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Due Diligence
https://www.treasy.com.br/blog/due-diligence/
Tudo que você precisa saber sobre Due Diligence: como ocorre o processo, quando executá-lo e um checklist especial
Galileu Galilei disse uma vez “Todas as verdades são fáceis de perceber depois de terem sido descobertas; o problema é descobri-las”. Pense nos motivos que levam as empresas à falência:
Planejamento estratégico não alinhado ao orçamento empresarial (falamos sobre isso neste artigo); 
Péssima relação de capital de giro x prazo médio de recebimento;
Investimentos mal planejados;
Inadequação da relação Ciclo Operacional x Ciclo Financeiro;
Ausência de controle (de estoque, por exemplo);
Fraudes(ausência de Governança e Compliance);
E por aí vai.
Depois que a bomba explode, as informações – que sempre estiveram lá – aparecem. Como disse Galileu, a questão toda é descobri-las (antes da explosão). É mais ou menos isso que faz a Due Diligence: dentre outras coisas, analisa dados a fim de eliminar ou mitigar riscos em operações financeiras.
Pensando em explorar mais sobre o assunto e apresentar uma das maneiras de descobrir as verdades escondidas (conforme falou Galileu), preparamos um artigo completíssimo e especial sobre o processo de Due Diligence.
O que é Due Diligence?
Ser diligente é ser cuidadoso, zeloso e dedicado. É o oposto de ser negligente. Assim, podemos entender que Due Diligence é uma diligência prévia, ou seja, é tomar medidas prudentes perante um investimento em potencial. 
Dentre os objetivos de um processo de Due Diligence estão: analisar documentos e dados contábeis e financeiros a fim de eliminar ou mitigar riscos envolvidos em uma operação de aquisição. Ou, ainda, descobrir informações escondidas sobre um negócio.
O processo de Due Diligence é aplicado em duas situações básicas de negócios: 
Transações envolvendo venda e compra de produtos ou serviços;
Transações envolvendo fusões, aquisições e parcerias de entidades corporativas.
Por isso, quando executada para avaliar a viabilidade de aquisição de um negócio, por exemplo, a Due Diligence abrange a investigação em todos os aspectos relevantes do passado, presente e futuro da empresa-alvo. 
Importante ressaltar que, apesar de ser amplamente utilizada na análise de compra de uma empresa, o processo de Due Diligence é realizado também para averiguar a viabilidade de desenvolvimento de novos produtos, contratação de novos fornecedores, estabelecimento de parcerias comerciais, entre outros. 
Para executar um processo de Due Diligence são três as principais questões (abordagem triangular) que devem ser levadas em consideração: 
Cenário financeiro;
Cenário legal; e
Cenário fiscal / tributário. 
Especificamente sobre a Due Diligence financeira, por meio dela é possível que o comprador avalie todos os aspectos financeiros de uma potencial aquisição para determinar seus benefícios, riscos e oportunidades. Note que ao executar uma Due Diligence, geralmente por meio de uma auditoria (interna ou externa), a empresa passa a ter dados concretos para tomada de decisão.
Para resumir, anota aí: executar a Due Diligence é investigar e avaliar uma oportunidade de negócio. Pode ser definida também como uma avaliação de risco/oportunidade para determinar a sustentabilidade futura de uma empresa. 
Quando executar o processo de Due Diligence?
Citamos as duas situações básicas em que uma Due Diligence é realizada (transações envolvendo venda e compra de produtos ou serviços e transações envolvendo fusões, aquisições e parcerias de entidades corporativas). Para abranger um pouco mais, podemos dizer que um processo de Due Diligence pode ser conduzido sempre que houver a possibilidade de qualquer transação que envolva investimentos ou gastos financeiros.
Isso significa que Due Diligence pode beneficiar tanto investidores quanto empresários (aqui podemos falar também de CEOs). Não entendeu? Considere o seguinte: se é mais do que natural um investidor externo realizar uma Due Diligence para descobrir informações sobre um negócio, por que então um empresário não pode realizar o processo internamente?
Exatamente! A Due Diligence é uma excelente ferramenta de avaliação interna, pois de acordo com o que mencionamos no tópico anterior é utilizada também para determinar se um negócio será sustentável no futuro. Assim, é possível prever riscos e tomar as medidas necessárias. É o que chamamos de viagem de descoberta, afinal, ao conduzir o processo os profissionais envolvidos analisarão aspectos financeiros, legais, fiscais e comerciais da empresa.
Se você se interessou sobre o assunto e quer iniciar uma Due Diligence interna em sua empresa, um primeiro passo pode ser por meio de uma auditoria. E para não te deixar na mão, marque aí para ler na sequência o post completíssimo que preparamos sobre o assunto: Auditoria Interna x Auditoria Externa: o que sua empresa precisa saber para encarar um auditor.
Por que a Due Diligence é importante?
Uma Due Diligence é importante por diversos motivos. O principal deles é trazer a confirmação de que o negócio a ser adquirido é o que realmente parece ser. Além disso, por meio do Processo de Due Diligence é possível obter as informações necessárias para avaliar a viabilidade de investimento, além de verificar se a transação comercial está em conformidade com critérios de investimentos ou de aquisição. 
O processo de Due Diligence é também relevante para:
Ajudar a empresa a descobrir fraudes cometidas pelos fornecedores, funcionários ou clientes; 
Expor fraquezas operacionais;
Avaliação de riscos e oportunidades;
Avaliar o grau de conformidade e se familiarizar com os esforços realizados para garantir compliance.
