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Erros inatos do metabolismo, alergias alimentares, gota

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Erros inatos do metabolismo, alergias alimentares, gota
- CHRISTIANE MORENO 
-CRISTIANE MARIA
- GLEICIANE SILVA DA PAZ OLIVEIRA
- MELÂNIA CRISTINA REIS
- PRISCILLA BITTENCOURT MARTINS
- RAIZA TAILAN DE OLIVEIRA FERREIRA
- SAVANA DIAS
ERROS INATOS DO METABOLISMO
Postado por Dr. Luis Felipe Mendonça de Siqueira
Defeito enzimático genético que acarreta interrupção de uma via metabólica
Causa das doenças doenças Metabólicas Hereditárias. 
Doenças relacionadas a erros inatos:
Fenilcetonúria 
Doença de Urina de Xarope de Bordo
Deficiência de Biotinidase 
 
Classificação Erros Inatos:
 Categoria 1: alterações que afetam um único sistema orgânico ou apenas um órgão (sistema imunológico e os fatores de coagulação)
Categoria 2: Doenças cujo defeito bioquímico compromete uma via metabólica comum a diversos órgãos.
Etiologia
Fenilcetonúria: Doença autossômica recessiva. 
Doença da urina de Xarope de Bordo: Distúrbio metabólico com acúmulo de três aminoácidos de cadeia ramificada: Valina, isoleucina e leucina.
Deficiência de Biotinidase: Doença hereditária no metabolismo de biotina
Patologias
Fenilcetonúria: causada pela deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase que é responsável pela quebra da fenilalanina e transformação da mesma em tirosina. 
Doença da urina de Xarope de Bordo: Deficiência da atividade do complexo enzimático desidrogenase dos cetoácidos de cadeia ramificada .
Deficiência de Biotinidase: deficiência da enzima biotinidase, responsável pela absorção e regeneração orgânica da biotina, uma vitamina existente nos alimentos que compõem a dieta normal, indispensável para a atividade de diversas enzimas.
Fisiopatologia
Fenilcetonúria: Deficiência da enzima fenilalanina que leva ao acúmulo de fenilalanina no organismo, sendo tóxica aos tecidos. 
Doença da urina de Xarope de Bordo:O excesso desses três aminoácidos leva a deficiente descarboxilação oxidativa dos cetoácidos de cadeia ramificada (CACR). Acúmulo é tóxico ao sistema nervoso central e produz um odor específico sendo o motivo que se dar o nome a essa doença.
Deficiência de Biotinidase: Deficiência da enzima torna o organismo incapaz de separar a vitamina da proteína.
Avaliação Clínica
Triagem Neonatal (teste do pezinho).
c c
FEBE (Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional) , 1959
http://www.fepe.org.br/teste-do-pezinho/
Xarope de bordo
Pré-natal : medindo-se o nível de descarboxilação da leucina em cultura de células do fluido amniótico. Tais células são retiradas por amniocentese, entre o terceiro e o quinto mês de gestação.
Recém nascido: identificação das concentrações plasmáticas dos aminoácidos leucina, valina e isoleucina
Importante salientar que, em testes de triagem neonatal, a amostra de sangue do recém nascido geralmente é coletada apenas entre o sexto e o décimo dia de vida, o que significa um risco para o neonato com DXB, cujo diagnóstico deve preferencialmente ser realizado nas primeiras horas de vida. 
Fenilcetonúria: Recém-nascido são assintomáticos antes de receber alimentos que contenham a fenilalanina(leite materno ou fórmulas infantis). 
Doença de Urina de Xarope de Bordo: Bebê permanece bem até os 4 a 7 dias de vida, quando começa o acúmulo AACR e CACR. Apresenta inquietude, rejeição ao leite materno, apnéia, cetoacidose, coma, morte neonatal ou letargia, cetoacidose recorrente.
 Deficiência de Biotinidase: Os sintomas aparece com a depleção dos estoques de biotina acumulados durante a vida intrauterina. Há casos confirmados de aparecimento mais precoce, na primeira semana de vida, e outros de início na adolescência.
Consequências da Patologia
Fenilcetonúria: Dano neurológico às crianças em desenvolvimento, retardo mental, microcefalia, retardo da fala, convulsões, distúrbios do comportamento, irritabilidade, eczemas e odor de rato na urina ,despigmentação (olhos, pele e cabelo claros).
Doença de Urina de Xarope de Bordo: Lesões na pele, semelhantes ao que pode acontecer na deficiência de biotinidase.
