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ATPS Direto Empresarial - construção

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Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância 
ATPS: ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADA 
Disciplina: Processos Gerenciais
Tutor Presencial: Evandro Aparecido Demiti
Nome:	 Ana Kelly Pereira de Sales RA 423619
Nome: Maycon Martins RA 430559
Nome:	Joel Silva Landim 	 RA 431234
Nome: Marcos Paulo da Silva Ribeiro RA 7929703001 
Nome: Vanderlei de Martins 			RA 425456
São José do Rio Preto – SP 
30/09/2013
SUMÁRIO
Escolha da Empresa........................................................................................................3
Legislação específica para montar uma locadora de veículos........................................8
Princípios do Direito Cambiário...................................................................................12
Referencias Bibliograficas............................................................................................16 
ESCOLHA DA EMPRESA: 
Nome: Auto Locadora ProCar Ltda.
Função: Locação de veículos 
Locação de veículos com ou sem motorista, terceirização de frota. 
É uma empresa de pequeno a médio porte, possui hoje um total de 25 funcionários trabalhando tanto na parte administrativa como operacional.
Presta serviço de locação de veículos para varias empresas nos âmbitos Governamentais e particulares e para pessoas físicas.
Fundada em 1998. 
A ProCar dedica-se a locação de veículos, estando presente nas regiões, Sudeste, conta com uma frota atualizada de 250 veículos.
A experiência da ProCar está fundamentada na constante busca da satisfação dos clientes, através da qualidade no atendimento, aliada ao conhecimento de mercado.  A ProCar consolidou sua imagem no mercado através dos éticos e bons serviços. 
A ProCar começou seu negocio simplesmente comprando veículos e alugando para amigos e colegas no final de semana quando um amigo ou colega fosse fazer um passeio com a família ou fosse precisar de um veiculo para ir a algum compromisso.
Foi quando o Sr. João Alves da Silva, percebeu que este tipo de comercio era lucrativo e poderia começar a alugar seus veículos para empresa e também participar de licitações do Governo e Prefeituras. Inicialmente começou com 10 veiculo e com um Capital Inicial R$ 100.000,00, hoje somando todos os seus bens tanto em Imóveis e veículos chega o seu patrimônio está calculado em R$ 1.000.000,00. Quando iniciou os contratos de locação eram todos preenchidos em máquina de escrever e era guardado uma gaveta, também não tinha motorista para fazer a entrega dos veículos, serviço este que era feito pelo próprio João Alves ou por seus filhos que já gostavam de acompanhá-lo na pequena empresa.
Com o passar dos tempos os filhos foram assumindo assim funções dentro da Empresa como Gerente Administrativo, Gerente Operacional, Gerente Financeiro e assim foram crescendo ganhando contratos, participando de licitações e contratando pessoas para ajudá-los, pois o volume de veículos foi crescendo e a necessidade de abrir outras filiais onde o seu cliente tinha sua filial e precisavam de veículos. Com o tempo, foi aberto a Filial em São José do Rio Preto - SP. E neste processo surgiu um problema o que fazer com os veículos mais antigos que deveriam ser substituídos por veículos novos. Foi quando mais uma vez o Sr. João Alves, viu uma luz no fundo do túnel, vou abrir uma loja de veículos Semi Novos, pois assim que terminar o contrato com as empresas, retiro o veiculo de circulação faço todos os reparos e envio para a Loja de Seminovos, onde será vendido para pessoas que não tem condições de comprar um carro novo.
A pequena ProCar que começou com 02 pessoas hoje tem um total de 25 funcionários, 02 filiais e tem um volume de 250 veículos.
MISSÃO: Proporcionar aos nossos clientes qualidade e agilidade nas soluções de locação, disponibilizando uma moderna frota de veículos, garantindo conforto e segurança.
 VALORES:  Comprometimento ao Cliente: Atendimento diferenciado e personalizado, colocando de forma clara e objetiva todos os benefícios e eventuais riscos de cada serviço, sempre valorizando os interesses do cliente.
QUALIDADE:  A qualidade e agilidade no atendimento somente são atingidas com a constante dedicação de nossos colaboradores, aliada a uma moderna frota de veículos, garantindo a satisfação dos nossos clientes.
SEGURANÇA:  A ProCar disponibiliza uma frota de veículos atualizada, associada a eficientes padrões de revisão, proporcionando aos nossos clientes conforto e segurança.
