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Variáveis do Treinamento de Força

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Questão 1/5 - Musculação
Atente para a seguinte citação: 
“Fatores como intensidade e duração do trabalho muscular e consequentemente, o volume da massa muscular recrutada, modulam o ritmo do aparecimento da fadiga muscular [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MEIRELLES, L. A.; COELHO, C. W. Produção de lactato em diferentes níveis de aptidão na execução de exercício na cadeira extensora. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo. v. 12, n. 77, p.686-693, set./out. 2018. p. 687. 
Considerando essas informações e os conteúdos do texto-base Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com pesos sobre a concentração de lactato em exercícios prescritos em circuito, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	Todos os estudos descrevem baixas concentrações de lactato.
	
	B
	Valores de pico são inferiores quando fisiculturistas são estudados.
	
	C
	A concentração será alta se o protocolo incluir sobrecarga metabólica.
Você acertou!
Comentário: “Os protocolos Tcirc e Tconv demandaram alta [la], permitindo inferir que o treinamento com pesos pode estimular uma alta taxa de ativação do metabolismo glicolítico anaeróbio, desde que estruturado conforme as circunstâncias analisadas no presente estudo: [...] (2) adequar a relação intensidade e volume para induzir uma elevada sobrecarga metabólica [...]. Resultados semelhantes aos encontrados no presente estudo foram apresentados [...] ao analisarem a [la] [concentração de lactato] em protocolos em circuito com pequeno período de pausa. Valores de 15 e 17 mmol/L foram relatados por estes autores, os quais são compatíveis aos valores de pico encontrados no presente estudo (15,91±1,95 mmol/L). Kraemer et al., [...] obtiveram um grande incremento na concentração de lactato (21 mmol/L) estudando fisiculturistas e basistas [...] observaram que exercícios para grandes grupos musculares proporcionam maior resposta de [la] e que as respostas metabólicas no treinamento com pesos são dependentes do período de pausa” (texto-base, p. 28-29).
	
	D
	Exercícios para pequenos grupos musculares têm maior resposta.
	
	E
	As respostas metabólicas são independentes do tempo de pausa.
Questão 2/5 - Musculação
Observe a imagem a seguir:
Fonte: imagem elaborada pelo autor da questão. 
Considerando essas informações e os conteúdos do texto-base Musculação: crenças vs. evidências sobre a frase “no pain no gain” utilizada no contexto de academias de musculação, traduzida como “sem dor não há ganho”, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	A ciência confirma a relação entre biomarcadores inflamatórios e percepção da dor muscular tardia.
	
	B
	A dor muscular tardia é um sintoma que se relaciona à hipertrofia, mesmo em provas de resistência.
	
	C
	Utiliza-se a frase porque a dor é um parâmetro para avaliar a qualidade da resposta hipertrófica.
	
	D
	A dor muscular não é parâmetro para avaliar hipertrofia, mas indica o intervalo de treinos entre grupos musculares.
	
	E
	A dor não deve ser utilizada para avaliar a qualidade do treinamento, nem o tempo de descanso.
Você acertou!
Comentário: “[...] não existe uma correlação entre os biomarcadores inflamatórios e a percepção da DMT (avaliada por uma escala visual). Outro fato que desconsidera a correlação entre DMT e hipertrofia é que atletas de provas de endurance (maratonistas e ciclistas de longas distâncias) apontam altos níveis de DMT com nenhuma adaptação favorável à hipertrofia [...]. Dessa forma a DMT não é um parâmetro para avaliação da qualidade do treinamento e consequentemente de uma maior resposta hipertrófica. Também existe um mito nas academias relacionado à DMT onde o treinamento de um grupo muscular deve respeitar um intervalo determinado pela ausência completa da dor. Entretanto, a DMT parece apresentar uma alta variabilidade interindividual [...]. Dessa forma também se desconsidera a utilização da percepção da DMT para estimar o intervalo de treino entre os grupos musculares.” (texto-base, p. 567-568).
Questão 3/5 - Musculação
Considere o trecho de texto a seguir: 
“O treinamento de força é prescrito em função da combinação de diversas variáveis. Dentre elas podem-se citar o número de séries, os intervalos de recuperação e a quantidade, tipo e ordenação dos exercícios escolhidos. A forma pela qual essas variáveis são manipuladas resulta em efeitos diferenciados [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MONTEIRO, W.; SIMÃO, R.; FARINATTI, P. Manipulação na ordem dos exercícios e sua influência sobre número de repetições e percepção subjetiva de esforço em mulheres treinadas. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 11, n. 2, mar./abr. 2005. p. 146. 
Considerando essas informações e os conteúdos do texto-base Musculação: crenças vs. evidências sobre o entendimento de que o objetivo de hipertrofia envolve altas cargas enquanto a definição muscular é feita com maior número de repetições, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	Trata-se de um entendimento recente, que contraria a cultura do fisiculturismo.
	
