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674217_Relatório de Estágio Observação e Prática Projeto_0_923491

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER�
EDVALDO ELIAS, RU 674217, TURMA 2014/12 GD MATEMÁTICA��
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: OBSERVAÇÃO E PRÁTICA - PROJETOS�
CAMPINAS
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
EDVALDO ELIAS, RU 674217, TURMA 2014/12 GD MATEMÁTICA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório de Estágio Supervisionado – Observação e Prática: Projetos, apresentado ao curso de Licenciatura em Matemática do Centro Universitário Internacional UNINTER. 
CAMPINAS
2017
SUMÁRIO�
SUMÁRIO
32.	INTRODUÇÃO	�
43.	A ESCOLA ESTADUAL ADALBERTO NASCIMENTO	�
43.1.	IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA	�
53.2.	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA	�
63.3.	ATIVIDADE DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO	�
73.3.1.	INFRAESTRUTURA DA ESCOLA	�
83.3.2.	OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA	�
93.3.3.	A TURMA OBSERVADA NO ESTÁGIO	�
103.3.4.	PERFIL DO PROFESSOR ORIENTADOR DO ESTÁGIO	�
113.3.5.	DESCRIÇÃO DAS AULAS OBSERVADAS	�
123.4.	PROJETO DE ENSINO	�
123.4.1.	IDENTIFICAÇÃO	�
133.4.2.	CONTEÚDO ABORDANO NO PROJETO	�
133.4.3.	OBJETIVOS DO PROJETO	�
133.4.4.	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO CONTEÚDO TRABALHADO E METODOLOGIA DE ENSINO ADOTADA	�
153.4.5.	REFORÇO ESCOLAR	�
163.4.6.	RECURSOS UTILIZADOS NAS AULAS	�
163.4.7.	REFERÊNCIAS	�
174.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
185.	REFERÊNCIAS	�
196.	ANEXOS	�
196.1.	FICHA DE FREQUENCIA	�
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INTRODUÇÃO�
O estágio é uma atividade em que os estudantes coloca em prática a teoria aprendia nas aulas. Nas licenciaturas esse momento é essencial, pois, observando seu orientador, os alunos e as atividades, é possível entender o cotidiano do ensino e a realidade do campo de trabalho. Não basta frequentar a sala de aula, ler os livros, fazer as provas e trabalhos, é somente através do estágio supervisionado que terá alguém para nós orientar e guiar, e assim poderemos vivenciar o dia-a-dia da realidade nas escolas e no ensino, explorando as dificuldades, limitações, estruturas e até as próprias expectativa. Este relatório é resultado das visitas e observações que eu Edvaldo Elias realizei na Escola Estadual Adalberto Nascimento, na cidade de Campinas, estado de São Paulo, na turma do 3º ano do ensino médio noturno, em horário extraclasse, observando e participando do planejamento do projeto pedagógico bem como a aplicação do projeto de apoio e reforço dos conteúdos de matemática, que focava as avaliações da SARESP 2017 e avaliação final do ano letivo conforme ementa da escola.
O estág�io supervisionado é uma importante parte do processo da relação trabalho-escola, teoria-prática, sendo o elo da própria realidade e a articulação orgânica. É o meio desencadeador de uma relação entre polos da mesma realidade social e demonstração ao aluno estagiário do mundo real, onde a sua preparação será mais próxima ao cotidiano do trabalho. Esta abordagem é um instrumento fundamental para formação do Professor. (KULCSAR, 2015, p.58).�
A metodologia aplicada foi a resolução dos exercícios do livro base, bem como exercícios sugeridos pelo professor orientador, baseados nas avaliações SARESP anteriores, usando a lousa para a explicações das dúvidas dos alunos, nos conteúdos como matemática financeira, estatística, geometria, etc.
