Buscar

FICHAMENTO DO CASO A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon.

Prévia do material em texto

�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
Fichamento de Estudo de Caso
NOME DO ALUNO
Trabalho da disciplina Processos Grupais
 Tutor: Prof. 
Rio de Janeiro
2019
Estudo de Caso:
Processos Grupais
A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon.
Referência: BASTOS, Alice Beatriz B. Izique. A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon. Psicol. Inf. (online). Vol.14, no. 14, São Paulo, out. 2010.
	Pichon-Riviére iniciou seu trabalho com técnicas de grupos operativos após uma greve de enfermeiras em um hospital onde trabalhava com pacientes com transtornos mentais. Influenciado pela psicologia social e psicanálise. Com a necessidade devido ao excesso de demanda, desenvolveu sua técnica observando a influência que a família exercia sobre seus pacientes. Para ele, a aprendizagem gera mudança e ela se dá a partir da interação com o outro, com o objeto e conosco, gerando questionamentos, dúvidas, críticas e é um processo dinâmico.
 	A psicologia social estuda o sujeito como um todo, averigua sua relação com o outro e com o mundo, buscando satisfazer suas necessidades, sendo essa sua vivência resultante em um ser social, compreendendo seu estado psíquico. Essas relações com o meio influencia na evolução humana.
 	“A aprendizagem centrada nos processos grupais coloca em evidência a possibilidade de uma nova elaboração de conhecimento, de integração e de questionamentos a cerca de si e dos outros. A aprendizagem é um processo contínuo em que comunicação e interação são indissociáveis, na medida em que aprendemos a partir da relação com os outros” (pag2).
A integração aprimora o relacionamento interpessoal e próprio, ampliando o conhecimento de si e do outro. 
“A reciprocidade nas interações possibilita a partilha de significados, de conhecimentos e de valores, configurando-se, assim, no contexto social e cultural dos diferentes grupos. Através do partilhar de significados das diferentes interações é que se estrutura o social e o cultural. É neste contexto que o sujeito interage construindo-se socialmente e, ao mesmo tempo em que se constrói, participa ativamente da construção social (WALLON, 1968).” (pag. 2).
Essa troca traduz a riqueza na interação humana, podendo apresentar afinidade, empatia ou não, sendo essa troca uma experiência saudável, uma vez que gera experiência e reflexão sobre o comportamento próprio e alheio.
 Conforme o texto narra, todos sentimos a necessidade de pertencer a um grupo, porém ao mesmo tempo buscamos nos destacar. Buscamos nos sentir valorizados, importantes e especiais. O primeiro grupo a que pertencemos é o nosso grupo familiar.
Dessa interação, surge o vínculo, onde internalizamos e somos internalizados.
O grupo operário envolve mudanças e é um processo gradativo, tendo cada integrante seu papel, aonde suas incertezas, medos, ansiedades e queixas vem à tona. Diz-se que o grupo está ativo, indo em direção ao cumprimento de suas metas, quando abre mão de suas demandas frente aos objetivos comuns do grupo, levando à busca por mudança, mas que possivelmente demonstrará resistência.
Nos processos grupais, os integrantes partilham suas experiências e elas são debatidas. É um lugar de escuta, podendo ser considerado um grupo terapêutico.
Sendo assim, ao conhecer o sujeito e seu aprendizado, deve-se levar em conta suas relações interpessoais e sua apreensão de mundo. Faz-se importante neste aprendizado que haja saúde psíquica, sendo cada ser único. Tendo a técnicas de processos grupais operativos um papel importante neste processo de resolução de conflitos.
 
Local: o texto está disponível na biblioteca virtual da Universidade Estácio de Sá.
�

Continue navegando