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FÁRMACOS QUE ATUAM NO SNC PROF. ESP. MARIA DO SOCORRO F. DE O. CAVALCANTI FÁRMACOS QUE AGEM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL FÁRMACOS QUE AGEM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Anestésicos gerais Hipnóticos e sedativos Hipnoanalgésicos Analgésicos, antipiréticos e antiinflamatórios Anticonvulsivante Antitussígeno Psicotrópicos Bloqueadores neuromusculares Estimulantes FÁRMACOS QUE AGEM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL DEPRESSORES GERAIS (NÃO SELETIVOS) DO SNC ANESTÉSICOS GERAIS HISTÓRICO Priestley 1776 – Óxido Nitroso Humphry Davy 1799 – Operações cirúrgicas Horace wells – 1844 – Odontologia Valérius cordus – 1543 – Éter Estados Unidos – 1924 - Barbitúricos 6 ANESTÉSICOS GERAIS 7 ANESTÉSICOS GERAIS CLASSIFICAÇÃO Anestésicos por inalação Gases ou voláteis Líquidos Anestésicos intravenosos Sólidos não explosivos mas, produzem perda rápida de consciência, mas anestesia e relaxamento muscular insuficientes 8 ANESTÉSICOS GERAIS 9 ANESTÉSICOS GERAIS 10 ANESTÉSICOS POR INALAÇÃO 11 ANESTÉSICOS POR INALAÇÃO – LÍQUIDOS VOLÁTEIS Inalação via vaporizador calibrado (geralmente utilizado para manutenção da anestesia) Éteres Hidrocarbonetos halogenados Éteres halogenados 12 ANESTÉSICOS POR INALAÇÃO 13 ANESTÉSICOS POR INALAÇÃO 14 ANESTÉSICOS POR INALAÇÃO 15 Características ideais para um anestésico por inalação 16 MECANISMO DE AÇÃO 17 RELAÇÃO ESTRUTURA QUÍMICA/ ATIVIDADE/TOXICIDADE 18 RELAÇÃO ESTRUTURA QUÍMICA – ATIVIDADE ÉTERES HALOGENADOS 19 RELAÇÃO ESTRUTURA QUÍMICA /ATIVIDADE / TOXICIDADE 20 RELAÇÃO ESTRUTURA QUÍMICA /ATIVIDADE / TOXICIDADE 21 SEVOFLURANO 22 SEVOFLURANO 23 REAÇÕES DE SÍNTESE 24 25 ANESTÉSICOS INJETÁVEIS (INTRAVENOSOS) 26 ANESTÉSICOS INJETÁVEIS (INTRAVENOSOS) 27 ANESTÉSICOS INJETÁVEIS (INTRAVENOSOS) 28 SÍNTESE DA CETAMINA 29 ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS - BARBITÚRICOS RELAÇÃO ESTRUTURA – ATIVIDADE 30 BARBITÚRICOS 31 BARBITÚRICOS 32 RELAÇÃO ESTRUTURA – ATIVIDADE DOS BARBITÚRICOS 33 ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS 34 35 SÍNTESE CLÁSSICA DOS BARBITÚRICOS 36 ANESTÉSICOS INJETÁVEIS - BZP 37 SÍNTESE CLÁSSICA DO DIAZEPAM 38 ANESTÉSICOS INJETÁVEIS (IV) PROPOFOL 39 40 ADJUNTOS DA ANESTESIA 41 HIPNÓTICOS E SEDATIVOS Hipnóticos e sedativos são depressores gerais do SNC; são usados para reduzir a inquietação e tensão emocional e para induzir sono ou sedação. A insônia – que aflige cerca de 20% da população – pode ser sintoma de distúrbio físico ou emocional. Portanto, antes de lançar mão dos hipnóticos e sedativos, importa determinar a causa da insônia. Este tratamento, é recomendado apenas para insônia aguda, que pode resultar de tensão causada por viagens, distúrbio emocional e necessidade de dormir em outro ambiente que não aquele a que o insone está acostumado. Nos casos de insônia crônica, deve-se tratar da causa básica, em vez de recorrer somente ao alívio sintomático, apenas temporário, por meio de hipnóticos. HIPNÓTICOS E SEDATIVOS HISTÓRICO O bíblico Noé pode ter sido o primeiro homem a experimentar o poder indutor de sono do etanol, não muito após o dilúvio. Na antiguidade, além do álcool etílico, eram usados outros agentes dotados de efeitos similares, tais como a beladona e o ópio (não são hipnóticos-sedativos). Os agentes que produzem esse efeito foram descobertos paulatinamente, começando há muitas centenas de anos. O hidrato de cloral (tricloroetanol), foi experimentado com êxito como hipnótico por Liebreich, em 1869. Os brometos foram usados pela primeira vez como sedativos em 1857. O paraldeído foi descoberto em 1829, mas foi introduzido como hipnótico em 1882. HIPNÓTICOS E SEDATIVOS São fármacos que causam sonolência e facilitam o início e manutenção do sono Pequenas doses sedação Doses maiores hipnose Doses