Contato: Rogerio Pereira. Cargo: Administrativo/ Financeiro 
Conceitos de Direto Comercial e Direito Empresarial.
Objeto do Direito Comercial
Os bens e serviços de que todos precisamos para viver são produzidos em organizações econômicas especializadas e negociados no mercado.
Quem estrutura essas organizações são pessoas vocacionadas à tarefa de combinar determinados componentes (os “fatores de produção”) e fortemente estimuladas pela possibilidade de ganhar dinheiro, muito dinheiro, com isso. São os empresários.
A atividade dos empresários pode ser vista como a de articular os fatores de produção, que no sistema capitalista são quatro: capital, mão-de-obra, insumo e tecnologia.
Estruturar a produção ou circulação de bens ou serviços significa reunir os recursos financeiros (capital), humanos (mão-de-obra), materiais (insumo1) e tecnológicos que viabilizem oferece-los ao mercado consumidor com preços e qualidade competitivos.
O Direito Comercial cuida do exercício dessa atividade econômica organizada de fornecimento de bens e serviços, denominada empresa.
O Direito Comercial é o ramo jurídico voltado às questões próprias dos empresários ou das empresas; à maneira como se estrutura a produção e negociação dos bens e serviços de que todos precisamos para viver. Outras designações têm sido empregadas (por exemplo: direito empresarial, mercantil, dos negócios etc.) mas nenhuma ainda substituiu por completo a tradicional – Direito Comercial.
Começando pelo direito comercial que é o ramo que cuida da regulamentação de relações vinculadas à pessoas, atos, locais e contratos de comércio. Por sua vez abrange o conjunto de normas relativas aos comerciários exercendo a profissão.
O direito comercial tem dois critérios;
Objetivo: que é aquele que aborda os atos do comercio propriamente ditos.
Subjetivo: diz respeito à pessoa que desempenha a função de comerciante. 
Além do que, ele é adaptável às necessidades das mudanças constantes das empresas, do mercado e da sociedade em geral. Bastando apenas respeitar os cinco princípios básicos que ele possui:
Direito Profissional (na medida em que resolve conflitos próprios dos empresários.).
Individualista (faz parte do direito privado e regula relações entre particulares.).
Consuetudinário (tem por base os costumes dos comerciantes.).
Progressivo (evolui-se ao longo do tempo.). 
Internacionalizado (adapta-se ao fenômeno da globalização.).
Já dando continuidade, o direito comercial é um conjunto de normas disciplinares das atividades negociais comerciantes ou de qualquer pessoa, física ou jurídica, destinada a fins de natureza econômica, de que habitualmente seja dirigida à produção de bens ou serviços conduzidos a resultados patrimoniais ou lucrativos. 
Entenda-se assim, que o direito comercial abrange um conjunto enorme de tópicos a serem seguidos com as obrigações dos comerciantes, o regime dos nomes e sinais distintos do comercio, as sociedades empresarias, contratos específicos de comercio, títulos de credito, propriedades intelectuais entre outros.
Por evolução da empresa, entende-se como, a antiga sociedade comercial que é hoje chamada de sociedade empresária e tem seus instrumentos de constituição e alteraçõesregistrados em junta comercial, enquanto as antigas sociedades civis são, atualmente, tratados por sociedades simples e registrados em cartório.
Conceito de Empresário
Empresário é definido na lei como o profissional exercente de “atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” (CC, art. 966).
Profissionalismo. A noção de exercício profissional exige habitualidade, pessoalidade (o empresário deve contratar empregados), e a detenção do monopólio de informações pelo empresário sobre o produto ou serviço objeto de sua empresa.
Atividade. Se o empresário é o exercente profissional de uma atividade econômica organizada, então empresa é uma atividade: a de produção ou circulação de bens ou serviços. A empresa, enquanto atividade, não se confunde com o sujeito de direito que a explora, o empresário, nem mesmo com o local em que a atividade é desenvolvida. Por fim, também é equivocado o uso da expressão como sinônimo de sociedade.
Somente se emprega de modo técnico o conceito de empresa quando for sinônimo de empreendimento. Se alguém reputa “muito arriscada a empresa”, está certa a forma de se expressar: o empreendimento em questão enfrenta consideráveis riscos de insucesso, na avaliação desta pessoa.
Econômica. A atividade empresarial é econômica no sentido de que busca gerar lucro para quem a explora. Note-se que o lucro pode ser o objetivo da produção ou circulação de bens ou serviços, ou apenas o instrumento para alcançar outras finalidades.
