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Trabalho Patologia

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Cite o conceito mais atual sobre saúde e doença
saúde é “o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença ou enfermidade”.
Em contrapartida, doença seria “um estado de falta de adaptação ao ambiente físico, psíquico ou social, no qual o indivíduo se sente mal e/ou apresenta alterações orgânicas evidenciáveis”, tudo isso considerando, evidentemente, o contexto do indivíduo.
2) O que é Patologia e quais as suas divisões
É a ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem, os locais onde ocorrem e as alterações morfológicas e funcionais que apresentam.
Patogênese: estudos dos mecanismos que levam à doença.
Etiologia: Causa da doença.
Anatomia Patológica: alterações morfológicas que ocorrem com a presença da doença.
Fisiopatologia: alterações no funcionamento de orgãos e sistemas a partir do estabelecimento da doença.
DIVISÕES:
Patologia Geral: trata de aspectos comuns a todas as patologias (etiologia, patogênese e alterações no funcionamento do organismo)
Patologia Especial: corresponde a patologia direcionada a um determinado orgão ou sistema. (Patologia do sistema nervoso, patologia renal).
3) Defina (no contexto da patologia)
A) Agressão: As agressões são estímulos do ambiente que potencialmente perturbam a homeostase2 de determinada célula ou tipo celular.
B) Defesa: As agressões causam nas células afetadas alguma reação na tentativa de se defender.
C)Adaptação: Diante da exposição a um fator ou a um conjunto de fatores de agressão, nota-se alterações no funcionamento de áreas teciduais atingidas. Ex: um aumento nos níveis de pressão arterial causa mudanças na pressão hidrostática em capilares, provocando extravasamento excessivo de líquido plasmático.
D) Lesão: Tratamos por lesão o conjunto das alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nas células, tecidos ou sistemas como resposta à não adaptação diante das agressões.
4) Defina:
A) Hipertrofia: O significado de Hipertrofia é o aumento do tamanho de um órgão, que acontece devido ao aumento exagerado das funções celulares, que, por consequência aumenta o tamanho do tecido.
A hipertrofia ocorre se houver um fornecimento apropriado de oxigênio e nutrientes para suprir as necessidades que o aumento celular precisa.
B) Hipotrofia: Diminuição progressiva da atividade normal de certos tecidos ou órgãos; perda da resistência ou da vitalidade de certos órgãos ou tecidos; abiotrofia.Alimentação insuficiente; representação do estado de carência alimentar.
C) Hiperplasia: Hiperplasia é um termo da área da medicina que significa o aumento de tamanho de um órgão ou tecido, causada pela multiplicação do número de células.
Na grande maioria dos casos, esse crescimento anormal do número de células não é câncer (é benigno) e pode indicar uma inflamação.
A hiperplasia é diferente da hipertrofia, porque no caso desta última, existe um aumento do tamanho de cada célula em questão, enquanto que na hiperplasia, o aumento acontece no número de células e não no volume individual de cada uma delas. 
D) Hipoplasia: A hipoplasia é a diminuição da atividade formadora dos tecidos orgânicos (pele, músculos, etc.), é o hipodesenvolvimento de um órgão ou tecido pela a diminuição do número de células que o compõe. A diminuição popular de um tecido em um determinado órgão ou parte do corpo, afeta o local tornando-se menor e mais leve que o normal, mas os padrões básicos de sua arquitetura continuam os mesmos. Existem várias causas para que ocorra a hipoplasia, desde a má formação e desenvolvimento do embrião no útero até ações fisiológicas e patológicas.
E) Displasia: Displasia é um termo geral usado para designar o surgimento de anomalias durante o desenvolvimento de um órgão ou tecido corporal, em que ocorre uma proliferação celular que resulta em células com tamanho, forma e características alteradas.
A displasia implica uma alteração inequívoca do programa de crescimento e diferenciação celular.
F) Metaplasia: Metaplasia é uma alteração reversível, onde em certas condições anormais, um tipo de tecido, epitelial ou mesenquimal, pode se transformar em outro.
Pode ser visto como uma tentativa do organismo de trocar um tipo celular submetido a um estresse, por um tipo celular com maior capacidade de suportá-lo. Pode também ter origem genética, sendo que esta alteração resulta da inativação de alguns genes cuja expressão condiciona a diferenciação do tecido que sofre metaplasia e desrepressão de outros que irão condicionar o novo tipo celular.
G) Neoplasia: Neoplasia, também denominada tumor, é uma forma de proliferação celular não controlada pelo organismo, com tendência para a autonomia e perpetuação. As neoplasias podem ser benignas ou malignas, de acordo com o seu potencial de causar danos ao indivíduo.
