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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ - CAMPUS DE APUCARANA
PSICOLOGIA
				
APUCARANA
 2019
Gabriela Faneli
Suellen Silva
João Verri
Taicieli Martins
Thiago da Silva Kozan
Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) - Campus APUCARANA.
Professor(a): Renata
APUCARANA
 2019
COMUNICAÇÃO E SUBJETIVIDADE NAS ORGANIZAÇÕES
Um modelo produzido pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor, baseado no crescimento da eficiência por meio da especialização das tarefas, no qual a racionalização do trabalho e a divisão das mesmas entre os colaboradores imperam, com o intuito de tornar “o equipamento bem oleado”. 
Esta percepção vem sendo reinante em muitas áreas. Uma percepção que não vem sendo indiferente no mundo da comunicação. A comunicação em uma organização é um conteúdo bastante complicado e dificultoso por causa das distintas formas de julgar de cada pessoa, e inclusive envolve a cultura diversificada que as organizações contêm, incorporando relações de subordinação e formas hierárquicas que instrumentalizam a comunicação, fazendo dela um simples utensílio do exercício de um poder de coerção sobre os trabalhadores.
A tese defendida é a de que embora essas relações de subordinação e a comunicação reduzida, a transmissão de ordens e de diretrizes, os quais os assalariados deverão cumprir uma comunicação verdadeira, de natureza intersubjetiva, emerge na empresa moderna, bem como a de que ela emerge com força suficiente para ser reconhecida como estando no meio dos costumes de gestão.
O IDEAL DA COMUNICAÇÃO ZERO
O TAYLORISMO: UMA HERANÇA DIFÍCIL 
Um componente que faz parte da herança, constantemente presente, da organização industrial é a economia de comunicação, este princípio de "comunicação zero" remetia duplamente:
*A certa visão da eficiência da produção industrial: O Trabalho operário não é eficaz, a menos que ele seja alinhado nas operações de fabricação, garantindo a transformação da matéria. 
*A uma concepção autoritária do controle social: Discursos, enunciados ou palavras dos operários não farão senão demonstrar formas de resistências em oposição à empresa e sua hierarquia.
Isso não quer dizer que a empresa considerada, seja privada de diálogo. Pelo contrário, a condição geral do progresso do taylorismo é o emprego de um dialeto que possui como ofício conceber, preparar, moderar o trabalho dos trabalhadores. 
Linguagens especializadas, concebidas em ofício de seu propósito de aplicação e concebidas e submetidas a uma intensa formalização, sob a forma de procedimentos, de esquemas, de registros e de cálculos matemáticos.
É preciso expressar duas palavras sobre o tipo do comprometimento que os engenheiros tayloristas tentavam fundamentar com os operários. O propósito essencial era reforçar a produtividade do trabalho, em compensação ao crescimento adequado do salário. A compensação do silencio do empregado "produtivo" residia no contracheque e por fim no prometimento de um benefício regular no seu nível de vida. Pode parecer simplista, no entanto é presente até hoje.
Taylor visa, ao mesmo tempo, romper e preservar a autonomia dos operários. Quebrando sua iniciativa primeira, nascida da posse e da expressão de seu savoir-faire em seu trabalho, porém ele defende sua autonomia, ao não solicitar nada além de trabalhar. Não pede para adotar as finalidades e as metas da empresa, de maneira geral, não pede nada em termos de engajar-se subjetivamente em seu trabalho. A exterioridade subjetiva e política do trabalhador são preservadas, mesmo se sua eficiência pratica na fábrica permaneça debilitada.
É um paradoxo, seu pensamento é livre a partir de que no interior da empresa ele permaneça silencioso.
A força de Taylor, ao contrário de Ford, terá sido a de compreender que ele deveria respeitar o comprometimento de não buscar disciplinar o comportamento dos trabalhadores no espaço de sua vida privada.
O TAYLORISMO PARADOXAL: SUA APLICAÇÃO A LINGUAGEM
O taylorismo se encontra em um ponto de aplicação paradoxal: aquele que diz respeito às atividades de serviços, uma vez que essas atividades consistem especialmente em se comunicar. 