Deficiência de Biotinidase: Acúmulo de lactato no cérebro (acidose lática localizada), que pode associar-se a crises epilépticas, deficiência auditiva, distúrbios visuais, anormalidades dermatológicas, disfunção imunológica, aspectos neuropatológicos, aspectos de neuroimagem 
Fatores de Risco
Fenilcetonúria: A doença só é herdada o gene defeituoso de ambos os pais. Na idade fértil e/ou na gestação deve-se fazer o controle da fenilalanina para evitar uma hiperfenilalaninemia materna. Pois índices muito elevado de fenilalanina pode atravessar a barreira placentária. 
Doença da urina de Xarope de Bordo: Herança autossômica recessiva.
Deficiência de Biotinidase: Doença adquirida pelos genes dos pais.
Tipos de Mecanismo de Ação
Fenilcetonúria: é uma deficiência da enzima fenilalanina-hidroxilase, responsável pela conversão hepática de fenilalanina em tirosina. Sem isso a fenilalanina acumula no organismo. Ela é tóxica nos tecidos e afeta o sistema nervoso. Esse gene é localizado no cromossomo 12.
Tipos de Mecanismo de Ação
Doença da urina de Xarope de Bordo
Deficiência de E3 (Lipoamida) está associada a mutação do gene DLD.
Forma clássica e a mais comum é a mais grave, e se não tiver uma intervenção terapêutica instantâneo, apresentará sequelas. 
Com a deficiência há um acúmulo tecidual dos aminoácidos de cadeia ramificada (AACR) que são a leucina, valina, isoleucina que em excesso são tóxicos para o Sistema nervoso central.
Deficiência de Biotinidase
A deficiência da biotinidase está mapeado no braço curto do cromossomo 3.
O DNA complementar que decifra a biotina sérica normal já foi clonado e codificado.
Não consegue aproveitamento da vitamina biotina, presente nas carnes.
Terapia Nutricional
Fenilcetonúria
Exemplos: Carnes de qualquer tipo: boi, porco, carneiro, aves, peixe, linguiça, presunto, salsicha, salame e qualquer produto que os contenha, como salgados.
Grãos: feijão, ervilha, grão de bico, lentilha, soja, amendoim e qualquer produto que os contenha.
Leite e qualquer derivado: queijo, iogurte, coalhada, requeijão, doce de leite e qualquer produto que contenha leite (bolos, pães, biscoitos).
Outros: Ovos, nozes, gelatinas, farinha de trigo e de soja, alimentos industrializados com grande quantidade de proteína, produtos dietéticos, adoçantes (aspartame).
Terapia Nutricional
Exemplos: Massas e legumes: arroz, batata doce, 
batata inglesa, inhame, cenoura, chuchu, abobrinha,
moranga, etc.
Vegetais: almeirão, espinafre, acelga, tomate, etc.
Frutas: maçã, mamão, abacaxi, pêra, laranja, jabuticaba, etc.
Esses alimentos devem ser utilizados com consulta prévia à tabela indicada pelo nutricionista, para cálculo da quantidade de fenilalanina ingerida pelo paciente.
Terapia Nutricional
Exemplos: Açúcar, algodão doce, balas de frutas 
e de gomas, pirulitos de frutas, picolés de frutas, 
café e chás, farinha de mandioca e polvilho, gelatina 
vegetal feita com algas marinhas, geleia de frutas, 
mel, groselha, limão, acerola, mostarda, óleo vegetal e pimenta, sucos de frutas artificiais sem aspartame, refrigerantes comuns.
Ainda que sejam permitidos, esses alimentos não devem ser usados sem a orientação do nutricionista.
Terapia Nutricional
Doença da urina de Xarope de Bordo
Fase aguda: dos níveis dos Aminoácidos de cadeia ramificada (AACR) no plasma.
concentração de leucina e restrição excessiva de valina e isoleucina
Usar fórmula para doença da urina de xarope de bordo para complementar a longo prazo, porém custo elevado.
Ingestão de AACR de proteína natural (É necessária a supervisão do nutricionista).
Terapia Nutricional
Deficiência de Biotinidase
Doses de biotina via oral entre 5 e 20 mg/dia. Porém a quantidade decai com a idade.
Monitoramento da adequação pelos níveis de ácidos orgânicos na urina.
Não necessita de restrição de proteína, porém não deve comer ovos crus, poistem avidina. Pode comer ovos cozidos, fritos, assados, porque se aquecido a avidina inativa.
Prevalência e Incidência (2006)
Representa cerca de 10% de todas as doenças genéticas.