A ESCOLA ESTADUAL ADALBERTO NASCIMENTO 
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA
O Estágio supervisionado: observação e prática - projetos foi realizado na Escola Estadual Adalberto Nascimento, fica na rua Adalberto Maia, nº 235, no bairro Taquaral, CEP 13090-070, na cidade de Campinas, no estado de São Paulo. O contato com a escola pode ser realizado através do telefone (19) 3251-2824 e do e-mail e018284a@see.sp.gov.br. A escola passava por um processo de restruturação na direção e estava sem diretora até a segunda quinzena de novembro, pois esta aposentou-se. A vice-diretora Sra. Ione Maria Dias Franco estava como responsável pela unidade de ensino, mas na segunda quinzena de novembro a Sra. Maria Inês de Oliveira Viana assumiu a direção, porém não tinha conhecimento dos dados e informação da escola.
O colégio possui classes no ensino fundamental II e no ensino médio no período manhã, tarde e noite, atendendo um total de 1.200 alunos matriculados, porém destes, 450 são contabilizados como evasão, existe ainda alunos em processo de inclusão, mas a nova diretora não soube informar o número de alunos nesta situação.
O estágio foi realizado no período de 01 de novembro de 2017 a 12 de dezembro de 2017 no período vespertino, sendo observada a turma do 3º ano do ensino médio noturno.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
Em conversa com o professor orientado Sr. Samuel da Silva Luvizaro e a diretora Sra. Maria Inês de Oliveira Vianna, não foi possível acessar os documentos do PPP (Projeto Político Pedagógico) vigente em 2017, pois o professor e a diretora estão há pouco tempo na escola, ele a apenas um ano e ela assumiu a direção na segunda quinzena de novembro de 2017, mas relataram alguns pontos e ideologias comum da comunidade que a escola atende, para ser introduzido no novo PPP do próximo ao letivo. O PPP vigente foi formulado em 2015 com vigência até 2017, e aproveitando todas as mudanças que vem ocorrendo no colégio, eles irão propor uma revisão do PPP.
Pois segundo Gadotti (1994, p.579 apud VEIGA, 2004, p.14): define os objetivos do projeto como sendo:
Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessa para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinada ruptura. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus autores e atores.
Esta escola possui uma particularidade por atender uma comunidade muito carente que vem de quase todas as localidades da cidade de Campinas, e diversas instituições de acolhimento de menores. O novo PPP deverá focar a redução da evasão escolar bem como aproximar a comunidade como um todo com a escola, através de práticas educacionais efetivas e abertura para participação dos pais e responsáveis nas decisões.
Sendo o projeto pedagógico uma ferramenta que norteia o caminho da instituição e de todos que estão inseridos nela democraticamente e principalmente com autonomia, este deve contemplar as ações de todos que fazem parte do processo educacional, devendo ser entendida como uma comunidade educacional mobilizada por atores sociais e grupo de profissionais com um objetivo comum, a formação da cidadania dos alunos, definindo os valores a culturais, éticos, sociais e políticos que são relevantes para a convivência em sociedade (MAIA e COSTA, 2013).
Conforme Veiga (2004, p.14), “Ao construirmos os projetos de nossa escola, planejamos o que temos intensão de fazer, de realizar. Lançamo-nos para diante, com base no que temos, buscamos o possível. É antever um futuro diferente do presente”.
A Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB) 9394/96 o inciso II do parágrafo único do artigo 61 descreve as condições do profissional de educação, apontando a associação entre a prática e a teoria através do estágio supervisionado (LIMA e FIRMINO, 2016). 
Baseado nessas premissas, o estágio supervisionado observação e prática projeto, entende-se como um objetivo maior, a formação de professores capacitado e com um desenvolvimento intelectual mais seguro, deixando de ser apenas uma etapa obrigatória e sem fundamentação. A troca de experiência e conhecimento com professores, alunos e direção, associado as teorias apresentada no curso de graduação, vem de encontro com a perspectiva apontado pelo professor orientador e a direção da escola, que não basta apresentar o conteúdo, mas trocar conhecimento e fazer com que todos os envolvidos participem do processo de educação e cidadania.
