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AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR (ASSUNTO 03) Prof. Katherinne Ferro Moura Franco Especialista em Fisioterapia Musculoesquelética (ISCM-SP) Especialista em Fisioterapia Esportiva (SONAFE) e Traumato-ortopédica (ABRAFITO) Mestre e Doutorando em Fisioterapia (UNICID) Fisioterapeuta da CBF e GERF CONCEITOS BÁSICOS • Desempenho muscular • Capacidade do músculo desenvolver trabalho • Elementos fundamentais do desempenho: • Força muscular • Potência • Resistência à fadiga CONCEITOS BÁSICOS • Força muscular • Habilidade do tecido contrátil de produzir tensão com base nas demandas impostas ao músculo • Maior força mensurável que pode ser exercida por um músculo para vencer uma resistência durante um esforço máximo único • Habilidade do sistema neuromuscular em produzir, reduzir ou controlar forças de modo suave e coordenado Força funcional CONCEITOS BÁSICOS • Potência muscular • Relacionada com a força e a velocidade do movimento • É definida como trabalho produzido pelo músculo por unidade de tempo Força x Distância Tempo • Velocidade com que o músculo contrai e produz uma força resultante CONCEITOS BÁSICOS • Resistência muscular à fadiga • Habilidade de realizar atividades de baixa intensidade, repetitivas ou sustentadas, por um período prolongado Resistência à fadiga • Habilidade de um músculo contrair-se repetidamente contra uma carga, gerar e manter tensão e resistir à fadiga por um longo período de tempo • Manutenção do equilíbrio e alinhamento corporal CONCEITOS BÁSICOS • Fatores que contribuem para a eficácia da contração muscular • O comprimento do músculo afeta a tensão desenvolvida • Os músculos biarticulares e poliarticulares são produtores de torque mais eficientes que os monoarticulares • Fatores anatômicos: número de unidades motoras, área em corte transversal, a relação entre o músculo e o eixo articular, idade e sexo do indivíduo CONCEITOS BÁSICOS TECIDO CONTRÁTIL Estruturas relacionadas com contração Junção miotendínea, ventre muscular TECIDO INERTE Cápsula, ligamentos, ossos, articulações, etc DIMINUIÇÃO DA FORÇA MUSCULAR • Distensão muscular • Dor/inibição reflexa • Lesão do nervo periférico • Lesão da raiz nervosa (miótomo) • Lesão do neurônio motor superior (mesmo quando o músculo aumenta o tônus) • Patologia do tendão • Avulsão • Componente psicológico TESTE MUSCULAR MANUAL • Tentativa de determinar a capacidade do indivíduo contrair um músculo ou grupo muscular voluntariamente • Diagnóstico funcional e acompanhamento do progresso do paciente durante o tratamento • Método mais barato e utilizável em qualquer consultório • Mais qualitativo do que quantitativo • Não é sensível para revelar alterações sutis da força muscular • É subjetiva e avaliador dependente • A diferenciação entre a ação de um músculo monoarticular e biarticular é efetuada colocando-se o músculo biarticular em desvantagem biomecânica TESTES DE FORÇA MUSCULAR • Achados: • Contrações fracas e indolores indicam paralisia ou ruptura total de uma unidade miotendínea • Fraqueza e diminuição ou ausência de reflexo nos tendões indicam distúrbio motor da neuropatia periférica • Contrações fracas e dolorosas indicam patologia grave, como ruptura muscular significativa ou presença de tumores • Contrações fortes e dolorosas indicam lesões contráteis de Grau I • Contrações fortes e indolores significam que os achados são normais • Dor que só se reproduz após a contração (relaxamento) pode indicar dor articular TESTES DE FORÇA MUSCULAR • Evocar a contração máxima do músculo: • Colocação da articulação cujo músculo a ser testado com espaço articular • Colocação em posição encurtada do músculo a ser testado • Aumenta a atividade neuromotora por ser uma posição