Organizada. A empresa é atividade organizada no sentido de que nela se encontram articulados, pelo empresário, os quatro fatores de produção: capital, mão-de-obra, insumos e tecnologia. Não é empresário quem explora atividade de produção ou circulação de bens ou serviços sem alguns desses fatores. O comerciante de perfumes de porta em porta explora atividade de circulação de bens, com intuito de lucro, habitualidade e em nome próprio, mas não é empresário, porque em seu mister não contrata empregado, não organiza mão-de-obra.
Produção de bens ou serviços. Produção de bens é a fabricação de produtos ou mercadorias (ex. donos de montadoras de veículos, confecção de roupas etc). Toda atividade de indústria é, por definição, empresarial. Produção de serviços, por sua vez, é a prestação de serviços (ex. banco, seguradora, hospital, escola, estacionamento etc.)
Circulação de bens ou serviços. A atividade de circular bens é a do comércio, em sua manifestação originária: ir buscar o bem no produtor para traze-lo ao consumidor. É a atividade de intermediação na cadeia de escoamento de mercadorias. O conceito de empresário compreende tanto o atacadista2 como o varejista3, tanto o comerciante de insumos como o de mercadorias prontas para o consumo. A agência de turismo não presta os serviços de transporte aéreo, traslados e hospedagem, mas, ao montar um pacote de viagem, os intermedeia.
Bens ou serviços. Bens são corpóreos, enquanto os serviços não têm materialidade. A prestação de serviços consistia sempre numa obrigação de fazer. Com a intensificação do uso da internet para a realização de negócios e atos de consumo, certas atividades resistem à classificação nesses moldes. A assinatura de um jornal-virtual, com exatamente o mesmo conteúdo do jornal-papel, é um bem ou serviço? E as músicas baixadas pela internet? Mesmo sem resolver essas questões, o comércio eletrônico, em todas as suas várias manifestações, é atividade empresarial.
Assim, a empresa, no sentido técnico de atividade, é um fato jurídico. Acontece que o Novo Código Civil, tal como ocorre com o Código Civil italiano, não define a empresa. Ele define empresário e define estabelecimento. Então, o conceito de empresa como atividade é extraído da conjugação de dois dispositivos – artigos 966 e 1.142 do CC/02.
Muito bem. Empresa é atividade. Atividade, é bom que se esclareça, não é uma mera sequência de atos. É a “série de atos coordenados para uma determinada finalidade”. No caso da atividade empresarial, ela é a serie de atos jurídicos e materiais coordenados para uma finalidade, qual seja, a de produzir bens e serviços.
Por que, então, a empresa é um fato jurídico? Porque quem exerce a atividade empresarial está sujeito ao regime jurídico do empresário, quer queira, quer não queira: isto é, os efeitos no exercício de uma atividade empresarial ou mercantil se produzem independentemente da vontade do agente. De fato, o art. 973 do CC/02, diz que a pessoa legalmente impedida de exercer a atividade empresarial, se assim agir, responderá pelas obrigações contraídas.
Importa dizer também que o regime jurídico dos atos jurídicos é um regime jurídico diverso do regime de atividade, posto que o regime do ato jurídico visa à proteção do agente, ao passo que o da atividade empresarial visa à proteção da coletividade. É por isso que o Código Civil diz ser obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis.
Por fim, importa dizer que NÃO HÁ NULIDADE DE UMA ATIVIDADE. A nulidade, ou invalidade, se aplica exclusivamente aos atos jurídicos isoladamente. A atividade é licita ou ilícita; regular ou irregular, mas jamais nula ou anulável. Ela pode ter alguns atos nulos ou anuláveis nessa seqüência de atos, mas ela, em si, não será nula. E mesmo uma atividade ilícita pode conter vários atos lícitos. Ex. já decidiu o TST que o empregado do bicheiro tem relação trabalhista. Ou seja, é uma atividade ilícita, mas que contém atos lícitos, como a contratação de um empregado.
Legislação específica para montar uma locadora de veículos
Para começar, temos que dar atenção especial a uma série de impostos: do município, dos estados e federais, tais como PIS, COFINS e ISS (quando alugado o carro junto com um motorista),  IPI e ICMS embutido no valor da compra dos veículos, além do IPVA e o seguros dos carros. Sobre este último gasto, não é opcional, dependendo do seu local de trabalho. Antes era uma necessidade nos grandes centros urbanos ter um seguro contra roubos, atualmente é necessário fazê-lo praticamente em qualquer parte do país.
