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DIDATICA_DO_BASQUETEBOL

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Conceções didáticas sobre o ensino dos jogos
1
razões educativas e instrumentais
justificação para a inclusão dos jogos desportivos
formação pessoal moral social 
saúde aptidão física 
proficiência motora 
cultura motora
2
Traços estruturais dos jogos desportivos
risco
lúdico
regras
Espírito 
desportivo
Exercício 
físico
competição
institucionalização
3
1. Pequenas unidades temáticas com períodos de instrução mínimos.
2. Sequências pedagógicas fracas ou inexistentes entre aulas, unidades, e anos de escolaridade.
3. Pouca ou nenhuma exigência para aplicar taticamente as habilidades durante o jogo.
4. Pouca ou nenhuma instrução ou supervisão ativa do jogo.
5. Poucas ou nenhumas medidas para equilibrar as oportunidades de jogo para os alunos de nível baixo.
6. Exposição pública obrigatória da (in)capacidade de jogo.
7. Controlo da aula exercido por autoridade central, e pouco espaço para a autonomia.
Fragilidades do currículo de múltiplas atividades
4
Jogos desportivos na escola
Inclusão
Segregação
Entusiasmo
Renovação
Alienação
Eliminação
5
Otimismo
Mensagem Positiva
Ensino do Jogo para a Compreensão
Modelo de Educação Desportiva
Siedentop (1987; 1994)
Bunker e Thorpe (1982)
6
PROPÓSITOS PARA O 
DESPORTO NA ESCOLA
Valorizar a prática desportiva
Desenvolver competência e confiança no desempenho desportivo
Tornar-se numa pessoa desportivamente culta
Proteger a transformação das culturas desportivas
Reduzir as barreiras ao envolvimento no desporto
7
Propósitos
humanizar
bem-fazer
democratizar
modelo de educação desportiva
desporto 
em todas as suas formas 
para toda a gente
8
modelo de educação desportiva
OBJETIVOS GERAIS
culta
competente
entusiasta
desportivamente
9
modelo de educação desportiva
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
habilidades e condição física específica das modalidades.
Apreciar e jogar com intencionalidade tática.
Participar no jogo apropriado à habilidade e experiência.
10
modelo de educação desportiva
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ter voz no planeamento e gestão da experiência desportiva.
Assumir liderança responsável no contexto desportivo.
Trabalhar dentro da equipa para atingir objetivos comuns.
11
modelo de educação desportiva
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apreciar os rituais que dão significado a cada desporto. 
tomar decisões racionais acerca dos problemas desportivos.
aplicar conhecimento acerca da arbitragem e treino físico. 
12
modelo de educação desportiva
Envolver-se voluntariamente 
no desporto 
fora da escola
13
modelo de educação desportiva
Contexto
desportivo
Épocas
Evento 
culminante
Festividade
Registos 
estatísticos
Filiação
Competição 
formal
14
Esquema de uma época
Aula
Foco
Papel do professor
Papel do aluno
1
Introdução
Regras do jogo
Habilidades iniciais
Dirige a instrução
Participante
2-5
Ensina habilidades à turma
Constituição das equipas
Apresenta as equipas
Discute papéis
Discutefair play
Participante
6-13
Preparação e treino do jogo
Aprender funções de árbitro
Treinador principal
Supervisor dos árbitros
Designa papéis na equipa
Escolhe nome da equipa
14-25
Competição formal
Diretordo programa
Treinadores, jogadores,
Aprender a arbitrar
26-30
Play-offs
Diretordo programa
Treinadores, jogadores,
Árbitros
Final
Prémios e apresentação
Diretordo programa
Mestre de cerimónias
Treinadores, jogadores,
Árbitros
15
significados da competição
modelo de educação desportiva
rivalidade
festividade
competência
16
Educação Desportiva e Desporto
modelo de educação desportiva
Formas de jogo adaptadas
jogos reduzidos
adaptação dos materiais e das regras
Inclusão	dimensão das equipas
natureza da competição
equilíbrio entre equipas 
sexo e nível de habilidades
Diversidade de papéis
jogadores;
treinadores;
árbitros; 	
juízes de mesa; 
capitães;
notadores/estatística;
managers;	
Jornalistas.
17
Ensino do Jogo para a Compreensão
Da execução técnica 
para a compreensão tática
18
Ensino do Jogo para a Compreensão
APRECIAÇÃO REGRAS DO JOGO
TOMAR DECISÕES APROPRIADAS
O QUE FAZER
COMO FAZER
EXECUÇÃO MOTORA
Traduzido de Bunker e Thorpe (1982): A Model for the Teaching of Games in Secondary Schools. 
CONSCIÊNCIA TÁTICA
PERFORMANCE
FORMA
MODIFICADA
 DE JOGO
ALUNO
19
Formas Reduzidas
Formas exageradas
Criação de jogos
Ensino do Jogo para a Compreensão
Modificação do jogo
20
Princípios pedagógicos
Modificação por representação
 