Como fazer um processo de Due Diligence?
Imagine que você esteja envolvido em um processo de aquisição de empresas. Em um primeiro momento percebeu que o negócio é atrativo, mas você sabe (mais do que qualquer outro profissional) que nenhuma tomada de decisão é feita por base de achismos. Exatamente por isso foi decidido que a condução de um processo de Due Diligence seria essencial.
Por ser um trabalho de ampla abrangência, a primeira coisa a ser feita é formar uma equipe multidisciplinar, com profissionais com conhecimento nas áreas de:
Controladoria;
Contabilidade;
Finanças;
Recursos Humanos;
Tributos;
Administração Geral; e
Avaliação de empresas (Valuation).
Dentre outros pontos, esses profissionais avaliarão a previsão de fluxo de caixa da empresa, aplicando uma determinada taxa de desconto, para trazer os resultados ao Valor Presente. 
No caso de aquisição de empresas, o processo de Due Diligence precisa de algumas respostas, como:
O negócio tem fluxo de caixa saudável?
Analisando os livros contábeis é possível dizer de onde vem a receita?
Como são as projeções financeiras?
A empresa possui ativos físicos? Se sim, são valorizados de forma correta?
A empresa possui todos os documentos? (Desde minutas de reunião do Conselho Administrativo até registro de imposto, por exemplo?)
Como está a situação tributária da empresa? Ela cumpre com suas obrigações?
Existem arquivos completos de funcionários, incluindo salários e benefícios?
Conseguiu ter uma visão da linha de perguntas que devem ser feitas? Claro que as informações não se encerram aí. Nesse exemplo trabalhamos com o processo de Due Diligence para aquisição de uma empresa, mas conforme explicamos, a Due Diligence é recomendada tanto para investidores quanto para empresários ou CEOs. Isso porque ela busca também determinar a sustentabilidade futura de uma empresa.
Seja qual for a situação em que o processo de Due Diligence ocorra, uma coisa é certa: você deve coletar o máximo de informações possíveis antes de tomar uma decisão. Isso não evitará a ocorrência de riscos, mas com certeza diminuirá a chance de surpresas negativas no futuro.
E para diminuir as surpresas, um processo de Due Diligence deve ser muito bem conduzido. Aqui, definimos como oito as áreas cruciais que devem passar pela Due Diligence, conforme apresentamos a seguir.Principais áreas para o processo de Due Diligence
Satisfação do cliente: ter uma infraestrutura para satisfação do cliente deve ser parte integrante do negócio e não funcionar apenas como uma fachada. Por infraestrutura entende-se suporte ao produto/serviço e garantias de qualidade.
Produção/Serviços: a área de produção/serviços define os métodos que serão utilizados para a entrega de todos os produtos e serviços.
Gestão da Informação: o gerenciamento de informações diz respeito aos métodos que a organização possui para proteger os dados empresariais, material impresso e todas as mídias que são usadas para suportar o negócio. Todos os controles pessoais de privacidade e segurança precisam ser avaliados aqui também.
Vendas e Marketing: aqui são avaliados os métodos utilizados para precificação, bem como análises competitivas e estratégicas (Análise de SWOT).
Organizacional: estrutura formal e informal do negócio. Como é a estrutura organizacional da empresa?
Pessoal: análise da relação de trabalho entre o negócio e seus funcionários, incluindo os papéis e autoridade da equipe de gerenciamento. Define a estratégia de benefícios e o plano de compensação, além dos procedimentos de contratação, demissão e outros. Para mais informações sobre Planejamento e Orçamento de RH salve a leitura deste artigo.
Operações financeiras: análise dos controles financeiros (resultados econômicos x resultados financeiros), relatórios gerenciais, orçamento empresarial e projeções.
Operações jurídicas: define todas as autoridades legais, licenciamento e controles necessários para apoiar o negócio de forma contínua.
Algo que pode ajudar bastante a saber o que buscar e avaliar em um Processo de Due Diligence é o Modelo de Excelência na Gestão (MEG) desenvolvido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Abaixo você encontra uma imagem que resume bem as áreas a serem analisadas, mas como é de praxe, escrevemos um artigo bem completo sobre o MEG que você confere aqui: Excelência na Gestão Empresarial – Como o MEG (Modelo de Excelência na Gestão) ajuda a criar a cultura de melhoria contínua nos resultados de sua empresa.
Para complementar, já que o processo de Due Diligence envolve uma equipe multidisciplinar e diversas análises, separamos duas dicas que com certeza serão uma mão na roda na hora de executar uma Due Diligence.
Dicas: Guia de Investimentos Operacionais e Guia de Indicadores Financeiros para Análise de Investimentos
Para fazer uma Due Diligence, a área de planejamento e controladoria verifica a viabilidade ou não de Investimentos Operacionais. Nesse caso, as variáveis a serem ponderadas são várias.
É preciso, por exemplo, analisar quanto de retorno o investimento trará para a empresa (ROI), em quanto tempo os ganhos compensarão o valor desembolsado (Payback) e também saber se o caixa da empresa está preparado para arcar com a aquisição. Isso porque, conforme você sabe, um novo Investimento Operacional só faz sentido se contribuir para o lucro da empresa, seja aumentando as Receitas, ou reduzindo Custos e Despesas. 
No entanto, vários fatores adicionais devem ser analisados, como por exemplo, a necessidade de mão-de-obra extra, custos indiretos com o investimento ou mesmo a geração de demanda acima da capacidade produtiva da empresa.