5) Cite duas formas de capacidade adaptativa:
Alterações proliferativas ( hiperplasia e hipoplasia ) também são recursos ativados mediante estímulos agressores, sendo, por exemplo, as hiperplasias compensatórias uma importante estratégia adaptativa de órgãos que perderam consideravelmente suas células (seja em número, seja em função). Outra importante capacidade adaptativa apresentada por alguns tecidos diz respeito a uma alteração da diferenciação celular que recebe o nome de metaplasia. Este fenômeno envolve a capacidade que alguns tecidos adultos têm de se diferenciar (especializar) em outro tecido adulto de mesma linhagem que seja mais resistente à agressão que está afetando o tecido original. Quando alterações proliferativas ocorrem concomitantemente a alterações de diferenciação celular, damos o nome de displasias a tais fenômenos. Sendo todas estas estratégias adaptativas, infere-se que tais alterações sejam essencialmente reversíveis, uma vez cessado o estímulo agressor. 
6) Defina processo patológico (seus componentes)
Processo patológico é o conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nos tecidos após agressões. As lesões são dinâmicas: começam, evoluem e tendem para a cura ou para a cronicidade. Por esse motivo, são também conhecidas como processos patológicos, indicando a palavra “processo” uma sucessão de eventos (que, nos processos burocráticos, ficam registrados em folhas sucessivas, numeradas, dentro de uma pasta). Portanto, é compreensível, que o aspecto morfológico de uma lesão seja diferente quando ela é observada em diferentes fases de sua evolução.
7) Caracterize agentes agressores diretos e indiretos:
AGENT E AGRESSOR = é o agente que potencial mente pode causar uma lesão. A ação dos agentes agressores se faz por dois mecanismos:
Direta: por meio de alterações moleculares que se traduzem em modificações morfológicas;
Indireta: através de mecanismos de adaptação que, ao serem acionados para neutralizar ou eliminar a agressão, induze m alterações moleculares que resultam em modificações morfológicas. Ex.: resposta defensiva do organismo
8) Caracterize:
A) Lesões Celulares: A lesão celular ocorre quando as células são submetidas a um estresse tão severo que não são capazes de se adaptar, ou quando são expostas a agentes perniciosos. A hipóxia, a isquemia, os agentes físicos/químicos, os agentes infecciosos e as reações imunológicas são algumas das causas de injúria celular.
Inicialmente a lesão se manifesta por meio de alterações funcionais e morfológicas reversíveis. Conforme ocorre a progressão do dano, esse processo pode culminar em alterações irreversíveis e, portanto, morte celular. Existem, ainda, dois tipos de morte celular, a apoptose e a necrose, sendo esta sempre um processo patológico.
B) Alterações do interstício: Interstício ou Matriz Extracelular: Rede complexa de macromoléculas que preenchem o espaço intercelular. Circula o líquido tecidual, que banha as células e retorna a ela ou para linfáti cos.
C) Distúrbios da circulação: São alterações que envolvem a hemodinâmica e a manutenção do fluxo sanguíneo e da rede de vasos de irrigação dos tecidos.9) Defina:
A) Hiperemia: Hiperemia é um processo ativo pelo qual uma maior quantidade de sangue necessária à uma área é levada até ela. Em circunstâncias normais, o sangue flui através de alguns poucos capilares em um tecido, sendo na sua maior parte desviado através das pontes artério-venosas. A quantidade de fluxo sanguíneo usualmente corresponde à quantidade de trabalho que está sendo realizado, variando, portanto em diferentes áreas e em diferentes ocasiões. Esse aspecto diz respeito ao conceito de reserva funcional. 
B) Isquemia: Isquemia é a falta de fornecimento sanguíneo para um tecido orgânicodevido a obstrução causada por um trombo, seja ele formado por placas gordurosas ou por coágulos sanguíneos. Como o sangue, através das hemácias (glóbulos vermelhos), leva o oxigênio às células, a isquemia resulta em falta de glicose e de oxigenação nas células (hipóxia). 
C) Trombose: A trombose, também conhecida como Trombose Venosa Profunda (TVP), é a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas da parte inferior do corpo, geralmente nas pernas. Os principais sintomas são dores e inchaço na pernas, queimação e mudança na cor da pele.
D) Embolia: É uma condição na qual um coágulo viaja do lugar onde se formou para um novo local no corpo (os membros inferiores são os mais atingidos), podendo se alojar em uma artéria e bloquear o fluxo sanguíneo. Esse bloqueio priva os tecidos locais do
recebimento de seu fluxo sanguíneo normal e de oxigênio, causando danos ou a destruição e até mesmo a morte dos tecidos daquele órgão.