ainda maiores anestesia cirúrgica SÃO DEPRESSORES DO SNC HIPNÓTICOS E SEDATIVOS OUTRAS MANIFESTAÇÕES Fobias especificas (altura, insetos, clausura) Fobia social Pânico (agorafobia a ambientes públicos) Depressão ansiosa Estresse pós-traumático Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) Distúrbios relacionados ao GABA OUTRAS MANIFESTAÇÕES Fobias especificas (altura, insetos, clausura) Fobia social Pânico (agorafobia a ambientes públicos) Depressão ansiosa Estresse pós-traumático Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) Síntese do GABA OUTRAS MANIFESTAÇÕES Fobias especificas (altura, insetos, clausura) Fobia social Pânico (agorafobia a ambientes públicos) Depressão ansiosa Estresse pós-traumático Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) Receptores do GABA Ionotrópicos GABAA GABAC Metabotrópicos GABAB CLASSIFICAÇÃO Variam muito quanto à estrutura química. Os mais usados pertencem aos seguintes grupos químicos: Brometos Álcoois Amidas Sulfonas Aldeídos e derivados Carbamatos Ureídas acíclicas Barbitúricos Piperidinodionas Compostos quinazolinônicos benzodiazepínicos e diversos HIPNÓTICOS E SEDATIVOS BROMETOS – Sedativos inorgânicos amplamente utilizados no séc. passado Acumulam-se no organismo e causam intoxicação grave – bromismo (dermatite) Distúrbios gastrointestinais e mentais Bromocalcenamina (Cálcio, bromo e metenamina) 50 HIPNÓTICOS E SEDATIVOS ÁLCOOIS – RELAÇÃO ESTRUTURA - ATIVIDADE A atividade hipnótica aumenta com o aumento da cadeia carbônica A insaturação aumenta tanto a atividade quanto a toxicidade Os álcoois terciários são mais ativos do que os secundários e estes mais do que os primários Ramificação = resulta em > depressão Introdução de outro grupo hidroxila tende a toxicidade e atividade Substituição de hidrogênio por halogênio realça a atividade *Alcoolismo - dissulfiram 51 HIPNÓTICOS E SEDATIVOS AMIDAS– mais utilizada como miorrelaxante ou ansiolíticos ALDEÍDOS E DERIVADOS – são derivados do cloral (líquido oleoso) . Visando a obtenção de fármacos mais fáceis de manipular preparam-se vários derivados do cloral por diferentes meios de modificação molecular: Latenciação Adição molecular Replicação molecular Hibridação molecular CARBAMATOS - toxicidade e fraca potência sedativa UREÍDAS ACÍCLICAS – Derivados da uréia e ácidos monocarboxílicos 52 HIPNÓTICOS E SEDATIVOS BARBITÚRICOS PIPERIDINODIONAS – Relacionados estruturalmente com os barbitúricos *Talidomida COMPOSTOS QUINAZOLINÔNICOS – Indicados para pacientes que não toleram barbitúricos BENZODIAZEPÍNICOS 53 DROGAS BZP 54 DROGAS BZP 55 56 RELAÇÃO ESTRUTURA - ATIVIDADE BZP Todos os BZP compartilham da presença de um anel A (Aromático ou heteroaromático) 57 RELAÇÃO ESTRUTURA - ATIVIDADE BZP 58 RELAÇÃO ESTRUTURA - ATIVIDADE BZP ANSIOLÍTICOS 59 ANSIOLÍTICOS, HIPNÓTICOS E SEDATIVOS 61 62 BENZODIAZEPÍNICOS 63 BENZODIAZEPÍNICOS 64 65 SÍNTESE DA CETAMIDA 66 67 68 69 MECANISMO DE AÇÃO BZP 70 71 ANTICONVULSIVANTES 72 ANTICONVULSIVANTES 73 ANTICONVULSIVANTES São fármacos que deprimem seletivamente o SNC, com principal utilização na supressão de crises, acessos ou ataques epilépticos sem causar dano ao SNC e nem depressão da respiração, sendo eficazes em 75-80% dos pacientes. CLASSIFICAÇÃO Brometos, barbitúricos, hidantoínas, oxazolidinodionas, succinimidas, acilureídas, benzodiazepinas (benzodiazepínicos) 74 ANTICONVULSIVANTES 75 CLASSIFICAÇÃO – Fármacos tradicionais ANTICONVULSIVANTES BROMETOS BARBITÚRICOS - fenobarbital 77 ANTICONVULSIVANTES HIDANTOÍNAS 78 ANTICONVULSIVANTES HIDANTOÍNAS 79 ANTICONVULSIVANTES OXAZOLIDINODIONAS 80 ANTICONVULSIVANTES SUCCINIMIDAS 81 ANTICONVULSIVANTESACILUREÍDAS 82 ANTICONVULSIVANTES BENZODIAZEPÍNICOS 83 ANTICONVULSIVANTES BENZODIAZEPÍNICOS 84 ANTICONVULSIVANTES DIVERSOS 85 ANTICONVULSIVANTES DIVERSOS 86
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