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Trabalho de Gestão Financeira

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GESTÃO FINANCEIRA
Tópicos e exemplos
Adriano Rocha RA: 2067179
Aline Nathalia Martins RA: 2079593
Bruno Santos de Passos RA: 2078532
Felipe Augusto Domingos RA: 2058448
Joseane Sabino da Silva RA: 2079040
Marcio Linardi RA: 2056267
PROF.º EDSON OLIVEIRA
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2019
1. Valor do dinheiro no tempo
O conceito do valor do dinheiro no tempo surge da relação entre juro e tempo, porque o dinheiro pode ser remunerado por certa taxa de juros num investimento, por um período de tempo, sendo importante o reconhecimento de que uma unidade monetária recebida no futuro não tem o mesmo valor que uma unidade monetária hoje;
Além disso, com dinheiro futuro, existe o risco adicional de que o dinheiro nunca possa ser realmente recebido, por uma razão ou outra.
O valor do dinheiro no tempo é algumas vezes referido como o valor presente líquido (VPL) do dinheiro, uma métrica muito utilizada para comparar investimentos.
Exemplo:
Suponha que alguém se ofereça para te pagar um determinado serviço de uma das duas maneiras: eles pagarão a você R$ 1.000 agora ou R1.100 daqui a um ano.
Qual opção de pagamento você deve escolher? Depende de que tipo de retorno de investimento você pode ganhar com o dinheiro no momento atual.
Como R$ 1.100 é 110% de R$ 1.000, então se você acredita que pode fazer mais do que um retorno de 10% sobre o dinheiro investindo-o no próximo ano, você deve optar por receber os R$ 1.000 agora.
Por outro lado, se você não acha que poderia ganhar mais de 9% no próximo ano investindo o dinheiro, então você deve fazer o pagamento futuro de R$ 1.100 — contanto que você confie que a pessoa lhe pague, claro.
2. Juros, juros simples e juros compostos
2.1. Juros simples
 É um acréscimo calculado sobre o valor inicial de uma aplicação financeira ou de uma compra feita a crédito, por exemplo. O valor inicial de uma dívida, empréstimo ou investimento é chamado de capital. A esse valor é aplicada uma correção, chamada de taxa de juros, que é expressa em porcentagem.
Geralmente relacionados a prestações de curto prazo, os juros simples podem ser calculados através da seguinte fórmula:
 J = C ⋅ i ⋅ t
J = juros simples
C = capital inicial
i = taxa de juros (%)t = tempo de aplicação (mês, bimestre, semestre...)
Imagine que um colega do seu trabalho peça emprestado uma boa quantidade de dinheiro: R$1.000,00. Ele promete devolver esse dinheiro em 3 meses e ainda fará um jantar em sua casa como uma forma de retribuir esse grande favor.
Assim, esse jantar é uma espécie de juros. Tudo o que não envolver o valor prometido todo valor extra – o jantar no exemplo – é chamado de juros. Na realidade, os juros são na maioria das vezes, na forma de dinheiro. Então, se seu colega fosse pedir esse empréstimo ao banco, ele teria que devolver os mil reais e ainda pagar, digamos, cento e cinquenta reais de juros. Assim, a taxa de juros pode ser calculada como: 150,00/1000,00 = 15/100 = 15%. 
Quanto teremos em 6 meses se aplicarmos um capital inicial de R$3.000,00 a um juro simples de 5% ao mês?
Vamos calcular o rendimento mês a mês. No primeiro, teremos 5% de R$3.000,00. Ou seja, R$150,00. No segundo, teremos também R$150,00. E assim para os quatro meses restantes. Por fim, temos R$150,00 x 6 meses = R$900,00 de rendimentos. Como iniciamos com R$3.000,00, temos no fim R$3.000,00 + R$900,00 = R$3.900.
Repare que desse exemplo podemos criar uma regra. Chamemos o capital inicial de C, a taxa de juros de i, o tempo de t e o montante final de M.