E) Hemorragia: A hemorragia é a perda de sangue que acontece após um ferimento, pancada ou alguma doença, devido ao rompimento de vasos da circulação sanguínea. A hemorragia pode ser externa, quando o sangramento é visualizado para fora do corpo, ou interna, quando acontece para dentro de alguma cavidade do organismo, como no abdômen, crânio ou pulmão, por exemplo.
F) Edema: Edema é o acúmulo de líquido no tecido subcutâneo que ocorre quando os fluidos dentro dos vasos sanguíneos ou linfáticos extravasam para a pele. É constituído por uma solução de sais e proteínas do sangue, que variam de acordo com a causa do edema. A doença ocasiona inchaço em regiões como mãos, braços, tornozelos, pernas e pés, mas pode atingir qualquer outra área do corpo.
Quando o líquido se acumula em diversas áreas ou por todo o corpo é denominado como edema generalizado. Caso ocorra em locais determinados é edema localizado, como o caso de inchaços em pernas de indivíduos que possuem varizes.
10) Hipóxia e anóxia, são fatores importantes na fisiopatologia das lesões. Defina hipóxia e anóxia. Quais as principais causas da hipóxia?
A hipóxia é o termo que define a quantidade de oxigênio levado aos órgãos pelo sangue. Ela é uma conseqüência da hipoxemia, que é a diminuição da quantidade de oxigênio transportado pelos glóbulos vermelhos no sangue. Nos casos de hipoxemia, a oxigenação dos órgãos e dos tecidos é insuficiente, o que pode provocar problemas importantes.
Algumas das causas da hipóxia incluem:
· Uma alta altitude, onde a concentração de oxigênio atmosférico seja diminuída.
· Mergulho do mar profundo se há uma fonte inadequada do oxigênio no gás de respiração ou se um cilindro de oxidação extraiu o oxigênio, por exemplo.
· A inalação do óxido nitroso ou do gás hilariante em uma base repetida para finalidades recreacionais pode diminuir a disponibilidade do oxigênio quando o dióxido de carbono crescente nivelar.
· A apnéia do sono ou a apnéia do sono obstrutiva podem interromper o fluxo de ar aos pulmões.
· Determinadas doenças tais como a asma brônquica, apreensão respiratória, doença pulmonar obstrutiva crônica que causa a ventilação inadequada dos pulmões.
A anóxia designa uma diminuição da quantidade de oxigênio distribuída pelo sangue aos tecidos. Ela resulta da anoxemia, que é uma diminuição da quantidade de oxigênio presente no sangue. A anóxia pode ser causada por insuficiência cardíaca, pneumopatia, anemia, entre outras condições. Na pele e nas mucosas, a anóxia provoca cianose (coloração azulada). Quando a anóxia atinge o cérebro pode se tornar bastante perigosa pois o cérebro não suporta a falta de oxigênio por muito tempo. As consequências vão de perda de memória ao coma
11) Quais as respostas adaptativas induzidas por hipóxia? LIVRO!
Respostas adaptativas induzidas por hipóxia: na diminuição da disponibilidade de oxigênio (hipóxia) as células mudam a sua maneira de utilizar moléculas de trifosfato de adenosina ( adenosine triphosphate , ATP), inibindo ou reduzindo os processos que as consomem (como a síntese proteica e de DNA) e favorecendo a utilização das bombas iônicas. Esta adaptação à hipóxia é feita por enzimas específicas que são ativadas pelo aumento do produto de degradação do ATP, o monofosfato de adenosina (adenosine monophosphate, AMP).
12) O que são Lesões Reversíveis?
É o que ocorre quando a célula agredida pelo estímulo nocivo sofre alterações funcionais e morfológicas, porém mantém-se viva, recuperando-se quando o estímulo nocivo é retirado ou cessa.
13) Quais são as principais lesões ou alterações reversíveis induzidas pela hipóxia? LIVRO!
As principais alterações observadas são: degeneração hidrópica (processo caracterizado pela tumefação celular decorrente da falência de bombas eletrolíticas de íons dependentes de ATP), perda de microvilosidades (provocada por alterações do citoesqueleto induzidas pelo acúmulo intracelular de Ca++ e ativação de proteínas quinases dependentes de Ca++-calmodulina), depleção das reservas intracelulares de glicogênio e acúmulo de ácido lático (devido ao aumento da glicólise anaeróbica para manter a produção de ATP), e acúmulo de triglicerídeos (esteatose) (devido à síntese de ácido graxos aumentada pela disponibilidade excessiva de acetilcoenzima A mitocondrial).
