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Relato de Caso: o uso de cola cirurgia em enxerto gengival livre em área de implante

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Relato de caso: O uso de cola cirúrgica em enxerto gengival livre em área de implante. 
Laís Ferreira Coelho1, Aressa Silva Neves¹, Wander Tamura ² , William Eduardo Pirola ² , Vinicius Maximo Gomes²
 1 Acadêmico de Odontologia UniCerrado; 2 Professor do Curso de Odontologia UniCerrado
 
INTRODUÇÃO
	Para obter-se sucesso ao longo prazo na reabilitação sobre implantes, um dos fatores primordiais é a saúde periimplantar.³ Quando há uma faixa de mucosa ceratinizada ao redor de implantes propicia-se um maior conforto para higienização e a estabilidade do tecido mole protege os tecidos ao redor dos implantes.¹ Quando o paciente tem ausência deste tipo de tecido é indicado enxertia de tecido queratinizado. Para ter sucesso neste procedimento o enxerto tem que estar estabilizado por meio de várias manobras fundamentais para evitar movimentações no leito receptor.²
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A sutura de um enxerto exige muita habilidade por parte do cirurgião e normalmente prolonga o tempo do procedimento.¹ 	 
A estabilização do EGL, substituindo o uso de suturas convencionais em procedimento realizado para aumentar a faixa de gengiva inserida periimplantar.¹ Após 7 e 60 dias foi notado vascularização na região dando inicio a maturação do tecido ganho, logo posteriormente a cicatrização total do tecido (Figura 3).
OBJETIVO
	 O Objetivo deste trabalho é um relato de caso clinico de enxerto gengival livre na área de implante com uso de cola cirúrgica (Dermabond®). 
RELATO DE CASO
	 Paciente A.R, 43 anos, compareceu a procura de manutenção periódica odontológica, notou-se acúmulo de biofilme na região anterior reabilitada com implantes e estreita faixa de gengiva ceratinizada. Foi proposto cirurgia de enxerto livre de tecido ceratinizado. Após a anestesia infiltrativa com anestésico local Articaína a 4% com vasoconstritor epnefrina 1:100.000, a incisão foi realizada com lâmina de bisturi nº15 na Linha Muco-Gengival inferior vestibular da região 32 ao 43 dividindo o retalho mucoperiosteal(Fig. 2-B). Preparado o leito receptor(Fig. 2-C), Foi anestesiado os nervos: palatino maior e naso palatino para obtenção do enxerto do palato(Fig. 2-D). Removido o Tecido Misto foi estabilizado por meio de cola ciúrgica - Dermabond® (Fig.2-E) e o palato foi protegido pela prótese total superior da paciente. Após o ato operatório a paciente foi submetida a medicação analgésica durante 5 dias e não foi recomendado o bochechos, apenas uso de clorexidina 0,12%.
CONCLUSÃO
	 Diante do resultado clínico podemos concluir que a cola cirúrgica pode ser um substituto do uso de fios de sutura em casos de enxerto gengival livre. 
REFERÊNCIAS
1- Carmen L. Mueller Storrer, Felipe Rychuv Santos, Viviane Crivelaro, Thalyta Verbicaro, João César Zielak, Tatiana Miranda Deliberador - Uso da cola cianoacrílica para estabilização de enxerto gengival livre.
2- LINDHE, Jan. Tratado de Periodontia Clínica e Implantodologia Oral. 6º Ediçao. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
3- Kois CJ, Kan JY. Peri-implant gingival oesthetics; Surgical and prodontic rationales proct. Periodontics aesthet dent. New York. 2001 V.13 N.9 P.691-98,700,721-2
Autor para correspondência: 
Nome do Autor – email@email.com.br
Foto do Autor Apresentador
Figura 1- Quadro Clínico inicial, Nota-se acúmulo de Biofilme ao redor da prótese sobre implante. 
Figura 2 – Sequência da Técnica cirúrgica A. Remoção de biofilme B. Incisão mucoperiosteal C- Retalho dividido D- Palato eleita a área doadora E- Enxerto fixado por cola no leito receptor
Figura 3 – Acompanhamento de 7 dias A e B, C- Após 60 dias
A
B
C
D
E
A
B
C

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