Buscar

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 
 
O direito coletivo do trabalho é a parte do direito do trabalho que cuida dos conflitos do trabalho e das formas de solução destes conflitos coletivos. Trata da organização sindical e da forma de representação dos interesses da classe profissional e econômica. 
CONCEITO 
 
É o negócio jurídico de caráter normativo e natureza coletiva, que regulamenta, cria ou estipula condições de trabalho. O contrato coletivo irá regulamentar temporariamente o conflito coletivo entre as partes sob forma de resolução pacífica do conflito pelas próprias partes interessadas (fonte autônoma do direito do trabalho), mas não deixa de ser um instrumento destinado a auto organizar a autonomia coletiva sindicar. 
 
O contrato coletivo de trabalho é diferente da convenção coletiva de trabalho porque a convenção é regional, e o contrato é/pode ser nacional.
CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO COLETIVO DE TRABALHO 
 
1.Não está definido ou regulado por lei, salvo rápida menção na Lei dos Portuários 
(L. 8.630 /93); 
2.É um instrumento de auto composição de conflitos; 
3.É fonte autônoma do direito do trabalho; 
4.Pode ser celebrado por sindicatos (1° grau), por federações (2° grau) em âmbito estadual, e por confederações em âmbito nacional (3° grau); 
5.Pode abranger todo território nacional e abranger várias categorias; 
6.Poderá reservar certa e específica matéria, de ordem regional para CCTs ou ACTs ; 
7. A vigê nc ia do co ntra to pode ser de até do is a no s, co mo o corre co m a C C T e 
ACT (art. 614, §3° da CLT – fala sobre não poder durar mais de dois anos a CCT e ACT); 
8.É um instrumento que pode trazer a flexibilização de direitos trabalhistas, se isso for oportuno e vantajoso para a categoria.
Organização Sindical
Sindicato é uma instituição criada para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, empregados, exerçam a mesma atividade, visando tratar de problemas coletivos e individuais, com o objetivo de alcançar-lhes melhores condições de trabalho e vida.
A história de conceito de associações sindicais remetem-se ao apelo da união, da unidade e da agregação.
Da mesma forma que os trabalhadores, os patrões também se organizam através de sindicatos. Eles se organizam de modo a alcançar a multiplicação de seu poder no âmbito do conjunto da sociedade e do Estado.
A Convenção 98 da OIT, em vigor no Brasil desde a década de 1950, estipula que “serão particularmente considerados atos de ingerência, medidas destinadas a provocar a criação de organizações de trabalhadores dominadas por um empregador ou uma organização de empregadores, ou a manter organizações de trabalhadores por meios financeiros, com o fim de colocar essas organizações sob o controle de um empregador ou de uma organização de empregadores”.
PRERROGATIVAS DOS SINDICATOS
a) Representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais da respectiva categoria ou os interesses individuais dos associados relativos à atividade exercida; 
b) Celebrar convenções coletivas de trabalho; 
c) Eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ;
d) Colaborar com o Estado, com órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria; 
e) Impor, mediante decisão da assembleia geral, contribuições a todos aqueles que participam da categoria econômica representada.
 
DEVERES DOS SINDICATOS
a) Colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social;
b) Manter serviços de assistência judiciária para os associados;
c) Promover a conciliação nos Dissídios Coletivos.
Diferenças entre greve e lockout
GREVE
Greve é a suspensão coletiva, temporal e pacífica, total ou parcial da prestação de serviços do empregado ao empregador, visando a defesa de interesses comuns, tais como melhores condições de trabalho, melhores salários, e é enquadrada como um período de suspensão do contrato de trabalho, sendo que o direito de exercê-la encontra previsão legal na Lei 7.783/89. A greve tem caráter de exercício coercitivo, coletivo e direto, entendida como um meio de pressão e coerção sobre os empregadores.
LOCKOUT
Para que seja caracterizada a greve, é necessário que o abandono do trabalho seja coletivo e feito pela vontade da maioria, bem como que a paralisação seja em caráter temporário, até que haja o entendimento entre as partes.  Além disso, o empregador deverá ser previamente avisado 48 horas antes da paralisação, já no caso de serviços ou atividades essenciais, como produçO lockout é um meio de autodefesa do empregador, quando este se recursa a oferecer aos trabalhadores as ferramentas para o exercício das suas atividades, “fechando as portas” da empresa, impedindo que os trabalhadores possam entrar, independentemente da classe, função ou hierarquia. Em outras palavras, é uma forma de o empregador no levar a classe de empregados a aceitar determinada condição ou determinação de sua parte. A prática do lockout é ilícita quando tiver o objetivo de frustrar a negociação ou dificultar o atendimento das reinvindicações dos empregados.
O lockout não se trata de um direito, mas, diante da liberdade de atos garantidos constitucionalmente, existe de modo indireto a liberdade de assim proceder, desde que devidamente explicada a necessidade, surgindo então a distinção com a greve, na qual os empregados têm liberdade quanto à decisão de aderi-la, e no lockout todos os empregados são atingidos.
ão e distribuição de energia, o prazo é de 72 horas antes da paralisação.

Outros materiais