Manipulação da complexidade do jogo formal
Ensino do Jogo para a compreensão
21
Princípios pedagógicos
Modificação por Exagero
 
Enfatização do que se revela essencial
Ensino do Jogo para a compreensão
22
Ensino do Jogo para a compreensão
Jogo de manutenção da posse de bola
 jogo de passes: uma equipa tenta manter a posse de bola
Objetivos do ataque
sem bola
Mantendo o contacto visual com o passador, correr em linha recta ou zig-zag para um espaço livre para receber a bola.
Receber e passar em corrida sem dar mais de 2 passos com a bola.
Reposicionar-se rapidamente se não receber a bola e não desistir de tentar desmarcar-se.
Fintar os defensores, simulando corte numa direcção e saindo rápido noutra.
Objetivos do ataque
com bola
Passar para a frente do colega de modo a que ele receba sem abrandar ou parar.
Passar rápido a um colega livre, para evitar o defensor. Antecipar o momento em que ele vai ficar livre e passar de modo a ele receber nesse momento.
Passar para fora do espaço pessoal do defensor com a força apropriada ao recetor.
Tentar perceber a posição e os cortes dos colegas.
Rovegno e Bandhauer (1998)
23
Ensino do Jogo para a compreensão
1ª tarefa: Lançar o jogo
2x2 ou 3x3
Bola leve
Sinalizadores do espaço
Regras estabelecidas pelo professor:
Defesa recupera a bola 
sem contacto (falta)
Interceção de passe
Mais de 2 passos com a bola na mão
Duplo toque no possuidor da bola
Bola no chão ou fora - qualquer motivo
Regras definidas pelos alunos:
Limites apropriados do campo
Penalidades por correr com a bola ou bola fora
Como se pontua – finalização com pousar a bola em vez de lançamento
Questões sobre a estrutura do jogo
Há algum problema com o vosso jogo?
Como é que o jogo pode ser melhorado?
Está toda a gente igualmente ativa?
Rovegno e Bandhauer (1998)
24
Categorias dos Jogos
Alvo
Bater/ correr
Rede/parede
Território/invasão
Projetarumobjetoeacertarnumalvofixoemmenostentativas.
Colocar a bola longe dos adversários de modo a ganhar corridas pelas bases.
(Re)enviara bola demaneiraanãopoderserdevolvida.Apenasnoserviçoseagarraa bola.
Invadir a área de defesa adversária de modo a marcar golo ou pontos e evitar que o adversário marque.
Arco
Bilhar
Bowling
Curling
Golfe
Baseball
Cricket
Softball
Badminton
Ténis
Ténis de mesa
Voleibol
Squash
Basquetebol
Futebol
Andebol
Hóquei (gelo, campo)
Pólo aquático
Rugby
25
Modelo de Competência nos Jogos de Invasão
2. Domínio tático
princípios do jogo
regras de ação
leitura de jogo
processos de decisão
1. Domínio social 
cooperação 
espírito de equipa
fair play
3. Domínio técnico
relevância
complexidade
controlo
Musch e Mertens (1991)
26
IDEIAS-CHAVE
1. 	Simplificação do jogo em formas modificadas de jogo (formas básicas de jogo).
2. 	Relação entre as formas parciais de jogo e as formas básicas de jogo.
Processo de integração das formas de exercitação (tarefas baseadas no jogo) nas formas de jogo (básicas ou parciais) no decurso da instrução.
Modelo de Competência nos Jogos de Invasão
27
formas básicas de jogo
formas parciais de jogo
Tarefas baseadas no jogo
Modelo de Competência nos Jogos de Invasão
Princípios
Continuidade
Gradualidade
Complexidade crescente 
28
AÇÕES DE ATAQUE
A= Finalizar	
B= Criar oportunidades de 	 finalização
C= Construir o ataque	
AÇÕES DEFENSIVAS
A'= Evitar finalização
B'= Evitar oportunidades de finalização
C'= Evitar a construção do ataque
ESTRUTURA
PARCIAL 
AA'
BB'
CC'
 