ATIVIDADE DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio supervisionado observação e prática projetos oportunizou a vivencia da realidadedas dificuldades dos alunos e professores. Dentre diversos problemas vale destacar alguns bem específicos do conteúdo de matemática, o livro base Matemática Contexto e Aplicações volume 3 do autor Luis Roberto Dante não era utilizado pelo professor, pois conforme seu relato a linguagem utilizada do autor é de difícil entendimento para os alunos, que tinham um ensino base deficiente. Porém o professor readequava o conteúdo para um melhor aprendizado da turma, o espaço físico tinha tamanho adequado, na atividade extraclasse o conteúdo e o material foi o apropriado para o objetivo do projeto, que visava a preparação dos alunos para as provas SARESP 2017 e as avaliações finais da grade curricular.
Mas os alunos não demostraram muito interesse nas atividades extraclasse, dos 9 encontros propostos, em apenas duas ocasiões a classe estava cheia, nos demais encontros a média de presença era de no máximo 5 alunos.
Foi possível observar a vontade e dedicação do professor, em tentar auxiliar os alunos com dificuldades, onde ele sempre apresentava diversas aplicabilidade do conteúdo no dia-a-dia para exemplificar a utilidade da matéria lecionada.
Mesmo com todas adversidades, seja dos alunos, materiais, tempo e infraestruturas, o conteúdo e objetivo foi alcançado, proporcionando aos alunos uma nova oportunidade de aprendizado.
INFRAESTRUTURA DA ESCOLA
A escola possui uma infraestrutura adequada com algumas ressalvas, o tamanho a sala de aula é ideal, mas o número de carteiras e cadeiras é insuficiente, nas duas ocasiões que a classe esteve completa pude observar diversos alunos buscando carteiras e cadeiras em outras salas. 
A iluminação, ventilação e limpeza eram adequada, a distribuição dos alunos também estava em um contexto aceitável, mas a conservação dos moveis era precário, as salas de aulas não possuíam instalações para recursos tecnológicos.
O colégio possui laboratório de informática com rede de computadores e acesso à internet, e laboratório de ciências, mas não são utilizados pelos alunos do período noturno por falta de professores e orientadores. 
A diretora não soube informar se nos outros períodos esses locais são utilizados. Existem também uma cantina dentro da escola e um refeitório, onde são oferecidas as merendas em todos os períodos. A escola também possui estacionamento para os professores, quadra poli esportiva para prática da educação física.
Um outro ponto importante é o fato da escola não ter impressora, maquina copiadora, biblioteca e nem locais com acessibilidade, tanto nas salas de aulas como nos sanitários. Pois o prédio tem 3 pavimentos com acesso somente pela escada e não possui rampa para cadeirantes, elevadores ou qualquer outro recurso para pessoas com deficiência física. Possui televisores e aparelho de DVD, sala para os professores, diretoria e secretárias.
OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA 
A escola possui profissionais em diversas área, porém com um quadro deficitário na administração, que ocasiona uma limitação de atendimento na secretária. Todos os professores são concursados e graduados em matéria especifica, sendo que na em matemática a escola possui 4 profissionais. Ficou evidente em algumas situações que os profissionais da administração têm uma relação bem afastada dos alunos e professores, diferentemente do pessoal de apoio (merendeira, faxineira, segurança e fiscal de aluno) que são bem acessíveis ao alunos, direção e professores.
O colégio conta com um profissional pedagogo, a Sra. Profa. Michele, mas está afastada por motivos médicos. A atual diretora Profa. Maria Inês de Oliveira Vianna, já havia desempenhado a atividade de vice-diretora nesta escola até março de 2015 e por divergência com a diretora da época, foi transferida para outra unidade como professora efetiva. Após a aposentadoria da diretora anterior, ela assumiu a direção na segunda quinzena de novembro de 2017, e a Profa. Ione Maria Dias Franco ficou com a vice direção. A escola não possui portaria, tendo apenas um funcionário como responsável pela fiscalização dos alunos bem como vigia de toda a escola.