Para ajudá-lo nessa missão, preparamos um guia completo sobre como analisar os potenciais de retorno de um novo Investimento Operacional e tomar decisões embasadas por dados e projeções. Para baixá-lo, clique no banner:
Já que o processo de Due Diligence envolve também a análise de indicadores financeiros, informações como Valor Presente Líquido (VPL), Valor Presente Líquido Anualizado (VPLa), Índice Benefício/Custo (IBC), Retorno sobre o Investimento (ROI), Taxa Interna de Retorno (TIR), Payback e Ponto de Fisher devem ser analisadas.
Pensando em ajudá-lo, aí vai nossa segunda dica! Elaboramos um e-book completíssimo sobre Indicadores Financeiros para Análise de Investimentos. Para acessá-lo, clique no banner:
Neste material, além de conhecer cada um dos indicadores você verá como aplicá-los nas avaliações de projetos da sua empresa. Assim, o processo de Due Diligence ficará ainda mais completo.
Falando nisso, já que deixamos duas dicas de materiais que com certeza irão auxiliá-lo na hora de executar uma Due Diligence, confira o checklist especial que preparamos com os itens que você não pode esquecer de analisar.
Due Diligence checklist para você
Vamos continuar com o exemplo de que você é o profissional encarregado de dar à diretoria um parecer sobre a viabilidade ou não da aquisição de um negócio. Você formou uma equipe multidisciplinar e começou a executar o processo de Due Diligence. Abaixo elencamos itens que devem ser averiguados. 
Lembramos que o checklist é sugerido como ponto de partida não apenas para a verificação das informações, mas também para detectar dados cruciais que não foram fornecidos. Além disso, destacamos que o checklist de Due Diligence não substitui a experiência e o conhecimento dos profissionais envolvidos na interpretação dos documentos e informações fornecidos.
Sobre a organização
Estatuto Social da empresa com todas as alterações;
Organograma da empresa;
Lista de acionistas e número de ações que cada um possui;
Relação dos estados em que a empresa faz negócios, bem como relatórios anuais dos últimos três anos;
Relação de todos os locais em que a empresa possui propriedades, mantém empregados ou conduz negócios;
Certificado de Idoneidade (Certificate of Good Standing);
Minutas do Conselho Administrativo;
Registro da empresa; e
Registro da bolsa de valores.
Informação financeira
Relatórios financeiros dos últimos três anos auditados, juntamente com relatórios do auditor;
Relatórios de auditoria contábil e auditoria financeira;
Planejamento estratégico, orçamento de capital e projeções financeiras para os próximos 5 anos;
Cronograma de contas a pagar;
Cronograma de contas a receber;
Relação de inventário;
Descrição dos métodos de depreciação e amortização, bem como mudanças nos métodos contábeis nos últimos cinco anos; 
Análise de despesas fixas e variáveis; e
Descrição dos procedimentos de controle interno da empresa.
Impostos
Declaração de imposto federal, estadual e municipal nos últimos três anos.
Ativos físicos
Relação de ativos fixos e suas localizações;
Lista de arrendamento de equipamentos; e
Relação de compra e venda de equipamentos nos últimos três anos.
Contratos
Contratos de vendas, distribuição, licenciamento, fabricação ou franquia;
Contratos de fornecimento ou de compra;
Joint venture ou acordos de parceria;
Contratos com entidades governamentais; e 
Contratos de garantias de produtos.
Propriedade intelectual
Patentes;
Marcas registradas (e não registradas);
Direito autoral;
Projetos registrados;
Nomes comerciais; e
Logotipos.
Imóveis
Relação dos imóveis da empresa; e
Cópias de todos os arrendamentos imobiliários, escrituras, hipotecas, aprovações de zoneamento, variações ou permissões de uso.
Colaboradores e benefícios
Lista de funcionários, incluindo cargos, salários atuais e bônus pagos durante os últimos três anos;
Todos os contratos de empregados;
CV de funcionários-chave;
Manual de pessoal da companhia e relação de férias e licenças;
Cópias de acordos coletivos de negociação, se houver;
Descrição de quaisquer conflitos trabalhistas nos últimos três anos; e
Lista e descrição dos benefícios.
Informações dos clientes, fornecedores e concorrência
Relação dos doze maiores clientes da empresa e descrição das vendas nos últimos três anos;
Relação de todos os fornecedores;
Contrato de fornecimento ou serviço;
Relação dos principais clientes perdidos nos últimos dois anos;
Relatórios de pesquisa de mercado;
Descrição dos principais concorrentes da empresa;
Descrição dos gastos com fornecedores;
Resumo das principais reclamações de clientes; e
Análise de SWOT.
Linhas de produtos ou serviços
Relação e descrição de todos os produtos ou serviços existentese produtos ou serviços em desenvolvimento; e
Resumo dos resultados de todos os testes, avaliações, estudos, pesquisas e outros dados sobre produtos ou serviços existentes e produtos ou serviços em desenvolvimento.
Licenças
Cópias de quaisquer licenças, autorizações ou consentimentos governamentais;
Documento relacionados a quaisquer processos de agência reguladora;
Auditorias ambientais; e
Lista de substâncias perigosas utilizadas nas operações da empresa.
Ressaltamos que o checklist é apenas um norteador para auxiliá-lo no processo de execução de Due Diligence. O envolvimento de uma equipe multidisciplinar é essencial para o sucesso do processo, pois quanto mais profissionais qualificados estiverem envolvidos, melhor será a avaliação dos itens que interessam para o seu negócio. Para facilitar o acompanhamento de cada critério, preparamos um PDF com o Check-list. Daniel Fernandes, Diretor Comercial da Treasy, explica nesse vídeo como utilizar o material. Confira:
Para baixar gratuitamente basta clicar na imagem:
 