ESTRUTURA TOTAL DO JOGO
29
formas básicas de jogo
São jogos modificados reconhecidos como “verdadeiros jogos”.
O objetivo da forma básica de jogo é idêntico à versão completa do jogo de invasão.
Cada uma das formas básicas de jogo contém a estrutura total dos jogos de invasão.
As atividades de ataque e defesa estão interligadas.
Existe uma transição natural do ataque para a defesa e vice-versa.
As tarefas de aprendizagem são situações de resolução de problemas.
30
	A ênfase numa parte da estrutura do jogo permite que todos os jogadores tenham a oportunidade de resolver repetidamente os mesmos problemas.
O objetivo da forma parcial de jogo é comum à versão completa do jogo de invasão.
Em todas as formas parciais de jogo se enfatiza um dos três elementos estruturais do jogo.
As atividades de ataque e defesa estão interligadas.
Não é necessária uma transição natural do ataque para a defesa e vice-versa.
As tarefas de aprendizagem são situações de resolução de problemas.
formas parciais de jogo
31
	Quando, na mais simples forma parcial de jogo, os jogadores não conseguem resolver os problemas concretos do jogo.
Assemelham-se à situação de jogo que ocorre dentro da forma parcial de jogo relacionada.
Quando possível, a ligação entre o ataque e a defesa é mantida.
Nas tarefas de aprendizagem, a escolha das soluções possíveis para o problema de jogo concreto é restringida.
Tarefas baseadas no jogo
32
TRATAMENTO DIDÁTICO DO CONTEÚDO DE ENSINO
PROGRESSÃO 
manipulação do grau de complexidade tarefas; sequência de apresentação
REFINAMENTO 
definição dos elementos de qualidade de resposta
APLICAÇÃO
criação de situações com objetivo de rendimento
Rink (1993)
MODELO DE DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO
33
CONTEXTOS DAS SITUAÇÕES DE EXERCITAÇÃO
TIPO 1 - exercitação das habilidades simples sem oposição
TIPO 2 - exercitação da combinação de habilidades sem oposição
TIPO 3 - exercitação em situações de oposição simplificada
TIPO 4 - exercitação em situações semelhantes ao jogo formal
sequência crescente de complexidade
não necessariamente em sequência temporal
nunca se esgota qualquer contexto
há níveis mínimos de competência num contexto para se ter êxito no seguinte
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO DO JOGO
34
O ensino das habilidades do jogo
A natureza aberta das habilidades
as habilidades realizam-se em situações de envolvimento imprevisível
Dependência
de fatores exteriores
as situações particulares de cada momento condicionam o tempo e o espaço para a sua realização
da capacidade percetiva
2 ordens de problemas 
Seleção (escolha da resposta adequada)
Realização (capacidade de resposta)
35
Exercitar
GRANDE QUESTÃO
TRANSFERIBILIDADE DA EXERCITAÇÃO
Desde cedo praticar as habilidades em contextos variáveis e em formas variáveis
Não ficar muito tempo a praticar como habilidades fechadas
a resposta
o como
o quê
o ajustamento da resposta
o uso da resposta
o quando
36
INTERVENÇÕES SOBRE O JOGO
ESTRATÉGIAS
1- chalk-talk
2- walk-through
3- situations
4- instant replay
5- player-coach
6- TV analyst
7- you make the call
Metzler (1990)
37
INTERVENÇÕES SOBRE O JOGO
MUDANÇA DE ESTRUTURA
jogo dirigido
jogo com tema
modificação das regras
formas de finalização
zonas de finalização
pontuação
restrição de ações
imposição de ações
espaço de jogo
fluxo de jogo
redução de regras
scaffolding
38
OBJECTIVOS
de aprendizagem
Renovar os processos de instrução
memorizar factos 
habilidades isoladas
aplicação
estratégica e flexível 
do conhecimento
39
Papéis de instrução 
do professor
fornecer informação demonstrar
Facilitar e mediar a aprendizagem
Renovar os processos de instrução
40
Papéis de aprendizagem do aluno 
recetor de informação 
pronta a aplicar diretamente
nas atividades 
construtor qtivo de significados na resolução 
autorregulada de problemas
Renovar os processos de instrução
41
Natureza das tarefas de aprendizagem 
Aplicar algoritmos 
a problemas com uma única resposta correta
representar problemas 
adaptar conhecimento anterior 
várias soluções possíveis
Renovar os processos de instrução
42
Contexto social da aprendizagem 
Punição social do erro
Regulação externa 
Os outros alunos são obstáculos à aprendizagem
errar faz parte da aprendizagem
a autorregulação valorizada
os outros alunos são recurso de aprendizagem
Renovar os processos de instrução
43
Modelo de Ensino dos Jogos para a Compreensão
Teaching Games For Understanding
TGfU 
Da execução técnica 	para a compreensão táctica
44
 
