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ARTIGO geografia

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201
FCE- FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS
Pós-graduação de geografia
Climatologia/ Questões ambientais
RENATA PALADORE DOS SANTOS [1: Professor de Sociologia e filosofia, na Rede Estadual de ensino de São Paulo. Artigo apresentado como requisito parcial para aprovação do Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Metodologia em Geografia.]
RESUMO 
O presente trabalho tem como objetivo analisar os impactos das alterações climáticas, pois sempre estiveram presentes no nosso planeta, sendo que antes da ascensão de instrumentos tecnológicos e produtivos desenvolvidos pelo homem, estas alterações revelavam uma qualidade equilibrada. Com o advento da industrialização, os processos produtivos tiveram a necessidade de utilizar cada vez mais fontes energéticas, tais como, o petróleo, o carvão mineral, e, atualmente os biocombustíveis. A partir disso, o processo de aquecimento global tem-se mantido constante e ao mesmo tempo intenso, em quantidades crescentes. Diante desta situação, tem sido comum a ocorrência de eventos climáticos extremos, cujas consequências têm sido as mais diversas, indo deste os prejuízos económicos, passando pelas perdas de vida decorrentes de inundações, furacões, ondas de frio ou de calor. Com a crescente ocorrência destes eventos, nota-se uma preocupação maior com os riscos climáticos e seus impactos possíveis a sociedade.
 Palavras-chave: ensino de história. Tecnologia. Educação. metodologia; tecnologia. 
1 INTRODUÇÃO
As mudanças climáticas e o aquecimento global representam um dos maiores desafios da humanidade. As causas deste fenômeno são atribuídas principalmente ao aumento dos níveis dos gases responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera, ocorrido em grande parte durante a era industrial, e que é relacionado às atividades humanas como o desmatamento e o forte consumo de combustíveis fósseis. 
As alterações climáticas sempre estiveram presentes no nosso planeta, sendo que antes da ascensão de instrumentos tecnológicos e produtivos desenvolvidos pelo homem, estas alterações revelavam uma sazonalidade equilibrada.. A partir disso, o processo de aquecimento global tem-se mantido constante e ao mesmo tempo intenso, em quantidades crescentes. Diante desta situação, tem sido comum a ocorrência de eventos climáticos extremos, cujas consequências têm sido as mais diversas, indo deste os prejuízos económicos, passando pelas perdas de vida decorrentes de inundações, furacões, ondas de frio ou de calor.
Em consonância com esta dinâmica têm-se agravado os riscos ambientais, bem como as suas implicações nos mais variados segmentos da sociedade, em especial na ocorrência de algumas epidemias, no maior número de mortes em função de eventos como desabamentos, afogamentos, entre outros. Diante do contexto ambiental observado em nosso planeta, vem sendo engendrado no clima manifestações de alguns eventos climáticos extremos
Foi nesse sentido de aprofundar essas questões que este artigo buscou identificar e descrever como o cenário de mudanças climáticas estar diretamente relacionada a diversas questões político socioeconômicas impactantes e não menos alarmantes do que a própria condição climática global, sob o ponto de vista meramente ecológico ambiental, reafirma a complexidade da questão.
 Além disso, a mudança climática e aquecimento global vêm deixando de serem encarados apenas como um problema futuro, para serem enfrentados como questões que já afetam a humanidade no presente, com destaque crescente nos meios de comunicação de massa. Os custos econômicos são apenas uma parte do problema. Os possíveis impactos ambientais são imensuráveis. O preço de mudar a economia mundial para uma economia com baixa emissão de carbono, por exemplo, será consideravelmente, muito menor.
É preciso ter clareza de que a utilização de novas tecnologias se trata de um processo novo implantado nas escolas por isso, é preciso conhecê-lo melhor para que os futuros docentes consigam oferecer as condições necessárias para sua efetivação.
Justifico este tema por levar em consideração ao mau uso do meio ambiente, viu-se a necessidade de se fazer algo a esse respeito, pois ações cotidianas do homem podem a cada momento causar algum mal à natureza, em detrimento de seu próprio autor. As alterações climáticas e a degradação ambiental levam à destruição dos nossos ecossistemas, algo que afeta o desenvolvimento, a saúde e a produção alimentar.