Há também um conjunto de imprevisíveis complicações quando se trata de uma empresa locadora de automóveis. A Locadora deve contar que eventualmente será o responsável por multas de trânsito cometidas por seus clientes, a não ser que se coloque uma cláusula no contrato especificando que o cliente pagará a multa em caso de infração. Além de danos causados pelos mesmos aos automóveis.
A legislação especifica da empresa, ao seu tipo de negocio é ter elaboração em seus documentos de constituição em empresa como contrato social, conselhos profissionais, atas e estatutos. 
Alterações, encerramento registro de marcas e patentes junto ao INPI, confecção de talões de nota fiscal, certidões negativas de todas as esferas (federal, estadual, municipal), orientação às formas de tributação (Lucro Real Presumido, Simples Me, Simples EEP) Vigilância Sanitária, CETESB, Vistoria Bombeiros, etc.
-Registro na Junta Comercial;
-Registro na Secretária da Fazenda;
 Registro na Prefeitura do Município;
-Registro no INSS;
-Registro no Sindicato Patronal;
Na prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação à localização), e também o Alvará de Funcionamento. Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº8. 078 DE 11.09.1990).
TRIBUTAÇÃO 
Segundo entendimento da Secretaria da Receita Federal podemos optar pelo SIMPLES. 
 Se há alguma consideração ética para a comercialização dos produtos/serviços. 
Não, só prestamos serviços, restrições para comunicação, nenhuma. 
A boa-fé é um princípio que impõe aos contratantes deveres que nem sempre estão expressos nas cláusulas do contrato, mas que são exigíveis como se tivesses sido escritos em letras garrafais.
Pelo Código de Defesa do Consumidor tanto as empresas como os clientes estão obrigados a agir com boa-fé nas relações contratuais.Apesar de a boa-fé ser uma obrigação de ambos os contratantes, a empresa tem potencializada esta obrigação frente ao cliente-consumidor, uma vez que, é ela que impõe os termos do contrato, que define as bases negociais e é a profissional na relação de consumo. O cliente, na condição de destinatário final do produto ou do serviço procura o fornecedor por uma satisfação pessoal.
Para a empresa é um negócio. Para os clientes, uma necessidade frente às demandas que a vida moderna impõe.
Razão pela qual, diante do jogo comercial, o cliente-consumidor perde a referência entre "negócio" e "necessidade" e não quer discutir cláusulas contratuais, mas, sim, garantir suas necessidades, algumas vezes, impostas pela sociedade.
Assim, BOA-FÉ é isto: uma forma de pensar e de atuar COMUM e ESPERADA.
A empresa age com boa-fé quando cumpre seus deveres de bem informar e de cooperar com o cliente. Além disso, a empresa deve cuidar para que o cliente não seja onerado sem necessidade ou sofra quaisquer prejuízos por conta do contrato de consumo. Este é o procedimento comum e esperado. Não só pelo cliente, mas pelo mercado consumidor.
Função Social da Empresa
A função social da empresa reúne verdadeiros princípios éticos inspirados em direitos nobres como melhorias dia a dia no ambiente de trabalho, aberta a novas ideias, dando oportunidade ao funcionário de expor sua ideia e ser valorizado por isso em ganho de prêmio ou valor referente. 
Empresa ética é aquela que oferece um ambiente moralmente gratificante para os seus empregados, na qual estes tenham prazer de conviver, e que possam desenvolver as suas potencialidades, as suas virtudes e os seus conhecimentos.
A Auto locadora Procar visa também que os funcionários trabalhem em grupo, cada um desenvolvendo seu trabalho mau no caso de uma necessidade poderá auxiliar em outras tarefas. 
A Auto Locadora Procar trabalha de forma voltada também para o bem estar do funcionário, visando um ótimo ambiente, desenvolvendo muita comunicação, para que com isso tenha o crescimento e satisfação do funcionário.
Os dirigentes empresariais sempre tiveram a concepção de que elas foram constituídas 
para gerar lucros aos seus cotistas ou acionistas. Entendia-se, por conseguinte, que a geração de empregos e o recolhimento de tributos, decorrentes de sua atividade mercantil, constituíam se em dividendos suficientes para si, perante a comunidade na qual ela estava inserida. 