No período que estive estagiando pude observar alguns funcionários e o tratamento com os alunos, a relação é de muita cordialidade e respeito, havendo uma troca de experiências e até confidencias.
A TURMA OBSERVADA NO ESTÁGIO
 
Foi observada a turma de alunos do terceiro ano do ensino médio do período noturno. Uma parte desses alunos já estão inseridos no mercado de trabalho e conciliam o trabalho com os estudos. A turma era composta de 52 alunos, sendo 31 do sexo feminino e 21 do sexo masculino, possuindo um perfil socioeconômico de baixa renda. 
Com a observação das atividades aplicada pelo professor e as atividades do projeto sugerido, foi possível concluir que, salvo algumas exceções, todos têm muitas dificuldades com o conteúdo de matemática, principalmente na interpretação dos enunciados dos problemas propostos, sendo necessário usar diversos exemplos para explicar um mesmo assunto há diversos alunos com as mesmas dúvidas.
O projeto foi bem aceito pelo grupo, despertando a iniciativa de colaboração para o trabalho em grupo, onde os alunos que entendiam o conteúdo passavam a auxiliar os demais, tornando-se assim multiplicadores. A interação dos alunos com o professor era de respeito e cordialidade, e a comunicação entre eles eram de amizade e companheirismo.
Porém ficou evidente que esse grupo não vê com bons olhos os conteúdos de matemática, achando que a matemática é uma matéria difícil e de pouca utilidade no dia-a-dia, mesmo com os exemplos de utilizações. Ao serem questionados apenas 2 alunos entendem que a matemática é necessária e gostam da matéria, outros disseram que estão aprendendo apenas para passar no ENEM, alguns estudam apenas por fazer parte da grade de aula, e uma pequena parte não quiseram opinar.	Conforme relato do professor e de alguns aluno o projeto foi de grande ajuda, pois abordou diversos assunto cobrado na prova SARESP 2017 e os auxiliaram na realização da avaliação final do curso.
PERFIL DO PROFESSOR ORIENTADOR DO ESTÁGIO
O professor que atuou como orientado do projeto extraclasse é formado em Licenciatura em Matemática pela PUC Minas, atuava como professor de ensino fundamenta II e ensino médio na cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais, e em janeiro de 2017, após passar no concurso foi contratado como professor no estado de São Paulo, assumindo as aulas nesta instituição. 
Dentro do projeto ele atuou de formar bem participativa, orientando todos os alunos e auxiliando sempre que solicitado. Este tem um relacionamento muito próximo dos alunos, podendo ser comparado a um “pai”. Ficou bem evidente que de um lado existe um mestre disposto a ajudar e passar conhecimento do conteúdo, e do outro os que querem aprender e transmitir a realidade das suas vidas. 
Mas também pode ser observado o aprendizado do professor, que assimila as particularidades de cada aluno, e faz dessas informações meios para passar o conteúdo e ensinar, explanando suas experiências e como superou suas limitações e dificuldades para alcançar seus objetivos. Ele desempenhou o papel de um verdadeiro mestre, pois sempre escutava os alunos, para somente depois orienta-los, demostrando domínio do conteúdo e aplicabilidade da matemática no dia-a-dia.
Existia um respeito muito grande dos alunos com o professor, e ele demostrou na pratica as dificuldades do ensino público, as restrições sociais, culturais e econômica, em particular as dos alunos da escola que trabalha, e como podem ser superados esses obstáculos. 
DESCRIÇÃO DAS AULAS OBSERVADAS 
As aulas foram planejadas conforme solicitação e orientação do professor, seguindo a cronologia do índice do livro base.