Dentre as causas deste problema, é que enquanto as comunidades discutem sobre as medidas possíveis para a reversão da destruição do meio ambiente, a Terra esquenta. Estudos científicos já apontaram que o aumento da concentração de gases na atmosfera provenientes da queima de combustíveis fósseis, automóveis e, até mesmo, de incêndios florestais, com a ajuda da derrubada de florestas tropicais, resultou no aumento de 1 grau centígrado na temperatura do planeta, nos últimos 100 anos. Alguns lugares chegaram a aquecer até 2 graus. Será que estamos conscientes que precisamos de mudanças de hábitos urgente? Desta forma, verificamos que o princípio da responsabilidade civil, é o retorno do ofendido ao seu estado inicial antes do dano, assim aquele que por ato ou omissão ocasionar um dano, terá que sofrer as consequências de seus atos.
O embasamento teórico para a realização desta pesquisa foram os estudos e os pressupostos teóricos de FERREIRA (1997); CIAMPI (2005)2; MORAN (1997 e 2006)3 E LIBÂNEO (1998), assim cabe a nós fazermos o melhor que pudermos para reverter o quadro atual, construindo as bases de uma sociedade mais solidária e de uma relação com a natureza mais sustentável.
2. As mudanças climáticas afetam diretamente a agricultura, as chuvas e o nível do mar, ocasionando problemas graves a todo o planeta.
Não é de hoje que estamos sendo alertados a respeito de nossas atitudes em relação ao planeta, como o uso exacerbado dos recursos naturais e a grande poluição, estão a cada dia mais afetando nossa qualidade de vida e a sobrevivência de várias outras espécies.
Ao perceber a atuação dos efeitos estufa e consequentemente, o aquecimento global e as alterações no clima, as sociedades mais avançadas passaram a se preocupar com o futuro dos bens naturais do planeta, chegando à conclusão de que algo deveria ser feito, no sentido de minimizar os efeitos nocivos ao meio ambiente, considerando o crescimento da pobreza em várias regiões do mundo e o impacto na economia.
Contudo, na questão ambiental, existe um debate antigo, aqueles que acreditam que o mundo é um sistema único que sofre consequências, e aqueles que defendem que o modelo hegemônico pode ser acertado à sustentabilidade.
É importante mencionar que o aumento dos gases de efeito estufa na atmosfera terrestre é atribuído, principalmente, a queima de combustíveis fósseis e madeira.
 Agravando o problema, encontra-se o desmatamento das florestas em todo o mundo. A vegetação encontrada em florestas contribui como uma das maiores fontes dissipadoras e de absorção do excesso de dióxido de carbono depositado na atmosfera. Lembrando que uma outra fonte também importantíssima para a dissipação e absorção do dióxido de carbono são os oceanos.
Além disso, muitos lugares sofrerão com o aumento das enchentes e das tempestades, acentuando, assim, os problemas já existentes de alagamento e deslizamento de terras. Em contrapartida, em outras regiões, o nível de chuva deverá cair, causando grande seca. 
A seca ocasionará perdas à biodiversidade, além de aumentar os riscos de incêndios em diversas áreas do planeta. Em alguns locais, provavelmente haverá escassez de água, com consequente diminuição do acesso à água potável para a população. O problema poderá trazer consequências até mesmo políticas, em virtude das disputas por esse bem tão valioso.
O aumento da temperatura do planeta também ocasionará o aumento de doenças na população e fará crescer o número de mortes em decorrência dos desastres ambientais. Além disso, o acúmulo de gases poluentes aumentará os problemas cardíacos e respiratórios dapopulação mundial.
Outro problema grave relacionado com as mudanças climáticas diz respeito à disponibilidade de alimentos. Estima-se que a agricultura será bastante afetada com o aumento da temperatura, pois diversas espécies de plantas, tais como milho e arroz, têm sua produtividade afetada até mesmo por mínimas alterações no padrão normal.