De modo que a Auto Locadora Procar trabalha, não somente com o objetivo de obter lucros, mas também empenhamos em satisfazer nossos clientes, trabalhando fortemente com a qualidade e eficiência e eficaz, e não deixando para trás a comunidade, que estamos envolvidos que esta ao nosso redor é analisada, e tem todo um trabalho feito em cima para que haja conscientização de todos que estão li em volta sobre que haverá trafego de caminhões pesados sinalizando o perigo tendo todo um cuidado com as pessoas, que por li trafegam. 
É perceptível, contudo, o que está ocorrendo nas últimas décadas: uma mudança de paradigmas, vez que há uma conscientização, cada vez maior, de que os problemas sociais não são de responsabilidade única do Estado, ou de grupos isolados de pessoas ou instituições filantrópicas. 
Também se pode afirmar que é dada a importância quanto ao meio ambiente, trabalhando com separação de lixos, para que com isso possa haver a reciclagem dos materiais e voltar a serem utilizados. 
A Auto Locadora Procar tem todo um respeito e trabalha, de forma eficiente e eficaz, abrangendo todas as áreas, principalmente voltada às pessoas, e não deixando de lado o meio ambiente que é o lugar a qual estamos localizados. 
Outrora o comerciante era considerado individualista, pois explorava uma atividade econômica sem qualquer consciência social. Buscando se opuser a este termo o Novo Código Civil usa a denominação empresária, que é visto como agente social, sendo um dirigente que exerce sua atividade econômica orientada pelos princípios sociais e individuais, consciente de sua função social. Uma vez que as pessoas ocupam a maior parte do seu tempo no trabalho, ou seja, na empresa, que é a responsável pela geração de empregos, pelo recolhimento de tributos que sustenta a economia e a movimenta por meio de compra e venda de bens e prestação de serviço.
Assim a função social é alcançada quando a empresa observa a solidariedade (CF/88, art. 3°, inc. I), promove a justiça social (CF/88, art. 170, caput), livre iniciativa (CF/88, art. 170, caput e art. 1°, inc. IV), busca de pleno emprego (CF/88, art. 170, inc. VIII), redução das desigualdades sociais (CF/88, art. 170, inc. VII), valor social do trabalho (CF/88, art. 1°, inc. IV), dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1°, inc. III), observe os valores ambientais (CDC, art. 51, inc. XIV), dentre outros princípios constitucionais e infraconstitucionais. 
Logo, a função social não incide sobre o direito de propriedade, mas sobre a própria atividade empresarial, que seguem diretrizes, pois a empresa não é propriedade do empresário, mas é sujeito de direito, agindo por vontade própria (CC, art. 47), responsabilizando-se pessoalmente pelos seus atos (CC, art. 1022) e empregados (CC art. 932, inc. III). E esta ação que deve se subordinar à função social.
Desta forma, pode-se afirmar que a função social da empresa é obrigação que incide em sua atividade, ou seja, no exercício na atividade empresarial. O lucro, não pode ser elevado à prioridade máxima, em prejuízo dos interesses constitucionalmente estabelecidos, não que ele deve ser minimizado, mas não deve ser perseguido cegamente, em exclusão dos interesses socialmente relevantes e de observância obrigatória. ·.
Princípios do Direito Cambiário
O sistema cambial, fundado em princípios construídos ao longo de décadas, a partir da contribuição de doutrinadores de renomada, não pode, realmente, sucumbir, principalmente em virtude da forte base principiológica que o norteia. 
 Os princípios do direito cambial ainda resistem às inovações preconizadas pela informática. Tanto é assim, que o Código Civil de 2002, concebido para ser um diploma moderno em sua época, positivamente incorpora os princípios cambiais, transformando-os em normas, ao definir título de crédito em seu artigo 887, como “documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido”.
São os princípios que norteiam os títulos de crédito que realmente trazem a certeza e a segurança esperadas por aqueles que deles se valem em seus negócios. Tais princípios, sem dúvida alguma, são fruto do esforço da doutrina que culminou numa das melhores demonstrações da capacidade criadora de ciência jurídica nos últimos séculos.
Direito apresenta-se como um ordenamento, ou seja, como um sistema complexo de normas que estejam em coerência umas com as outras, parecendo razoável concluir-se, assim, que a teoria geral dos títulos de crédito refere-se ao sistema de princípios próprios aplicáveis a tais instrumentos. Na abordagem de tais princípios, definindo o título de crédito como o documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado.