Por que e como taylorizar as práticas de Comunicação? O porquê, a resposta é constantemente a mesma: para aumentar o ritmo do trabalho e demarcar os efetivos. Para o como, a resposta precisa ser nova, uma vez que as operações já não são manuais, no sentido dos gestos dos trabalhadores. Elas são operações de comunicação, no intuito de que elas se realizam no sentido de palavras dirigidas aos clientes da empresa.
A figura contemporânea dessa área do taylorismo são os call centers, "taylorização" consiste em padronizar as práticas de dialeto, colocar as práticas de comunicação sob um limite de tempo, representada pela linha de espera das chamadas telefônicas e em moderar o conteúdo das respostas, pela escuta.
É uma alienação especialmente forte uma vez que o trabalhador precisa usar palavras que não são as suas, suportar os rituais que não exprimem nem sequer sua própria personalidade, nem mesmo sua identidade social, porém ele precisa, além disso, engajar-se subjetivamente nesse exercício respeitando a correlação com o cliente.
O PESO DA CONDIÇÃO SALARIAL
Deve se tomar o taylorismo como o indicador de uma situação durável, de qual é preciso reconhecer a realidade: as características de toda a condição salarial. Um assalariado está situado em uma relação desigual com seu empregador e, portanto, deve-se esperar que a comunicação não seja equilibrada. Seria ingênuo e ilusório pensar o contrario. Dessa forma, o vínculo de subordinação entre empregador e empregado se dá, por meio do direito do empregador em dar ordens, e a obrigação do assalariado em cumpri-las. Sendo assim, o taylorismo ajudou a pôr fim na resistência que os trabalhadores tinham em executar as ordens que lhe fossem dadas.
ALETÓRIO => EVENTO => SUBJETIVAÇÃO 
Como foi constatado no artigo, a comunicação nas empresas, por conta do sistema taylorista sempre foi fria e padronizada. Porém é interessante notar como a comunicação é necessária mesmo com as distorções que o Taylor acreditava. 
De acordo com o autor, uma das situações que é criada essa necessidade de comunicação são as panes aleatórias que acontecem há tempos nas maquinas e computadores. Por conta desses incidentes, pessoas precisam conversar e chegar a uma solução juntos para que a pane seja diagnosticada e controlada. Nesses atos de linguagem, começa então as trocas de opiniões, debates de diferentes pontos de vista, etc.
Então a partir de uma pane aleatória, cria-se um evento. De acordo com o artigo, evento ocorre uma vez que um acontecimento provoca sentido para os sujeitos humanos que faz com que eles atribuam importância para o acontecimento, sintam-se interessados por aquilo que é produzido pela ocorrência do acontecimento, inscrevam-se no curso de pensamento, assumem responsabilidade até que ache a solução. 
Porém, nem todo evento tem essa magnitude de fazer com que o coletivo se volte para solucionar o problema, muitas vezes, somente uma pessoa se responsabiliza por assumi-lo. Neste caso, o ato de comunicação será da pessoa com ela mesma através de uma linguagem interna. Mas existem sim, muitas ocasiões em que o coletivo foi afetado. 
Visto isso, o artigo traz dois processos de subjetivação que são construídos:
Um deles, o acontecimento provoca um sentido subjetivamente significativo para o individuo que aceita realizar uma reprodução e assim, sua evolução concreta será afetada pelo simples fato de assumir esse evento;
O outro seria um processo no qual o acontecimento será compartilhado quanto a seus significados e efeitos potenciais. Então será inserido em um espaço intersubjetivo de comunicação que condicionará os pensamentos e ações que um coletivo de trabalho desenvolverá e logo, se tornará um evento. 
Chegamos então ao primeiro resultado que o artigo traz: 
Todo evento, e a pane não é senão um exemplode evento entre uma multiplicidade de outros passíveis, apela para a comunicação e para a subjetivação, de maneira que não poderá ser reduzida à execução de uma ordem, de maneira ortogonal à prescrição de natureza taylorista. 
Porém, eventos não se restringem a verdadeiras panes. Há também eventos que são gerados através de um trabalho para que elas não aconteçam. A prevenção também é um evento, assim como deixar a pane vir e agir em consequência, ou seja, como o artigo diz: fazer do risco um objeto trabalho profissional. 