Note que o rendimento mensal foi calculado da forma i x C e o rendimento total foi o rendimento mensal multiplicado pela quantidade de meses: (i x C) x t ou simplesmente Cit. Para o montante final, bastou somar o capital inicial ao rendimento total: M = C + Cit. Escrevendo de uma maneira um pouco mais simples: M = C(1+it).
2.2. Juros compostos
 São os juros de um determinado período somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Juros compostos fazem parte de disciplinas e conceitos de matemática financeira, e esses juros são representados através de um percentual.
O Juros Composto oferece uma maior rentabilidade se comparado com o regime de juros simples, em que o valor dos rendimentos torna-se fixo. O juro composto incide mês a mês de acordo com o somatório acumulativo do capital com o rendimento mensal, isto é, prática do juro sobre juro. As modalidades de investimentos e financiamentos são calculadas de acordo com esse modelo de investimento, pois ele oferece um maior rendimento, originando mais lucro.
Exemplo:
Considere que uma pessoa aplique R$ 500,00 durante 8 meses em um banco que paga 1% de juro ao mês. Qual será o valor ao final da aplicação?
A tabela demonstrará mês a mês a movimentação financeira na aplicação do regime de juros compostos.
	t (tempo)
	C (capital inicial)
	i (taxa de juros)
	M (capital montante)
	1
	R$ 500,00
	1 % de 500 = 5
	R$ 505,00
	2
	R$ 505,00
	1 % de 505 = 5,05
	R$ 510,05
	3
	R$ 510,05
	1 % de 510,05 = 5,10
	R$ 515,15
	4
	R$ 515,15
	1 % de 515,15 = 5,15
	R$ 520,30
	5
	R$ 520,30
	1 % de 520,3 = 5,20
	R$ 525,50
	6
	R$ 525,50
	1 % de 525,5 = 5,26
	R$ 530,75
	7
	R$ 530,75
	1 % de 530,75 = 5,31
	R$ 536,07
	8
	R$ 536,07
	1 % de 536,07 = 5,36
	R$ 541,43
No final do 8º mês, o montante será de R$ 541,43.
3. Taxa nominal e taxa efetiva
3.1. Taxa de juro nominal
É a taxa que obrigatoriamente deve ser indicada em todos os contratos de crédito ou nas aplicações e corresponde ao período de um ano. Sendo que, é uma remuneração monetária sujeita aos efeitos da inflação.
São exemplos de taxas nominais:
- 1150% ao ano com capitalização mensal.
- 340% ao semestre com capitalização mensal.
- 300% ao ano com capitalização trimestral.
Exemplo:
Uma taxa de 15% a.a., com capitalização mensal, terá 16.08% a.a. como taxa efetiva. Acompanhe a explicação:
Como um ano tem 12 meses, a taxa mensal seria a taxa anual dividida por 12:
15/12 = 1,25
Nos 12 meses de capitalização, teríamos:
(1+1,25/100)12 = 1,012512 = 1,1608 = 16.08% a.a.
3.2. Taxa efetiva
É aquela que o período de formação e incorporação dos juros ao capital coincide com aquele a que a taxa está referida. Exemplos: a). Uma taxa de 5% ao mês com capitalização mensal. B). Uma taxa de 75% ao ano com capitalização anual.
Exemplos:
- 140% ao mês com capitalização mensal.
- 250% ao semestre com capitalização semestral.
- 1250% ao ano com capitalização anual.
A palavra efetiva, segundo o dicionário, significa real, verdadeira. Isto quer dizer que, para efeitos de cálculo, utilizamos a taxa efetiva, e não a taxa nominal.
Exemplo:
Neste tipo de taxa, os juros do capital aplicado vencem ao final de cada período de tempo. Existem duas formas pelas quais pode-se liquidar os juros vincendos: Capitalização com juros simples; Capitalização com juros compostos.
Para saber como calcular esta taxa, deve-se proceder da seguinte forma: Em primeiro lugar, tenha consciência da taxa de juros declarada em porcentagem: essa taxa é aquela expressa pelos credores como taxa de juros; Tendo em mente a taxa de juros declarada, utilize a seguinte fórmula: r = (1 + i/t)t – 1, em que r é a taxa de juros efetiva, i, a nominal, e t, a quantidade de períodos compostos no período de um ano.
