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RELATÓRIO CIENTÍFICO - LABORATÓRIO

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Centro Universitário UnirG
Curso de Graduação em Psicologia
Laboratório Experimental
Atividades Práticas Exercidas em Laboratório para a Modificação do Comportamento de um Rato Albino
Daniela Ponciano Oliveira (1610210006)
Dennis Martins Adriano (1610210030)
Gurupi
Junho de 2017
Centro Universitário UnirG
Curso de Graduação em Psicologia
Laboratório Experimental
Atividades Práticas Exercidas em Laboratório para a Modificação do Comportamento de um Rato Albino
Relatório Científico, apresentado à disciplina de Laboratório Experimental, do curso de Psicologia da UnirG, como requisito total para obtenção de nota da PII, realizado sob a orientação do Professor Iran Johnathan da Silva de Oliveira.
Gurupi
Junho de 2017
�
RESUMO 
O presente a seguir versará sobre o comportamento operante de um sujeito experimental (Rato Albino de linhagem Wistar), o qual foi estudado e analisado segundo a teoria Behaviorista da Análise do Comportamento do psicólogo americano B. F. Skinner. É importante mencionar que este relatório foi elaborado a partir da metodologia comportamental utilizada nas disciplinas de Análise Experimental do Comportamento e Laboratório Experimental, e de práticas realizadas em sala de aula que se baseou na observação de um rato albino, privado de água, onde o objetivo era fazer com que o rato pressionasse uma barra dentro de uma caixa denominada “Caixa de Skinner” controlada em ambiente de laboratório para receber água. No entanto, antes de apresentar o relatório é necessário percorrer pelo conhecimento teórico que embasou este experimento, em como todo o procedimento realizado. Para isto, apresenta-se aqui uma rápida explanação revista na literatura para melhor compreensão dos resultados. Com esse experimento compreendemos de forma clara como os organismos operam e emitem respostas de acordo com as modificações de ambiente.
Palavras-chave: Behaviorismo; Skinner; Análise Experimental do Comportamento, Laboratório Experimental; Observação de Comportamento; Rato de linhagem Wistar; Nível Operante; Reforçamento; Modelagem; CRF; 
SUMÁRIO 
	
Resumo..........................................................................................................................................01 
Sumário..........................................................................................................................................02 
Introdução.....................................................................................................................................03 
Método.......................................................................................................................................... 06 
Resultados......................................................................................................................................09 
Discursão.......................................................................................................................................13 
Referências Bibliográficas...........................................................................................................14
Anexos............................................................................................................................................15
O Behaviorismo surge em 1913, com J. B. Watson, com a publicação de seu artigo “Psychology As The Behaviorist Views It” (“A Psicologia Como o Behaviorista a Vê”), no qual anuncia o rompimento com o modelo de Psicologia até então estabelecida, mudando o objeto de estudo da mesma, substituindo assim a “consciência” pelo “comportamento”. Com o passar do tempo a ciência Behaviorista foi sendo construída, na década de 30 B. F. Skinner inicia seus estudos sobre o comportamento humano em função do ambiente, propondo com seus estudos o Behaviorismo Radical (Radical no termo de preservar os estudos feitos por Watson). Skinner dedica-se ao estudo das respostas e sua pesquisa tratava apenas do comportamento observável, ele se preocupava primeiramente em descrever e não em explicar o comportamento (NETO, 2002). Sua Filosofia por traz da ciência do comportamento forneceu base para a Análise Experimental do Comportamento (AEC) que seria o braço empírico movidos por pesquisas científicas, enquanto a Análise Aplicada do Comportamento (AAC) estaria altamente ligada às intervenções, à prática. Sendo essas Três áreas (Behaviorismo Radical, AEC, AAC) interligadas que sustentam a Análise do Comportamento (TOURINHO, 1999 apud NETO, 2002).
Segundo Moreira & Medeiro (2007) Só há uma maneira de legitimar uma teoria: submetendo-a ao teste empírico, ou seja, verificando na prática e, de preferência, no laboratório, onde podemos controlar melhor as situações que criamos para analisar as teorias, pois dados obtidos através da experimentação, da prática, falam mais alto e é nesse sentido que dizemos que a psicologia deve ser científica. Esses autores explanam a importância de estudar o comportamento de animais em um curso de psicologia, porque de fato humanos e não-humanos compartilham algumas características comportamentais, sendo assim o psicólogo também estuda os comportamentos de ratos em laboratório para tentar compreender melhor o comportamento do ser humano, pois surgem ideias interessantes que nos ajudam a compreender melhor o comportamento humano.