Pela teoria da criação o direito deriva tão somente da criação do título, a partir do lançamento da declaração cambial originária, ou seja, a assinatura do seu emitente. Em decorrência disso, o eventual desapossamento do título por motivos alheios à vontade do seu criador, seja em virtude de furto, roubo ou perda, não faz desaparecer a obrigação do subscritor. 
 Nesse contexto, esclarece que a vontade do devedor já não importa para tal efeito obrigacional: o título é que o produz. É o título que cria a dívida. A única condição que se impõe a sua eficácia é a posse pelo primeiro portador, qualquer que seja ela. 
 Por sua vez, a teoria da emissão proclama que a simples assinatura do título não faz surgir vínculo obrigacional algum, ficando na dependência da sua colocação voluntária em circulação. Sem emissão voluntária não se forma o vínculo. Se o título foi posto fraudulentamenteem circulação não subsiste a obrigação. 
A doutrina critica o direito brasileiro, que na pretensão de filiar-se uma das teorias citadas, deixou a matéria confusa, não a solucionando da forma desejável. 
O Código Civil de 1916, em seu artigo 1506, adotou expressamente a teoria da criação ao estabelecer que a obrigação do emissor subsiste, ainda que o título tenha entrado em circulação contra a sua vontade. Na mesma trilha seguiu o Código Civil de 2002, prevendo no parágrafo único, do artigo 905 que a prestação é devida ainda que o título tenha entrado em circulação contra a vontade do emitente.
O Código Civil de 2002, embora não tenha previsto dispositivo correspondente ao artigo 521 do Código de 1916, estabeleceu em seu artigo 909 que o proprietário, que perder ou extraviar título, ou for injustamente desapossado dele, poderá obter novo título em juízo, bem como impedir sejam pagos a outrem capital e rendimentos. 
A conclusão a tirar é que o Código de 1916 não se filiou puramente a nenhuma das teorias, temperando os rigores da teoria da criação com nuanças da teoria da emissão, tal como foi mantido no Código de 2002.
Contudo, deve-se atentar para o disposto nos artigos 16 e 17 da Lei Uniforme de Genebra (Dec. 57.663/66), da qual o Brasil é signatário, não fazendo qualquer reserva a tais dispositivos, os quais devem prevalecer frente aos comandos insertos no Código Civil de 2002, mesmo porque este se trata de lei geral, não revogando lei especial, sendo que a Convenção Genebrina enquanto não denunciada deve ser amplamente cumprida. 
 Os artigos 16 e 17 da LUG17 protegem o terceiro de boa-fé, o que deve prevalecer frente à proteção ditada pela lei civil para o que foi injustamente desapossado, tornando, assim, forte a inclinação do direito brasileiro pela teoria da criação, que representa o melhor estágio do pensamento jurídico universal a respeito da matéria.
 No mesmo passo alinha-se a Lei do Cheque (Lei n. 7.357/85), em seu artigo 24, ao dispor que “Desapossado alguém de um cheque, em virtude de qualquer evento, novo portador legitimado não está obrigado a restituí-lo, se não o adquiriu de má-fé”. 
 Conceito de Crédito
Titulo de Crédito é um documento pelo qual uma pessoa prove que é credora de outra. Para ser valido deve revestir-se de todas as formalidades que a lei existe que sejam observadas. Se for valido, pode ser negociado. Modernamente, também é chamado de “recebível”. 
Na prática os títulos de créditos mais utilizados pela empresa são duplicatas e notas promissórias. 
O titulo de credito esta fundamentado em três artigos (art. 139 do CTN, art. 140 do CTN, art. 141 do CTN). As circunstancias que modificam o credito tributário, sua extensão ou seus efeitos, que excluem sua exigibilidade não afetam a obrigação tributaria de quem lhe deu origem.
Conceito de Cartularidade.
O título de crédito se assenta, se materializa, numa cártula, ou seja, num papel ou documento. 
Para o exercício do direito resultante do crédito concedido torna-se essencial a exibição do documento.
 
O documento é necessário para o exercício do direito de crédito. 
Sem a sua exibição material não pode o credor exigir ou exercitar qualquer direito fundamentado no título de crédito.
Conceito de Literalidade.
O título é literal porque sua existência se regula pelo teor de seu conteúdo. 
O título de crédito se enuncia em um escrito, e somente o que está nele inserido se leva em consideração; uma obrigação que dele não conste, embora sendo expressa em documento separado, nele não se integra.