14) O que são Lesões Irreversíveis por hipóxia? ¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿
Lesões irreversíveis induzidas pela hipóxia 
Persistindo a hipóxia: 
 •Perturbações eletrolíticas e na síntese de proteínas e lipídeos = agressão às membranas citoplasmáticas e das organelas = irreversibilidade da lesão = morte celular. 
 Os fatores fundamentais na instalação da morte celular são: 
•Elevação dos níveis de Ca ++ no citosol; 
•Deficiente capac idade de síntese celular.
15) Cite algumas lesões irreversíveis induzidas por hipóxia (cite três)
LESÕES IRREVERSÍVEIS INDUZIDAS PEL A HIPÓXIA: 
necrose/apoptose
  alterações de membrana (ele vado nível de Ca2+  at ivação de enzimas  de molição dos lipídeos d e membrana) expansão d a matriz mitocondrial, 
 figuras de mielina no RE (res ultado d a demolição de parte das membranas alteradas)
  cristólise (desapareci mento das cristas mitocondriais)
  tumefação (principal evidê ncia ultra-e strutural de irreversibi lidade d a lesão) 
 perda de enzimas lisossô micas
OU:
Lesões irreversíveis induzidas por hipóxia: caso a hipóxia se torne persistente, os fenômenos iniciais (perturbações eletrolíticas e alterações sobre as sínteses proteica e lipídica) agridem as membranas da célula e de suas organelas até que as alterações se tornem irreversíveis, culminando com a morte celular. 
Diversas disfunções características são observadas acometendo progressivamente estruturas tais como membrana plasmática, retículo endoplasmático, mitocôndrias e lisossomos.
16) Diferencie autólise e necrose
AUTOLISE: Morte causada pelas enzimas da própria célula que está morrendo
Necrose: morte celular por lesão. É irreversível. Normalmente a lesão ocorre aos poucos, vários mecanismos vão sendo ativados até que se complete a morte celular.
17) O que são radicais livres e como podem ser liberados:
Radicais livres são espécies químicas que apresentam um elétron não emparelhado no orbital externo, fato este que os torna altamente reativos a qualquer molécula biológica (lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos). Os radicais livres formam-se durante uma reação de oxirredução (reação caracterizadapela transferência do elétron desemparelhado na qual uma molécula oxida, doando elétrons, e outra reduz, ganhando elétrons). 
como são formados os radicais livres?
Diariamente, através de diversas reações metabólicas, as moléculas de radicais livres são liberadas na corrente sanguínea. Tratam-se de moléculas que apresentam em sua composição um elétron a menos e, por isso, são altamente instáveis e reativos. Para se tornar estável novamente, essa molécula tenta “roubar” elétrons como forma de completar sua estrutura, dessa forma, liga-se à outras moléculas, como por exemplo ao DNA, e podem prejudicar seu funcionamento normal. Dessa forma, aí começam a aparecer diversos tipos de problemas relacionados à oxidação celular, como a doenças degenerativas do envelhecimento (Parkinson, Alzheimer, entre outras), câncer e doenças cardíacas.
18) Qual a importância do sistema microssomal? Relacione com liberação de EROS
Responsável pela metabolização de xenobióticos5 e de alguns compostos endógenos tais como hormônios) e o sistema nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato reduzido (NADPH) oxidase, presente em fagócitos (função microbicida).
19) Como podem ser eliminados os radicais livres do organismo?
Os radicais livres são eliminados normalmente pelo sistema enzimático antioxidante do corpo. “Com a retirada dessas substâncias, é possível equilibrar o organismo e promover o rejuvenescimento celular dos órgãos envolvidos no metabolismo”, completa.
20) Quais os danos mais prováveis causados pelos radicais livres?
O estresse oxidativo acelera o processo de envelhecimento natural do corpo: “Antecipa e promove a formação de rugas, degradação do colágeno e a perda da qualidade da pele”
21) Relacione lesão por isquemia e reperfusão com liberação de radicais livres LIVRO!
Lesão por isquemia-reperfusão: paradoxalmente, os tecidos mantidos em isquemia prolongada, mas ainda não mortos, sofrem agravamento das lesões quando reoxigenados. Este tipo de lesão tem grande importância clínica, principalmente em infartos do miocárdio e isquemia cerebral. O mecanismo de lesão envolvido, após o restabelecimento do fluxo sanguíneo, é a formação de EROs pela xantina oxidase, que está presente em grandes quantidades no tecido isquêmico. Muitas vezes, os mecanismos antioxidantes encontram-se deletados em tecidos que sofreram isquemia, favorecendo ainda mais a condição de estresse oxidativo.