Sempre que estudamos um determinado assunto, devemos partir do mais simples para o mais complexo, e não ao contrário. Seres humanos, com certeza, são os mais complexos habitantes deste planeta em todos os aspectos, inclusive e principalmente o comportamental. Ratos são bem mais simples; por isso, começamos por eles (MOREIRA E MEDEIROS, 2007).
Abordaremos a seguir os conceitos chaves que norteiam o nosso experimento realizado no laboratório de condicionamento operante, no qual segundo Moreira e Medeiros (2007) é o local onde podemos testar empiricamente (na prática) algumas teorias ou hipóteses sobre a aprendizagem dos indivíduos e onde contamos com situações controladas, ou seja, situações livres de interferências indesejáveis. 
O conceito chave para entendermos a teoria de Skinner é o Condicionamento Operante que ele definiu como um tipo de aprendizagem de comportamentos que são aprendidos em função de suas consequências. Essas consequências são mudanças no ambiente. Algumas dessas consequências aumentam a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer, chamamos essas consequências de reforço (MOREIRA E MEDEIROS, 2007). 
No Reforço Positivo conforme Martin e Pear (2009) um estímulo é acrescentado ao ambiente com o objetivo de fortalecer um comportamento, ou seja, o reforçador positivo é um evento que, quando apresentado imediatamente após um comportamento, faz com que este aumente a probabilidade de ocorrer, para eles o termo reforçador positivo pode ser usado com sinônimo aproximado da palavra recompensa.
Moreira e Medeiros (2007) ainda acrescenta que o comportamento reforçado tem outros dois efeitos sobre o comportamento dos organismos: a diminuição da frequência de outros comportamentos diferentes do que foi reforçado e a diminuição da variabilidade na topografia da resposta do comportamento reforçado. 
O Nível Operante é o nome técnico que dá à frequência com que as respostas ocorrem antes da variável independente, a importância de observar o nível operante é poder comparar a quantidade de respostas antes e depois da introdução da contingência do reforçamento e avaliar seus efeitos. O treino ao bebedouro exercício utilizado no laboratório com o sujeito experimental, cujo o objetivo é promover a associação entre a presença do ruído e apresentação da água, bem como dessensibilizar o sujeito desse ruído (PLATET, WATANABE, CASSETARI 2003).
A Modelagem é uma técnica usada para se ensinar um comportamento novo por meio de reforço diferencial de aproximações sucessivas do comportamento-alvo. Portanto, entende-secomo modelagem o reforçamento sucessivo de algumas respostas que vão levar à resposta final desejada e a extinção das respostas anteriormente emitidas (MARTIN E PEAR 2009). O esquema de reforçamento contínuo (CRF) se baseia em reforçar o comportamento desejado, logo uma resposta é seguida de um reforçador. Na analise experimental, esse esquema chama-se continuous reinforcement, tendo a finalidade de permitir sua rápida estabilização no repertório comportamental do organismo (PLATET, WATANABE, CASSETARI 2003).
O presente trabalho tem como objetivo principal aplicar todo o conteúdo aprendido em sala de aula em prática e demostrar os métodos e os resultados encontrados a partir do condicionamento operante com o sujeito experimental (rato), feito no laboratório. Entre os procedimentos realizados foram feitos: Observação do nível operante, Treino ao bebedouro, Modelagem, Reforçamento Contínuo (CRF). Após a conclusão das sessões experimentais, os resultados foram analisados, e com os dados coletados, foram realizados gráficos. 
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MÉTODO:
Sujeito 
Rato Albino de linhagem Wistar, nomeado como Logan.
Ambiente, Materiais e Instrumentos 
O experimento ocorreu no laboratório experimental do Centro Universitário Unirg, com cerca de 15 equipamentos experimentais, cadeiras e 3 bancadas, uma mesa e uma lousa e dois armários, uma sala separada onde ficavam os ratos, as gaiolas e uma pia com materiais de higiene. Cada dupla tinha seu espaço nas bancadas para fazer seus experimentos que continham uma caixa de Skinner com cronômetro e câmara experimental, folha de registro e caneta também foram utilizados durante os experimentos que eram registrados os comportamentos do ratinho, divididos em três etapas: Nível Operante, Treino ao Bebedouro e Modelagem, na qual todos os comportamentos, de beber agua na concha, eram anotados na folha de registro.