Além de destruir plantações, as mudanças climáticas elevarão o preço dos produtos oferecidos. Isso provavelmente dificultará o acesso da população a alimentos básicos, tanto pela sua falta quanto pelo elevado valor. O problema também causará grande migração da população rural para a cidade, uma vez que a renda dos produtores será diretamente afetada.
Os impactos das mudanças climáticas podem ser catastróficos se não diminuirmos as emissões de gases poluentes. Como alguns problemas, infelizmente, são inevitáveis, são necessárias políticas públicas capazes de lidar com a nova realidade que nos aguarda, principalmente no que diz respeito ao aumento da pobreza e desaceleração do crescimento econômico.
Mudanças climáticas, como o próprio termo indica, referem-se a mudanças no clima que estão ocorrendo em todo o planeta e que apresentam efeitos que já podem ser vistos em várias de suas partes. Extinção de várias espécies, derretimento das geleiras e aumento do nível do mar são apenas algumas das consequências desencadeadas pelo aumento da temperatura global. A seguir, falaremos mais a respeito das mudanças climáticas e de como estas podem afetar a vida dos seres humanos e outros organismos do planeta.
O aquecimento global nada mais é do que uma intensificação do chamado efeito estufa. Esse efeito é um fenômeno natural e importante para a Terra, pois permite que o planeta fique aquecido, entretanto, a sua intensificação é prejudicial.
O efeito estufa acontece, pois na atmosfera há a presença de gases, chamados de gases de efeito estufa, que garantem que parte do calor que chega ao planeta fique retido. O aumento desses gases leva a uma maior retenção de calor e, portanto, ao aumento da temperatura (veja figura seguinte)
Quando falamos em aquecimento global estamos referindo-nos a um aumento anormal da temperatura média do nosso planeta. Para ter-se uma ideia, a temperatura média global de superfície aumentou aproximadamente 0,74 ºC nos últimos 100 anos, e pesquisas indicam que esse aumento está muito relacionado à ação do ser humano, que, ao longo dos anos, aumentou suas emissões de gases do efeito estufa, como o gás carbônico.
Os impactos das mudanças climáticas sobre a saúde podem ser complexos, pois em geral ocorre de forma dispersa, sendo direta ou indireta. Pode-se ter o aumento do risco de morte diretamente intensificado pró eventos climáticos como ondas de calor, incidência de furacões e inundações, que podem ocorrer numa escala de tempo curto.
Preocupados com as mudanças no clima que estão ocorrendo no mundo, vários governantes e instituições traçam metas e planos a fim de evitar que as consequências sejam ainda mais graves.
Ainda na questão econômica, as mudanças climáticas impactam negativamente nessa área, já que ela depende de condições especiais como temperatura e precipitação. A situação coloca em risco a segurança alimentar no país. 
Já por parte da população, ações simples são de extrema valia no combate à mudança climática. Utilizar lâmpadas e eletrodomésticos com alto nível de eficiência energética; se possível, optar pelo uso de energia renovável, como o painel solar; diminuir o uso do carro, preferindo o transporte público, bicicleta ou caminhada e optar por produtos de origem sustentável são algumas das iniciativas que podem fazer a diferença para a vitalidade do planeta. 
Se esse problema não for controlado, promoverá o retrocesso de uma grande parte dos progressos realizados nos últimos anos em termos de desenvolvimento
2.1 Consequências das mudanças climáticas
Com as alterações climáticas são observados aumentos no número de vítimas e de consequências nocivas à saúde da população. Isto se dá por meio do aumento do risco, assim como, o aumento de crises em casos em casos de ocorrência de furacões, tornados, etc.
 Em meio a esta nova dinâmica, que vem sendo disseminada é percebido a dificuldade do se3tor público em empreender ações eficientes e eficazes diante dos agravos socioambientais precedidas dos eventos emanados das alterações climáticas. Isto se torna mais evidente ao analisarmos os efeitos ocorridos nos países subdesenvolvidos. Quando é ocorrido alguma catástrofe de âmbito ambiental, junto dela é evidenciado os problemas sociais políticos e económicos de um determinado governo em dirigir ações proativas e até mesmo reativas. 