22) Sobre as respostas sistêmicas as agressões localizadas, responda:
A) Cite ao menos três respostas sistêmicas de fase aguda 
A inflamação aguda possui três componentes principais que contribuem paraos sinais clínicos:
 Alterações no calibre vascular que leva a um aumento no fluxosanguíneo (calor e rubor);
 Alterações estruturais na microcirculação que permitem que proteínasplasmáticas e leucócitos deixem a circulação para produzirem Exsudatoinflamatórios (edema); 
 Migração dos leucócitos da microcirculação e acumulo no local de lesão(edema dor);
B) Cite as principais citocinas liberadas na fase aguda 
são o fator de necrose tumoral alfa ( tumor necrosis fac tor alpha - TNF-α), a interleucina 1-beta (IL-1β) e a interleucina 6 (IL-6), produzidas pelos leucócitos e tecidos que sofreram agressão.
C) Cite ao menos 4 proteínas plasmáticas liberadas na fase aguda
	Ferritina
	Hepcidina[6]
	Ceruloplasmina
	Haptoglobina
23) A febre é uma resposta sistêmica a agressões, quais os fatores responsáveis pelo surgimento do quadro de febre? 
24) Quais são os efeitos do estado febril prolongado?
A febre se instala quando o termostato (hipotálamo) se ajusta para fazer o corpo atingir uma temperatura mais alta. Nesse momento, começam os arrepios de frio que podem transformar-se em tremedeira seguida de sensação de calor intenso e sudorese.
Outros sintomas são dores musculares, nas juntas, dor de cabeça, fraqueza, apatia, irritabilidade, indisposição, perda de apetite, boca seca, desidratação.
Especialmente nas crianças, febres que se aproximam dos 40º C ou ultrapassam tal limite podem provocar confusão mental, delírios e convulsões.
A febre prolongada, na ausência de tratamento, até mesmo de antitérmicos, produz grande ansiedade.
(mialgia, erupção cutânea, cefaléia, linfadenopatia) 
25) O que é Leucocitose?
A leucocitose é o aumento do número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue. Pode ser causada pela presença de infecção no organismo, por situações como exercícios físicos, gestação ou ainda leucemias.
Os leucócitos são responsáveis pela resposta do organismo a agentes causadores de doenças ou a situações de esforço físico e estressantes. São divididos em neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos. O seu aumento no sangue, acima de 11.500 por milímetro cúbico de sangue, é considerado uma leucocitose. Porém, a causa depende das suas características e do tipo de leucócito aumentado.
26) O que significa síndrome da resposta inflamatória sistêmica
A síndrome da resposta inflamatória sistêmica caracteriza-se por uma reação inflamatória sistêmica de origem infecciosa, metabólica ou traumática. Mediadores químicos inflamatórios como as moléculas de adesão, o óxido nítrico, produtos do metabolismo ácido aracdônico, fator ativador plaquetário (PAF), as citocinas, e o fator de necrose tumoral (TNF), poderão produzir alterações metabólicas e celulares, desencadeando a perda da capacidade regulatória da homeostase do organismo. Reconhecer, diagnosticar e instituir a terapêutica precoce é um desafio para o médico veterinário, com extrema importância para o paciente acometido, diminuindo nesses casos as chances da evolução clínica para a disfunção ou falência múltipla dos órgãos (SDMO).
27) Agentes físicos podem causar lesão. Quais as categorias de agentes físicos capazes de causar lesão?
força mecânica = pro duz vários tipos de lesões, denominadas lesões tr aumáticas. As pr incipais são: 
abrasão: arrancamento de células da epid erme pela ação de fricção ou esmagamento
laceração: separ ação ou rasgo de tecidos 
contusão: o i mpacto é transmitido através d a pele aos tecid os subjacentes. Não há continuid ade da epiderme (ex.: galo)
incisão (ou corte): pr oduzida pela ação de um instrumento com bor da afiada 
perfuração: prod uzida pelo impacto de um instrumento p ontiagudo sobre os tecido s 
fratura: ruptura de tecido s duros (ossos e cartilagens) 
eletricidade = o s efeitos lesivos são decor rentes de dois mecanismos: disf unção elétrica d os tecidos e produção de calor.
radiações = as lesões p roduzidas são deco rrentes de: inalação ou ingestão de po eira ou alimentos que contêm partículas radio ativas, exposição a r adiações com fins terapêuticos o u diagnósticos , contato acidental (reatores, ap arelhos de rad ioterapia), bombas nucleares. 