Conceito de Autonomia.
Diz-se que o título é autônomo (não em relação à sua causa como às vezes se tem explicado), mas, porque o possuidor de boa fé exercita um direito próprio, que não pode ser restringido ou destruído em virtude das relações existentes entre os anteriores possuidores e o devedor. Cada obrigação que deriva do título é autônoma em relação às demais.
Conceito de Abstração.
Os títulos de crédito podem circular como documentos abstratos, sem ligação com a causa a que devem sua origem.
A causa fica fora da obrigação, como no caso da letra de câmbio e notas promissórias. 
É bom acentuar que a obrigação abstrata ocorre apenas quando o título está em circulação, isto é, "quando põe em relação duas pessoas que não contrataram entre si, encontrando-se uma em frente da outra, em virtude apenas do título". 
Embora os avanços tecnológicos, em pleno século XXI, venham criando novas realidades contratuais, envolvendo o comércio eletrônico, a tributação de software, dentre outras evoluções, o direito cambial, baseado na cártula ou documento, ainda continua mantendo a sua importância para o desenvolvimento e segurança das relações jurídicas. Portanto na ProCar alguns conceitos são utilizados como os contratos e documentos com seus clientes e parceiros.
Conclusão 
Os títulos de crédito, de fato, representam uma enorme contribuição do Direito Comercial para a evolução da economia moderna, embora atualmente vem sofrendo críticas em função dos avanços tecnológicos, que procuram, principalmente, afastar a sua existência física, enquanto documento. 
 O Código Civil de 2002, contudo, em nada altera a teoria geral dos títulos de crédito, não alterando os efeitos do endosso nos títulos regidos por leis especiais, muito menos criando “títulos virtuais”, sendo certo que agasalha, em seu art. 887, os princípios da cartularidade (documento necessário), a literalidade e a autonomia (exercício de direito literal e autônomo nele contido). 
Na realidade, os princípios da cartularidade, literalidade e autonomia dos títulos de crédito, que começaram por ser a base de normas jurídicas, estão agora positivamente incorporados, transformando-se em normas-princípio e constituindo elementos essenciais para a sistematização e abrangência do direito cambial. 
Referencias Bibliograficas:
ANAN JR., Pedro; MARION, José Carlos. Direito Empresarial e Tributário. São Paulo: Alínea, 2013. PLT – 372. 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABROUAE/resumao-comercial
http:// www.novonegocio.com.br
http://diritocomercialiii.blogspot.com.br/2008/02/teoria-geral-do-direito-cambirio-4.html
http://blog.newtonpaiva.br/direito/2012.
Instituições de direito comercial. Tradução e notas de Ricardo Rodrigues Gama, Editora LZN, Campinas-SP, 2003. 
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 2º vol., 23ª ed., Saraiva, São Paulo, 2003. 
 
Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância 
ATPS: ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADA 
Disciplina: Processos Gerenciais
Tutor Presencial: Evandro Aparecido Demiti
Nome:	 Ana Kelly Pereira de Sales RA 423619
Nome: Maycon Martins RA 430559
Nome:	Joel Silva Landim 	 RA 431234
Nome: Marcos Paulo da Silva Ribeiro RA 7929703001 
Nome: Vanderlei de Martins 			RA 425456
São José do Rio Preto – SP
30/09/2013
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é mostrar o conhecimento adquirido em sala de aula, além dos adquiridos com este desafio, sobre o Direito Empresarial e Tributário e como pode ser usado em uma locadora de veículos, veremos seus princípios e sua evolução ao longo do tempo. Traremos os conceitos de empresa e empresário, a função social, título de crédito e capacidade contributiva. Ainda, apresentaremos uma organização na perspectiva dos conceitos então abordados.
DESENVOLVIMENTO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Referencias Bibliograficas:
ANAN JR., Pedro; MARION, José Carlos. Direito Empresarial e Tributário. São Paulo: Alínea, 2013. PLT – 372. 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABROUAE/resumao-comercial
http:// www.novonegocio.com.br
http://diritocomercialiii.blogspot.com.br/2008/02/teoria-geral-do-direito-cambirio-4.htmlhttp://blog.newtonpaiva.br/direito/2012.
Instituições de direito comercial. Tradução e notas de Ricardo Rodrigues Gama, Editora LZN, Campinas-SP, 2003. 
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 2º vol., 23ª ed., Saraiva, São Paulo, 2003.

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