Última hipótese diagnosticada/ considerada casos raros pelos profissionais
Incidência isolada é baixa
500 distúrbios conhecidos, aproximadamente 1/5000 nascidos vivos
No Brasil prevalência isolada:
Fenilcetonúria: entre 1:12000 e 1:15000 
Doença da Urina de Xarope de Bordo com prevalência de 1:43000 
Deficiência de Biotinidase com 1:125000 recém nascidos vivos.
ALERGIAS ALIMENTARES
Site: Tua Saúde
Há evidências crescentes de que as reações adversas aos alimentos são mais prevalentes na atualidade do que no passado, com um aumento determinado em termos de gravidade e de extensão
Estimativas sugerem que 20% da população altera sua dieta devido à percepção de reações adversas aos alimentos
A alergia alimentar, ou hipersensibilidade, é uma reação adversa imunológica ao alimento, geralmente a uma proteína ou hapteno de alimentos 
Estima- se que a alergia alimentar afeta até 4% da população, com maior prevalência na infância, quando é estimada em quase 8%
Leite de vaca, ovo, soja, trigo, peixe e crustáceos
Amendoim, os crustáceos, o leite de vaca e as nozes são os alimentos que com maior frequência provocam reações graves (anafiláticas).
Corante artificial tartrazina (FD&C amarelo 5), sulfitos e glutamato monossódico
Reações cruzada 
Site: Uol notícias
Fisiopatologia
O sistema imune desencadeia defensivos químicos em resposta a algo que não deveria causar uma resposta
A sensibilização ocorre na primeira exposição do alérgeno às células imunes e não há nenhum sintoma de reação
Krause, 2013
Etiologia
Hereditariedade	
A atopia é uma condição de predisposição genética para a produção excessiva de anticorpos imunoglobulina (Ig) E, em resposta a um alérgeno. 
Os indivíduos atópicos, geralmente identificados na infância e confirmados por teste cutâneo de hipersensibilidade imediata positivo, são caracterizados por graves reações mediadas pela IgE a pelos, pólen, alimentos ou outros fatores ambientais
A susceptibilidade genética por si só não explica completamente a prevalência da alergia alimentar; precisa-se considerar outras influências ambientais
Exposição a Antígenos
A exposição a antígenos alimentares no sistema digestório, seguida pela regulação ou supressão imune, é um pré-requisito para o desenvolvimento da tolerância ao alimento, ou tolerância oral 
Dieta Materna e Alimentação Infantil Precoce
Há evidências crescentes de que muitas reações alérgicas a alimentos são iniciadas pela exposição a antígenos alimentares por outras vias que não o sistema digestório. A sensibilização a alérgenos alimentares pode ser decorrente da exposição a um antígeno de alimento pelo leite materno
Microbiota Gastrointestinal
Permeabilidade e a microbiota GIs influenciam de modo importante a doença alérgica
Função Imunológica intestinal está no tecido linfoide associado ao intestino (GALT)
Outras condições (doença GI, a má nutrição, a prematuridade e imunodeficiências)
Patologia
A resposta imune humoral é mediada por anticorpos 
Anticorpos antígeno-específicos são produzidos pelos linfócitos B (células B), em resposta ao antígeno apresentado
A combinação de um alérgeno com IgE específico ao alérgeno fixado aos mastócitos do tecido ou basófilos circulantes leva à liberação de mediadores químicos, incluindo histamina, enzimas, prostaglandinas derivadas de lipídios, interleucinas e outros
Site: drjulianopimentel
Gastrointestinais
Cutâneos
Respiratórios
Sistêmicos
Condições com Possível Componente Alérgico
-Dor abdominal
-Náuseas
-Vômitos
-Diarreia
-Sangramento gastrointestinal
-Enteropatia perdedora de proteínas
-Prurido oral e faríngeo
-Urticária
-Angioedema
-Eczema
-Eritema (inflamação da pele)
-Prurido
-Ondas de calor
-Rinite
-Asma brônquica
-Tosse
-Edema de laringe
-Doença respiratória induzida pelo leite (síndrome deHeiner)
-Estreitamento das vias respiratórias
-Anafilaxia
-Hipotensão arterial
-Disritmias
-Síndrome do intestino irritável
-Síndrome da fadiga crônica
-Déficit de atenção e distúrbios de hiperatividade
-Otite média
-Transtornos psiquiátricos
-Distúrbios neurológicos
-Fibromialgia
-Enxaqueca
Avaliação clínica
Identificação do alimento ou do ingrediente alimentar suspeito
História clínica detalhada
Exames adequados
Exame físico e avaliação nutricional
Testes bioquímicos
Krause, 2013
Consequências da patologia
Desnutrição;
Dificuldade de absorção dos nutrientes;
Deficiência de crescimento em crianças;
Morte
Fatores de risco
Herança genética;
Histórico de alergia alimentar;
Outras alergias;
Idade;
Contato precoce com os antígenos;
Asma;
Estado himunológico do indivíduo;
Deficiencia de IgA.