Não existe receita de bolo para o processo de Due Diligence, afinal, cada negócio tem suas particularidades. A dica aqui – e que serve para toda empresa – é não poupar esforços em utilizar os Indicadores Financeiros para Análise de Investimentos. 
Concluindo
Due Diligence nada mais é do que uma diligência prévia. Entendendo que o oposto de diligência é negligência, podemos compreender melhor seu significado: Due Diligence trata de uma viagem de descoberta, ou seja, uma jornada para descobrir informações escondidas sobre um negócio.
O processo de Due Diligence tem como objetivo analisar documentos e dados contábeis e financeiros a fim de eliminar ou mitigar riscos envolvidos em uma operação de aquisição. Tanto investidores quanto empresários podem utilizar essa ferramenta, pois a Due Diligence é executada também para avaliação de risco/oportunidade a fim de determinar a sustentabilidade futura de uma empresa. 
Por abranger uma análise ampla da empresa, a Due Diligence deve ser executada por uma equipe multidisciplinar bem capacitada, afinal, são analisadas questões envolvendo todo o negócio. 
Conforme mencionamos, um processo de Due Diligence pode ser conduzido sempre que houver a possibilidade de qualquer transação que envolva investimentos ou gastos financeiros. Além disso, é também utilizada por empresários que querem avaliar a empresa internamente. Para isso, um processo de Due Diligence envolve a avaliação de riscos e oportunidades.
Por fim, não tem como pensar em Due Diligence sem analisar Indicadores Financeiros e Investimentos Operacionais. Por isso, deixamos no artigo as dicas de dois super materiais:
Guia para Análise de Viabilidade de Investimentos Operacionais
Indicadores Financeiros para Análise de Investimentos
Para encerrar, conte para nós se esse artigo foi útil para você. Esperamos que suas dúvidas tenham sido esclarecidas. Fique também à vontade para compartilhar esse post com seus colegas. 
Baixe este Artigo em PDF 
https://blueprintt.co/blog/due-diligence-de-terceiros/
Conheça a estratégia da Votorantim Cimentos para due diligence de terceiros
Empresa desenvolveu um algoritmo com base em 30 fatores com pesos e medidas, além de 14 perguntas sobre anticorrupção e compliance.
Nos últimos anos, a área de compliance e seus programas têm se alavancado e ganhado mais importância junto à liderança das organizações. Mais do que isso, um dos desafios tem sido fazer a gestão de riscos de terceiros, ou seja, o due diligence.
 