	O projeto foi dividido em nove encontros, todos com aulas expositivas e aplicações de exercícios de fixação. Para as aulas o conteúdo do livro foi adaptado pelo professor em uma linguagem coerente com os alunos e os exercícios de fixação foram os exercícios do livro e principalmente como complemento,os exercícios que fizeram parte das provas SARESP dos anos anteriores.
Conforme relatado pelo professor, o livro base adotado possuía uma linguagem de difícil entendimento para os alunos. Esse livro foi adotado em 2015 pelo professor que o antecedeu, e para o próximo ciclo, ele deverá solicitar alteração do livro.
Os conteúdos e as aulas foram divididos assim:
Aula 01 – Matemática financeira, estatística e aplicações de exercícios;
Aula 02 – Maratona de aplicações de exercícios;
Aula 03 – Geometria Analítica: ponto e reta, circunferência, secções cônicas e aplicações de exercícios;
Aula 04 – Maratona de aplicações de exercícios;
Aula 05 – Números complexo, polinômio e aplicações de exercícios;
Aula 06 – Maratona de aplicações de exercícios;
Aula 07 – Equações algébricas e aplicações de exercícios;
Aula 08 – Maratona de aplicações de exercícios;
Aula 09 – Maratona de aplicações de exercícios;
	As aulas focavam os pontos, que ora, os alunos ficaram com dúvidas e dificuldades durante as aulas, e o professor utilizava o quadro negro para explanar o conteúdo e fazer os exercícios. A minha atividade como estagiário por orientação do professor, limitou-se a auxiliar os alunos enquanto o professor explicava o conteúdo, e alguns alunos que tinham um entendimento mais rápido, também auxiliavam os demais.
A metodologia utilizada foi bem coerente, pois o projeto objetivava preparar os alunos para uma avaliação externa e avaliação final do ano letivo, essa metodologia focou o treinamento na interpretação e resolução de exercícios. O professor usando seus próprios recursos e disponibilizou para todos os alunos os exercícios impressos em folhas A4, pois dessa forma ele teria mais tempo para explicar e interpretar os enunciados dos exercícios propostos.
	Ao final do projeto ficou evidente que alguns alunos aproveitaram a oportunidade de reciclar o conteúdo do ano letivo e teve aqueles que apenas participaram. Em nenhum momento houve recusa ou questionamento da forma didática do professor, do conteúdo e das exigências do projeto.
PROJETO DE ENSINO
IDENTIFICAÇÃO
Eu Edvaldo Elias, regularmente matriculado no curso de Licenciatura em Matemática, no Centro Universitário Internacional – UNINTER, com registro acadêmico RU nº 674217, apresento abaixo minha proposta de estágio ao professor efetivo Samuel da Silva Luvizaro de Matemática da turma do 3º ano “D” do ensino médio, período noturno, da Escola Estadual Adalberto Nascimento, sediada na rua Adalberto Maia, 235, bairro Taquaral, na cidade de Campinas, estado de São Paulo, com registro INEP 35018284. Tendo como vise diretora a Profa. Ione Maria Dias Franco.
Por orientação do professor, este projeto será realizado em 07 encontros, dentro do período de 01/11/2017 a 12/12/2017 em horário extraclasse, das 17:00 às 19:00, aberto aos alunos da turma do 3º ano D, do ensino médio noturno. O foco deverá ser o reforço do conteúdo do livro didático Matemática Contexto & Aplicações, Volume 3, do autor Luiz Roberto Dante, da editora ática, conforme o PNLD adotado em 2015.
CONTEÚDO ABORDANO NO PROJETO
Os conteúdos abordados serão os temas do livro didático, seguindo a mesma cronologia do índice: matemática financeira, estatística, geometria analítica: ponto e reta, geometria analítica: a circunferência, geometria analítica: secção cônica, números complexo, polinômios e equações algébricas.
Resolvendo as avaliações SARESP dos anos anteriores, além de exercícios de fixação proposto pelo professor. Focando o conteúdo que fará parte das provas de avaliação externa do sistema SARESP 2017, e as avaliações finais do ano letivos.