Tipos e mecanismos de ação no organismo
As proteínas por sua vez são formadas por uma cadeia de peptídeos, e estes são compostos pelos aminoácidos. Dos 20 aminoácidos existentes, o nosso organismo não consegue fabricar 9, que devem ser supridos pela dieta.
Quando esta quantidade imensa de produtos protéicos entra em nosso processo digestivo ela passa pelo processo da digestão, quebrando-se até seus níveis mais elementares: os aminoácidos. Mas quando este mecanismo encontra alguma deficiência na quebra das proteínas pode ocorrer que grandes cadeias protéicas ou peptídicas penetrem na corrente sanguínea, gerando assim o disparo do sistema imunológico contra aquele corpo estranho (antígeno). A partir daí a alergia alimentar está instalada e funciona crônica e automaticamente a cada vez que o alimento alergênico é ingerido.
A falha deste processo digestivo pode ocorrer sob diversas condições, tais como:
Disbiose intestinal
Síndrome do Intestino Irritável
Uso excessivo e constante de antibióticos, antiinflamatórios e outras drogas; 
 Parasitoses crônicas;
Alergias alimentares a outros alimentos; 
Deficiência enzimática 
Doenças do tubo digestivo (Colite, Crohn, etc.). Qualquer um destes processos pode danificar a delicada membrana que envolve a parte interna do intestino (epitélio), expondo os capilares sanguíneos aos alimentos ainda não digeridos, que acabaram alcançando o sangue e disparando a alergia.
Terapia Nutricional
Amamentação para prevenção
Não existe um medicamento específico para prevenir as Alergias alimentares, somente medicamentos para os sintomas;
Deve-se realizar um exame físico voltado para a nutrição e uma avaliação nutricional completa.
 As informações coletadas devem incluir:
O momento da ingestão alimentar em relação ao início dos sintomas
 Descrição dos sintomas mais recentes;
 Lista de alimentos suspeitos e estimativa da quantidade; 
A história de vida alimentar e suas práticas e a exposição; 
As medidas de lactentes e de crianças devem ser pautadas em um gráfico de crescimento e comparadas com as medidas encontradas previamente;
 Devem-se avaliar os sinais clínicos de desnutrição, incluindo a avaliação das massas adiposa e muscular;
Um diário alimentar e de sintomas envolvendo um período de 7 a 14 dias;
Avaliar o local onde a reação ocorreu, sono, nível de estresse, exercício físicos
Quando são retirados alimentos da dieta, devem-se fornecer fontes nutricionais como alternativas de substituição;
 Saber como usar e ter sempre por perto a epinefrina injetável, que deve ser usada quando há uma gravidade na reação alérgica.
GOTA
Site: Sociedade Brasileira de Reumatologia
PATOLOGIA
A gota é um tipo de artrite que ocorre quando o ácido úrico se acumula no sangue e causa inflamação nas articulações.
Inicialmente surge como uma artrite episódica aguda, podendo se manifestar para artrite crônica atingindo várias articulações.
Aguda ou Crônica
A maioria das dos indivíduos com hiperuricemia não desenvolve Gota.
Prevalência e Incidência
É maior em homem(dois a sete por cada mulher) ocorre geralmente a partir dos 40 anos no sexomasculino e 60 no sexo feminino.
A hiperuricemia está presente em cerca de 18% da população, mas a gota apenas se manifesta em 1,4% da população.
Afeta 7% dos homens e 3% das mulheres acima dos 65 anos.
Segundo alguns estudos, a prevalência desta doença tem vindo aumentar nas últimas décadas provavelmente devido ao envelhecimento da população, aumento da obesidade e alteração dos estilos de vida.
Fisiopatologia e Etiologia
O ácido úrico, é o produto final da degradação das purinas, que são constituídas de todas as células do organismo e da maioria dos alimentos.
Os níveis de urato são mantidos á custa da excreção do excedente da produção diária, que através do rim elimina cerca de dois terços dessa produção.
Os cristais de ácido úrico têm propriedades pró-inflamatória, uma vez que, ao serem fagocitados, originam a produção de citocinas inflamatórias e desencadeiam inflamação crônica.
Avaliação Clínica
Histórico clínico bem feito associando os exames mostrando níveis elevados de ácido úrico no sangue.
O diagnóstico só pode ser feito através da análise do líquido articular.
Observação de cristais de urato monossódico na microscopia ótica.
Amostras coletadas de articulações afetadas recentemente.
