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adm portifólio 7º semestre unopar

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Guarapuava 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NAIARA THAISA DASILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO SEMI-PRESENCIAL CONECTADO 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
GESTÃO AMBIENTAL 
Guarapuava 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO AMBIENTAL 
Trabalho de Produção Textual apresentado à 
Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial 
para a obtenção de média semestral do 7º semestre, nas 
disciplinas de: Gestão Ambiental; Gestão de Pessoas; 
Gestão do Conhecimento; Mercado de Capitais; 
Planejamento Financeiro e Orçamentário. 
 
Professores: Jamile Ruthes Bernardes; Monica Maria 
Silva; Nadia Brunetta Peretti; Renato Jose da Silva; Suzi 
Bueno de Almeida. 
 
 
NAIARA THAISA DASILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 3 
2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 4 
2.1 CICLO 
PDCA...................................................................................................Erro! Indicador 
não definido. 
2.1.1 USO DO CICLO PDCA NA IMPLEMENTAÇÃO DA SGA..............................5 
2.1.2 PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA......................................................7 
2.1.3 RECRUTAMENTO X SELEÇÃO....................................................................7 
2.1.4 PLANO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO................................................10 
2.1.5 PROCESSO DE ABERTURA DE CAPITAL- IPO.........................................12 
2.1.6 OQUE É NECESSÁRIO PARA ABRIR O CAPITAL NA BOLSA?................13 
2.2 GOVERNANÇA CORPORATIVA..................................................................14 
2.2.1 PRINCÍPIOS DAS MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA................15 
2.2.2 ESTRATÉGIAS PARA AGREGAR VALOR AO PRODUTO.........................16 
3 CONCLUSÃO................................................................................................18 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................19 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este estudo tem como finalidade a implantação do Sistema de Gestão 
Ambiental na empresa “Praticidade”, que está buscando melhorias como à destinação 
dos reciclados e geração de renda. 
A degradação ambiental evoluiu consideravelmente nas últimas 
décadas e de alguma forma, todos somos afetados pela poluição. Imensa parte dessa 
poluição tem origem nas organizações e somente por meio de melhorias em seus 
produtos, processos e serviços, serão reduzidos os impactos ambientais causados por 
elas. 
Devido a isto, a gestão ambiental ganha cada vez mais importância, 
despertando nos gestores empresariais a idéia da necessidade de investir em qualidade 
ambiental que é um item considerado importante por seus clientes. 
 
4 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
A gestão ambiental tem como objetivo adotar práticas que 
conservem e preservem a biodiversidade, a reciclagem de matérias-primas e a 
redução dos impactos ambientais sobre os recursos naturais. Ela ainda tem como 
foco a análise da implantação desses sistemas dentro das empresas e como tais 
sistemas podem diminuir os custos durante a produção, sejam eles diretos ou 
indiretos. 
Atualmente, devido à preocupação e à necessidade de as empresas 
adotarem estratégias que possam contribuir para minimizar os impactos decorrentes 
de seus processos produtivos sobre o meio ambiente, tem se ouvido com 
frequência, falar em Sistema de Gestão Ambiental – SGA. 
O SGA é um instrumento organizacional que possibilita às 
instituições fazer a alocação de recursos, definição e responsabilidades; bem como 
também a avaliação contínua de práticas, procedimentos e processos, buscando a 
melhoria permanente do seu desempenho ambiental. 
Segundo Reis e Queiroz (2002), quando se trata de processos 
produtivos, a implantação de Sistemas de Gestão Ambiental (SGAs) permite que as 
empresas possam obter resultados importantes, como, por exemplo, maior facilidade 
de acesso a recursos para novos investimentos, melhoria do controle de custos, 
redução do número de auditorias dos clientes, diminuição dos custos de seguros, 
dentre outros. 
2.1 CICLO PDCA 
Uma das ferramentas que podem ser utilizada na implementação da 
SGA é o ciclo PDCA. PDCA é uma sigla que dá nome a uma ferramenta usada na 
gestão da qualidade dos processos. Seu foco é a solução de problemas seguindo as 
quatro fases indicadas pelas letras (Plan, Do, Check e Act = Planejar, Fazer, 
Verificar e Agir). Por ser uma ferramenta de uso cíclico, ela também promove a 
melhoria contínua dos processos. 
PDCA é uma metodologia muito utilizada por organizações que 
desejam melhorar a eficiência dos processos por meio de uma gestão que controla 
atividades, padroniza informações e minimiza as chances de erros na hora da 
5 
 