Dessa maneira, a efetiva deve ser sempre maior que a nominal; caso os juros sejam compostos de forma contínua, a fórmula a ser usada é r = ei – 1, em que r é a efetiva, i, a nominal, e, por fim, e caracteriza-se pela constante 2,718.
4. Sistema de Amortização Americano (Carência)
É uma forma de pagamento de empréstimos que se caracteriza pelo pagamento apenas dos juros da dívida, deixando o valor da dívida constante, que pode ser paga em apenas um único pagamento.
Exemplo:
Período compreendido entre o prazo de utilização e o pagamento da primeira amortização. Durante esse prazo o devedor só paga os juros.
Após um certo prazo o devedor paga, em uma única parcela, o capital emprestado,ou pode querer pagá-lo durante a carência. A modalidade mais comum é aquela em que o devedor paga juros durante a carência.
O devedor pode querer aplicar recursos disponíveis e gerar um fundo que iguale o desembolso a ser efetuado para amortizar o principal.
Tal fundo é conhecido por “sinking fund” na literatura americana e, na brasileira, por “fundo de amortização”.
C: 50.000
i: 1,5% a.m.
Amortização no 5º mês
Os juros são calculados sobre o saldo devedor, pagos no final:
	t (tempo)
	Saque
	Saldo devedor
	Amortização
	I (juros)
	Prestação
	0
	R$ 50.000,00
	R$ 50.000,00
	-
	-
	-
	1
	-
	R$ 50.000,00
	-
	R$ 750,00
	R$ 750,00
	2
	-
	R$ 50.000,00
	-
	R$ 750,00
	R$ 750,00
	3
	-
	R$ 50.000,00
	-
	R$ 750,00
	R$ 750,00
	4
	-
	R$ 50.000,00
	-
	R$ 750,00
	R$ 750,00
	5
	-
	
	R$ 50.000,00
	R$ 750,00
	R$ 50.750,00
	Total
	-
	
	R$ 50.000,00
	R$ 3750,00
	R$ 53.750,00
5. Sistema de Amortização Constante (SAC)
Neste sistema o saldo devedor é reembolsado em valores de amortização iguais.
Desta forma, no sistema SAC o valor das prestações é decrescente, já que os juros diminuem a cada prestação.
O valor da amortização é calculado, dividindo-se o valor do principal pelo número de períodos de pagamento, ou seja, de parcelas.
Por este sistema o credor exige a devolução do principal em n parcelas iguais, incidindo os juros sobre o saldo devedor.
C: 50.000
i: 1,5% a.m.
Amortizações mensais: 5
R$ 50.000,00 = R$ 10.000
O principal foi emprestado no início do 1º mês e as prestações e os juros serão pagos no fim de cada mês, ou seja, sempre sobre o saldo devedor do período anterior.
A amortização é mensal, a prestação é obtida somando-se, ao final de cada período, a amortização com os juros.
	t (tempo)
	Saque
	Saldo devedor
	Amortização
	 i (Juros)
	Prestação
	0
	R$ 50.000,00
	R$ 50.000,00
	-
	 
	 
	1
	-
	R$ 40.000,00
	R$ 10.000,00
	R$ 750,00
	R$ 10.750,00
	2
	-
	R$ 30.000,00
	R$ 10.000,00
	R$ 600,00
	R$ 10.600,00
	3
	-
	R$ 20.000,00
	R$ 10.000,00
	R$ 450,00
	R$ 10.450,00
	4
	-
	R$ 10.000,00
	R$ 10.000,00
	R$ 300,00
	R$ 10.300,00
	5
	-
	-
	R$ 10.000,00
	R$ 150,00
	R$ 10.150,00
	Total
	-
	-
	R$ 50.000,00
	R$ 2.250,00
	R$ 52.250,00
6. Sistema de Amortização Francês (Price)
Tabela Price, também chamado de sistema francês de amortização, é um método usado em amortização de empréstimo cuja principal característica é apresentar prestações (ou parcelas) iguais;
Precisamos calcular a prestação e separar a amortização dos juros.