OBJETIVOS DO PROJETO
Verificando os problemas dos alunos em entender e assimilar o conteúdo da matéria, o objetivo desta proposta é auxiliar os que estão com dificuldade bem como aqueles que querem esclarecer suas dúvidas, focando a realização da avalição da SARESP 2017 (sistema de avaliação de rendimento escolar do Estado de São Paulo 2017) e a avaliação final para a aprovação dos alunos no ano letivo conforme ementa da escola.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO CONTEÚDO TRABALHADO E METODOLOGIA DE ENSINO ADOTADA
O reforço escolar vem com o propósito de romper os obstáculos da desigualdade de raciocínio, ajudando o professor a conseguir com que os estudantes adquiram as competências desejadas e resolvam os problemas de aprendizagem. É comum encontramos em uma grande parte das escolas públicas do brasil, estudantes com enormes problemas de aprendizagem, não conseguindo seguir o ritmo da turma e sentindo-se inferiorizados (DA SILVA, 2011).
Analisar as dificuldades individuais também é um item que deve ser observado, pois cada aluno tem uma particularidade no aprendizado, cada um tem o seu problema que para o outro não é, ou ainda, não significa nada. Cada estudante tem o seu ritmo, a sua maneira de entendimento (DE SOUZA, 2012). Afinal o que é o problema, qual é o obstáculo que esses alunos têm com o conteúdo?
Para Dantes (2009, p.11), problema é “...um obstáculo a ser superado, algo a ser resolvido e que exige o pensar consciente do indivíduo para solucioná-lo”.
Sobre o mesmo ponto de vista Lester (1982, apud DANTES, 2009, p.12) complementa relatando que dependendo da necessidade e contexto, “problema é uma situação que um indivíduo ou grupo quer ou precisa resolver e para o qual não dispões de um caminho rápido que o leve a solução”.
Conforme Passos (1999, p.97), hoje aposta-se em professores com capacidade para ensinar crianças com conhecimento e experiências diversas, ficando evidente que não há uma formula única que iguale o aprendizado de todos, sejam em medidas, qualidades ou quantidades. Os professores devem criar meios e oportunidades para todos com diferenças.
A participação dos alunos no reforço escolar, sempre alcançam resultados satisfatórios na aprendizagem, já que tiveram para si a atenção particularizada e necessária para o seu desenvolvimento. A falta de base dos alunos em decorrência das dificuldades acumuladas e o baixo nível de aprendizado, não são vistos por muitos dirigentes de ensino, fazendo com que esses alunos se desmotivem ficando invisíveis, pois os professores seguem com o conteúdo para o grupo que continuam no mesmo ritmo, ignorando as diferenças (DA SILVA, 2011).
Tanto para Da Silva (2011) quanto para De Souza (2012), o reforço escolar é importantíssimo na rotina escolar, devendo ser incentivado para oportunizar uma aprendizagem igual a todos. Essa atividade extra vem para somar ao conteúdo da sala de aula, e não uma aula a mais apenas, é a oportunidade de aumentar o aprendizado.
REFORÇO ESCOLAR
No nosso dia-a-dia, a matemática financeira está presente em tudo que se imagina. Vivemos em um país capitalista, ou melhor, em um mundo capitalista. A todo momento temos que lidar com a questão financeira, seja para pagar uma passagem de ônibus, comprar um veículo, fazer um empréstimo ou mesmo quando recebemos nosso salário, quando ouvimos nos noticiários que a inflação aumentou impactando os preços no mercado, implicitamente estamos fazendo uso da matemática financeira.
Entender e assimilar o conteúdo de matemática financeira possibilita os alunos a obter um juízo de cidadania e um consumo mais consciente, mediante as suas tomadas de decisões. 