O compliance é uma área capaz de assegurar que a empresa esteja cumprindo à risca todas as imposições de regulamentação e agindo dentro da ética e da legalidade, sendo uma forma de mitigar riscos e ainda obter uma melhora visível de governança corporativa.
 
Dentro deste contexto, com o avanço das empresas nos processos de estruturação, implantação de políticas e disseminação da cultura de compliance, as corporações passaram a se preocupar também com os terceiros.
 
O programa da Votorantim Cimentos é um desses exemplos voltados para aprimorar as ferramentas de rastreamento e obter atuação preventiva.
 
A estratégia de avaliação de fornecedores é uma combinação de questionário de integridade e processo de due diligence focado em anticorrupção, prevenção de perdas e lavagem de dinheiro em sua base de 12 mil fornecedores.
 
Foi desenvolvido um algoritmo com base em 30 fatores de análise com pesos e medidas, além de 14 perguntas relacionadas a anticorrupção e compliance, para atender as legislações referentes ao tema.
 
E é sobre ele que conversamos com Fausto Mantovani, gerente global de riscos e compliance da Votorantim Cimentos.
 
Conheça a estratégia a seguir.
 
Due diligence de terceiros
 
“Nosso programa de compliance foi implementado em 2013, porque sempre buscamos influenciar nossos funcionários e também nossos terceiros. Fizemos uma revisão no nosso código de conduta em 2016, onde deixamos claro essa diretriz positiva de influência para todos os 11 países no qual temos operação”, declara Mantovani.
 
O gerente de compliance explica que este é um processo piloto, e a implementação integral global e 100% automatizada do projeto se dará em 2019.
 
“Atualmente nós extraímos os relatórios de análise da base e, de forma manual, analisamos as questões de compliance dos casos mais críticos de terceiros”, conta.
 
O algoritmo criado pela Votorantim Cimentos analisa os principais riscos relacionados a terceiros.
 
De acordo com o gerente de compliance, inicialmente a companhia analisa internamente quais são os quesitos que o fornecedor precisa atender para se homologar e, com base nestas informações e na sua localização, é feita uma solicitação ao fornecedor sobre documentações específicas, incluindo licenças necessárias para a sua atividade, etc.
 
“[Em seguida] através do algoritmo ele passa por um processo de homologação específica de compliance. – o serviço que presta ou produto que desenvolve – e dessa forma se aprovado, ele é incluído em nossa base de fornecedores”, detalha.
 
Segundo Mantovani, a primeira mudança que a implantação de due diligence provocou foi em relação a forma de trabalhar.
 