ENSINO E TREINO DO JOGO
1- criar envolvimento social favorável
onde os jogadores
verifiquem que os seus processos de leitura do jogo são importantes, 
aprendam a observar e a cooperar com os companheiros, 
onde se instale uma cultura 
orientada para “o bom jogo”.
45
2- Confrontar os alunos com os problemas do jogo
ENSINO E TREINO DO JOGO
(1) identificar as noções de jogo que os jogadores possuem; 
(2) desafiar as noções dos jogadores para criar um conflito concetual, insatisfação e procura de outras soluções;
(3) contrastar as respostas pobres dos jogadores com conceitos e regras de ação adequadas às situações em causa.
46
 
ENSINO E TREINO DO JOGO
3- Promover a compreensão dos conceitos de jogo 
situações de jogo e formas jogadas que requeiram
interpretação das situações;
aplicação das noções que possuem.
Os erros cometidos são matéria para ajudar
a interpretar melhor as situações;
a desenvolver estratégias mais apropriadas.
47
 
ENSINO E TREINO DO JOGO
demonstrar a aplicação correcta das noções de jogo
demonstrar as virtualidades e limitações das respostas dadas
4. modelar soluções para os problemas
scaffolding
48
 
5. treinar os jogadores
ENSINO E TREINO DO JOGO
scaffolding
ajudar na elaboração das respostas 
sugerir, 
chamar à atenção, 
corrigir, 
comentar as acções de jogo
49
 
(6) diminuir gradualmente 
a quantidade de directivas, apoio e orientação 
nos processos de leitura de jogo 
na realização das acções, 
alargar a pouco e pouco 
o campo de funcionamento autónomo dos jogadores.
ENSINO E TREINO DO JOGO
fading
50
O mais que puder de exercitação perfeita
Para a concretização de objetivos fundamentais do ensino e aprendizagem dos jogos.
relevante
51
pertinente 
desafiadora 
progressiva 
calibrada
participativa 
O mais que puder de exercitação perfeita
relevante
52
O mais que puder de exercitação perfeita
pertinente - apropriada ao nível de 
capacidade, 
interesse,
experiência dos alunos.
53
O mais que puder de exercitação perfeita
desafiadora - alunos empenhados na tarefa num ambiente de trabalho seguro, mas exigente.
54
O mais que puder de exercitação perfeita
progressiva - fundamentos técnicos e táticos organizados de maneira a propiciar uma aprendizagem sequencial.
55
O mais que puder de exercitação perfeita
calibrada 
atividades suficientemente difíceis para serem desafiantes 
mas propiciadoras de sucesso, 
e a um ritmo de trabalho vivo e harmonioso.
56
O mais que puder de exercitação perfeita
participativa 
alunos em atividade constante 
oportunidades de participação equitativa
57

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