tomada de decisões. O ciclo PDCA proporciona garantia de sobrevivência e 
competitividade de uma empresa. 
Ao empregar o ciclo PDCA em um processo, você pode trabalhar em 
melhorias deste processo para maior eficácia. Ao perceber que isto está 
implementado para todo o SGA, você pode usar isto para sua vantagem para 
melhorar o processo geral do sistema de gestão ambiental para atingir maior eficácia 
em proteger o ambiente e evitar impactos ambientais adversos. Afinal, a proteção 
ambiental é a razão pela qual um sistema de gestão ambiental é implementado para 
começar. 
2.1.1 USO DO CICLO PDCA NA IMPLEMENTAÇÃO DA SGA 
A primeira etapa do ciclo PDCA é planejar, onde serão localizados 
possíveis problemas, definir objetivos e metas a serem alcançadas e será 
estabelecido um plano de ação. Para ajudar na definição de metas e objetivos 
existem as normas da ISO como, por exemplo, a ISO 14000. A série de normas ISO 
14000 correspondem a um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) editado pela ISO 
(International Organization for Standardization). 
Esta série de normas apresenta diretrizes para Auditorias 
Ambientais, Avaliação do Desempenho Ambiental, Rotulagem Ambiental e Análise 
do Ciclo de Vida dos Produtos. Ou seja, especifica os requisitos relativos a um 
sistema de gestão ambiental, de modo a permitir que a organização formule políticas 
e objetivos que levem em conta os requisitos legais e as informações referentes aos 
impactos ambientais significativos. 
A finalidade desta série de normas é equilibrar a proteção ambiental 
e a prevenção de poluição com as necessidades sociais e econômicas. Entretanto, 
esta norma não estabelece requisitos absolutos para o desempenho ambiental, além 
do comprometimento expresso na política, de atender à legislação e regulamentos 
aplicáveis e do compromisso com a melhoria contínua. Dessa forma, a adoção desta 
norma não garante, por si só, resultados ambientais ótimos. 
No caso da empresa “Praticidade”, os objetivos e metas são 
trabalhar dentro da conformidade legal e normativa ambiental, sendo assim a 
próxima etapa é a da execução. 
 
6 
 
 Execução: 
Nessa fase, o plano de ação é colocado em prática segundo o que 
foi planejado, cuidando para que não haja nenhum tipo de desvio pelo meio do 
caminho. 
Se por algum motivo não for possível executar o plano conforme foi 
planejado, será preciso voltar à fase anterior para verificar os motivos de o 
planejamento ter falhado. Já se o planejamento for executado conforme o previsto 
deve-se partir para a próxima fase, encarando a análise dos resultados. 
Antes de iniciar a fase de execução, é importante educar e treinar 
todos os envolvidos no processo para garantir que todos estejam comprometidos e 
tudo saia conforme o planejamento realizado na fase anterior. Somente uma equipe 
capacitada é capaz de agir de maneira alinhada e ter foco nos objetivos. 
 
 Checar: 
Já na fasede checagem precisa fazer um monitoramento 
sistemático de cada atividade elencada no plano de ação e comparar o previsto com 
o realizado, identificando gaps que podem ser sanados em um próximo ciclo, assim 
como oportunidades de melhoria que podem ser adotadas futuramente. 
Avaliar a metodologia de trabalho adotada também ajuda a verificar 
se a equipe está no caminho certo ou se é preciso modificar algum processo para se 
ter mais êxitos durante o decorrer do projeto. 
Para esta fase, é de suma importância que haja o suporte de uma 
metodologia estatística. Assim, é possível evitar erros e poupar tempo e recursos. A 
análise realizada na fase “checar” mostrará se os resultados estão de acordo com o 
que foi previamente planejado ou se é necessário ajustar o caminho. 
 
