linha de pesquisa escolhida para estudo foi Práticas Educativas
TEMA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
De acordo com pesquisas, a inclusão não é um fato recente, ela vem como uma luta histórica, e vem ganhando seu espaço expressivamente com a declaração mundial sobre Educação para Todos. 
Notamos que a inclusão está centralizada na concepção de educação de qualidade para todos e no respeito a diversidade dos educandos, porém é preciso saber quais aspectos são necessários a efetivação da proposta inclusiva, haja vista, que a inclusão se dá em muitas escolas, sem uma preparação e suporte necessário para os profissionais e educadores.
Mittler (2004) enfatiza que: “deve-se reconhecer que os obstáculos à inclusão estão na escola e na sociedade e não na criança” (p. 9).
PROBLEMA
No contexto escolar da região de Contagem - Minas Gerais, como os docentes estão de fato lidando com as dificuldades da educação inclusiva dentro das salas de aula?
OBJETO
Dificuldades dos docentes na inclusão.
BASE TEÓRICA
Acolher um aluno com deficiência em uma sala de aula comum implica em diversas mudanças, sobretudo nas atividades de ensino, e isso muitas vezes assusta os educadores do ensino regular, exatamente pelo medo de enfrentar aquilo que se apresenta como uma nova situação. Esse receio pode levar os professores a ter uma resistência em trabalhar com os alunos portadores de deficiência, gerada pela falta de conhecimento em como lidar com essas crianças, e assim, eles são tomados por um sentimento de insegurança para assumir um trabalho inclusivo.
Mas, tal como indica Sassaki (1997):
A educação inclusiva representa um passo muito concreto e manejável que pode ser dado em nossos sistemas escolares para assegurar que todos os estudantes comecem a aprender que o “pertencer” é um direito, não um status privilegiado que deva ser conquistado (Kunc, 1992 apud SASSAKI, 1997, p. 123).
1° Obra: PROFESSORES E EDUCAÇÃO ESPECIAL, V.01 - Formação em Foco
Autores: Katia Regina Moreno Caiado, Denise Meyrelles de Jesus e Claudio Roberto Baptista.
É um grande desafio aos professores o processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, pois cabe a eles construírem novas propostas de ensino, atuar com um olhar diferente em sala de aula, sendo o agente facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Muitas vezes os professores apresentam resistência quando o assunto é mudança, causando certo desconforto.
 Quanto mais conhecemos determinado fato ou assunto, mas nos sentimos seguros diante dele. O novo gera insegurança e instabilidade, exigindo reorganização, mudança. É comum sermos resistentes ao que nos desestabiliza. Sem dúvida, as ideias inclusivas causaram muita desestabilidade e resistência (MINETTO, 2008, p.17). 
 Sendo assim, cabe aos professores procurar novas posturas e habilidades que permitam problematizar, compreender e intervir nas diferentes situações que se deparam, além de auxiliarem na construção de uma proposta inclusiva, fazendo com que haja mudanças significativas pautadas nas possibilidades e com uma visão positiva das pessoas com necessidades especiais. A formação continuada é uma possibilidade de construção da nova proposta inclusiva, pois dá aos profissionais a possibilidade de repensar o ato educativo e analisar a prática docente, com o intuito de criarem espaços para reflexão coletiva e atender ao princípio de aceitação das diferenças, valorizando o outro. Para que os objetivos do processo de inclusão sejam alcançados, deve haver mudanças nesse processo dentro do contexto escolar, que são realizadas através da reflexão comprometida e responsável pelos envolvidos referente à realidade inclusiva. Considerando a importância do professor com agente principal no ensino educativo e inclusivo, os objetivos deste trabalho foram analisar e avaliar o seu papel, sua qualificação, atitudes e habilidades sociais frente à inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais e o processo de aprendizagem adotado a tais alunos, a fim de viabilizar a inclusão destes sujeitos de maneira eficaz e satisfatória.
“O novo gera insegurança e instabilidade, exigindo reorganização, mudança. É comum sermos resistentes ao que nos desestabiliza”. (Minetto, 2008 p.17)
2° Obra: INCLUSÃO ESCOLAR: PONTOS E CONTRAPONTOS
Autor - MANTOAN
Neste livro, Maria Teresa Eglér Mantoan e Rosângela Gavioli Prieto adentram os labirintos da inclusão escolar analisando, com muito rigor científico e competência, suas diferentes facetas. No diálogo que estabelecem, abordam pontos polêmicos e controvertidos, que vão desde as inovações propostas por políticas educacionais e práticas escolares que envolvem o ensino regular e especial até as relações entre inclusão e integração escolar.