Logo, evento é então tudo o que afeta de maneira arriscada e imprevisível, o mundo social, e todos os profissionais estão expostos a esses acontecimentos aleatórios que podem vir a se tornar eventos para eles. 
CONTRIBUIÇÃO 
Nesta contribuição, selecionamos o composto da comunicação desenvolvido por Kunsch onde ele define a Comunicação Organizacional e suas vertentes Institucional, Interna (Administrativa) e Mercadológica. Segue o organograma do autor:
Fonte: Cronograma de comunicação organizacional integrada. Kunsch (1997)
A comunicação organizacional se trata das redes de sistemas de dados e dos fluxos que ligam entre si os membros da organização e desta com o meio ambiente, ou seja, se é analisado a comunicação entre cliente interno e externo, assim como a comunicação utilizada para fornecedores, prestadores de serviços e outros que necessitem de informação da organização em evidência, Kunsch (1986, p. 32. A transparência neste caso, é importantíssima para um bom relacionamento. 
Falando de Comunicação institucional, um de seus objetivos é estabelecer relações com seus públicos interna e externamente. Essa comunicação, de acordo com Rego (1986) vem para combater o desconhecimento a respeito da empresa e promover a integração entre os públicos ligados a ela, ao mesmo tempo em que pretendem projetar a empresa para internamente assegurar a boa produtividade e externamente conseguir aumentar as vendas e, consequentemente, os lucros. Outras ferramentas que também constituem a comunicação institucional são entre elas relações públicas, responsabilidade social e o marketing social.
Brevemente definindo cada uma, podemos dizer que as atividades principais de cada uma são:
Relações Públicas: Andrade (2003) diz que são funções básicas de Relações Públicas: assessoramento, pesquisa, planejamento, execução (comunicação) e avaliação.
Responsabilidade Social: Para uma boa visibilidade a empresa investe neste tipo de comunicação com seu público trazendo essa responsabilidade através da preservação ao meio ambiente, ambiente de trabalho agradável aos seus funcionários, transparência das informações.
Marketing social: estudar os veículos de comunicação mais apropriados para divulgações; identificar o público-alvo envolvido; mensurar e analisar os resultados alcançados; traçar novas ações uma vez que identificado os resultados alcançados.
A Comunicação Mercadológica está relacionada com o relacionamento entre a empresa e o público externo através da mídia, por isso as ferramentas utilizadas são voltadas para o Marketing, Propaganda, Promoção, etc. Ela é aquela projetada para ser persuasiva, para conseguir um efeito calculado nas atitudes e/ou no comportamento do público visado. As ações mercadológicas são determinadas a partir de um estudo realizado sobre o produto e o serviço que se quer vender.
A comunicação interna e administrativa possui vários âmbitos. Primeiramente, sobre a comunicação interna ela pode ser formal ou informal. Sendo a formal os instrumentos oficiais, pelos quais passam tanto as informações descendentes como as ascendentes e que visam a assegurar o funcionamento ordenado e eficiente da empresa. Rego, 1986. E as informais, conversas paralelas. 
Além disso, ela se realiza por meio de três fluxos (descendentes, ascendente e lateral) e de uma forma bidirecional (vertical e horizontal).
A comunicação descendente ou vertical refere-se ao processo de informações da cúpula diretiva da organização para os subalternos, ou seja, dos gestores para os seus subordinados. E vice-versa. Já na comunicação horizontal ou lateral, a comunicação se processa entre departamentos, seções, serviços ou pessoas situadas no mesmo plano da organização social. (Kunsch, 1986, p. 36). 
Rego acrescenta ainda mais um tipo de fluxo de informação, que é o fluxo diagonal que trata de mensagens trocadas entre um superior e um subordinado localizado em outra área. São mais comuns em organizações mais abertas, menos burocráticas e com forte peso nos programas interdepartamentais. O fluxo diagonal, segundo ele, deveria ser o mais utilizado, visto que ele possibilita o intercâmbio das informações entre os diversos níveis da organização.