 Agir: 
Em caso de todas as metas terem sido atingidas, esta é a fase em 
que se adota o plano aplicado como padrão. Caso algo não tenha saído como 
planejado, é hora de agir corretivamente sobre os pontos que impossibilitaram o 
alcance de todas as metas estipuladas. 
Com a análise de dados completa, é preciso passar para a 
realização dos ajustes necessários, corrigindo falhas, implantando melhorias 
7 
 
imediatas e fazendo com que o Ciclo PDCA seja reiniciado, visando aprimorar ainda 
mais o trabalho da equipe. 
Muitas pessoas já fazem o uso dos passos do ciclo PDCA mesmo 
sem ter o conhecimento da ferramenta. Porém, o conhecimento teórico e mais 
aprofundado da metodologia, possibilitará que sejam aproveitados ao máximo seus 
benefícios. 
2.1.2 PROCESSO DE MELHORIA CONTÍNUA 
Com o pensamento de que é sempre possível melhorar, o Ciclo 
PDCA não prevê um fim para sua execução. Assim, a cada ciclo concluído dá-se 
início a outro, sucessivamente, até que seja possível encontrar um padrão mínimo 
de qualidade para atender às expectativas do cliente e tornar a empresa cada vez 
mais eficiente em seus processos. 
Cada vez que o ciclo PDCA se repete para solucionar um problema 
ou obter melhoria contínua, o próximo ciclo tende a ser mais complexo. O plano e as 
metas passam a ser mais ousados e tudo fica mais difícil de aplicar. É necessário 
que toda a equipe seja bem treinada e esteja preparada para alcançar objetivos 
ambiciosos. 
O ciclo PDCA evita erros nas análises e padroniza as informações 
do controle de qualidade. Por esse motivo, pode ser empregado com muito sucesso 
em casos de transição para uma administração voltada para a melhoria contínua. 
2.1.3 RECRUTAMENTO X SELEÇÃO 
Os processos de recrutamento e seleção são responsáveis por 
identificar os profissionais que possuem as competências e o perfil que melhor 
atendem às necessidades de determinado cargo a ser ocupado e que correspondem 
aos valores pregados pela empresa contratante. Embora muitas pessoas confundam 
esses dois métodos, recrutamento e seleção são dois conceitos muito diferentes. 
Recrutamento: é um processo utilizado para identificar e atrair 
candidatos específicos para uma organização. O foco de um bom recrutamento 
precisa estar na qualidade e nas aptidões dos futuros colaboradores, o que pode ser 
avaliado a todo o momento. 
8 
 
 Nas empresas que desejam se manter competitivas, esse processo 
é contínuo, e não feito apenas quando há uma vaga a ser preenchida, pois o 
reconhecimento e acompanhamento de profissionais capacitados torna o 
recrutamento mais simples e ágil, uma vez que a organização saberá por onde 
começar. 
Além de observar colaboradores em potencial que trabalham em 
empresas concorrentes, vale conhecer as competências do time interno, oferecendo 
um plano de carreira que motive os funcionários. 
Existem diferentes tipos de recrutamento, são eles: 
 
 Indicação: 
O conhecido recrutamento por QI (“quem indica”) é muito malvisto 
por ser aplicado de forma incorreta. Ao desenvolver um programa de recrutamento 
por indicação, no qual o colaborador que indicou o novo profissional se torna um 
mentor responsável por parte das suas ações, há uma considerável melhoria no 
processo como um todo. Isso se dá porque seus colaboradores terão o cuidado de 
sugerir profissionais realmente bons. 
Por outro lado, o receio de recomendar alguém que não será bom 
profissional pode fazer com que os colaboradores prefiram não fazer as indicações. 
 
 Interno: 
É aquele realizado entre profissionais que já prestam serviço para a 
empresa. Trata-se de uma forma de possibilitar ao colaborador uma mudança de 
setor em busca de novos desafios e aprendizados. 
Entre os tipos de recrutamento esse é o mais vantajoso, pois há uma 
economia na formação do novo colaborador, visto que ele já está entrosado e por 
dentro da cultura organizacional da empresa. Porém, esse processo de 
recrutamento deve demandar mais atenção e cuidado na sua realização, pois vários 
colaboradores podem se interessar pela vaga aberta e uma situação delicada pode 
se instalar quando a seleção for concluída e um profissional tiver sido escolhido ao 
invés de outro. 
Portanto, é muito importante realizar um processo muito 
transparente. 
 
