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Ofídios 1. Anatomia e Fisiologia 2 Place your sreenshot here 3 Caracterizada pela ausência total de pernas e braços e por um corpo extremamente longilíneo. Ausência de pálpebras móveis e de ouvido externo. Nas vértebras, existem articulações adicionais, que limitam a mobilidade entre uma vértebra e outra, diminuindo o ângulo articular, o que é compensado pelo alto número de vértebras (entre 180 e 400). Tais articulações se tornaram necessárias para garantir o suporte a uma coluna vertebral extremamente longa. http://serpentesmania.blogspot.com/2011/11/anatomia-das-serpentes.html Place your screenshot here 4 As serpentes tem vísceras que cumprem todas as funções que conhecemos nos mamíferos, como cérebro, coração, e um pulmão funcional e outro atrofiado, fígado, rim, tubo digestivo e órgãos sexuais. Os órgãos pares (rins, ovários, testículos) não estão em posição simétrica Não possuem bexigas, os rins excretam ácido úrico na cloaca que é uma bolsa onde se esvazia o intestino. http://serpentesmania.blogspot.com/2011/11/anatomia-das-serpentes.html Alimentação Essencialmente carnívoras Invertebrados: lesmas, caramujos, minhocas, aranhas. Vertebrados: peixes, anfíbios, lagartos, serpentes, aves ou mamíferos. Podem passar meses sem se alimentar, a frequência alimentar está associada a digestão. 5 http://conhecendoserpentes.blogspot.com/2009/11/zoologia-de-serpentes_23.html http://www.zoopets.com.br/serpentes/alimentacaoserpentes-corallushortulanus-caninus-zoopets-criadouro-zoopets.htm https://m.megacurioso.com.br/animais/59874-confira-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-as-cobras-cascaveis.htm Curiosidades Dentição das serpentes 6 Áglifa 7 Opistóglifa 8 Proteróglifa 9 Solenóglifa 10 Ações dos venenos das cobras Coagulante; Necrosante; Proteolítica; Hemorrágica; Neurotóxica; Nefrotóxica; Miotóxica; Hemolítica. 11 Diagnóstico de Acidente Botrópico Dor progressiva no local da picada Manifestação locais: Edema; Bolhas; Sinais flogísticos. 12 Complicações do Acidente Botrópico Abscesso no local da picada; Necrose ou Gangrena; Fenômenos Hemorrágicos; Trombose Venosa Profunda. 13 Acidentes Ofídicos 14 15 Movimento Serpentino: O animal se locomove por ciclos de contrações musculares em lados opostos da coluna vertebral. Curvando seu corpo em formato de “S”. Movimento em Sanfona: Avança impulsionando a parte dianteira, até esticar novamente o corpo, para depois se dobrar novamente. Movimento usado em superfície lisa, ao rastejar através de um túnel estreito, ou ao subir por superfície vertical. Movimento Retilíneo: Serpentes grandes se movimentam em linha reta e lentamente. A ação dos músculos sobre as escamas provoca ondas sucessivas de contração muscular na pele da serpente, elevando as escamas do solo, da frente para trás, e a serpente se desloca em linha reta para frente. Locomoção https://pontobiologia.com.br/como-serpentes-se-locomovem/ 2. Forma de Criação 16 SERPENTÁRIO SEMI-EXTENSIVO Mantem apenas espécies bothrops moojeni (Caiçaca). Vantagens: amplo espaço, aproveitamento ao máximo elementos naturais. Desvantagens: clima, acessibilidade da área, a existência de um centro hospitalar, agua potável, energia elétrica e comunicações. SERPENTÁRIO INTENSIVO Vantagem: esse tipo de serpentário proporciona uma forma simples de manutenção. Desvantagens: impossibilidade da termorregulação, espaço reduzido, falta de elementos naturais. Serpentário 17 SERPENTÁRIO SEMI-EXTENSIVO SERPENTÁRIO INTENSIVO Serpentário 18 http://books.scielo.org/id/sfwtj/pdf/andrade-9788575413869-25.pdf https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bothrops_moojeni_Instituto_Butant%C3%A3(4).jpg Terrário O local deve ser calmo e arejado ; O tamanho do terrário deve ser baseada no tamanho da cobra, esses animais precisam se sentir o máximo possível dentro de seu habitat de origem; umidade entre 30- 50 °C; Quanto a nutrição vai depender da espécie; A temperatura deve estar em torno de 20 a 25°C. 19 http://www.vevet.com.br/2013/05/guia-do-proprietario-de-primeira-viagem_24.html http://www.reptilesmagazine.com/How-To-Create-The-Perfect-Desert-Terrarium/ 3. Administração de medicamento, Semiologia e Coleta de material 20 Chegou uma serpente na clínica. E agora ??? Passo 1: Inspecionar e identificar corretamente; Passo 2: Separar o material necessário; Passo 3: Contenção física e/ou química; Passo 4: Exame físico; Passo 5: Coleta de material para exames; Passo 6: Diagnóstico; Passo 7: Administração de fármacos. 