Através da supervisão do professor Iran Johnathan S. Oliveira, foram realizados os experimentos e registrados na folha de registro, onde foram utilizados computadores equipados com Windows e ferramentas como Microsoft Office e Microsoft Excel para a realização do relatório científico.
Procedimento 
Nesta etapa iremos abordar o passo a passo que foram utilizados para o experimento do Rato Albino de linhagem Wister, nomeado de Logan, por nós, Daniela Ponciano de Oliveira e Dennis Martins Adriano, com a supervisão do professor Iran Johnathan S. Oliveira. Atual professor de Analise Experimental do Comportamento. Através dos estudos do Livro Psicologia Experimental Manual Teórico e Prático de Análise do Comportamento, dos autores Vera Lúcia Varanda Lombard Platet, Olga Maria Watanabe e Leila Cassetari, foram realizados series de registros de comportamentais do ratinho, como seu comportamento em Nível Operante, Treino ao Bebedouro através da emissão de comportamentos o rato ia associando o ruído da concha com o reforço positivo, e pressionar a barra como objetivo final através da modelagem. Após a observação foi feita a elaboração deste relatório.
No dia 21 de fevereiro, os alunos do terceiro período foram até o laboratório experimental do Centro Universitário Unirg conhecer o ambiente e receber as primeiras orientações do professor Iran Johnathan S. Oliveira, tais como, indispensável o uso do jaleco, fazer silencio a partir do primeiro momento que adentrar ao laboratório experimental, identificar sua localização no balcão de experimentos, testar a caixa de Skinner para conferir que o seu funcionamento está correto, recebemos também as orientações de como manusear a caixa de Skinner, desde colocar a água na cuba, papel na bandeja e ligar a caixa até o uso do correto do equipamento, como as funções da chave do automático para o manual, ligar o cronômetro, e o uso da tecla reforço para liberar a água na concha manualmente. Logo após as orientações de manuseio do equipamento, o professor Iran Johnathan S. Oliveira passou a primeira atividade para próxima aula, estudar o cap. 5 do livro, “ Nível Operante da Resposta de Pressionar a Barra”.
Na primeira sessão no dia 07 de Março, após a dupla ter estudado o Cap. 5, adentramos ao laboratório experimental em silêncio usando o jaleco branco, colocamos agua na cuba, papel na bandeja e ligamos a caixa de Skinner, com a folha de registro em mãos tivemos o primeiro contato com o sujeito experimental. Ás 19:30 iniciou-se o tempo cronometrado e registramos os seus comportamentos em nível operante, tais como, farejar, limpar, levantar, tocar a barra e pressionar a barra. Ao longo dos trinta minutos seguintes a dupla observou e anotou os comportamentos do rato na folha de registro, em seguida o rato foi retirado da caixa e a dupla retirou a agua da cuba e o papel da bandeja, desligamos o equipamento, recebemos novas orientações de estudo para a aula seguinte, estudar o cap. 6 “ Treino ao Bebedouro, fomos liberados em seguida pelo orientador.
No dia 14 de Março, procedemos com a rotina de preparação do ambiente experimental, e demos sequência a atividade proposta, Treino ao Bebedouro, acionamos a chave do bebedouro para a posição manual (M), colocamos agua suficiente na cuba e verificamos se havia água o suficiente na concha. Foi colocado o sujeito experimental na caixa e a dupla deu início aos registros, o Dennis Martins Adriano ficou responsável de acionar o reforço positivo ao rato após o mesmo emitisse as respostas, tais como, afastar-se do bebedouro, olhar em direção à porta da câmara, olhar em direção à barra, erguer as patas, apoiar as patas dianteira na parede, farejar e limpar-se, para que assim após o reforço positivo ocorresse o aumento da probabilidade do animal aproximar do bebedouro e beber a agua na concha diante do ruído produzido pela concha. Durante os trinta minutos a Daniela Ponciano Oliveira, registrou na folha de registro com “X” todas as vezes em que o sujeito bebeu a água na concha, após o término foi retirado o rato, retiramos a agua da cuba e o papel da bandeja, desligamos o equipamento e recebemos a orientação de estudo para o próximo exercício em laboratório.