9 
 
 Externo: 
É o processo em que o setor de recursos humanos busca um 
profissional fora da organização. Geralmente os novos profissionais chegam cheios 
de gás, oxigenando o ambiente e trazendo novas perspectivas à empresa. 
Infelizmente, esse é um dos tipos de recrutamento mais lentos, pois 
demanda a realização de testes, dinâmicas e entrevistas que buscam conhecer o 
candidato e escolher o profissional mais pertinente à vaga. Outro ponto que merece 
atenção é a hierarquia a qual a vaga se refere. 
Em casos de cargos de liderança, deve-se ter um cuidado maior 
para que o novo profissional não passe de solução para problema, criando uma 
rejeição na equipe que assumirá. 
 
 Misto: 
O processo misto nada mais é do que a junção do recrutamento 
interno com o externo, talvez seja o tipo de seleção mais bem-visto, pois além de 
trazer novas idéias para a empresa, não exclui os colaboradores das novas 
oportunidades. 
Ele pode ocorrer de duas formas: concorrência em pé de igualdade, 
quando candidatos externos e internos disputam a mesma vaga, ou por um processo 
com cotas. Nesse caso, as novas oportunidades são direcionadas aos 
colaboradores e outra parte a novos profissionais. 
 
 Online: 
O recrutamento online costuma ser o mais rápido e econômico por 
possibilitar uma automatização do processo. Com a ajuda de softwares específicos, 
as centenas de candidatos são filtradas com base no perfil da vaga. Logo, o trabalho 
da equipe de RH é otimizado. 
Além disso, pode ser ainda mais eficaz quando a busca por novos 
talentos é feita por meio dos headhunters, que vasculham a internet e as redes 
sociais (como o LinkedIn) à procura dos melhores profissionais. 
Apesar da praticidade, é preciso que os recrutadores tenham 
atenção na validação dos dados informados pelos candidatos e o cuidado para não 
excluir etapas presenciais, como dinâmicas e entrevistas. 
10 
 
Seleção: Após o recrutamento, é hora de fazer uma triagem dos 
candidatos e analisar os perfis que se adéquam melhor à vaga disponibilizada e 
assim selecionar o profissional ideal para o cargo. Durante o processo de seleção 
acontecem as triagens de currículo, processos seletivos, testes psicológicos, 
entrevistas e provas de conhecimentos específicos. 
Atrair e selecionar as pessoas certas são o primeiro passo para o 
sucesso da gestão de pessoas. Mas além de tornar o processo de contratação muito 
mais assertivo, implantar o processo de recrutamento e seleção de pessoas 
influencia positivamente em vários aspectos da empresa, trazendo diversos 
benefícios para a organização como um todo. 
2.1.4 PLANO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO 
O primeiro passo de um processo de recrutamento e seleção é 
definir quais serão as vagas ofertadas. Isso geralmente é definido pelo RH, em 
conjunto com o gestor da área, para onde o profissional será recrutado. 
No caso daempresa praticidade a vaga ofertada será de Tecnólogo 
em Gestão Ambiental. 
Após isso temos que definir quais serão as funções desempenhadas 
pelos futuros colaboradores, atribuições, competências exigidas e depois começar a 
divulgar a vaga disponível. 
 
Vaga Tecnólogo em Gestão Ambiental 
Requisitos Curso superior em Tecnologia em gestão ambiental, registro ativo, 
experiência de no mínimo dois anos, gostar de trabalhar em equipe. 
Funções Elaborar e implantar projetos ambientais, programar ações de 
controle da emissão de poluentes, proposição de medidas 
mitigadoras, corretivas e preventivas. 
 