	B
	Estudos científicos o confirmam, pois a carga é determinante na hipertrofia.
	
	C
	A definição muscular possui critérios objetivos para confirmação científica.
	
	D
	Não se confirma na literatura, pois são outros os fatores intervenientes.
Você acertou!
Comentário: “A ideia de que a utilização de cargas elevadas é necessária para hipertrofia, ao mesmo tempo em que a realização de número elevado de repetições se faz necessário para definição muscular, é antiga e provinda da cultura do fisiculturismo. [...] Contrariando o senso comum, estudos recentes mostram que a carga não é o fator determinante para a hipertrofia muscular. [...] Em relação à definição muscular, os critérios para mensurar essa característica são subjetivos [...]. Com base na literatura analisada, a hipertrofia parece não ser dependente da quantidade de carga utilizada, mas sim, da magnitude dos estímulos. De forma semelhante, o processo de diminuição do percentual de gordura corporal (“definição”) também não é exclusivamente dependente do número de repetições realizadas.” (texto-base , p. 566-567).
	
	E
	A diminuição da gordura corporal depende apenas do número de repetições.
Questão 4/5 - Musculação
Leia a passagem de texto a seguir: 
“O teste de 10RM teve como finalidade realizar 10 repetições consecutivas com o máximo de carga, em cadência constante e duração de 4 segundos por repetição (2 segundos para fase concêntrica e 2 segundos para fase excêntrica) controlada com auxílio de um metrônomo [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PAZ, G. A. et al. Efeito do método agonista-antagonista comparado ao tradicional no volume e ativação muscular. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 19, n. 1, p. 54-63, jan. 2014. p. 56. 
Considerando essas informações e os conteúdos do texto-base Musculação: crenças vs. evidências sobre a realização da fase excêntrica dos exercícios em uma velocidade menor que a da fase concêntrica, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	É uma prática comum, porém não existe consenso sobre a velocidade ideal de execução.
Você acertou!
Comentário: “A realização da fase excêntrica dos exercícios em uma velocidade menor que a da fase concêntrica é uma prática comum nas academias de musculação. Essa prática se justifica no fato de que na fase excêntrica da contração muscular, o músculo esquelético desenvolve de 20 a 60% mais tensão que na concêntrica [...], apesar de recrutar menor número de fibras musculares [...]. Com base nesse conhecimento, seria interesse aumentar a carga (peso) durante a fase excêntrica dos exercícios, porém, como essa não é uma intervenção viável nos equipamentos tradicionais de musculação, adota-se a diminuição da velocidade nessa fase, baseado no conceito físicode que força e velocidade são inversamente proporcionais [...]. Em suma, os resultados ainda são bastante divergentes, não permitindo chegar a um consenso sobre qual é a velocidade ideal de execução para a fase excêntrica.” (texto-base , p. 564, 566).
	
	B
	É recomendada porque a contração muscular excêntrica desenvolve menos tensão.
	
	C
	Possui respaldo científico, pois a fase excêntrica recruta mais fibras musculares.
	
	D
	É uma opção menos viável do que aumentar a carga durante a fase excêntrica do movimento.
	
	E
	Está embasada no conceito de que a força e a velocidade são diretamente proporcionais.
Questão 5/5 - Musculação
Atente para a seguinte foto:
Após esta avaliação, caso queira consultar a imagem, ela está disponível em: https://pixabay.com/photos/sport-strength-training-woman-2260736/ 
Considerando essas informações e os conteúdos do texto-base Musculação: crenças vs. evidências sobre o exercício crucifixo, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	O foco deste exercício é o desenvolvimento do músculo latíssimo do dorso.
	
	B
	É antagonista aos exercícios de remada fechada e puxada no pulley alto.
	
	C
	Seu movimento antagonista deve envolver a abdução horizontal do ombro.
Comentário: “[...] os exercícios comumente prescritos para o trabalho dos peitorais incluem o movimento de adução horizontal de ombros em sua fase concêntrica (supino, crucifixo, etc.). Em uma análise cinesiológica, o movimento de adução horizontal de ombro é realizado no plano transversal [...]. Já, os exercícios comumente prescritos para o treinamento do latíssimo do dorso são baseados nos movimentos de adução e extensão de ombros (ex. puxadas em pulley alto, remadas fechadas, entre outros) [...]. Portanto, se os exercícios para o peitoral são realizados, em sua maioria, em plano transversal e os exercícios para o latíssimo do dorso, em plano frontal e sagital, do ponto de vista cinesiológico, os referidos músculos não são antagonistas. [...] No caso do peitoral, os antagonistas são os músculos responsáveis pelo movimento de abdução horizontal do ombro, principalmente, o deltóide posterior” (texto-base, p. 564).
	
	D
	É recomendado na prescrição agonista-antagonista para o latíssimo do dorso.
	
	E
	Quanto à cinesiologia, esse movimento se dá no plano frontal e sagital.

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