C: 50.000
i: 1,5% a.m.
Amortizações mensais: 5
Calcular a prestação:
A = 50.000 = 50.000 ~ 10.454,47
[P/A;1,5;5] 4,782645
Teremos então 5 prestações iguais de R$ 10.454,47. Os juros serão aplicados sobre o saldo devedor do período anterior, como no sistema de amortização constante.
Exemplo:
A amortização será calculada pela diferença entre a prestação e o juro, e o saldo devedor será calculado como sendo a diferença entre o saldo devedor do período anterior e a amortização do período:
	Mês
	Saque
	Saldo devedor
	Amortização
	Juros
	Prestação
	0
	R$ 50.000,00
	R$ 50.000,00
	-
	-
	-
	1
	-
	R$ 40.295,53
	R$ 9.704,47
	R$ 750,00
	R$ 10.454,47
	2
	-
	R$ 30.445,5
	R$ 9.850,03
	R$ 604,43
	R$ 10.454,47
	3
	-
	R$ 20.447,72
	R$ 9.997,78
	R$ 456,68
	R$ 10.454,47
	4
	-
	R$ 10.299,97
	R$ 10.147,75
	R$ 306,72
	R$ 10.454,47
	5
	-
	0
	R$ 10.299,97
	R$ 154,50
	R$ 10.454,47
	Total
	-
	
	R$ 50.000,00
	R$ 2.272,33
	R$ 52.272,3
7. VPL – Valor Presente Líquido
Também conhecido como valor atual líquido ou método do valor atual, é a fórmula econômico-financeira capaz de determinar o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do investimento inicial
Exemplo:
O exemplo a seguir calcula o VPL para dois projetos (A e B) e os compara. A tabela apresenta os fluxos de caixa projetados para os dois projetos e o valor presente de ambos fluxos.
O Valor Presente Líquido (VPL) será a soma de todos os fluxos de caixa trazidos a valor presente.
	t(tempo)
	FC projeto A
	VP projeto A
	FC projeto B
	VP projeto B
	0
	-1500
	-1500
	-1500
	-1500
	1
	150
	136,36
	150
	136,36
	2
	1350
	1115,7
	300
	247,93
	3
	150
	112,7
	450
	338,09
	4
	-80
	-54,64
	600
	409,81
	5
	-50
	-31,05
	1875
	1164,23
	
	VPL(A)
	-220,92
	VPL(B)
	796,42
Percebe-se pela tabela que o projeto B possui um VPL maior, isso significa que em termos de valor presente (considerando uma taxa de desconto), o projeto B produz um fluxo de caixa superior ao projeto A.
Portanto, o gestor deveria optar por escolher o projeto B em detrimento do projeto A.
8. TIR – Taxa Interna de Retorno
A taxa interna de retorno ou taxa interna de rentabilidade, de sigla TIR, em inglês IRR, é uma taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente.
Exemplo:
Como exemplo simples, o cálculo da TIR para um valor investido de R$ 200,00 com um retorno após 1 ano no valor de R$ 250,00, possui uma taxa de:
Este é o exemplo mais simples para um cálculo da TIR. Para calcularmos com mais fluxos de caixa e em muitos períodos, a TIR se torna uma incógnita que somente é possível descobrir utilizando recursos adequados, como a calculadora financeira ou Microsoft Excel.
9. Retorno de Investimento ou Payback
Payback é o tempo de retorno desde o investimento inicial até o momento em que os rendimentos acumulados se tornam iguais ao valor desse investimento. Payback é um termo que tem sido muito usado entre gestores e profissionais de marketing de empresas.
Como Calcular o PayBack Simples?
Exemplo:
O departamento de Engenharia de uma montadora de carros está em busca de redução de custo na fabricação do capô de um de seus modelos.
Após muita pesquisa, o departamento de engenharia encontrou no mercado uma prensa de alto desempenho que irá reduzir em 10% o custo da fabricação do capô.
Sabendo que cada capô tem um custo de R$ 300,00 cada e que são produzidas 20 mil peças mês, qual seria o PayBack (Retorno do Investimento) sabendo que o investimento para a aquisição da nova prensa é de R$ 2,5 Milhões?