 
Após divulgar e receber um número mínimo de currículos, por 
exemplo, de 5 a 10 por vaga, é hora de selecionar quais são aqueles que mais 
atendem as necessidades da empresa e chamar para a seleção presencial. 
Depois de selecionar os currículos que se encaixam no que a 
empresa precisa é hora de fazer uma entrevista com cada um deles para conhecer 
11 
 
melhor o candidato, avaliar suas experiências, competências o seu histórico de vida 
e carreira. 
Já na etapa da dinâmica de seleção que vem logo após das 
entrevistas com os selecionados o recrutador vai avaliar através desta dinâmica 
fatores importantes como: liderança, criatividade, comunicação, trabalho em equipe, 
empatia entre outros. 
Os profissionais mais qualificados na entrevista pessoal e na 
dinâmica são aqueles que irão passar para a próxima fase que será a entrevista com 
o gestor da área. Este é o momento decisivo para todos os candidatos, pois pode 
significar um novo emprego. 
Após a escolha do candidato ideal é muito importante informar os 
demais candidatos sobre o preenchimento da vaga, muitas empresas só ligam em 
caso de aprovação, deixando os candidatos com os nervos à flor da pele e sem 
nenhuma resposta. 
O recrutamento de um candidato é apenas metade da batalha, para 
garantir que a nova contratação seja um sucesso, é crucial fornecer um programa de 
integração de funcionários que incorpore a cultura de sua empresa e prepare as 
novas contratações para o futuro. 
A integração de novos funcionários também conhecida 
como onboarding de funcionários é o processo de ajudar as novas contratações aos 
aspectos sociais e de desempenho da empresa. É o processo através do qual os 
novos contratados aprendam as atitudes, conhecimentos, habilidades e 
comportamentos necessários para funcionar eficazmente dentro daquela 
organização. 
Embora todos os funcionários experimentem algum tipo de 
integração, a formalidade do programa de integração de novos funcionários pode 
trazer resultados melhores para ambos os lados. 
O resultado é que, na medida em que as organizações podem fazer 
com que os novos contratados se sintam bem-vindos à organização e preparados 
para seus novos empregos, mais rápido eles conseguirão contribuir com 
sucesso para a missão da organização. O programa de integração de novos 
funcionários pode ser integrado com outros programas de 
treinamento,incluindo programas de desenvolvimento de liderança e trilhas de 
aprendizagem. 
12 
 
Sugere-se que você inicie o processo de orientação antes que um 
candidato seja contratado formalmente, incluindo informações amplas sobre seu 
local de trabalho e sua cultura. 
Os conteúdos que podem ser abordados variam de empresa para 
empresa, mais, existem itens que devem indispensavelmente ser apresentados ao 
novo colaborador, tais como: 
 Apresentar missão, visão e valores de sua empresa. 
 Explicar a cultura da empresa, história e filosofia. 
 Apresentar o organograma da empresa, departamentos, relações de 
hierarquia e fluxogramas de processos. 
 Explicar cargos e atribuições de líderes e colegas de trabalho. 
 Esclarecer quais as funções da área de Recursos Humanos e quais são 
atribuições do líder direto da área. 
 Apresentar itens internos como dresscode, respeito a horários, uso de celular 
e internet e horários de intervalo. 
 Apresentar os benefícios coletivos. 
 Explicar como a empresa se comunica com o funcionário (mural, e-mail, 
intranet, jornal). 
 Apresentar o programa de plano de carreira. 
O programa de integração pode ser usado tanto no momento da 
chegada de um novo funcionário como periodicamente, com o intuito 
de integrar todos os colaboradores de todas as áreas ou transmitir novas diretrizes. 
2.1.5 PROCESSO DE ABERTURA DE CAPITAL - IPO 
IPO em inglês significa “initial public offering”, ou “oferta pública 
inicial” em português e representa a primeira vez que uma empresa receberá novos 
sócios realizando uma oferta de ações ao mercado. Ela se torna, então, uma 
companhia de capital aberto com papéis negociados no pregão da Bolsa de Valores. 
Para as empresas, o IPO é um processo complexo e muitas vezes 
caro, ela envolve uma mudança de mentalidade da gestão que passará a ter que 
fornecer informações próprias para o mercado e a conviver com novos acionistas. 
Vender ações, no entanto, não é a única motivação que leva as 
empresas a listarem seus nomes na bolsa de valores. É possível negociar, também, 
13 
 