ineficaz • Execução de contração muscular excêntrica • Maiores pontes cruzadas • Manutenção da contração durante pelo menos 5 segundos TESTE MUSCULAR MANUAL Escala de Lovett Grau 0 Sem gravidade e sem contração Grau 1 Sem gravidade, contração sem ADM Grau 2 Sem gravidade, contração com ADM Grau 3 Contra gravidade, contração com ADM Grau 4 Contra gravidade, contração com ADM e braço de resistência curto Grau 5 Contra gravidade, contração com ADM e braço de resistência longo TESTE MUSCULAR MANUAL Escala de Lovett Grau 0 Resposta nula Grau 1 Vestígio de contração Grau 2 Resposta pobre Grau 3 Resposta regular Grau 4 Resposta boa Grau 5 Resposta normal Escala de Oxford + ADM total - ADM parcial TESTE DE FORÇA MÁXIMA (1RM) “Maior quantidade de peso que um indivíduo pode erguer por meio de uma ADM completa apenas uma vez” • 1 repetição completa do movimento (Concêntrica e Excêntrica) • Adultos jovens saudáveis e atletas • Tentativa e erro (Máximo de 5 tentativas) • Tempo de descanso: 3 a 5 min entre tentativas • Exercício padronizado • Fazer um aquecimento, completando 5 a 10 repetições do exercício com 40% a 60% da 1RM estimada (descanso 1 minuto) • Fazer um aquecimento, completando 3 a 5 repetições do exercício com 60% a 80% da 1RM estimada (descanso 3 minutos) REPETIÇÕES MÁXIMAS “Possibilita a identificação da força máxima sem a necessidade do teste específico de carga máxima” • Pacientes • Regra de três 15 kg 10 repetições 100% X 10 repetições = 75% de 1RM 75% 15 kg X = 20 kg1 RM = 20 Kg REPETIÇÕES MÁXIMAS 15 kg 10 repetições 100% X 10 repetições = 75% de 1RM 75% 15 kg X = 20 kg1 RM = 20 Kg DINAMÔMETRO • Equipamento que permite a mensuração da força aplicada em um sistema baseado em células de carga. • Servem para estabelecer parâmetros confiáveis na mensuração da força muscular • Mecânicos • Hidráulicos • Eletrônicos (digitais) DINAMÔMETRO MANUAL DIGITAL • Torque isométrico • Válido para mensuração de força com o padrão - ouro • Uso de cintos – Mais confiável • Posição que o músculo gere maior torque DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO • Usada para avaliação funcional da força e equilíbrio muscular • Cadeia cinética aberta • Contrações concêntricas e/ou excêntricas • Diferentes velocidades angulares (velocidade constante) • Comparação entre músculos agonistas e antagonistas • Comparação entre membros contra-laterais DINAMOMETRIA ISOCINÉTICA • Variáveis avaliadas: • Torque (Pico de torque) • Força máxima normalizada • Trabalho • Força gerada durante todo exame • Potência • Força x velocidade • Relação agonista/antagonista • Razão Q/I - 3:2 • Índice de fadiga DINAMOMETRIA ISOCINÉTICA DINAMOMETRIA ISOCINÉTICA DINAMOMETRIA ISOCINÉTICA PLATAFORMA DE FORÇA • Avaliação da força explosiva - Salto • Usado para avaliação funcional da força e equilíbrio muscular • Cadeia cinética fechada • Mede força de reação no solo • Comparação entre membro contralaterais • Mais específico – Reproduz ações esportivas de alta intensidade PLATAFORMA DE FORÇA • Variáveis avaliadas: • Força máxima • Impulso • Potência máxima • Hop Tests • 10% de déficit de um lado comparado ao outro • 3 medidas (média) TESTES FUNCIONAIS TESTES FUNCIONAIS • Vertical Jump Test • Marcar o ponto inicial • Abaixar na posição de agachamento (movimentando braços para baixo e para trás) e, após breve pausa, saltar para cima o mais rápido e alto possível (movimentando os braços para frente e para cima) • Marcar o ponto final • 3 tentativas com 10-15 segundos de intervalo entre elas Fórmula: Potência = (60,7 X distância) + (45,3 X peso corporal) – 2055 • Distância em cm • Peso em Kg TESTES FUNCIONAIS • Vertical Jump Test • Valores de normalidadeTESTES FUNCIONAIS TESTES FUNCIONAIS
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