A autora ressalta que o discurso da modernidade, ao sustentar uma organização pedagógica onde todos são iguais, nega as diferenças que compõem a tessitura do cotidiano escolar. Assim, esse discurso não gerou a “garantia de relações justas nas escolas” (p.19) e muitas escolas que afirmam tratar das diferenças de seus alunos ainda se sustentam em critérios niveladores para passagem de séries.
Para que aconteça, de fato, a inclusão escolar, são necessárias mudanças profundas de concepções, assim como práticas educativas e organizações no ensino regular. Dessa forma, esse movimento poderá garantir não só o acesso de todos os alunos, além dos deficientes, com suas diferentes peculiaridades, mas sua aprendizagem e permanência na escola. Carvalho (1997) ressalta que, embora tenham ocorrido avanços no que diz respeito à remoção de barreiras arquitetônicas nas escolas, muitas vezes os alunos estão no mesmo espaço físico que os demais, sem participar efetivamente das atividades escolares e verdadeiramente incluídos na aprendizagem, acrescentando que, para que a inclusão realmente ocorra, a prática pedagógica precisa ser mudada.
HIPÓTESES
O processo de inclusão dos alunos que tem necessidades especiais em escolas de ensino regular tem crescido em grandes proporções nos últimos anos e que para que o processo de aprendizagem tenha efetivo êxito é necessário que a escola disponibilize recursos, como também qualificação aos profissionais educadores para que os mesmos possam realizar seu trabalho alcançando todos os seus alunos.
Para que haja uma verdadeira inclusão, o ambiente escolar necessita de adequações arquitetônicas, formação continuada dos professores, suporte, orientação e acompanhamento para as famílias, no entanto a inclusão vem ocorrendo de maneira não planejada e não sistematizada. A realidade enfrentada pelos professores, revela-se sobre modo difícil dadas as condições inadequadas para o desenvolvimento de contextos favorecedores da aprendizagem, logo muitas dificuldades surgem e ganham grandes proporções nas escolas de ensino regular com alunos com necessidades especiais. A matrícula de alunos com deficiência nas redes regulares de ensino se tornou obrigatória segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n°.9.394/96), e as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (CNE / CEB, 2001), porém o que se percebe é que falta muito para que este processo seja realmente efetivado no cotidiano das escolas, onde ao termino desta pesquisa se constatou que professores além de não terem, especialização adequada para trabalharem na área em sua maioria, como também não contam com salas de recursos multifuncionais.
Para que de fato a inclusão acontecesse, seria necessário não somente especialização de professores como também materiais adaptados aos alunos, além de apoio e cobrança dos pedagogosjunto aos professores principalmente para que os alunos possam ter atividades de acordo com suas necessidades.
JUSTIFICATIVA
Quando comecei a fazer estagio remunerado acompanhando crianças especiais, compreendi que a inclusão não acontece como deveria de fato, e muitas das vezes pela falta de compromisso dos professores e pedagogos....
Sempre havia uma desculpa como: “não tive tempo de fazer uma atividade diferenciada” ou “eu esqueci deste aluno” .... entre outras, comentei com minhas colegas de classe e percebi que não era apenas comigo, mas um fato que acontece em todo ambiente escolar.
OBJETIVOS
Esta pesquisa tem como objetivo geral entender a dificuldade do professor no processo de inclusão de alunos especiais, no município de Contagem/MG 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
* Saber que há dificuldades sim dos professores quanto a realização de atividades diferenciadas para alunos especiais, mas sempre buscar diminuí-las. 
* Entender que os professores necessitam de apoio de todos os profissionais da escola para que a criança seja de fato incluída no contexto escolar e não apenas dentro de uma sala de aula.
*Que o professor tenha materiais disponíveis e adaptados ou adaptáveis para trabalhar com as crianças não só apenas dentro de sala, mas também fora dela.
METODOLOGIA
A inclusão educacional abrange o reconhecimento e o atendimento as diferenças de qualquer aluno que possua dificuldades de aprendizagem sejas causadas por vários fatores temporários ou permanetes ,a dignidade humana é contruidas por respeito aos direitos de todos , devemos contribuir para uma sociedade inclusiva onde todos tenham os mesmos direitos e deveres .
REFERENCIAS
MITTLER, P. O futuro das escolas especiais. Pátio Revista Pedagógica, ano VIII, n° 32, novembro de 2004/ janeiro de 2005, Artmed Editora, 2004
SASSAKI, R.K. - Inclusão: construindo uma sociedade para todos.  Rio de Janeiro, WVA, 1997.
MINETTO, Maria de Fátima. Currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio.  2º Ed. Rev. Atual ampliada. Ibpex – Curitiba/2008.
CARVALHO, ROSITA EDLER. Temas em educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

Continue navegando