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Sabe-se que a natureza possui mecanismos que possibilitam aos cientistas monitorarem áreas com diferentes níveis de poluição atmosférica; mecanismos botânicos classificados como liquens.Os liquens são uma associação simbiótica mutualistica entre fungos do filo ascomycota 98% e algas cloroficeas e cianobacterias.
Nas últimas décadas, os poluentes como dióxido de enxofre (SO2),monóxido de carbono (CO),óxidos de nitrogênio (NOx), material particulado, hidrocarbonetos policiclicos aromáticos (HPAs) e outros compostos químicos tem sido os principais responsáveis pela poluição atmosférica, através da alta produção industrial e também pela queima de combustíveis fósseis. Estima-se que mais de 90% utilizam combustíveis derivados do petroleo (American Petrol Institute, 2011).
Muitas espécies de liquens são sensíveis à poluição do ar e à metais pesados e desde o século 19, são utilizados como bioindicadores da qualidade do ar que visa o controle das alterações atmosféricas em vários locais.(Giordano et al, 2005).
Analisou-se nesta pesquisa as alterações na estrutura da comunidade liquenica, bem como sua frequência, cobertura, diversidade e vitalidade das espécies relacionadas com a concentração de poluentes na atmosfera local e verificou-se entre varios taxons que apenas 5 serviram como bioindicadores da qualidade atmosférica sendo identificados os efeitos da poluição nas regiões monitoradas da termoeletrica do Rio Grande do Sul e o município de Minas Gerais.
Os efeitos observados foram: a inibição do crescimento e desenvolvimento do talo, alterações nos processos metabólicos e mudanças anatômicas e morfofisiologicas (Barkman 1958,Baddeley et al.1973).
O componente fotobionte do liquen é o primeiro afetado, ocorrendo anormalidades no talo,como o branqueamento da clorofila e o desenvolvimento de áreas pardas nos cloroplastos, degradação da clorofila em feofitina pela ação de soluções de dióxido de enxofre.
Esses efeitos foram encontrados nas espécies Heterodermia obscuras, Parmotrema tinctorum, Physcia aipolia, Teloschistes exílios e Usnea sp. 
Portanto diante do baixo custo de monitoramento passivo da qualidade do ar utilizando-se liquens é de grande importância a contribuição da ciência para o controle da poluição atmosférica nas regiões onde concentram-se grandes quantidades de poluentes, tendo como facilitadores as políticas públicas voltadas para meio ambiente.
Referencias: 
Revista do Centro do Ciências Naturais e Exatas - UFSM, Santa Maria
Revista Eletronica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental - REGET
e-ISSN 2236 1170 - v. 13 n. 13 Ago. 2013, p. 2690- 2700
Martins mazzitelli, 1999 – liquens como indicadores ambientais.

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