28) Como variações da pressão atmosférica e a temperatura do ambiente podem causar lesão
variações de pressão atmosférica = em condições hiper báricas, os gases exi stentes no ar se d issolvem em maior quantidade no p lasma e nos líquidos i ntra e extracelular es. Condições hipob áricas (altitudes elevadas) reduze m a tensão do O 2 nos alvéolos, o que pr ovoca hipóxia. 
variações de te mperatura = a lesão dep ende da rapidez com que ocorre o ab aixamento da te mperatura. Um membro sub metido por tempo prolongado a baixas temper aturas apresenta: vasoconst rição, oligoemia, hipóxia, necrose. 
29) Cite de (forma resumida) como as seguintes condições favorecem lesões
A) Frio: 
Hipotermia
A exposição prolongada a temperaturas ambientais baixas sem o abrigo suficiente pode provocar uma progressiva perda de calor do corpo e a consequente diminuição da temperatura interna do organismo abaixo dos seus valores normais, por volta dos 37°C. Esta situação é prejudicial, caso a temperatura do corpo desça a valores inferiores aos 35°C, considerada francamente grave se forem menores que 33°C, provocando um certo risco de morte iminente se se situarem abaixo dos 27°C.
À medida que a temperatura do corpo vaidescendo, o metabolismo vai diminuindo e as funções vitais vão abrandando, entre elas a cardíaca e a respiratória. A vítima afectada por hipotermia evidencia sensação de debilidade, palidez, tremor generalizado, uma rigidez muscular inicial que, posteriormente, se transforma em flacidez e uma progressiva alteração do nível de consciência que vai desde um estado de apatia e sonolência até ao coma.
Por fim, caso o problema não seja solucionado, pode provocar uma paragem cardiorrespiratória que, caso não se proceda ao tratamento imediato, provoca a morte da vítima.
B) Corrente elétrica:
“Em um choque elétrico é a intensidade da corrente elétrica a que produz o dano à vítima”. Em geral, quanto mais durar a intensidade da corrente circulando através do corpo, mais graves serão as lesões que causará. Quanto maior for a tensão, maior será a corrente e os efeitos serão mais graves.
As lesões por choque elétrico são graves se a corrente passa pelos centros nervosos, ou muito perto deles e dos órgãos vitais. Além de diversas lesões externas (queimaduras da pele e combustão de cabelos, etc.), podem originar transtornos durante algum tempo depois, como a perda da memória (amnésia), delírio, estado de excitação furiosa, paralisia parcial (por lesões dos centros nervosos centrais) ou paralisia parcial de natureza periférica (por lesão dos nervos periféricos; neurite).
Na maioria dos casos de acidentes que ocorrem no lar ou nos comércios, a corrente circula das mãos para os pés e, ao fazê-lo assim, passa pelo coração e pulmões, podendo os resultados ser muito graves como parada cardíaca e parada respoiratória.
C) Queimaduras:
A ocorrência de queimaduras na superfície do corpo humano resulta na perda ou comprometimento da barreira de proteção da pele, que acaba interferindo no equilíbrio entre a microbiota normal e o tecido sadio. Desta forma, o paciente torna-se susceptível a invasões de microrganismos patogênicos por via linfática ou sanguínea, possibilitando infecções nestes locais.
A lesão resulta em grave estresse oxidativo, produzido por uma combinação de isquemia e reperfusão, acompanhado de reações inflamatórias que irão afetar os diversos mecanismos de defesa do organismo.
Outros fatores também favorecem a sepse no queimado, como a imunossupressão decorrente da lesão térmica, a possibilidade de translocação bacteriana gastrointestinal, a internação prolongada e o uso inadequado dos antimicrobianos, levando ao surgimento de bactérias com multiresistência antimicrobiana.
D) Radiações
Efeitos das radiações
Grandes doses de radiação ionizante podem causar doença aguda reduzindo a produção de células sanguíneas e danificando o trato digestivo.
Uma dose muito grande de radiação ionizante também pode danificar o coração e os vasos sanguíneos (sistema cardiovascular), o cérebro e a pele.
As lesões provocadas por radiação devido a doses grandes e muito grandes são designadas reação do tecido. A dose necessária para causar lesão visível do tecido varia com o tipo de tecido.
A radiação ionizante pode aumentar o risco de câncer.
A exposição de espermatozoides e óvulos à radiação traz um pequeno aumento do risco de defeitos genéticos nos descendentes.
A ação das radiações sobre as células provoca rupturas nos elos moleculares, o que consequentemente origina alterações químicas e danos no material genético.