papéis de dívidas: são as notas promissórias e debêntures, duas ferramentas 
importantes para quando a empresa precisa de dinheiro na mão com rapidez. 
É como se a empresa contraísse um empréstimo com os 
investidores que compram esse tipo de título. Os investidores que o compram não se 
tornam acionistas da empresa e têm direito apenas a receber o dinheiro de volta, 
acompanhado da devida remuneração e correção. 
A maior vantagem de abrir capital de empresa na bolsa de valores é 
a redução de custos e a ampliação da base de captação de recursos da empresa. 
Outra vantagem de abrir o capital da empresa é poder distribuir 
ações entre os funcionários como uma forma de engajá-los e também de atrair e 
reter talentos na sua empresa. 
Vender pedacinhos da empresa ou papéis de dívidas sai muito mais 
barato do que recorrer às linhas de crédito bancário, por exemplo. 
Podem ser considerados como desvantagens no processo de 
abertura de capital pela empresa seus custos para se manter aberta, a questão de a 
concorrência ter mais acesso às informações sobre a companhia, o que pode trazer 
ainda mais competitividade, a pressão dos investidores por resultados trimestrais 
que pode atrapalhar os planos em longo prazo. 
Além desses pontos citados, existem outros, como a auditoria 
externa, a necessidade de debater a estratégia, a distribuição de resultados aos 
novos acionistas, o conselho de administração e fiscal, os custos legais e 
administrativos do processo como um todo e também a transparência que necessita 
ser utilizada junto aos investidores. 
2.1.6 OQUE É NECESSARIO PARA ABRIR O CAPITAL NA BOLSA? 
Primeiramente deve-se perguntar: Vale à pena abrir o capital da 
empresa? Essa pergunta deve ser respondida, já que a abertura do capital é custosa 
e pode demorar. 
Além disso, tem que averiguar se existem investidores interessados 
em financiar os projetos da empresa. Por isso, é importante que nome da instituição 
já tenha alguma penetração no mercado, e seus produtos e serviços sejam bem 
vistos. Esta etapa inicial é chamada de análise de conveniência. 
14 
 
Antes de protocolar o pedido de abertura do capital da empresa, o 
ideal é montar uma equipe formada por profissionais internos e especialistas 
externos para promover as mudanças necessárias para a transição. 
Essas mudanças incluem a adoção de métodos de governança 
corporativa, entre outras providências, que aumentam a transparência da gestão, 
possibilitando aos sócios analisarem se a administração está de acordo com os seus 
interesses. 
Os responsáveis pela empresa devem também registrá-la na CVM 
que é o órgão responsável pela regulação e fiscalização do mercado financeiro no 
Brasil. Além disso, a empresa deve ser listada na bolsa de valores, mercadorias e 
futuros. A partir daí, tem até sete anos para fazer sua oferta inicial (IPO). 
2.2 GOVERNANÇACORPORATIVA 
A governança corporativa nas empresas é a chave-mestra para o 
reconhecimento e para a longevidade de qualquer negócio. Indica uma cultura de 
boas práticas de gestão que faz a diferença e contribui para bons resultados. 
Podemos dizer que Governança Corporativa trata da forma com que 
as empresas são dirigidas e controladas. A essência da governança corporativa está 
na transparência, havendo clareza quanto aos seus atos tanto para o público interno 
quanto externo. 
Todas as empresas com ações negociadas na bolsa de valores são 
obrigadas a seguir regras mínimas de transparência. Mas aquela que quiser se 
tornar mais atrativa para os investidores pode optar por seguir códigos de conduta 
ainda mais rígidos, os chamados segmentos de governança corporativa. São cinco 
níveis, sendo o Novo Mercado o mais alto deles. 
Fazer parte do Novo Mercado não é garantia de que a companhia 
nunca vai pisar na bola no quesito governança, mas é uma espécie de selo que 
atesta que a empresa se compromete a seguir as regras do segmento. 
As empresas que negociam ações na bolsa de valores têm a opção 
de se adequar a certas regras para atraírem mais investidores. Estou falando dos 
diferentes níveis de governança corporativa da B3, que garantem, aos acionistas, 
um conjunto mínimo de direitos, tornando mais transparente e confiável o 
investimento nas empresas que aderem. 
15 
 