Devido ao programa de comunicação muito intenso em relação aos riscos de terceiros e quais os procedimentos tomar, a medida serve não para burocratizar, mas sim para criar conhecimento e também consciência global do que pode acontecer, além de garantir uma melhor governança corporativa.
 
“Estamos voltados hoje para o plano de comunicação, explicando a importância de fazer o due diligence de terceiros aos nossos colaboradores e os benefícios que essa política traz, tanto para o viés emocional, que é o de criar um país melhor com mais transparência e honestidade, como para um viés racional, que é o de ter controle sobre todos os impactos que podem ser causados na empresa”, revela.
 
Embora a companhia ainda não possua resultados quantitativos com a medida, qualitativamente ela possui alguns dados relevantes, como o ganho de sinergia, tanto na área de suprimentos como nas próprias áreas de negócio.
 
 
Compliance nas empresas
 
Apesar da Votorantim Cimentos investir cada vez mais em tecnologias e desenvolvimento de novas frentes de compliance, Mantovani acredita que para um programa funcionar efetivamente não precisa de muita invenção.
 
“Eu elencaria duas coisas fundamentais, muita comunicação e treinamento, mas com especificidade. Na Votorantim Cimentos buscamos aplicar treinamentos específicos de acordo com cada tipo de público – desde o funcionário da fábrica até o CEO – por isso são comunicações e direcionamento específicos de acordo com cada atividade”, explica o gerente de compliance.
 
Segundo ele, na Votorantim Cimentos entende-se que compliance é uma regra e não uma exceção, assim, ao desdobrar o tema, simplifica-se compliance entre conformidade e integridade.
 
Integridade está mais ligada aos processos éticos e decisórios do funcionário, já conformidadediz respeito às aderências às leis e regulamentos. “É preciso que o compliance seja visto como um suporte de negócio, e não uma como uma burocratização ou auditoria”, ensina.
 
Para Mantovani, Compliance é uma área transversal de governança de controles. Ele endereça um tema que é perpétuo: a necessidade de um direcionamento para as empresas, o que torna as decisões mais robustas, principalmente em situações de dúvida e cenários hipotéticos, o que acaba sendo fundamental dentro de um cenário político e econômico atual de total descrédito.
 
Ele ainda entende que um bom assessment, que é essa capacidade de avaliar a empresa como um todo, gerindo seu autoconhecimento, é fundamental para aprimorar os mecanismos de controle e rastreamento na prevenção e de riscos.
 
Passos para a implantação
 
Para o gerente de compliance, o primeiro passo para a implantação do due diligence de terceiros é conhecer suas próprias fragilidades como organização, do contrário, não é possível desenhar um plano de ação efetivo.
 
“É claro que ferramentas podem contribuem para atuar de forma preventiva, mas ao conhecer seu negócio, sua operação, você trabalha todas as suas vertentes estruturais, tanto em termos de comunicação, como em termos de cultura, contribuindo assim para que menos riscos possam ocorrer”, analisa.
 
O segundo passo seria entender o tamanho da sua empresa, seu produto/serviço, sua cadeia de valor, sua geografia, dessa forma é possível ser mais assertivo nas suas ferramentas de controle, rastreando o que age de forma efetiva e onde você pode atuar de forma mais preventiva.
 
“Muitas vezes esse aprimoramento dos mecanismos são capazes de tangibilizar ganhos qualitativos e quantitativos, contudo, é um trabalho árduo, que demanda efetividade e uma postura de pensar sempre de forma qualitativa”, conclui Mantovani.
 
A Votorantim Cimentos é uma das empresas que estarão presentes no Compliance Management Summit, realizado pela Blueprintt em outubro.
Participe e fortaleça a sua área de compliance por meio de cases aprofundados.
 