Dando continuidade ao experimento, durante as sessões seguintes dos dias 21/03/2017, 28/03/2017, 11/04/2017, 18/04/2017, 25/04/2017, 02/05/2017, 09/05.2017 e 16/05/2017, adentramos ao laboratório em silêncio e com o uso do jaleco, foram feitos os procedimentos de preparação do ambiente experimental colocando agua na cuba, papel na bandeja, ligamos o equipamento e deixamos uma gota de água na concha, e seguimos com o exercício de modelagem, na qual o rato recebia o reforço positivo toda vez que ele emitisse o comportamentos que mais se aproximam da resposta final desejada ( pressionar a barra ). Começamos a reforça-lo quando ele se aproximava da barra e bebedouro, aproximava da barra, cheirava a barra, erguia as patas dianteiras em frente a barra e tocava barra, sempre exigindo respostas que mais se aproximavam do objetivo de forma gradual.
Durante os experimentos do dia 23/05/2017, após ser o procedimento inicial de preparação do laboratório experimental, continuando o exercício de modelagem o sujeito experimental no 22º minuto emitiu a resposta alvo de pressionar a barra, e após ter sido reforçado 5 vezes esse comportamento, colocamos a chave da caixa de controle na posição automático (A), desta forma ele passou a ser reforçado continuamente (Esquema de Reforçamento Contínuo – CRF). A partir do momento que o rato atingiu o comportamento alvo as respostas de pressionar a barra foram anotadas na folha de registro com “/”. Após finalizar o exercício, seguimos com o procedimento de finalização do ambiente experimental. A última sessão foi no dia 30/05/2017, seguimos com mesmo procedimento da aula anterior, iniciando a atividade com a chave da caixa de controle na posição automática (A), durante os 30 minutos de observação do sujeito experimental o mesmo seguiu emitindo o comportamento aprendido de pressionar a barra e beber agua sozinho, após o término do exercício, procedemos com a rotina de finalização do laboratório e deixamos o ambienteem seguida.
�
RESULTADOS:
Nível Operante
	Nível Operante
	Comportamentos
	Frequência absoluta
	Taxa
	Farejar
	91
	3,0
	Limpar 
	34
	1,1
	Levantar 
	21
	0,7
	Tocar na Barra
	1
	0,03
	Pressionar a Barra
	0
	0,0
Figura 1. Frequência absoluta e taxa dos comportamentos observados no Nível Operante 
Figura 2. Gráfico demostrando os comportamentos observados no Nível Operante
A tabela e o gráfico foi descrito com base na folha de registro Nível Operante (anexo), em experiência realizada no laboratório da UnirG no dia 07 de março de 2017. Onde foram observadas as frequências absoluta e as taxas de comportamento emitido pelo sujeito experimental em Nível Operante. Durante 30 minutos foram registrados quantas vezes o rato, farejou, limpou-se, levantou, tocou na barra e pressionou a barra a cada minuto. As taxas representadas no gráfico foram calculadas pela frequência total de cada resposta dividido pelo tempo total (minutos). 
Treino ao Bebedouro
	Treino ao Bebedouro
	Data do Exercício
	Frequência absoluta
	Taxa
	14/03
	50
	1,6
Figura 3. Tabela da observação do treino ao bebedouro
Figura 4. Gráfico do treino ao bebedouro
No treino ao bebedouro observamos durante 30 minutos o comportamento de beber água do sujeito experimental com o objetivo de fazer com que o animal associasse a presença do ruído com a apresentação da água, bem como dessensibilizar o sujeito desse ruído provocado pela liberação do reforço. No gráfico foi descrito com base na folha de registro do Treino ao Bebedouro (anexo), realizado no laboratório da UnirG no dia 14 de março de 2017. Foram registrados quantas vezes o reforço foi liberado de minuto em minuto, para que o animal bebesse água. A taxa representada no gráfico foi calculada pela frequência total da resposta dividido pelo tempo total (minutos). 
Modelagem 
	Nível Operante
	Comportamentos
	Frequência absoluta
	Taxa
	21/03
	14
	0,46
	28/03
	16
	0,53
	11/04
	21
	0,7
	18/04
	10
	0,33
	Pressionar a Barra
	0
	0,0
	25/04
	37
	1,23
	02/05
	6
	0,06
	09/05
	41
	1,36
	16/05
	49
	1,63
	Total
	194
	6,46
Figura 5. Tabela da observação do processo de Modelagem
Figura 6. Gráfico da observação dos exercícios de Modelagem
Na tabela e no gráfico acima foi retratado com base nas folhas de registro do processo de modelagem dos dias 21/03, 28/03, 11/04, 18/04, 25/04, 02/05, 09/05 e 16/05, o comportamento do sujeito experimental de beber água mediante o reforço positivo liberado através de aproximações sucessivas do comportamento alvo (pressionar a barra), Na figura 4 foi retratada a frequência absoluta e a taxa do comportamento de beber água e o gráfico é um complemento para melhor compreensão dos resultados. 