B3 é o nome da Bolsa de Valores do Brasil, hoje a 5ª maior bolsa em 
valor de mercado do mundo. Originalmente criada em 1890 como Bolsas Livre, ela 
passou por diversas reformulações ao longo do tempo até chegar à sua forma atual. 
A mais recente mudança ocorreu em março de 2017, com a fusão entre a BM&F 
Bovespa e a Cetip, dando origem à B3. 
Os níveis de governança da B3 podem implicar critérios mais rígidos 
para essas regras e incluir novas exigências. O Nível I, por exemplo, exige apenas a 
divulgação de algumas informações a mais além daquelas exigidas em Lei, e a 
manutenção de pelo menos 25% das ações da companhia em circulação no 
mercado, o chamado free float. 
Já o Nível II se parece bastante com o Novo Mercado. A principal 
diferença é que as empresas, nesse nível, ainda podem manter ações preferenciais, 
além das ações ordinárias. Só que as ações preferenciais, nesse caso, têm direito a 
voto em situações consideradas críticas. 
Para aderirem ao Novo Mercado, às companhias só podem negociar 
ações ordinárias e precisam conceder 100% de tag along aos minoritários. Elas são, 
ainda, obrigadas a manter no mínimo 25% de free float, ou 15%, caso o seu volume 
de negociação diário seja superior a R$ 25 milhões. 
2.2.1 PRINCÍPIOS DAS MELHORES PRÁTICAS DE GOVERNANÇA 
Esses são quatro valores da governança corporativa que sempre 
devem ser preservados. Assim, os processos de governança corporativa nas 
empresas fluirão de forma adequada, e dessa forma a empresa “Praticidade” 
também deve adotar esses princípios. 
1- Equidade: São o tratamento de forma igualitária entre todos os sócios e 
demais partes interessadas. 
2- Prestação de Contas: Os agentes da governança devem assumir as 
consequências de seus atos e omissões. 
3- Transparência: É algo imprescindível para criar confiança interna e externa. 
É o autêntico desejo de informar fatos positivos ou negativos, sem restrições. 
4- Responsabilidade Corporativa: É zelar pela sustentabilidade da 
organização, visando à longevidade e incorporando definições de ordens 
sociais e ambientais. 
16 
 
As melhores práticas de governança corporativa transformam 
princípios em atitudes. Isso facilita o acesso ao capital, melhorando o desempenho e 
contribuindo para a longa duração da vida de uma empresa de forma sustentável e 
lucrativa. 
Esses princípios são considerados essenciais, pois garantem uma 
gestão empresarial íntegra e sem práticas ilícitas, além da proteção dos interesses 
dos stakeholders internos e externos. Para a adoção da governança, além dos 
princípios que vimos aqui é importante você conhecer os papéis essenciais de sua 
estrutura. 
2.2.2 ESTRATÉGIAS PARA AGREGAR VALOR AO PRODUTO 
Agregar valor ao produto significa não apenas vendê-lo, como 
também oferecer inovação, valores, diferenciação, qualidade, satisfação e, 
principalmente, uma experiência positiva ao cliente. 
O valor é percebido pelo público, a partir do momento que, além de 
tais fatores, ele enxerga que o produto é capaz de atender às suas mais variadas 
necessidades e assim, acaba escolhendo determinada empresa na hora da compra, 
em detrimento das concorrentes. Nesse sentido, é imprescindível que a organização 
esteja atenta as suas necessidades e seu nível de satisfação. 
Existem algumas estratégias que podem ajudar a agregar valor ao 
produto e consequentemente aos negócios, são elas: 
Conheça o seu produto: É essencial que a equipe conheça em 
detalhes seu produto, isso ajudara na hora de prestar um atendimento de 
excelência, uma vez que o vendedor terá formas de vencer as objeções dos clientes, 
mostrando-lhes todos os benefícios que estes terão ao adquirir o produto e fazer 
negócios com a empresa. 
- Conheça o público-alvo: É importante estar preparado neste 
sentido, pois quando você sabe de forma específica o que o seu público deseja você 
consegue elaborar estratégias ainda mais assertivas e eficientes, não só para 
agregar valor ao seu produto e à sua marca, mas também para fidelizar cada vez 
mais consumidores, que se tornarão as pessoas que vão fazer propaganda de você 
no mercado. 
17 
 