Saiba mais clicando aqui.
https://www.portaldecompliance.com.br/8-passos-para-compliance-empresarial/passo-7.html
8 Passos para o Compliance Empresarial 
Passo 7
DUE DILIGENCE & COMPLIANCE INDIVIDUAL
Conheça com quem você trabalha 
Seu colaborador pode não estar aderente aos valores e ao código da organização
Sua empresa pode sofrer sanções e multas em razão de ações ilegais de terceiros que possam trazer benefícios para a sua organização
O monitoramento e tratamento dos riscos advindos de terceiros é fundamental 
Mesmo um profissional capacitado e treinado, tecnicamente excelente, pode trazer riscos para a organização. Pesquisa da ICTS aponta que 24% dos profissionais apresentam baixa aderência ética. Principalmente em posição de poder, e sem os devidos controles, podem expor a organização a graves problemas de compliance.
Neste contexto, o Compliance Individual apresenta-se como uma ferramenta de grande utilidade para trazer informações relevantes para a tomada de decisão, por exemplo no processo de recrutamento e seleção, de promoção e empoderamento, e na definição de controles prioritários e automatização a serem adotados.
O risco pode se originar externamente. Para realizar negócios no mundo atual, há a exigência de uma cadeia complexa que envolve parceiros, prestadores de serviço e fornecedores. Contudo, legalmente a sua empresa pode ser responsabilizada e punida por ações ilegais cometidas por este terceiro em seu benefício. Por isto, é fundamental conhecer os seus terceiros.
É o caso da empresa que compra insumos de um fornecedor que utiliza mão de obra infantil ou análogo à escrava, ou que se utiliza de um parceiro ou fornecedor para pagar propinas ou oferecer vantagens indevidas para obter licenças e alvarás, para conseguir isenções fiscais, para não ser autuado, entre outros.
Para mapear os riscos de terceiros, um processo estruturado e contínuo de due diligence de terceiros é fundamental. Este processo visa obter informações, de forma direta e indireta, sobre características do terceiro que podem trazer riscos de compliance, incluindo eventuais relacionamentos com políticos e órgãos públicos (e outros tipos de pessoas politicamente expostas), poder para agir e decidir em nome da empresa e sua reputação.
O Due Diligence de terceiros é parte importante de um Programa Efetivo de Compliance e de um processo de qualificação, homologação e recadastramento de prestadores de serviços, representantes, fornecedores e consultores. A avaliação de riscos de fornecedores deve ser baseada em níveis de verificação por graduação de risco, no histórico dos fornecedores (envolvimento em casos de corrupção, fraudes, processos judiciais, etc), no setor em que atua e no grau de dependência da empresa pelo fornecedor.
Atente-se que se a sua empresa fornece para empresas de grande e médio porte, esteja certo de que passará por processos de due diligence. Mais um motivo para ter um Programa Efetivo de Compliance estruturado.
FERRAMENTAS PARA A ATIVIDADE DE DUE DILIGENCE 
Estruturação do processo de due diligence 
Programas de Compliance 
Visão geral
Promove a cultura ética nas organizações e fomenta programas de compliance efetivos e seus elementos: avaliações de riscos, maturidade e aderência em compliance, estruturação de comitês e áreas, elaboração e revisão de código de ética e conduta, políticas e regimentos, treinamentos presenciais e e-learning, coach, elaboração de plano de comunicação e conscientização, desenvolvimento e implantação de KRIs e dashboards, avaliação e redesenho de processos, estruturação de programas de auditoria e diligenciamento de fornecedores e terceiros. Ampla experiência em programas anticorrupção com base em leis como a brasileira 12.846/13, FCPA (EUA) e UK Bribery Act (Reino Unido) e também na gestão da ética, incluindo combate ao assédio e ao trabalho escravo, e promoção da segurança do trabalho.Benefícios                                                           
Benefícios
Contribui para a compreensão das áreas sensíveis da organização e para a mitigação dos riscos de Compliance (incluindo corrupção), além de preparar a organização para prevenir e tratar tais vulnerabilidades. A ICTS aporta recomendações pragmáticas para o compliance das companhias às leis (como a anticorrupção e trabalhista) e regulamentações, evitando penalizações. As soluções também garantem às empresas a compreensão sobre a efetividade dos processos e controles, consciência sobre a maneira adequada de colaboradores e stakeholders lidarem com o tema compliance, transparência em processos de contratações de fornecedores, além de reforçar a imagem e reputação da organização por conta do engajamento às boas práticas de combate às fraudes e ao ilícito. 
Varredura da base de fornecedores 
Portal de due diligence de terceiros – nível 0, 1 e 2 
Due Diligence de Terceiros 
Visão geral
O Portal de Due Diligence de Terceiros ICTS é uma ferramenta para a identificação de riscos advindos de prestadores de serviços, representantes, parceiros de negócios, fornecedores e consultores, com foco em riscos oriundos de atos de corrupção. Por meio do portal de acesso, é realizada a classificação, a análise, a graduação do risco e a documentação de todo o processo da due diligence de terceiros. 
A análise de riscos é realizada em níveis progressivos de verificação, baseada no status e histórico do terceiro, no setor em que atua e no grau de dependência da empresa em relação ao terceiro:
Benefícios
• Traz eficiência a sua gestão de riscos advindos de terceiros 
• Fornece visão dos seus riscos de uma forma ampla e pragmática 
• Realiza a avaliação progressiva dos riscos em diferentes níveis de verificação 
• Garante segurança e rastreabilidade com registro e documentação em base de dados única 
• Permite automação e acessibilidade a todo o processo de due diligence, possibilitando tomada de decisão rápida e eficientePara conhecer mais sobre a solução, faça download dos documentos abaixo:
PUBLICAÇÕES DISPONÍVEIS SOBRE O ASSUNTO 
Background check 
Gestão de riscos de Suprimentos – além do compliance 
Otimização de custos e despesas 
Visão geral
A identificação de pontos críticos, vulnerabilidades e oportunidades de melhorias em processos, ambiente e infraestrutura, sistemas e informação, além do fator humano, é fundamental para garantir bons resultados nos negócios. A ICTS avalia ineficiências e os riscos que impactam nos ativos tangíveis e intangíveis da organização, por meio do mapeamento de processos, identificação das vulnerabilidades e ineficiências e análise quantitativas.Benefícios                                                           
Benefícios
Melhoria e preservação dos resultados operacionais e financeiros, a partir do aumento da eficiência e minimização de riscos dos processos. O diferencial da ICTS é garantir o equilíbrio adequado entre eficiência operacional, controle e proteção dos processos e ambiente de negócios, além de participar de forma ativa da implantação das soluções, contribuindo para a efetividade e perenidade das iniciativas. 
 