As variações climáticas que ocorrem em regimes sazonais, quando influenciadas por efeitos decorrentes das alterações climáticas têm empreendido mudanças na dinâmica de algumas doenças infecciosas e parasitárias. 
A ocorrência de chuvas intensas e em curtos períodos de tempo, do tipo tempestiva, em que são provocadas enchentes e inundações é percebido a disseminação de doenças como a leptospirose, doenças diarreicas, hepatites virais, cólera, entre outras. Estas doenças são influenciadas pela dinâmica hídrica em seu nível ambiental, ao mesmo tempo, tem uma forte influência na precariedade de sistemas de saneamento básico das cidades.
 Os maiores castigados pelas mudanças climáticas serão provavelmente os países tropicais, tais como o Brasil. Segundo os relatórios do IPCC, poderão ocorrer uma série de inundações, em virtude da intensificação das tempestades, e períodos longos de estiagem. Nessas duas situações, a pecuária e a agricultura poderão ser prejudicadas, assim como a sobrevivência de diversas espécies
Além disso, algumas regiões poderão sofrer com a grande quantidade de chuvas, o que ocasionará deslizamentos constantes de terra e aumento das enchentes. Outro ponto alarmante diz respeito às áreas costeiras, que sofrerão com o aumento do nível do mar, graças ao degelo das geleiras ocasionado pelo aumento da temperatura média do planeta.
As áreas secas do planeta sofrerão ainda mais com a falta de água. Sendo assim, a água potável, que já é escassa em algumas regiões, poderá ser motivo de mortes e de disputas políticas.
 Além disso, com o aumento da seca, a ocorrência de incêndios poderá ser mais frequente, ocasionando perda de biodiversidade e ameaçando a vida da população.
Diante desse quadro tão assustador, não é difícil concluir que diversas espécies de plantas e animais entrarão em extinção. Fato esse que já é possível observar nos dias atuais. Além disso, a produção de alimentos poderá diminuir, uma vez que qualquer mudança climática afeta diretamente o cultivo de diversas espécies. Com isso, ocorrerá uma dificuldade de acesso à alimentação, não somente aliada à baixa produção, mas também pela possível elevação dos preços.
Não podemos esquecer-nos também de que a saúde humana pode ser afetada gravemente com as alterações climáticas. Problemas tais como insolação, alergias, doenças transmitidas por mosquitos (como a dengue e a malária), desnutrição e fome podem ser intensificados devido ao aumento da temperatura global.
Vale salientar ainda que, segundo o IPCC, mesmo que as emissões de gases do efeito estufa diminuam, a Terra continuará sofrendo com os danos residuais e terá que aprender a lidar com o aumento gradual da temperatura.
Apesar de serem inevitáveis alguns dos problemas relatados, a diminuição da emissão de gases de efeito estufa é necessária para que a intensidade desses problemas seja diminuída. Além disso, é fundamental que todos os países estejam juntos para tomar decisões que poderão ajudar as populações a enfrentarem todos os problemas que estão por vir.
De acordo com a ONU, para que possamos limitar o aumento da temperatura global para abaixo de 2 ºC, é essencial que o mundo transforme seus sistemas de energia, indústria, transporte, alimentos, agricultura e silvicultura. Percebemos, portanto, que os esforços não são pequenos e que há a necessidade de quetodas as nações abracem essa causa, a fim de garantirmos um planeta melhor para a nossa e as futuras gerações.
2. Mudanças climáticas: os impactos do efeito estufa e aquecimento global
Entre as principais atividades humanas que causam o aquecimento global e consequentemente as mudanças climáticas, a queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, carvão mineral e gás natural) para geração de energia, atividades industriais e transportes; conversão do uso do solo; agropecuária; descarte de resíduos sólidos (lixo) e desmatamento. Todas estas atividades emitem grande quantidade de CO² e de gases formadores do efeito estufa.