As aulas extraclasse de reforço escolar de matemática financeira, possibilitará aos alunos a oportunidade de igualarem seus conhecimento e oportunidades, objetivando as avaliações finais, a avaliação SARES 2017 e a avaliação final do ano letivo, sendo distribuída conforme abaixo:
Aula 01 – Situação inicial, apresentação de um contexto geral da matemática financeira e sua aplicabilidade, Resolução de exercícios do livro base, extras e das provas SARESP anteriores;
Aula 02 – Porcentagem, Resolução de exercícios do livro base, extras e das provas SARESP anteriores;
Aula 03 – Fatores de Atualização, Termos importantes da matemática financeira, Juros Simples e Compostos;
Aula 04 – Resolução de exercícios do livro base e extras
Aula 05 – Resoluçãode exercícios das provas SARESP anteriores
Aula 06 – Equivalências de taxas, Resolução de exercícios do livro base, extras e das provas SARESP anteriores;
Aula 07 – Resolução de exercícios das provas SARESP anteriores.
RECURSOS UTILIZADOS NAS AULAS
Serão utilizados o livro base, conforme orientação e solicitação do professor orientador, exercícios diversos do conteúdo do projeto, exercícios das avaliações SARESP dos anos anteriores, com aulas expositivas e explicativa no quadro negro e giz.
REFERÊNCIAS 
DA SILVA, Carla Priscila Alves. O Reforço Escolar e a Melhoria da Aprendizagem dos Educandos. 2011. Disponível em: <http://matematicando.mat.br/?p=94>. Acesso em: 21 out. de 2017.
DANTES, Luiz Roberto. Formulação e resolução de problema de matemática: teoria e prática. 1ª edição. São Paulo: Ática, 2009. p.11-13.
DE SOUZA, Ana Julia Silva. Escola catarinense diversifica atividades e obtém resultados. 2012. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/211-218175739/17961-escola-catarinense-diversifica-atividades-e-obtem-resultados>. Acesso em: 21 out. de 2017.
LESTER JR., F. You can Teach problem solving, Arithmetic Teacher, 25(2) p. 16–20. Nov. 1977
PASSOS, Laurizete Ferragut. O Projeto pedagógico e as práticas diferenciadas: O sentido da troca e da colaboração. In: ANDRÉ, Marli. (Org.). Pedagógica das diferenças na sala de aula. 11ª Edição. Campinas, SP: Papirus, 1999. p. 95–117.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do estágio supervisionado observação e prática projetos, que foi desenvolvido na Escola Estadual Adalberto Nascimento enfrentou diversos percalços, pois o colégio enfrentava uma situação de reestruturação na direção administrativa e pedagógica, passando pela falta de funcionários administrativos e com a contratação de professores muito recentes. Mesmo assim com o apoio do professor orientador foi possível desenvolver o estágio de licenciatura.
O cronograma desenvolvido no projeto foi cumprido e atingindo as expectativas previstas. As escolhas dos conteúdos teóricos e exercícios proporcionaram ótimas aulas, interação dos alunos, diálogos e pensamentos com relação a utilidade da matemática no dia-a-dia. A única crítica fica em relação ao horário em que o projeto foi realizado, pois alguns alunos não tinha a disponibilidade no período das aulas extraclasse, limitando assim suas participações.
Os alunos interagiram entre si, com o professor e com o estagiário de forma bem satisfatória, respeitosas e amigável. Não houve nenhum momento de indisciplina, apenas o retardo do início em decorrência da falta de carteiras e cadeiras, ondem os alunos transitavam em buscar em outras salas. O desenvolvimento das aulas aconteceu de forma bem regular.
O projeto mostrou-se bem coerente com o conteúdo e o tempo, e aproveitável por todos, possibilitando aos alunos uma nova oportunidade de reforçar o conteúdo do ano letivo, bem como sanar suas dúvidas e preparar para as avaliações externa e finais.