	CRF
	Data do Exercício
	Frequência absoluta
	Taxa
	23/05
	49
	1,6
	30/05
	63
	2,1
CRF
Figura 7. Tabela da frequência absoluta e taxa do CRF
Figura 8. Gráfico que demostra o momento exato em que o rato foi modelado
Figura 9. Gráfico que demostra o comportamento de pressionar a barra
Nas figuras 7, 8 e 9 de acordo com as folhas de registro do dia 23 e 30 de maio (anexo), durante os 30 min de observação, verificamos o processo de aprendizagem do novo comportamento por meio da modelagem, no dia 23/05 no minuto 22 a chave da caixa de controle já no (A) o rato pressiona a barra passando a ser reforçado continuamente. E no experimento seguinte o rato continua com o seu novo comportamento, pressionando a barra para que seu reforço seja liberado, atingindo assim o objetivo proposto.
DISCUSSÃO:
Diante dos resultados obtidos em relação aos objetivos pelo experimento verificamos que por meio dos estudos teóricos vistos em sala de aula e os métodos empíricos que realizamos, comprovamos as hipóteses de que o comportamento pode ser alterado de acordo com o ambiente e seus reforços. Utilizamos as circunstâncias experimentais controladas, no caso do presente trabalho, o laboratório e o sujeito experimental (rato albino), em que, a princípio, observou-se o comportamento do rato sem interferência, e em seguida passamos a manipular o ambiente e observar as mudanças no comportamento do rato.
No Nível Operante, registramos o comportamento do sujeito (farejar, limpar, levantar, tocar a barra e pressionar a barra) e observamos que em nenhum momento no nível operante o rato pressionou a barra (comportamento alvo), seguimos com o treino ao bebedouro no qual o sujeito experimental passou a associar o ruído do bebedouro com a apresentação do reforço (água), já na modelagem, através de aproximações sucessivas o rato passou a emitir comportamento próximos ao objetivo até aprendê-lo (pressionar a barra) e por meio do Esquema de Reforçamento Continuo o rato passou a pressionar a barra constantemente, visto que estava sendo reforçado a cada vez que emitia o comportamento de pressão à barra.
Podemos concluir que o experimento foi bastante enriquecedor, visto que foi feito a junção da teoria e da prática, que nos fez entender melhor que na teoria comportamental, todos os mecanismos de ação são precisos, se adequadamente aplicados a uma determinada realidade e com a devida intervenção, pode-se modificar qualquer tipo de resposta operante. É de suma importância que estudantes de psicologia entendam todo o processo e os esquemas envolvidos na teoria experimental do comportamento para que, no futuro possa empregá-las em sua atuação profissional. Contudo em relação ao experimento sugerimos apenas que o período de observação e intervenção seja maior, visando o melhor resultado do procedimento.
�
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MARTIN, Garry; PEAR, Joseph. (2009). Modificação de Comportamento: o que é e como fazer, São Paulo: Editora Roca, 8ª Edição.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. (2007). Princípios Básicos de Análise de Comportamento. Porto Alegre: Editora Artmed 
NETO, M. B. C. (2002). Análise do comportamento: behaviorismo radical, análise experimental do comportamento e análise aplicada do comportamento. Interação em Psicologia, 6(1), p. 13-18. Universidade Federal do Pará.
PLATET, V L. L.; WATANABE, O. M.; CASSETARI Leila. (2003). Psicologia Experimental: manual teórico e prático de análise do comportamento, Editora Edecon, 4ª Edição.
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ANEXOS
Os anexos a seguir são as folhas de registros, usadas no laboratório experimental de Psicologia do Centro Universitário UnirG, no primeiro semestre do ano letivo de 2017. 
� EMBED Excel.Chart.8 \s ���
_1558203437.xls
Gráf1
		91
		34
		21
		1
		0
Nível Operante
Plan1
				Nível Operante		Colunas1		Colunas2
		Farejar		91
		Limpar		34
		Levantar		21
		Tocar a Barra		1
		Pressionar a Barra		0

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