No Brasil, as mudanças do uso do solo e o desmatamento são responsáveis pela maior parte das nossas emissões e faz o país ser um dos líderes mundiais em emissões de gases de efeito estufa. Isto porque as áreas de florestas e os ecossistemas naturais são grandes reservatórios e sumidouros de carbono por sua capacidade de absorver e estocar CO². Mas quando acontece um incêndio florestal ou uma área é desmatada, esse carbono é liberado para a atmosfera, contribuindo para o efeito estufa e o aquecimento global. Mas as emissões de GEE por outras atividades como agropecuária e geração de energia vem aumentando consideravelmente ao longo dos anos.
A data chama a atenção para a necessidade de ações urgentes que reduzam o impacto desses problemas sobre o planeta. 
O efeito estufa é um fenômeno natural que garante a temperatura adequada para a vida na Terra e consiste em uma camada de gases que a envolve. Porém, nas últimas décadas, a emissão de gases poluentes, decorrentes de atividades humanas, aumentaram a concentração desses gases na atmosfera. Com isso, a camada de gases ficou mais espessa, dificultando a dispersão da radiação solar, provocando maior retenção de calor e o aumento de temperatura na Terra, o chamado aquecimento global.
Não é incomum, hoje, ouvirmos dizer que a mudança climática é grande desafio, senão o mais significativo neste século. Assim, independente da contribuição de cada nação para o problema, é notório que as nações mais vulneráveis à essa situação são aquelas que se encontra em desenvolvimento
Os impactos ambientais da mudança do clima afetam a todos, mas os países em desenvolvimento que contribuíram menos para o problema - permanecem mais vulneráveis diante da situação, pois ainda que concentrem seus esforços na busca do desenvolvimento sustentável, não dispõem de recursos financeiros para implementar medidas de mitigação ou adaptação ao aquecimento global. (BORTOLOZZI, FREITAS, 2010, p.36)
Essas mudanças têm colocado em risco, por exemplo, todos os avanços em saúde pública dos últimos 50 anos, utra questão que ainda pode ser de caráter expressivo para a abordagem demográfica é a expectativa de vida que, com os avanços no campo da medicina, tem propiciado que a população viva mais, trazendo repercussões importantes para o futuro crescimento da população. 
Todos esses aspectos fazem com que a pressão que o fator demográfico exerce uma força muito grande sobre a Terra exigindo cada vez mais da sociedade e do meio ambiente. Se levarmos em conta o aumento demográfico, como consequência se terá a necessidade de ampliar o desenvolvimento econômico tendo em vista o mesmo englobar fatores como a produção, as finanças e a distribuição de recursos nos mais diversos setores da sociedade. 
O desenvolvimento econômico tem um grande peso nas preocupações sociais e ambientais na maioria das discussões internacionais, fazendo com que exista resistência contínua, porém sem que se produzam mudanças radicais nas políticas. 
O reconhecimento de que manter as condições sociais e ambientais é essencialmente importante para que se possa assegurar o desenvolvimento econômico, obviamente que haverá uma queda no crescimento econômico com o passar do tempo, mas não de forma muito notável. (PNUMA, 2002)
 Ainda conta-se com influencia contínua da tecnologia e da ciência, que transformam continuamente a estrutura da produção, a natureza do trabalho e a utilização dos períodos de lazer, associado a isso se encontra a biotecnologia que impulsiona as práticas agrícolas, o desenvolvimento farmacêutico e a prevenção de doenças, embora levante uma série de questões éticas e ambientais. 
O ramo da ciência e tecnologia evolui a passos largos e numa velocidade assustadora, tendo hoje a nanotecnologia transformando as práticas em saúde, em especial, assim como nos melhoramentos de culturas agrícolas e alimentos, sem que, no entanto, se saiba quantificar os seus impactos sobre a sociedade e o meio ambiente. 
 Embora, o tema, ainda seja marcado por muita polêmica, o aquecimento do planeta fruto da atividade humana é, hoje, reconhecido pela comunidade científica internacional e demanda atitudes políticas para sua mitigação. Com relação às mudanças no clima, já se pode perceber que tendências legislativas visando orientar ações de diversos níveis, tanto em esfera municipal, como estadual e nacional.