30) Com relação aos agentes químicos causadores de lesões, diferencie agentes de efeitos previsíveis e os de efeitos imprevisíveis. 
Os efeitos previsíveis estão ligados a características comuns, como a dose e o efeito produzido (que são semelhantes mesmo entre indivíduos diferentes), estando associados a fatores como idade, metabolismo, gênero, doenças preexistentes e associação com outras drogas (ex. fármacos).
Os efeitos imprevisíveis, por outro lado, estão geralmente ligados ao perfil genético de cada indivíduo. A condição na qual um determinado agente químico apresenta um efeito imprevisível é conhecida como idiossincrasia. 
31) O que significa idiossincrasia? 
A condição na qual um determinado agente químico apresenta um efeito imprevisível é conhecida como idiossincrasia
32) Cite 5 exemplos de agentes biológicos causadores de lesões. ¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿w
Lesões em infecções virais: Após ultrapassar as barreiras naturais do corpo e se disseminar pelo organismo, o vírus penetra nas células e provoca sérios danos.
Lesões em infecções bacterianas: A propriedade de uma cepa bacterina em provocar lesões é conhecida como virulência e depende da presença de diversos genes no cromossomo responsáveis pela codificação dos chamados fatores de virulência.
Toxinas bacterianas: As endotoxinas, componentes da membrana externa de bactérias gram-negativas, tem importância em diversos processos fisiológicos e patológicos no organismo.
33) O que significa efeito citopático? 
O efeito direto ou citopático ocorre devido à interação do micro-organismo com células do hospedeiro, causando uma disfunção celular seguida de morte. É considerado um mecanismo frequente dos vírus, mas que pode ocorrer em alguns tipos específicos de riquétsias, bactérias e protozoários.
34) Sobre lesões caudadas por bactérias, defina e cite exemplo de endotoxina e exotoxina.
As exotoxinas são proteínas sintetizadas por bactérias gram-positivas e gram -negativas na fase exponencial de seu crescimento, são compostas por dois componentes, o componente A (ativo) com atividade enzimática, que é responsável pelo efeito biológico; e o componente B (ligante), responsável pela ligação da exotoxina com a superfície celular do hospedeiro.
endotoxinas, moléculas endógenas estruturais ou armazenadas no interior dos microrganismos que são liberadas após sua morte. Estas toxinas podem atuar afetando células distantes do local da produção, liberando enzimas que degradam tecidos ou induzindo danos diretos em vasos sanguíneos que podem levar à necrose isquêmica.
35) Defina degeneração hidrópica.
 (processo caracterizado pela tumefação celular decorrente da falência de bombas eletrolíticas de íons dependentes de ATP), perda de microvilosidades, depleção das reservas intracelulares de glicogênio e acúmulo de ácido lático e acúmulo de triglicerídeos. 
36) O que significa degeneração hialina e degeneração mucoide. 
Na degeneração hialina ocorre o acúmulo massivo de material proteico decorrente de uma síntese proteica defeituosa ou da apresentação excessiva de proteínas à célula. Além disso, pode ocorrer a formação de estruturas denominadas corpúsculos, que são verdadeiros condensados proteicos. A degeneração hialina é considerada uma alteração celular grave, podendo ser encontrada em diversas condições.
degeneração mucoide associam-se a condições patológicas tais como inflamação das mucosas, hiperprodução de mucina por células mucíparas dos tratos digestório e respiratório, e síntese maciça de mucina em alguns tipos de cânceres. 
37) Defina esteatose e cite as principais causas tóxicas, anoxicas e dietéticas.
Esteatose é definida como sendo o acúmulo anormal de gorduras neutras no citoplasma de células que usualmente não as armazenam, como células do miocárdio, do músculo esquelético, do epitélio tubular renal e, principalmente, do fígado.
Causas tóxicas: dentre as diversas substâncias que potencialmente induzem esteatose (fósforo, tetraciclinas), o álcool (etanol) é um dos principais responsáveis pelos danos hepáticos observados nesta enfermidade.
Causa anóxica: condições que provocam redução da produção de ATP devido a uma diminuição na disponibilidade de O2 para o ciclo de Krebs induzem tanto o aumento na síntese de ácidos graxos a partir do excesso de acetil-CoA quanto a diminuição na síntese de lipídeos complexos.
Causas dietéticas: a carência proteica e a redução da síntese de apoproteínas são responsáveis pelo decréscimo na formação de lipoproteínas e pela eliminação de triglicerídeos, ao passo que a ingestão calórica deficiente provoca a saída de lipídeos do tecido adiposo, aumentando o transporte de ácidosgraxos para o fígado.