Custo atual do Capô = R$ 300,00
Redução de Custo (Nova Prensa) = 300,00 – 10% = 270
Saving (Economia) por peça =300 – 270 = R$30,00
Investimento nova prensa = R$ 2.500.000,00
Quantidade Média Produzida Mês = 20.000 Unidades
Quantidade Média Produzida Ano = 240.000 Unidades
	Payback = R$ 2.5000,00 em investimentos = 83.333 Peças
	R$ 30,00 saving por peça
	Payback (Retorno Investimento) = 83.333 Peças
Para calcular o Payback em meses ou anos, basta dividir o número de peças necessárias para pagar o investimento, pelo número estimado de peças a produzir no período.
Veja abaixo:
1 – Quantidade Média Produção Mês = 20.000 Unidades
Payback ao mês = 83.333/20.000 = 4,16 meses para o Retorno do Investimento
2 – Quantidade Média Produção Ano = 240.000 Unidades
Payback ao ano = 83.333/240.000 = 0,347 Ano (4,16 meses) para o Retorno do Investimento
10. Endividamento e Índice de Endividamento Geral
O Endividamento é aumento das dívidas de uma pessoa, de uma empresa etc;
10.1. Índice de Endividamento Geral
Ou apenas EG, é utilizado como um indicador financeiro na análise do endividamento da empresa. 
De maneira geral, ele mede a proporção do endividamento da companhia em relação ao total do seu ativo, ou, em outras palavras, o quanto dos ativos da empresa estão financiados por terceiros.
Exemplo:
Suponha que uma empresa possui R$ 10.000.000,00 em ativos totais, R$ 2.000.000,00 em passivos de curto prazo e R$150.000,00 em passivos de longo prazo.
Dessa forma, para calcular o índice de endividamento dessa empresa, divide-se a soma do passivo exigível (R$2.150.000,00)pelo total do ativo (R$10.000.000,00).
Com isso, o Índice de EG será:
EG = (2.000.000 + (150.000 / 10.000.000)) x 100 EG = 21,5%
Ou seja, nesse exemplo, 21,5% do ativo total da empresa estaria comprometido para custear o total de suas dívidas.
Esse EG encontrado é um indicador meramente quantitativo, sendo importante ressaltar que ele não determina, por si só, como está a saúde financeira de uma empresa. Contudo, normalmente, quanto menor o endividamento geral de uma companhia, melhor.
10.2. Índice de Cobertura de Juros
Índice de cobertura de Juros Mensura a capacidade de uma companhia em honrar o pagamento mínimo de um endividamento, os juros contratuais. Quanto maior for esse índice, maior será a capacidade de a empresa quitar essa dívida de juros.
Exemplo:
A fórmula para calcular o índice de cobertura de caixa é bem simples: Devemos observar que essa reserva financeira deve estar disponível, que não seja um investimento de longo prazo, e que tenha boa liquidez.
Não adianta utilizar, para fins de cálculo, aquele imóvel, terreno ou carro próprio. Já as despesas mensais envolvem todos os custos fixos mais as despesas com alimentação, infraestrutura e lazer.
Suponha que uma pessoa tenha uma reserva financeira de R$ 120 mil, e que seus gastos mensais são da casa de R$ 6 mil. Logo: IC = 120.000 / 6.000 = 20
No exemplo temos como resultado um índice de 20. Isso significa que, em uma situação de emergência, o indivíduo poderá ficar até 20 meses mantendo seu padrão de vida atual sem receber qualquer tipo de remuneração, desconsiderando eventualidades, é claro.
Em resumo, isso significa que a pessoa estará “coberta” financeiramente para honrar seus custos e despesas nesse período.
11. Índice de Cobertura de Pagamentos Fixos
O índice de cobertura de pagamento fixos é a razão entre as reservas financeiras sobre as despesas mensais. Ele mede a capacidade da empresa de saldar todas as suas obrigações fixas. Quanto mais alto, melhor cobertura dos pagamentos fixo.