21 Coleta de material Swab: Qualquer secreção ou cavidade; Sangue: Veia caudal; Veia intercostal; Veia palatina; Punção cardíaca. Lavado traqueal. 22 https://prezi.com/vnwcjn5fnxok/manejo-e-semiologia-de-serpentes-em-cativeiro/ https://prezi.com/vnwcjn5fnxok/manejo-e-semiologia-de-serpentes-em-cativeiro Administração de medicamentos Via Oral; Via Subcutânea; Via Intramuscular; Via Endovenosa; Via Intracelomática; Via Intratraqueal. 23 http://blogdobodelyra.blogspot.com/2011/02/medicamento-ou-veneno.html 4. Contenção e Anestesia 24 25 Gancho : pode ser artesanal ou comercial, é um equipamento constituído por um cabo retilíneo e uma ponta curvada em forma de ‘’C’’. https://aquaset.vteximg.com.br/arquivos/ids/158465-1000-1000/zoomed_gancho_ajustavel.jpg?v=636100553760300000 ebah.com.br Laço Luttz : Também conhecido como cambão, o laço Lutz é utilizado em serpentes de grande porte, como as sucuris, pois se tratam de animais extremamente fortes. O cabo deverá ser de comprimento compatível com o tamanho da serpente. Pode ser utilizado em diversas ocasiões, desde a retirada e transporte do animal de uma caixa para outra, colocação sobre a mesa de atendimento, ate para a imobilização da serpente. 26 Tubo de contenção : feitos de diversos diâmetros e comprimentos podem ser utilizados para conter as serpentes, fazendo-as introduzir a cabeça e o pescoço por uma extremidade, evitando assim uma contenção mais traumática ao animal e conferindo segurança total ao tratador. http://books.scielo.org/id/sfwtj/pdf/andrade-9788575413869-25.pdf http://www.grupoalfaambiental.com.br/produtos/tubo-de-contencao/ Anestesia Gás carbônico; Isofluorano; Quetamina; Midazolan; Propofol. 27 https://prezi.com/vnwcjn5fnxok/manejo-e-semiologia-de-serpentes-em-cativeiro/ 5. Afecções clínicas e patológicas e Vacinação 28 29 Estomatite: causada pela má nutrição do animal, a estomatite é uma deficiência de vitamina C, esta infecção pode ser causada pela alimentação forçada e até mesmo a colisão com as paredes do recinto que o animal vive atualmente. Pneumonia: causada por Klebsiella pneumoniae, Aeromonas hydrophila, Pseudomonas, Proteus e Peptostreptococcus Sintomas: apatia, anorexia, falta de ar, estertores respiratórios (um som feito na respiração), respiração pela boca, corrimento nasal, contrações intercostais, perda de equilíbrio na natação. Corpúsculo de Inclusão Viral (IBD): causada por Retrovírus, que acontece em todas as serpentes da família Boidae. Sintomas: incluem regurgitação, estomatites, pneumonias, tumores na pele, desordens da linfo e leucemias. 30 Carrapatos dos gêneros Amblyoma rotundatum, Ixobioides, Ophyogongylus, Chironobius, Ornithodoros, Aponomma, Hyalomma são os mais comuns encontrados em cobras. Os sinais da presença dos parasitas no rebordo da cavidade ocular e região periocular, ao longo do corpo e no ventre. Podem levar a dermatites focais a severas patologias sistêmicas por inoculação de toxinas levando a óbito. https://olhakirevista.com.br/eu-vi-na-web/serpente-e-encontrada-em-piscina-tentando-afogar-carrapatos/ Vacinação Vermífugos devem ser administrados somente por um veterinário especialista em répteis ou animais silvestres. Medicamentos específicos para répteis são difíceis de serem encontrados, mas pode-se usar com sucesso diversos medicamentospara suínos e para o gado. Entretanto, a dosagem utilizada nos répteis é diferente e varia de acordo com o grupo e a espécie a ser tratada. 31 6. Principais Espécies 32 33 Píton (Phiton) Jararaca-do-norte (Bothrops atrox) Jiboia (Boa constrictor) Urutu (Bothrops alternatus) 34 Cascavel (Crotalus durissus) Coral-verdadeira (Micrurus corallinus) Surucucu (Lachesis muta) Cobra-verde (Philodryas olfersii) PASSOS, Rodrigo Rabello de Figueiredo Carvalho e Ferreira. Contenção física de serpentes: técnicas e precauções. 2009. 31f. Dissertação( Ciências Veterinárias)- Medicina Veterinária, Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais,2009. GIMÉNEZ, Aníbal Rafael Melgarejo. Criação e manejo de serpentes. Disponível em: http://books.scielo.org/id/sfwtj/pdf/andrade-9788575413869-25.pdf <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_peconhentos.pdf> <https>://prezi.com/vnwcjn5fnxok/manejo-e-semiologia-de-serpentes-em-cativeiro/ <http://www.xerimbabo.com.br/site_antigo/web/cuidados.htm> <https://www.cobras.blog.br/doencas-que-a-cobras-podem-ter> <http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/print.php?conteudo=396> 35 Referências Bibliográficas Obrigado !!! 36