Ao final deste ciclo do estágio supervisionado observação e prática projeto, foi possível concluir que o ensino ultrapassa a fronteira do conhecimento de conteúdo, não se limita a sala de aula, mas abrange a convivência em sociedades, a superação de obstáculos e principalmente o entendimento das limitações de cada um. A aplicação da teoria que aprendemos nas salas de aulas, nos livros e nos vídeos, é bem diferente da prática do dia-a-dia, somente vivenciando esse momento é possível aprender a aprender, inovar e entender qual o verdadeiro papel de um educador.
Pode ser que em outras localidades essa realidade seja diferente, mas nesta, tive um choque de realidade, pude observar uma realidade muito diferente da minha, uma sociedade muitas vezes esquecida e ignorada por muitos. A atuação do professor orientado deixou bem claro qual o tipo de educador eu gostaria de ser, não que ele seja o salvador da pátria, mas demostra com suas atitudes, sua perseverança, seus objetivos, e principalmente como podemos contribuir para a formação da cidadania destes jovens.
Mesmo atuando apenas como estagiário observador e auxiliando em algumas situações o grupo de alunos nas suas dúvidas, para mim ficou bem evidente que, quem aprendeu não foram eles, mas eu, eu que saí da chamada zona de conforto e pude participar de um momento de construção, de desafio, proporcionando um aprendizado que não está nos livros e muita menos nas teorias das salas de aulas. 
Ensinar a matemática é muito fácil, basta ter o domínio do conteúdo, mas ensinar a matemática nestas circunstâncias é diferente, é desafiador, é empolgante, chegando a ser magico. A atua situação da educação brasileira é lamentável, o ensino público estadual é degradante, porém é com atos e perseverança como o do professor que me orientou, que é possível aprender e ensinar não somente a matemática, mas também a cidadania, valores, ética e oportunidades. É baseado nestes acontecimentos que me empolgo cada vez mais em ter essa profissão, independente dos obstáculos é possível transformar a sociedade através da educação, aprender vale a penas.
REFERÊNCIAS
GADOTTI, M. Escola vivida, escola projetada, 1992. In: VEIGA, Ilma Passo Alencastro. Educação Básica e Superior: Projeto Político Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004. p.14.
KULCSAR, R. O Estágio supervisionado como atividade integradora. In. PICONEZ, S. C. B. (Coord.). A prática do ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 2015. p.57–68.
LIMA, Fernanda; FIRMINO, Fabiana. LDB esquematizada e comentada para concursos. Rio de Janeiro: Freitas Basto, 2016. p. 47 a 48.
MAIA, Benjamin Peres; COSTA, 	Margarete Terezinha de Andrade. O Desafio e as Superações na construção do Projeto Político pedagógico [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2013. p.41-44.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Educação Básica e Superior: Projeto Político Pedagógico. Ed. 6º. Campinas, SP: Papirus, 2004. p.13-33.
ANEXOS 
FICHA DE FREQUENCIA
�A fonte deve ser Arial, tamanho 12
�A fonte deve ser Arial, tamanho 12
�SEM NEGRITO
�A fonte deve ser Arial, tamanho 12
�A fonte deve ser Arial, tamanho 12
�DEVE Contemplar os itens pertinentes a um relatório de estágio (explicação de como se constitui uma atividade de Estágio, contextualização, objetivos, justificativa, metodologia e apresentação dos itens a serem trabalhados).
MÍNIMO 1(UMA) PÁGINA
 MÁXIMO 2(DUAS) PÁGINAS.
�O parágrafo deve aparecer com recuo na primeira linha sem espaçamento anterior ou posterior.
�As citações curtas, com até três linhas, não devem ser transcritas separadas dos parágrafos anterior e posterior. Quando são empregadas as mesmas palavras adotadas pelo autor, USAR ASPAS. No final da citação deve apresentar-se entre parênteses, o SOBRENOME DO AUTOR em letra maiúscula, seguido pelo ANO de publicação e PÁGINA em que o texto se encontra.

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