- Conheça a concorrência: A organização deve fazer uma análise 
de concorrência e conhecer seu mercado de atuação. A partir de informações como 
pontos fortes e fracos dos concorrentes, técnicas de atendimento, estratégias de 
marketing utilizadas, especificações dos seus produtos, eventuais reclamações dos 
clientes, etc. 
A empresa é capaz de identificar oportunidades para agregar valor 
ao seu produto e ao negócio e, assim, convencer o cliente de que a sua proposta é 
melhor que a do concorrente. 
- Pós-venda: Mesmo após a realização da venda, é fundamental 
que a empresa mantenha contato com o cliente, dessa forma, ela garante que, mais 
do que uma compra, a pessoa viva uma experiência positiva e torne-se fiel à marca. 
- Pesquisas de satisfação: A intenção é ouvir quem deve ser 
ouvido, ou seja, o seu consumidor, uma vez que ele tem propriedade para dar 
feedbacks sobre a experiência com o produto e com a empresa como um todo. Ao 
fazer isso, obtém informações valiosas para programar melhorias em seu negócio e 
também mostra ao público que se importa com o que ele tem a lhe dizer, o que faz 
com que ele veja a sua empresa com bons olhos agregando valor a ela. 
Além disso, é importante ressaltar que o impacto que a empresa tem 
no meio ambiente também é usado para agregar valor, pois quanto menos impacto 
tiver sobre o meio ambiente mais bem vista ela é perante a sociedade. 
Ser uma empresa sustentável e que demonstra preocupação com a 
preservação do meio ambiente também traz a ela resultados financeiramente 
positivos. As empresas sustentáveis atraem investidores porque focam tanto nos 
retornos sociais e ambientais quanto nos financeiros. 
Hoje investidores buscam se associar a empresas que consigam 
demonstrar que tem preocupação com sustentabilidade e com os impactos que 
geram na sociedade. Atrair investidores para a empresa traz um retorno financeiro 
positivo para empresa. 
 
 
 
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3 CONCLUSÃO 
Adequar-se às exigências ambientais dos mercados, governos e 
sociedade, apesar de levar a empresa a despender um montante considerável, traz 
benefícios financeiros e vantagens competitivas. 
A responsabilidade social não é um modismo e sim uma realidade 
no contexto empresarial, que acarreta alterações gradativas de comportamento e de 
valores nas organizações, devendo estar presente nas decisões de seus 
administradores e balizar seu relacionamento com a sociedade.Verifica-se então que a sociedade é quem dá permissão de certa 
forma, para a continuidade da empresa. Os detentores de recursos não querem 
investir em companhias que se recusem a tomar medidas preventivas na área social 
e ambiental. 
A implantação de um sistema de gestão ambiental poderá ser uma 
das soluções para a empresa que pretende melhorar a sua posição em relação ao 
meio ambiente. 
O comprometimento hoje exigido às empresas com a preservação 
ambiental obriga mudanças profundas na sua filosofia, com implicações diretas nos 
valores empresariais, estratégias, objetivos, produtos e programas. 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
GOTTI, Isabella Alice; SOUZA, Ana Cláudia Oliveira de. Gestão ambiental. 
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. 
 
AVONA, Marcia Eloisa. Gestão de pessoas. Londrina: Editora e Distribuidora 
Educacional S.A., 2015. 
 
OZAKI, Yaeko; AVONA, Marcia Eloisa. Gestão de conhecimento. Londrina: Editora 
e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
 
SINATORA, José Roberto Pereira. Mercado de capitais. Londrina: Editora e 
Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
 
PETROKAS, Leandro Augusto; BUENO, Thiago Von Atzingen. Planejamento 
financeiro e orçamentário. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 
2016. 
 
OHARA, Luis Fernando; GHIZZI, Maria Luiza Pedroso. Normas Iso 14000. 
Disponível em: <https://www.qualidade.esalq.usp.br/fase2/iso14000.htm>. Acesso 
em: 10/04/2021. 
 
Saiba o que é e como funciona a metodologia PDCA. Disponível em: 
<https://www.certificacaoiso.com.br/o-que-e-o-ciclo-pdca/>. Acesso: em 05/04/2021. 
 
A gestão como atividade da governança corporativa. Disponível em: 
<https://www.lec.com.br/blog/a-gestao-como-atividade-da-governanca-corporativa/>. 
Acesso em: 25/04/2021.

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