Os exames de imagem auxiliam na confirmação diagnóstica.
A radiografia convencional ainda é o método mais usado no acompanhamento desses pacientes 
Consequências da Patologia
Não há cura definitiva para a gota, já que a maioria dos casos acontecem devido a falhas na eliminação ou na produção do ácido úrico.
Como as causas são genéticas, o tratamento não é definitivo
Geralmente são indicados dieta e medicamentos para diminuir a taxa de ácido úrico no sangue e, consequentemente, evitar crises de gota.
Fatores de Risco
Histórico familiar, uma vez que a doença pode ser genética.
Sexo: gota é mais comum em homens
Mulheres: após menopausa
Uso de determinados medicamentos diuréticos
Hipertensão
Diabetes
Colesterol alto
Arteriosclerose
Psoríase
Doença renal crônica
Tipos e Mecanismo de ação no organismo
Os cristais de Urato Monossódico são a forma sólida do ácido úrico, produto final do metabolismo das purinas, que podem se acumular em tecidos orgânicos.
As purinas são resultados da repartição de mononucleotídeos derivados das bases nitrogenadas que compõem o ADN e o ADN, no processo biológico de produção de urato.
Os componentes são últimos estágios, metabolizados em xantinas e essa, por sua vez é oxidada de forma irreversível para produzir ácido úrico pela enzima xantina oxidase
Terapia Nutricional
Evitar alimentos ricos em purinas (como carne vermelha, frutos do mar, peixes, certos grãos como ervilha, lentilha e feijão, em bebidas alcoólicas, principalmente cerveja)
Evitar ingestão de bebidas alcoólicas:
Proteína de origem animal e frutos do mar
Aumento no consumo de frutas, hortaliças, leite e derivados.
Adequada hidratação.
A quantidade de sódio da dieta deve ser normal ou reduzida, segundo orientação do nutricionista.
Aumentar a ingestão de líquidos para mais de 03 litros por dia.
Referências
M T Lara. M. T, Aguiar. B. J. M, J G Giannetti. G. J, Januário. N. J. Deficiência de biotinidase: aspectos clínicos, diagnósticos e triagem neonatal. Rev Med Minas Gerais 2014.
Ministério da saúde - Triagem neonatal: deficiência biotinidase. Disponivel em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/triagem_neonatal_deficiencia_biotinidase.pdf > acesso em: 16 de maio 2019.
RELATO DE CASO: uma experiência terapêutica no manejo da doença da urina do xarope do bordo- Jornal pediátria, sociedade brasileira de pediatria. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/54349 . Acesso em: 18 de maio de 2019.
SOUZA, C.; SCHWARTZ, I.; GIUGLIANE, R.Triagem neonatal de distúrbios metabólicos. 
SANTOS, MP.; HAACK, A. Fenilcetonúria: diagnóstico e tratamento. Revista ESCS vol 23. Brásilia - DF, 2016.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Fenilcetonúria (PKU). 2017. 
PICON, PD. BELTRAME, A. Protocolo clinico e diretrizes terapêuticas - Fenilcetonúria - formulas de aminoacidas isentas de fenilalanina. 2002. http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1332008878Fenilceton.pdf. Acesso em: 18 de maio de 2019.
PICON, PD.; GADELHA, M.; ALEXANDRE, RF. Protocolo clinico e diretrizes terapêuticas- Fenilcetonúria. 2013. http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-fenilcetonuria-livro-2013.pdf. Acesso em: 18 de maio de 2019.
Mecanismos Celulares e Moleculares da Fenilcetonúria. 2012/2013. 
https://medicina2012.weebly.com/uploads/1/4/0/8/14089470/fenilcetonria.pdf. Acesso em: 18 de maio de 2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Triagem neonatal deficiência de biotina. 1ª edição. Brasília- DF, 2015.
LARA, L. et al. Deficiência de biotinidase: aspectos clínicos, diagnósticos e triagem neonatal. Rev Med Minas Gerais, 2014.
MARLOW A. Fenilcetonúria. https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/fenilcetonuria/ . Acesso em: 18 de maio de 2019.
HERBER, S. Doença da urina do xarope do bordo no Brasil: um panorama das últimas décadas. Porto Alegre, 2012.
NUPAD. Fenilcetonúria. https://www.nupad.medicina.ufmg.br/topicos-em-saude/fenilcetonuria/ . Acesso em: 18 de maio de 2019.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA. Alergia alimentar. Disponível em: <http://www.asbai.org.br/secao.asp?s=81&id=306>. Acesso em: 16 mai. 2019.
MAHAN, L. K. et al. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 13 ed.: ELSEVIER, 2013. 2532 p.

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