Os impactos causados também são letais. A estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que nove em cada dez pessoas respiram ar poluído diariamente. Poluentes microscópicos podem penetrar nos sistemas respiratório e circulatório, danificando pulmões, coração e cérebro. Isso resulta na morte prematura de sete milhões de pessoas todos os anos por doenças como câncer, acidente vascular cerebral e problemas cardiovasculares e pulmonares. Os impactos resultantes das mudanças climáticas são, da mesma forma que a adaptação do planeta inevitável, de efeitos catastróficos para toda civilização humana a curto e longo prazo.
Naturalmente com o aquecimento global as geleiras nos polos e topos de cordilheiras tendem a derreter e com isso de imediato temos a redução de áreas costeiras como as que se localizam na beira do mar e dos rios, ou seja, cidades de impacto social e econômico vitais (Rio de Janeiro, Londres, Nova York entre outras).
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No contexto em estudo chegou-se à conclusão de que não há como desvincular a mudança climática das ações humanas sobre o meio ambiente tanto no passado como no presente. A ação humana causou prejuízos de grande monta ao meio ambiente geral através da sua conduta predatória e os reflexos estão sendo percebidos com o passar do tempo, mas enfaticamente nos últimos anos onde a alteração do clima tem-se apresentado de forma mais intensa. Os reflexos das mudanças no clima podem ser sentidos nos mais diversos segmentos da sociedade, sendo que alguns têm e terão um impacto mais intenso do que outros.
 No entanto é fato que o homem terá sua condição de vida alterada, precisando tomar posições sobre como deve ser a sua interação com o meio ambiente a partir desse momento em diante, como meio de se possibilitar um mínimo de futuro para as gerações que virão. É inegável que as mudanças do clima estão trazendo consequências importantes na saúde humana, mas não se tem certeza da amplitude desses impactos. 
O notório é que ocorrerá maior incidência de algumas doenças que se relacionam com o meio ambiente e as mudanças na temperatura global. Ao mesmo tempo em que poderão ser percebidas alterações nos modos de produção e no modo como o homem interage com o meio através de seu trabalho, o qual também precisará ser adaptado a nova condição climática. Os efeitos da mudança climática sobre a saúde e as possibilidades de adaptação do homem despertam a necessidade de muitos estudos, ainda, por que é muito difícil prever com exatidão, hoje, a capacidade humana de adaptação a essas mudanças
No entanto, todo esse contexto não é justificativo para que não se tomem medidas no intuito de buscar alternativas possíveis, até porque essa questão já está presente, e é preciso tomar medidas que busquem minimizar os efeitos na humanidade, associado ao modo de precauções para o futuro. As mudanças climáticas estão acontecendo.
 A prova está ao nosso redor. E se não agirmos, vamos ver consequências ainda mais preocupantes e devastadoras. Precisamos promovero convencimento da população em geral em optar por condutas que promovam ações para combater as alterações climáticas. Mudanças climáticas, mais do que qualquer outro desafio que o mundo enfrenta, hoje é uma crise de nível global que exige uma ação global e que todos esperam uma resposta desse mesmo nível, no entanto espera-se o comprometimento de todos.
4 REFERÊNCIAS: 
ALBERGARIA, Bruno. Direito ambiental e a responsabilidade civil das empresas. Belo Horizonte: Fórum, 2005. 
BARATA, R.B. (Org.) Condições de vida e situação da saúde. Rio de Janeiro: ABRASCO, 1997.
BRASIL. Presidência da República. Núcleo de Assuntos Estratégicos. Mudança do Clima. Brasília. v.2 (Cadernos NAE, 04). p. 53-303, 2005.
LANFREDI, Geraldo Ferreira. Novos Rumos do Direito Ambiental, nas áreas civil e penal. Campinas, SP: Millennium Editora, 2006.
MELO, Sandro Nahmias. Meio ambiente do trabalho: direito fundamental. São Paulo: LTr, 2001.
SUGUIO, Kenitiro. Mudanças Ambientais da Terra. São Paulo: Instituto Geológico, 2008.

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