PARA SABER MAIS
 
Pesquisa perfil ético dos profissionais das corporações brasileiras - ICTS 
The Complete Guide to Understand Know Your Customer (KYC)
Publicado em 21 de agosto de 2017 
Do you Know Your Customers? You should, especially if you are a Financial Institution (FI). It is an important practice to protect your FI from fraud and losses due to illicit transactions.
It is essential that FIs know with whom they are conducting business and performing transactions. Due diligence standards are relevant not only for ensuring the integrity of the business operations but also specifically for fighting against money laundering and terrorist financing.
Know Your Customer procedure is a crucial component to evaluate and monitor customer risk. “KYC” refers to the steps taken by financial institutions to:
Discover customer's identity
Understand the activities of the customer (importantly to evaluate the source of fund)
Perform a risk-based approach for monitoring the customer’s activities
A best KYC program consists of the following activities
Customer Identification Procedure (CIP): is the collection and verification of customer information from documents such as National ID card, Passport, and other Government issued ID proof.
A CIP is the starting point for any KYC process. In the financial institution context, a best practice is for the relationship manager to initiate the CIP process but coordinate and communicate with the due diligence manager.
Customer Due Diligence (CDD): is information obtained from all customers through screening against Sanctions List, Politically Exposed Persons (PEPs), and Adverse Media.
A key objective of CDD is to obtain enough information from new customers at the time of the account opening that’ll allow a bank to gain a sound understanding of the customer’s normal and anticipated activity throughout the relationship. When conducting due diligence, firms normally use a Risk Assessment Matrix (also referred to as a Risk Rating Template) to determine the overall risk rating of the client.
Enhanced Due Diligence (EDD): is additional information obtained for high-risk customers to provide a deeper knowledge of customer activity to alleviate associated risks.
In determining what level of due diligence is essential (CDD vs EDD), a firm should look at 'Red Flags' associated with the following:
Customer’s address/location (country of operations, country of registration)
Actual or anticipated account activities
Account type (e.g., cash, trading, savings, and investing)
Type of business in which the customer is engaged in (export, manufacturing, tobacco/alcohol, design, etc.)
Type of entity (foreign bank, nonbank financial institution, domestic/foreign corporation, trust, individual, corporation, LLC, partnership, etc.)
The source of wealth or source of assets
Purpose of the account
Involvement of any Politically Exposed Persons (PEP), their immediate family members or close associates
Ongoing Monitoring: It is not sufficient to perform due diligence only during the application stage, even if the checks are okay to onboard. The ongoing monitoring of customer involves overseeing of transactions based on thresholds stated as part of a customer’s risk score.
Best practices for FIs include transaction monitoring systems and periodic refreshing of due diligence information every 6 months to 12 months (based on risk score of the customer).
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