A Comunicação Administrativa tem como objetivo alinhar as ações estabelecidas aos recursos disponíveis, visando, reduzir custos e maximizar os lucros, implementando ações de curto, médio e longo prazo de acordo com a missão, valores e metas da empresa. 
LINHAS DE COMUNICAÇÃO DO PRODUTO AO SERVIÇO
São estabelecidos dois tipos de comunicação à venda de um produto ou serviço que estão relacionados. Ao determinar a produção de um serviço origina-se da venda do produto, ou seja, atender a demanda e oferecer soluções para seu determinado cliente. 
A primeira linha de comunicação é estabelecida entre o produtor do serviço e o destinatário. Esse tipo de comunicação visa compreender o serviço, operando as condições da atividade do cliente, apresentando o serviço que será fornecido e as condições a serem aceitas. A segunda linha é interna na empresa produtora do serviço. Ela consiste em compartilhar as informações decorrentes do serviço esperado, entendendo a questão da interpretação do serviço a ser prestado de forma efetiva. 
Com os diversos avanços tecnológicos, os processos e produtos passaram a ser automatizados e informatizados, surgindo uma emergência inerente de comunicação para criar as soluções dos inúmeros problemas das organizações. Assim, os profissionais ligados nessa área, estão aptos a compreender e informar o necessário a ser feito diante de um serviço a ser prestado. Já os colaboradores dentro de um ambiente organizacional interno possuem a capacidade e a compreensão em produzir determinado serviço, como executar os processos obedecendo uma série de funções e especificações diferentes. 
A comunicação atinge o julgamento valorativo desse cliente, onde envolve a objetividade das necessidades, ele quem decide o que espera do serviço a ser prestado. 
Assim, é analisada sua necessidade, pois o valor do serviço não pode ser reduzido diante a objetivação de uma necessidade. A comunicação no momento da contratação toma sucesso do compromisso assumido diante do que foi acordado, e com certeza, as empresas prestadoras de serviço, tem uma determinada dificuldade nas divisões funcionais e profissionais, onde constitui a divisão de trabalho. 
COMUNICAÇÃO AUTÊNTICA
Dentro do ambiente profissional a comunicação autêntica se inicia quando há uma compreensão mútua e o processo se torna compartilhado, consequentemente os colaboradores compreendem suas ações e o que devem desenvolver, assumindo então seu papel dentro da organização.
 Cada indivíduo quando interage nesse tipo de comunicação já possui entendimento sobre as atividades que deve realizar, ao decorrer da comunicação podem ocorrer alterações, pois as necessidades comuns com as quais os colaboradores possuem são confrontadas, ou seja, a comunicação sofrerá alterações devido aos pensamentos e ações difusas que possuem dentro daquela determinada organização, o ideal seria aprimorar as ações e pensamentos dos colaboradores tornando esses fatores comuns para todos os indivíduos.
A comunicação autentica respeita algumas condições de expressividade; analisando que o indivíduo possui direitos de expressividade, e nível de poder que ele possui para ter iniciativa de se expressar. 			
ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS A DESTACAR PARA A COMUNICAÇÃO GERENCIAL
 A comunicação, como um elemento subjetivo mediador de granderelevância nas relações do empregado com seu trabalho e com a empresa em que atua, é constantemente alvo da intenção de controle por parte das organizações em prol de seus interesses. 
Partiremos para uma comunicação mais específica, a comunicação que a Gerência desenvolve com os colaboradores. Ao analisar a tese, podemos destacar três posturas em relação à comunicação gerencial. 
 A comunicação gerencial busca sempre estabelecer o que os trabalhadores devem realizar e como devem se comportar, conforme os objetivos da organização, por outra via, a gerência deixa espaço ao colaborador para que haja comunicação entre ambas as partes, consequentemente a comunicação autêntica será reduzida, aproximando os trabalhadores e os inserindo no ambiente organizacional.
 A primeira trata da rejeição de uma comunicação autêntica, que de modo geral as posturas gerenciais em termos de comunicação, direcionam-se para um planejamento descendentes e a comunicação favorece a orientação aos trabalhadores sobre o percurso certo para seguir, de modo que o comportamento de cada colaborador seja coerente às suas funções e os objetivos estabelecidos para serem alcançados.