Exemplo:
12. Margem de Lucro Operacional
A margem de lucro operacional identifica o desempenho das operações de uma empresa antes do impacto das despesas com juros e imposto de renda, isto é, ela mede a eficiência operacional da companhia, identificando o quanto das receitas líquidas vieram das vendas e serviços de suas atividades operacionais.
Exemplo:
 A fórmula para calcular a margem de lucro operacional é a seguinte:
Esse índice demonstra o ganho da empresa com suas operações, desconsiderando as despesas financeiras e impostos, sendo possível identificar se o problema da margem líquida está realmente ou não nas operações da companhia.
Para saber se uma empresa possui uma boa margem de lucro operacional, basta comparar o índice com outras empresas do mesmo setor.
13. Estrutura de Custos e de Capital
A estrutura de capital é maneira como a empresa realiza a combinação entre dois tipos de capitais. O capital de terceiros representa as dívidas e fontes de financiamento da empresa; já o capital próprio é a parte do capital que pertence aos sócios ou acionistas.
13.1. Custo de Capital de Terceiros
O Capital de Terceiros são os recursos externos que as empresas buscam para financiar suas atividades, a partir de entidades terceiras, como é o caso dos empréstimos.
Alguns exemplos de passivos que formam o capital de terceiros, além dos empréstimos, são os financiamentos e as dívidas a fornecedores.
13.2. Custo de Capital Próprio
É o retorno exigido pelos proprietários de uma empresa em relação ao investimento por ele efetuados. 
WACC – Custo Médio de Capital Ponderado (CMCP)
Representa a ponderação entre os valores de estoques, de forma que sua valorização unitária corresponda a média de cálculo.
Onde:
WACC = Custo total de capita (custo médio ponderado de capital):
KCP = Custo de oportunidade do capital próprio. Taxa mínima de retorno exigida pelos acionistas considerando o risco do capital investido.
KD = Custo explícito de capital de terceiros ( dívidas onerosas);
T = Alíquota de imposto de renda;
D = Capital oneroso de terceiros (passivos com juros) a valor do mercado;
CP = Capital próprio a valor do mercado: quantidade de ações emitidas x preço (cotação) de mercado de cada ação;
V = D+CP =Total do capital investido na empresa a valor do mercado.
14. Considerações
A falta do planejamento financeiro para ações futura e imediatas é um erro comum entre empreendedores.
As consequências trazem prejuízos que muitas vezes são difíceis de contornar e levam pequenas, e até grandes empresas a fecharem suas portas, não por falta de competência técnica no seu ramo, mas sim pela falta desse vital ponto na gestão de uma empresa.
A gestão financeiro tem a missão de organizar os demonstrativos contábeis e créditos de uma empresa, além de captar e aplicar recursos.
Além disso, é necessário acompanhar os fluxos de caixa e os resultados econômicos do empreendimento. Tudo isso com o intuito de evitar erros, manter os rendimentos positivos e aumentar a competitividade do negócio.
Gerir as finanças de um negócio não é uma tarefa simples e muitas organizações se deparam com a falta de profissionais competentes e qualificados para manter em ordem os recursos financeiros.
O empreendedor, ou o profissional de finanças, deve ser capaz de fazer uma análise do cenário econômico em que a organização vive, não importando o tamanho da operação. Não se trata somente de manter as contas pagas e ter seus clientes sempre em dia.
Além do papel pagador e recebedor, ele deve se ocupar da gestão dos processos econômicos financeiros, interpretar dados contábeis, utilizar ferramentas financeiras que auxiliam na tomada de decisões, assim aumentando a geração de caixa e proporcionando lucro.
Estar atento às políticas econômicas, inflação, taxas de juros e mudança constante da legislação tributária, torna-se fundamental para que um negócio se mantenha viável e gerador de lucros tanto no curto quanto no longo prazo.
Tão importante quanto a capacidade técnica do empreeendedor, a gestão financeira bem executada garantirá a perpetualidade do negócio. Portanto, ao elaborar o início de um empreendimento, deve-se ter em mente como serão geridos os recursos financeiros.

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