38) Defina glicogenoses e mucopolissacaridoses.
As glicogenoses abarcam um grupo de deficiências hereditárias intimamente relacionada, caracterizadas pelo depósito excessivo de glicogênio nas células do fígado, rins, músculo esquelético e coração. A causa principal deste acúmulo é a deficiência de enzimas que atuam no processo de síntese ou degradação do glicogênio.
As mucopolissacaridoses são doenças metabólicas que têm como característica principal o acúmulo tecidual anormal de mucopolissacarídeos devido à degradação defeituosa desta macromolécula.
39) Defina morte celular, necrose e apoptose. Cite os tipos de necrose. 
Morte celular é um processo caracterizado por uma sucessão de eventos que direcionam a célula a um ponto de não-retorno onde há a ocorrência de alterações irreversíveis das funções celulares.
Necrose é o termo usado para definir morte celular seguida de autólise. Quando as células sofrem danos de forma irreversível, diversos fenômenos bioquímicos se sucedem, culminando na liberação de enzimas contidas nos lisossomos.
Apoptose, também conhecida como “morte celular programada”, é um processo ativo no qual diferentes vias enzimáticas são ativadas, induzindo a degradação de macromoléculas da própria célula. Ao contrário da necrose, a apoptose não depende da autólise. Neste processo, a célula sofre contração e ocorre a condensação das organelas celulares seguida de fragmentação da membrana plasmática.
40) Quais as diferenças entre necroses e apoptoses?
De um modo geral, a necrose ocorre quando existe um colapso da homeostasia celular, isto é, sempre que a célula sofre variações extremas das suas condições fisiológicas, como a hipotermia ou a hipóxia, sendo acompanhada por lise da membrana celular e subsequente libertação de componentes intracelulares para o exterior. Como consequência deste processo catastrófico, a necrose provoca quase sempre inflamação. Pelo contrário, a apoptose é um processo de morte celular ativo, mas silencioso, que ocorre em condições fisiológicas, de resposta a uma variedade de estímulos fisiológicos ou patológicos e em que a célula participa na sua própria destruição.
41) Qual a diferença entre regeneração e cicatrização.
O processo de regeneração ocorre em órgãos constituídos de células que naturalmente se renovam de modo contínuo. Nesta modalidade de reparo, o tecido lesado é substituído por outro morfologicamente idêntico.
A cicatrização diz respeito ao processo no qual um tecido lesado, incapaz de sofrer regeneração, é reparado pela deposição de tecido conjuntivo fibroso, o que resulta na formação de cicatriz. 
42) Descreve como acontece a cicatrização de primeira intenção:
Cicatrização de primeira intenção: processo caracterizado pela cicatrização rápida com formação de cicatrizes menores.
Sequência de eventos da cicatrização de primeira intenção: 
•  Ocorrência de extravasamento de sangue e formação de coágulo nas margens da ferida logo após lesão da epiderme e de tecidos mais profundos;
 •  Instalação de reação inflamatória local caracterizada pela liberação de mediadores químicos de diferentes fontes que exercem funções variadas: vasodilatação, expressão de moléculas de adesão e migração de fagócitos;
 •  Digestão local do coágulo e detritos celulares pelos fagócitos (limpeza), produção do tecido conjuntivo cicatricial e regeneração do epitélio. Nesta fase, que acontece entre 3 e 5 dias após a lesão, observa-se ainda a proliferação e diferenciação de queratinócitos, fibroblastos (principal célula produtora de proteínas da matriz extracelular, como o colágeno) e células endoteliais.
43) Descreve como acontece a cicatrização de segunda intenção.
Cicatrização de segunda intenção: processo estabelecido em casos de ferimento extenso, a cicatrização de segunda intenção é caracterizada pela perda considerável de células e tecidos, presença de margens afastadas e formação de um grande coágulo, como observado nas úlceras e necrose isquêmica de órgãos. O processo pode ser ou não associado a infecção ou resposta inflamatória exagerada que acompanha a infecção. Embora os fatores de crescimento e as etapas sejam semelhantes às observadas na cicatrização de primeira ordem (Figura 2.5), algumas diferenças podem ser observadas:
 1) regeneração mais lenta por conta da extensão do ferimento (as bordas das feridas são mais distantes entre si); 
2) exacerbada exsudação de fagócitos (induzida por uma resposta inflamatória maciça que é responsável pela destruição tecidual secundária); 
3) formação acentuada de tecido de granulação com maior massa cicatricial (elevado depósito de colágeno); e 
4) altos níveis de retração da cicatriz em virtude da presença de miofibroblastos (redução de 90% da superfície inicial).

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