O poder da diretoria é limitado: ela pode controlar as maneiras de pensar e agir dos trabalhadores diante das situações concretas e dos riscos que eles devem assumir. E o fato de não aceitar essa comunicação produz frequentemente certo mal-estar na gestão. Essa pode perceber, de modo confuso, por um lado ela não compreende ou não reconhece realmente as motivações dos trabalhadores e, por outro lado, que os fenômenos essências para a eficiência da empresa lhe escapam. Contudo, esse mal-estar não é suficientemente forte, a ponto de modificar o ponto de vista e a pratica da comunicação gerencial, de inspiração taylorista, ou seja, que procede sempre, fundamentalmente, por instruções (qualquer que seja o revestimento ideológico dessas instruções). (Zarifian, 2002, p. 167).
A segunda está baseada em contextualizar e canalizar a comunicação autêntica, a gerência sempre busca orientar o comportamento dos colaboradores, direcionando as ações dos mesmos juntamente com os objetivos da empresa, mas em contexto reconhece que deve haver um espaço para que os colaboradores se comuniquem com a gerência.
“É preciso então deixar espaços de autonomia, livres para enquadrar cuidadosamente, ao mesmo tempo, o input (os objetivos) e output (os resultados) da ocupação desses espaços.” (Zarifian, 2002, p. 167).
 Ao abrir espaço para que outro tipo de comunicação aconteça, a comunicação autêntica será pouco mais limitada dentro do contexto organizacional.
Há uma necessidade da comunicação de forma autêntica na organização, mas que é necessário reconhecer os acontecimentos que esse tipo de comunicação gera para os colaboradores como um todo. A gerência deve agir de forma flexível, criando um atalho para outros tipos de comunicações.
A terceira postura requer um pouco mais de encorajamento, requer do profissional que não deixe de reconhecer a importância e eficácia da comunicação gerencial autêntica, fazer da melhor forma e alcançar aquilo que os colaboradores esperam, mas em contrapartida apoiar-se na comunicação autêntica transmitindo suas funções para o dia a dia dos colaboradores, tornando-se algo reflexivo no que se trata dos desafios e obstáculos que a organização enfrenta, expondo claramente as necessidades produtivas da empresa.
Nas posturas apresentadas, a comunicação autêntica fará pressão, mas se faz necessário para marcar sua existência, a organização não poder agir de forma que ela não exista.
 
CONCLUSÃO
A comunicação é extremamente importante para o sucesso da organização, porém algo difícil. É algo que deve ser único como forma de engajamento.
É notório que a comunicação autêntica possui extrema importância, mas a comunicação gerencial não pode ser deixada de lado, devendo haver respeito, aceitando como um dos fatores que se confrontam e geram reflexão sobre as condições da organização.
 A comunicação autêntica é fonte de inteligência organizacional, agregando valores à organização, ela auxilia na alavancagem de resultados internos e externos, gerando então competitividade. Através da comunicação os objetivos da empresa se tornam claro para os demais colaboradores. 
A nova prática de comunicação autêntica pode contribuir para que a relação entre o seus públicos, tanto colaboradores, como clientes e fornecedores (públicos externos e internos como um todo), sejam ainda mais efetiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Zarifian, P. (2001). Comunicação e subjetividade nas organizações. In E. Davel & S. C. Vergara (Orgs.), Gestão com pessoas e subjetividade (pp. 149-170). São Paulo: Atlas.
CAVALCANTE, Shirley Maria. Gestão da comunicação organizacional Conhecendo as ferramentas e suas aplicabilidades. Monografia apresentada à Universidade Potiguar como requisito parcial para a conclusão da Especialização em Gestão Empresarial e de Pessoas.. Disponível em: <https://www.monografias.com/pt/trabalhos3/gestao-comunicacao-organizacional/gestao-comunicacao-organizacional3.shtml>. Acesso em: 01 ago. 2008.
Macarenco, Dra. Isabel. Um exercício para Comunicação Autêntica. Acessado em: <http://www.abrapcorp.org.br/anais2009/pdf/GT2_Isabel.pdf>

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